15 de maio de 2011

2010/11 - 30J - P Ferreira 5 - Académica 1: Ufa, até que enfim que acabou!

Paços Ferreira 5 - Académica 1
Liga Zon Sagres - 30J
Estádio da Mata Real 
14-05-2011 - 20:15

P. FERREIRA: Cássio; Baiano, Ozeia, Javier Cohene e Maykon; Paulo Sousa (Bura 86'), Leolen Olímpio e David Simão (Caetano 70'); Manuel José (Alvarinho 77'), Mário Rondon e Pizzi.

Suplentes: Coelho, André Leão, Nuno Santos, Amond.

Treinador: Rui Vitória

ACADÉMICA: Peiser; Pedrinho, Luiz Nunes (Diogo Melo 68'), Berger e Hélder Cabral; Pape Sow, Nuno Coelho ( Paulo Grilo 31') e Hugo Morais; Sougou (Miguel Fidalgo 76'), Eder e Diogo Valente.

Suplentes: Barroca, Carreño, Pedro Costa, Júnior Paraíba.

Treinador: Ulisses Morais

Ao Intervalo: 5-0
Marcadores:  Rondon 22', Ozeia 24', Diogo Valente (pb 27'), Rondon 34', Pizzi 43', Éder 82'.

Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira) - 4
CA: Ozeia 35'; Éder 28', H´leder Cabral 54'
CV:-

Espectadores: 2040

Crónica 


MF: Desbloquear um jogo com uma goleada não é para qualquer equipa. Já se sabe que nem sempre é fácil desatar o nó de um jogo de parada e resposta. Quando os golos não surgem, a incerteza toma conta do jogo, o coração dita leis e a pressa, como se diz, acaba por atacar a perfeição. Nessas alturas, o melhor que pode acontecer a uma equipa é marcar. Ninguém esperava era que o desbloqueador que o Paços encontrou fosse tão arrasador e capaz de construir uma goleada de 5-1.

O jogo entre Paços de Ferreira e Académica teve cerca de 20 minutos de equilíbrio, antes do rolo compressor local mostrar a sua arte. A sensação de jogo dividido foi beliscada pelo golo de Rondon, aos 22 minutos, que abriu o activo. Nessa altura, apenas a grande abertura de David Simão separava as duas equipas. Por pouco tempo. Passaram pouco mais de dez minutos e o P. Ferreira já estava a golear.

Ozeia fez o segundo, Diogo Valente marcou na própria baliza de forma involuntária e depois chegou o bis de Rondon. O avançado chegou aos nove golos na Liga após passe de Leonel Olímipio o completava a transfiguração no jogo. Quase sem perceber como a Académica já perdia por quatro.

Pizzi fechou o jogo 45 minutos mais cedo

Porém, se o repentismo dos golos da casa surpreenderam os homens de Ulisses Morais (de regresso a uma casa que bem conhece) a justificação para os mesmos não é assim tão difícil de encontrar. Manuel José aproveitava o (muito) espaço que Hélder Cabral lhe cedia; Pape Sow nunca conseguiu travar o futebol de David Simão e Rondon chegava a humilhar os centrais da «Briosa», claramente sem pernas para um jogador assim.

Por isso, talvez ainda no espírito da Queima das Fitas, a Académica colecionou tiros no pé que sentenciaram o jogo. O Paços, com aquele futebol de pé para pé, que se julgava desaparecido há umas semanas, espremeu o desleixo visitante até ao tutano. E antes do intervalo, fez o quinto. Cruzamento de Manuel José, que está em três golos, e remate fulminante do herói do Dragão. Pizzi fechou em beleza uma época em cheio.

Ao intervalo o jogo estava resolvido e a pergunta que ecoava era simples: o que dizer aos homens da Académica? Como encarar mais 45 minutos de um jogo que corria mal a todos os níveis e que cheirava a humilhação? A mensagem de Ulisses Morais, pelo menos, evitou danos maiores. A equipa subiu ligeiramente o nível de coesão e ameaçou marcar num par de ocasiões. Valeu Cássio, também ele a mostrar serviço.

