A Académica, através de uma iniciativa do clube, relembrou quarta-feira as presenças nas finais da Taça de Portugal (1939, 1951, 1967 e 1969), para, desta forma, lançar o jogo da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal frente ao V. Guimarães, no próximo dia 27.
Nesta iniciativa, realizada no restaurante Still'is (no local onde funcionou a antiga sede da Académica), estiveram presentes várias personalidades do presente, mas também do passado.
O nome de Manuel António, por exemplo, pode não dizer nada à maior parte dos amantes do futebol, mas os adeptos da Académica sabem bem de quem se fala. Manuel António foi o avançado que, na final de 1969, frente ao Benfica, colocou a Briosa na frente do marcador, num jogo marcado pelo luto académico que se vivia na altura.
"Fomos proibidos de vestir de branco (sinal de luto académico), depois usámos uma braçadeira e também nos proibiram, de seguida colocámos uma fita no símbolo e também nos proibiram, até que decidimos entrar a passo para o jogo", relembra, com emoção, Manuel António.
José Eduardo Simões, presidente dos estudantes, relembrou que "a Académica é a única equipa que tem a Taça de Portugal original", por ter vencido a primeira edição desta competição".
Depois, o dirigente, lançou o repto a todos os academistas, para que ajudem "a Académica a ir ao Jamor". Por fim, relembrou que os antigos técnicos (Jorge Costa e José Guilherme) "também têm mérito nesta situação".
No final, o capitão da Briosa, Orlando, falou aos jornalistas, revelando que "ir ao Jamor para uma final da Taça de Portugal é o sonho de qualquer jogador", acrescentando que se trata "de algo indescritível".
Sem comentários:
Enviar um comentário