«A Académica apenas está aqui a defender a verdade desportiva, que não existe. Esta é uma época de mentira, falsidade e vergonha. Tudo menos da verdade desportiva», afirmou, esta quinta-feira, José Eduardo Simões à saída da Assembleia Geral na sede da Liga portuguesa de futebol (LPFP).
O dirigente, que saiu mais cedo da reunião magna da LPFP e deixou no ar a possibilidade de promover outras formas de contestação «Como estamos em democracia, também temos o direito de reagir da forma que acharmos mais conveniente».
Eduardo Simões disse também que a Académica «não mudou de posição», apesar de não ter negado que na votação de 12 de março esteve entre os clubes que reprovaram a proposta de então, que ia no mesmo sentido.
«É uma época de vergonha e, por isso, não sendo a melhor solução (o alargamento e consequente liguilha), é aquela que foi aceite democraticamente, por larga maioria», finalizou o presidente do clube dos estudantes.
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Referindo-se à questão que assola a atualidade desportiva portuguesa, a crise na União de Leiria, e o facto de ter jogado o último encontro com apenas oito elementos. O presidente do clube do centro de Portugal voltou a criticar o momento do futebol português.
«Esta situação cria novas modalidades no futebol. Em vez de ser futebol de onze, passa a ser de onze contra sete, onze contra nove ou contra três...Mas vamos ver o que pode acontecer nestas duas últimas jornadas», referiu José Eduardo Simões.
O presidente da Académica voltou a pegar na situação do Leiria para criticar a liguilha aprovada. «Admitamos que há uma liguilha, o Leiria vai-se apresentar com 7 ou 8 jogadores para defrontar a equipa da Orangina?», deixou no ar a questão.
Contudo Eduardo Simões recusa a ideia de se ter que falar nesta assembleia do problema da formação leiriense «não me parece que seja o momento de discutir isso».
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