O jogo, de resto, foi todo ele uma festa pacense e deu para quase todos se mostrarem. Até Paulo Sousa, a queimar os últimos cartuxos de uma carreira muito ligada ao amarelo da Capital do Móvel, foi titular, saindo depois para os aplausos de pé da Mata Real, tendo cumprido o que se lhe pedia. A toada do jogo facilitou o resto, ainda que a Académica tenha conseguido o golo de honra, por Eder, ao minuto 82.

Ainda assim, para a festa pacense ser total, faltaram as ajudas nos outros campos. V. Guimarães e Nacional impediram que o Paços conseguisse a melhor classificação de sempre. A época acaba com os «castores» no sétimo lugar. A Académica, numa época plena de altos e baixos, fica no antepenúltimo lugar, o primeiro dos que não dão descida.

O Jogo: Não deu para ficar no quinto posto, mas o Paços de Ferreira termina o campeonato em grande forma e carimbou a última ronda com uma goleada sobre a Académica, que não teve argumentos para travar a irrequietude dos pacenses. A equipa de Rui Vitória entrou forte no jogo, denotando uma forma irrepreensível, com todos os jogadores em movimentos rápidos a deixarem os estudantes sem reacção. A Académica procurava tapar os caminhos para a sua baliza, o que conseguiria durante 20'. Depois de ter entrado o primeiro, mais se acentuou a supremacia da equipa da Mata Real, que arrancou para uma vintena de minutos de futebol diabólico. Quando a bola saía jogada da defesa, passava pelo meio-campo e acabava no lado direito, no pé de Manuel José, que se encarregava de levar o pânico à baliza de Peiser. Perante uma autêntica avalanche ofensiva dos castores, os jogadores de Coimbra procuravam acantonar-se nas imediações da sua área, mas não conseguiram parar o poderio ofensivo dos pacenses, que ao intervalo venciam por um expressivo 5-0. Na segunda parte as baterias do Paços perderam carga e a equipa preocupou-se mais em trocar a bola, permitindo que a Académica ripostasse. No entanto, sempre que o fazia era a medo, pois as saídas para a contra-ofensiva pacense continuava a criar calafrios. Pelo empenho da segunda metade, os estudantes mereceram o golo.

AAC-OAF: A Académica perdeu este sábado com o Paços de Ferreira por 5-1 numa partida que foi disputada no Estádio da Mata Real e que contou para a última jornada da Liga ZON Sagres. Durante a semana, os "estudantes" tinham manifestado o desejo de terminar o campeonato com um triunfo mas a verdade é que cedo se percebeu que tal não iria acontecer.

A Briosa até nem entrou mal no encontro e dispôs logo ao início de uma boa oportunidade para inaugurar a contagem, através de Hugo Morais, mas a partir daí o Paços de Ferreira comandou as operações. Contudo, não deixa também de ser mentira que antes do Paços entrar em cena houve outro Ferreira que acabou por ter uma decisão errada que mexeu no sentido do jogo. O árbitro da partida não viu uma grande penalidade que ficou por assinalar a favor da Briosa quando o jogo estava em 0-0 e esse é um facto que não pode deixar de ser relatado.

A partir daí, a história é do conhecimento público. Ao intervalo, o Paços de Ferreira já vencia por 5-0 e cabia à Académica encarar a segunda metade com profissionalismo e com uma atitude de diminuir os riscos. Com a moral em baixo, a turma de Ulisses Morais arregaçou as mangas e seguro o ímpeto caseiro, com Éderzito a assinalar o tento de honra já perto do final.

A Briosa sai da Mata Real com uma derrota e termina a Liga ZON Sagres na 14ª posição, com 30 pontos somados.

Destaques

MF:
Mário Rondon, o artilheiro esperado

Reforçou o estatuto de melhor marcador da equipa pacense, chegando aos nove golos na Liga. Jogo típico deste ponta-de-lança que não dá nenhum lance como perdido e que obriga os centrais a atenções redobradas. Berber e Luiz Nunes nunca acertaram na marcação ao luso-venezuelano que lhes fugiu para abrir o activo e para fazer o quarto tento da equipa, com um desvio subtil na cara de Peiser.

Manuel José, o maestro

Está em três golos. Cobrou os dois cantos que deram origem aos festejos de Ozeia e ainda centrou para o quinto golo, da autoria de Pizzi. O ala direito pacense, que hoje cedeu a braçadeira de capitão a Paulo Sousa, fez um jogo de grande nível, explorando as subidas de Hélder Cabral. Foi muito pelo seu lado que o Paços massacrou.

