20 de março de 2013

«A equipa distraiu-se no jogo do Estoril, devia ter ficado em Coimbra» - José Eduardo Simões


Sem rodeios. José Eduardo Simões colocou hoje o dedo na ferida e mostrou-se insatisfeito com os últimos resultados da equipa que, recorde-se, não vence há sete jornadas consecutivas.

O presidente da Briosa diz que o jogo do passado domingo no Estoril foi dos piores dos últimos tempos e que os jogadores têm que ter consciência de que têm valor para muito mais. O dirigente máximo dos estudantes acredita, no entanto, que a situação vai ser invertida:

- Não gostei, de maneira nenhuma, do que se passou no Estoril. Foi um jogo onde a equipa se distraiu, devia ter ficado em Coimbra. Os jogadores durante a semana demonstram a qualidade que têm, esquecem-se é de demonstrar nos jogos aquilo que fizeram durante a semana e é isso que tem que mudar. São razões que nós internamente avaliamos e vamos resolver. Estou preocupado mas a equipa tem valor e penso que vamos dar a volta à situação. Acredito que o grupo de trabalho tem que fazer uma reflexão profunda, jogar mais e melhor, pois tem capacidade para fazê-lo. Já tivemos bons jogos esta época e vamos voltar a ter. Não tenho nenhum temor sobre a questão desportiva, sei que vamos voltar a ganhar.

REUNIÃO NA CÂMARA MUNICIPAL

Estas declarações do presidente da Académica surgiram na sequência de uma reunião na Câmara Municipal, com o presidente da autarquia, João Paulo Barbosa de Melo, que teve lugar na tarde desta terça-feira, e que visou abordar uma questão que está relacionada com a utilização do Estádio Cidade de Coimbra por parte das seções de judo e de atletismo. Defende José Eduardo Simões que as referidas seções não têm cumprido com as normas corretas de utilização do recinto:

- Tratou-se de uma reunião muitíssimo importante para que a Câmara tivesse conhecimento completo das situações que estão a ocorrer e que, nalguns casos, são graves. Luzes acesas durante a noite, portas que são próprias para o atletismo e para o judo e que não ficam fechadas durante a noite. Tudo isso não faz parte da correta gestão do Estádio, tal como a Académica preconiza e coloca em prática. O Estádio não é só para o futebol, também serve para as outras Associações e nós temos todo o gosto nisso. Mas têm é que cumprir as regras tal como a Académica cumpre. O judo não paga à Académica os 100 euros mensais desde dezembro de 2008. Esse acordo foi mediado, e muito bem, pelo vereador do desporto, Luís Providência, e a Académica aceitou essas condições. As verbas do atletismo são pagas pela Câmara. Acreditamos na boa-fé da Câmara em que tudo se vai resolver. Temos a certeza de que com a sensatez de todos a situação vai regressar à normalidade.

in abola.pt

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