“O Sp. Covilhã tem uma excelente equipa, muito bem organizada. É uma eliminatória com dois jogos, podemos trabalhar com isso, mas sabemos claramente que as pessoas estão à espera que a Académica passe, por ser uma equipa de Liga. Mas nós temos consciência que vai ser uma eliminatória complicada.”, disse.
O número 7 dos “estudantes” deixou elogios à forma como a Académica delineou a preparação do plantel para a nova temporada.
“Temos muitas opções, é verdade, mas tinha mesmo que ser assim, na minha opinião. Este ano estamos envolvidos em muitas competições, a época vai ser longa, e haverá oportunidades para todos. A gestão do plantel tem que ser feita. Além da quantidade, penso que também temos qualidade.”, adiantou.
O facto de a Briosa disputar mais competições na presente temporada poderá acarretar mais pressão para o lado dos “estudantes” mas Marinho lembra que a prioridade é o campeonato.
“Este ano vai haver mais cobrança sobre a nossa equipa, é natural, depois do que fizemos na última época. Claro que jogar uma final em nossa casa seria fantástico, mas nós sabemos quais são os nossos objetivos principais, e a ideia passa por fazermos um campeonato mais tranquilo do que na época passada.”, avançou.
A finalizar, uma opinião sobre o sorteio da Liga Europa, onde Marinho corroborou do discurso apresentado pelo treinador Pedro Emanuel.
“Nós somos os outsiders. Estávamos no pote 4. Quando jogarmos contra as outras equipas, a pressão está do lado deles, vão ser eles que têm a responsabilidade de assumir o jogo. Nós vamos querer disfrutar do jogo, fazer o nosso papel e quem sabe trazer algumas alegrias. Se estamos nesta competição e jogamos por fora, então vamos fazer o que gostamos, vamos jogar futebol e aproveitar o momento que podemos viver.”, terminou.
A Briosa desloca-se à Covilhã no sábado, dia 8 de Setembro, pelas 21:00, para defrontar a equipa local na primeira mão da segunda fase da Taça da Liga.
in academica-oaf.pt
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Marinho: «Atlético de Madrid? Vamos disfrutar...»
A Liga Europa está na ordem do dia em Coimbra. O regresso às competições internacionais, passados 40 anos, desperta a cidade e deixa, claro está, uma grande expetativa nos comandados de Pedro Emanuel, que vão enfrentar equipas como o Atlético de Madrid, o Hapoel Telaviv e o Viktoria Plzen.
«Somos os outsiders, porque, quer queiramos, quer não, estávamos no pote 4. Isso quer dizer que as outras equipas, quando jogarem contra nós, a pressão estará do lado delas, e vão ter de assumi-lo», refere, a propósito, o extremo Marinho, esta quarta-feira, em conferência de Imprensa.
«Não vamos entrar derrotados, mas eles terão a responsabilidade, enquanto nós ficaremos com o prazer de disfrutar do jogo, fazer o nosso papel e, quem sabe, conseguir alegrias. Já que estamos por fora, e isto acaba por ser um prémio, se pudermos fazer o que gostamos, e, ainda mais, contra uma equipa como o Atlético, não vejo por que não aproveitar», completou.
O avançado, um dos elementos mais em foco na época passada - marcou, por exemplo, o golo que valeu a Taça de Portugal diante do Sporting - reconhece que a fasquia passou a estar mais alta para a Académica. No horizonte dos estudantes está, para já, o jogo a Taça da Liga, cuja eliminatória começam a disputar este sábado, na Covilhã.
«Este ano estamos sujeitos a isso, vai haver mais cobrança, é natural, e seria fantástico para o clube e para as pessoas ver-nos na final, que se disputa no nosso estádio. Mas ainda nos não passa pela cabeça, temos objetivos bem cientes e sabemos que o principal é o campeonato. Se pudermos evitar o que aconteceu no ano passado, essa é a principal prioridade», afirma, prometendo uma abordagem séria ao jogo:
«Não vamos encará-lo de forma diferente. Tivemos o exemplo da pré-época. O Sp. Covilhã tem uma excelente equipa, muito bem organizada. É uma eliminatória de dois jogos, e podemos trabalhar com isso, mas sabemos que as pessoas esperam que passemos. Somos da I divisão, mas temos consciência de que será muito complicado.»
in maisfutebol.iol.pt
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