Pizzi, foi na onda

Depois do brilharete no Dragão, na semana passada, foi estranho vê-lo um pouco ao lado de mais uma noite para recordar deste Paços de Ferreira. Mas despertou a tempo, com um remate fulminante, em cima do intervalo, para fazer o quinto golo. Foi na onda da equipa e também termina a época em estilo. Merece, pois foi, indiscutivelmente, uma das figuras da Liga.

Paulo Sousa, até à próxima

Titular no jogo de despedida, depois de ter passado grande parte da temporada lesionado. Rui Vitória mostrou respeito para com o seu capitão e este apenas teve de cumprir. O Paços de Ferreira perde uma das suas referências, mas a despedida foi condigna com o passado do jogador. E o resultado conseguido abrilhantou, ainda mais, a festa.

O Jogo:
P.FERREIRA

Ozéia 7
Marcou dois golos, ambos na sequência de cantos. Esteve seguro a defender.

Rondón 7
Também bisou. O primeiro golo foi obtido de forma fácil e o segundo num soberbo desvio de calcanhar.

Pizzi 6
Irrequieto, mas perdulário na finalização. Marcou um golo de se tirar o chapéu!

Caetano 5
Entrou e deu outra velocidade ao jogo da equipa, já algo adormecida.

ACADÉMICA

Éder 5
Sem apoio no ataque, quando dispôs de espaço, não perdoou.

Diogo Valente 5
O mais esclarecido. Efectuou cruzamentos mas para a zona de ninguém...

Hélder Cabral 4
Dos mais inconformados. Nunca virou a cara à luta, correu, cruzou mas isso não bastou.

Sougou 4
Utilizou a velocidade como arma. Não apareceu muito na área para finalizar.


Opiniões


Rui Vitória:

«Terminar a época com este resultado e com esta qualidade em determinados momentos do jogo era algo que gostávamos que acontecesse. Quero ressalvar que a Académica, por ventura, não merecia esta diferença, mas o futebol é assim. Hoje tivemos eficácia na finalização. Quero aproveitar para agradecer a um grupo de jogadores que me deixa fascinado e à minha equipa técnica. O jogo teve um conjunto de situações que me deixaram muito satisfeito, como a despedida de um grande jogador, emblemático como o Paulo Sousa e com uma exibição de grande nível. Tivemos também a estreia de mais um jogador, o Alvarinho, que dá os primeiros passos na Liga principal. É um bebé que começou a gatinhar. Depois da decisão de risco que foi vir para o Paços, fico muito satisfeito com esta classificação honrosa.»

[Sobre o futuro da equipa:] «Infelizmente clubes como o Paços não têm possibilidade de manter grande parte dos seus jogadores nas suas fileiras. Esta equipa tem uma margem de progressão enorme e ficaria mais forte se estivéssemos todos juntos. Não será possível, mas não deixa de ser aliciante um clube como o Paços ter de se reestruturar, descobrir jogadores e fazer uma boa época novamente. Acho que isso vai valorizar o trabalho desta equipa técnica. Teremos de ir novamente à loja dos 300 descobrir novos talentos. Esta é a vida de um clube pequeno, mas é um trabalho que deve ser valorizado.»

Ulisses Morais:

«Parabéns ao Paços. Não era desta forma que queríamos terminar a época. É preciso lembrar que aconteceu há pouco um resultado ingrato destes ao Paços de Ferreira, com o Rio Ave. É algo que pode acontecer. Houve um período em que sofremos três golos em quatro minutos que nos deixou a todos atordoados animicamente. Já não é a primeira vez que acontecem resultados destes com a Académica, mas eu também não esperava que isso acontecesse hoje. O resultado é inteiramente da responsabilidade do treinador. É um resultado pesado, mas é importante ver que tivemos 3 oportunidades flagrantes que podiam dar-nos outra sorte, que acontece sempre nestes jogos em que se marcam muitos golos. Sabíamos ao intervalo que não podíamos morrer como mendigos. A equipa percebeu que não podia perder tudo, mesmo que o jogo estivesse praticamente perdido. Não era esta a despedida que pretendíamos para a época, mas enquanto líder tenho de assumir a responsabilidade.»

