Eusébio foi um desportista exemplar. Pela sua qualidade técnica verdadeiramente excepcional. Pela sua contagiante simplicidade. Pelo relacionamento que sempre manteve com os seus companheiros e adversários. Pelo desportivismo que emprestava às suas actuações. Pelo respeito e admiração que granjeou mundialmente com todos aqueles seus atributos.
Eusébio faz, também ele, parte também da história da Briosa, quando naquela célebre final da Taça de 1969 apareceu no final com a camisola da Briosa vestida num comovente preito de homenagem a uma equipa que tombara nos derradeiros momentos do jogo aos pés do seu inigualável talento e da sua genuína qualidade.
Paul Valery disse um dia “Morrem cedo aqueles que os deuses amam”, mas nós, Associação Académica de Coimbra-OAF, atrevemo-nos a dizer que Eusébio venceu a morte, projectando-se no firmamento e na eternidade como uma incontornável referência do desporto português e do seu Benfica, muito em particular.
A ele a nossa gratidão pelos fabulosos momentos vividos na defesa das cores nacionais. A ele o nosso obrigado por tudo aquilo que representou para um país tão avaro em figuras de excelência.
A Direcção da AAC/OAF
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