Ricardo foi esta quarta-feira o convidado do «Conversa de Bancada», programa levado a cabo pelo site oficial da Académica e que visa promover uma interação entre os adeptos e os jogadores. Sobre o próximo encontro da Liga, marcado para o próximo sábado, em Guimarães, o número 12 diz que a Académica está, apenas e só, focada na conquista dos três pontos:
- As expetativas para a viagem a Guimarães são boas. Sabemos que vai ser um jogo complicado, num campo tradicionalmente difícil. É um jogo com um simbolismo especial para as pessoas de Coimbra, por tudo o que envolveu o caso N’Dinga, e tanto eu como os meus colegas estamos identificados com isso, sabemos o quão especial este jogo é para os academistas. Estamos num momento ascendente, temos pontos suficientes para estarmos mais tranquilos e lutar pela vitória em Guimarães. Temos qualidade para isso e é esse o caminho.
O guarda-redes dos capas negras, um dos atletas mais adorados pela massa associativa da Briosa, não esconde que é um motivo de orgulho capitanear a equipa e exprime toda a sua satisfação por jogar de losango ao peito.
«A Académica não se explica, sente-se. Desde o primeiro ano que estou aqui aprendi a gostar da Académica e a sentir o que é ser academista. É com muito orgulho que represento este clube, não só pelo seu historial e pelos títulos conquistados, mas também por todas as causas que defendeu até hoje. Ser capitão da Académica é uma responsabilidade enorme, é um tremendo orgulho. Representa o máximo do meu academismo», afirmou.
Washington Alves, André Villas Boas e Pedro Emanuel
Fazendo uma breve resenha sobre a sua carreira, Ricardo foi questionado sobre os treinadores que mais o marcaram. Com toda a frontalidade que o carateriza respondeu assim:
«Felizmente que foram muitos os treinadores que me marcaram, por diversos motivos. No entanto, não podia deixar de referir o mister Washington, o pai do Bruno Alves, que me lançou na formação do Varzim, que apostou em mim, e que viu que eu tinha queda para a posição de guarda-redes. Mais à frente, e nomeadamente na Académica, o André Villas Boas, por tudo o que conseguiu fazer aqui e o futebol que nos colocou a praticar. Cativou-me bastante pela sua mensagem, pelo seu discurso, e pelos métodos que implementou. Também não posso esquecer o Pedro Emanuel, que apostou em mim e a quem eu devo muito, afinal foi com ele que eu conquistei o meu único título aqui na Académica. Ídolos na minha posição? Vítor Baía e Buffon», rematou.
in abola
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