«Futuro? Já sei o que vou fazer e quarta-feira provavelmente será o dia de comunicar, se assim o entender.»

Diogo Valente:

«Não há explicação, é daqueles jogos em que corre tudo mal, cada vez que o Paços ia à nossa baliza fazia um golo, obviamente muito consentidos. Não era assim que queríamos acabar o campeonato, queríamos dar uma alegria aos adeptos que vieram aqui mas não foi possível. Na segunda parte, depois de termos conversado um bocadinho, penso que ficamos mais juntos e não permitimos tantos desequilíbrios da equipa do Paços de Ferreira. Mas mais importante é que o nosso objectivo da manutenção foi cumprido.»

Paulo Sousa foi à sala de imprensa dizer que estava triste por sair do P. Ferreira:

«É difícil e é uma tristeza muito grande ao fim destes anos todos com a camisola do Paços de Ferreira sair. Mas é um sentimento de dever cumprido para com este grande clube e para com as pessoas desta terra. Estou sempre preparado para jogar. Quem trabalha como eu, está sempre preparado para quando o mister chamar. Foi na última jornada mas acho que estive bem. Foi o meu último jogo com a camisola do Paços mas ainda vou ponderar se acabo aqui a carreira ou não.»

Lances Chave

21' [1-0] Rondón a passe de Manuel José desvia para golo

26' [3-0] Após canto, Peiser afasta, a bola bate nas costas de Ozéia e entra!

33' [4-0] Manuel José serve Rondón que marca de calcanhar

43' [5-0] Manuel José cruza para Pizzi fuzilar e marcar

81' [5-1] Éder marca, após lapso de Ozéia

MOMENTO: 24'  [2-0]

Goleada começa a ser desenhada

Manuel José na marcação de um livre obriga Peiser a defesa apertada pela linha final. Na marcação do canto, o central Ozéia, de cabeça, faz o 2-0 e a goleada começa a desenhar-se.

Minuto a minuto

90' FINAL DO JOGO! P. Ferreira - 5 Académica - 1. O Paços resolveu o jogo na primeira parte, construiu uma goleada e depois apenas teve de gerir nos segundos 45 minutos. O melhor que a Académica conseguiu foi o golo de honra. Os castores terminam a época em 7º, a Académica em 14º.
90' Peiser salva o sexto! Caetano ganha um ressalto e fica na cara do guarda-redes que defende com a perna.
86' SUBSTITUIÇÃO P. Ferreira . Sai Paulo Sousa entra Bura. A Mata Real aplaude de pé o seu capitão que se despede.
85' Contra-ataque da Académica, após perda de bola de Paulo Sousa. Diogo Valente remata de fora da área, mas Cássio defende.
82' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! ACADÉMICA ! 5-1 por Éder. Lance fortuito. A bola bate num homem da Briosa quando o Paços tentava colocar na frente e chega a Eder que ganha a Cohene e empurra para a baliza de Cássio.
80' A Académica tem tentado o golo de honra, mas falta muito acerto na finalização.
77' SUBSTITUIÇÃO P. Ferreira . Sai Manuel José entra Alvarinho
76' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Sougou entra Miguel Fidalgo
70' SUBSTITUIÇÃO P. Ferreira . Sai David Simão entra Caetano
69' Grande defesa de Cássio, após jogada de insistência de Hugo Morais.
68' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Luiz Nunes entra Diogo Melo
68' Baiano tenta um cruzamento e quase marca directamente.
65' Pape Sow corta mal ao primeiro poste um canto na esquerda do Paços e a bola quase entra na própria baliza.
60' Cruzamento/remate de Hélder Cabral, a obrigar Cássio a aplicar-se para ceder canto.
59' Quase o sexto! David Simão abre para Rondon que tenta contornar Peiser, mas perde ângulo de remate. Acada por assistir Maykon que remata para defesa do guardião.
54' CARTÃO AMARELO para Hélder Cabral (Académica ), por falta sobre Manuel José.
54' Jogada de Diogo Valente pela esquerda, com um cruzamento atrasado. Hugo Morais atirou muito por cima.
48' Responde a Académica. Sougou cruza, Eder não chega e Baiano alivia. Na insistência a bola volta a Sougou que cruza de novo. Diogo Valente toca para trás onde Hugo Morais remata, mas por cima.
47' Cruzamento rasteiro de Pizzi, na direita, mas Peiser vai ao chão e evita que a bola chegue a Rondon.
46' RECOMEÇA A PARTIDA
45' INTERVALO NA PARTIDA ENTRE P. Ferreira e Académica, com 5-0. O Paços de Ferreira construiu uma goleada em pouco mais de dez minutos e ainda marcou mais um em cima do intervalo. A Académica está de rastos na Mata Real.
43' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! P. FERREIRA ! 5-0 por Pizzi. Mais uma assistência de Manuel José. O médio cruza na direita a bola passa toda a gente e chega ao segundo poste, onde Pizzi dispara muito forte para o quinto golo.
39' Rondon chega a uma bola que parecia perdida, finta Peiser e, quase sem ângulo tenta assistir alguém na área, mas só aparece Pedrinho a fazer o corte.
39' Já se ouvem «Olés» na Mata Real.
38' Centro de Pedrinho e mais um cabeceamento de Eder, agora à figura de Cássio.
37' Eder cabeceia por cima, após livre de Hugo Morais na esquerda.
36' Hugo Morais cobra o livre forte e rasteiro, a bola desvia num homem do Paços e acaba aliviada por Ozeia, sem que criasse grande perigo.
35' CARTÃO AMARELO para Ozéia (P. Ferreira ), por falta sobre Hélder Cabral junto à sua área. Livre perigoso para a Académica.
34' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! P. FERREIRA ! 4-0 por Mario Rondon. Cruzamento de Leonel Olímpio na direita e o avançado pacense foge aos centrais e aparece na cara de Peiser a desviar com um toque subtil. Em pouco mais de dez minutos, o Paços constrói uma goleada.
32' Livre forte de Hugo Morais, com Cássio a segurar bem.
31' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Nuno Coelho entra Paulo Grilo
30' De novo o Paços de Ferreira!! Manuel José isola Rondon que perde ângulo de remate e apenas consegue atirar ao lado.
28' CARTÃO AMARELO para Éder (Académica )
27' AUTOGOLO! 6-1 por Diogo Valente (Académica )
26' Está com a corda toda o Paços!! Agora é Manuel José, em novo livre na esqueda, a obrigar Peiser a sacudir para canto, novamente.
24' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! P. FERREIRA ! 2-0 por Ozéia. Canto de Manuel José e o central brasileiro a aparecer a encostar de cabeça para o segundo golo da tarde na Mata Real.
23' Manuel José cobra um livre na esquerda e obriga Peiser a defesa apertada, para canto.
22' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! P. FERREIRA ! 1-0 por Mario Rondon. Grande abertura de David Simão para o avançado que fica na cara de Peiser e não perdoa. Está aberto o activo.
19' GRANDE DEFESA DE CÁSSIO! Remate em arco de Diogo Valente e voo do brasileiro a sacudir para canto.
17' O jogo passa agora por uma fase menos interessante com várias decisões erradas de parte a parte.
11' Boa jogada da Académica, já dentro da área do Paços, com vários toques curtos. O remate de Hugo Morais é que sai fraco e fácil para Cássio.
8' David Simão cobra o livre com força, mas por cima.
7' Combinação entre Rondon e Leonel Olímpio, mas quando este devolve ao avançado é assinalado fora-de-jogo. No entanto Marco Ferreira marca falta sobre Olímpio. Livre perigoso, em posição frontal.
4' Remate de Leonel Olímpio, a bola desvia num homem da Académica e sai ao lado. Canto para o Paços de Ferreira.
2' Desatenção de Cohene que deixa escapar uma bola fácil para Sougou. O extremo cruza, mas Ozeia antecipa-se a Eder na área.
1' COMEÇA A PARTIDA ENTRE P. Ferreira e Académica

Árbitro

Marco Ferreira - nota 4 

O madeirense Marco Ferreira fez um trabalho assente na concentração, que lhe permitiu seguir os lances sempre de perto e ajuizar quase sempre bem. Aos 12' os jogadores da Académica pediram penálti por pretensa mão de Ozéia, mas o árbitro deu indicação de que foi com o peito e deixou seguir. Talvez tenha tido razão.

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