Seis jogos, seis derrotas. Marinho, um dos capitães da Briosa, está consciente do péssimo momento dos estudantes no campeonato, ainda que, tal como afirma, ainda haja tempo para a “melhor recuperação de sempre” dos capas negras.
“Esta é uma fase complicada, temos essa noção. Ainda assim, o grupo está motivado e consciente de que pode dar a volta a esta situação. Sabemos que o momento não é feliz”, sublinhou o extremo, focando-se na possibilidade de conquista dos primeiros pontos da temporada no próximo sábado, diante do Marítimo.
“Sem dúvida que agora todos os jogos são para vencer. Este, com o Marítimo, é o jogo em que temos de explodir e mostrar à nós próprios que somos capazes de dar a volta à situação. O Marítimo tem sempre boas equipas, sabemos que é um adversário perigoso, que luta por objetivos diferentes. Nós temos os nossos objetivos e temos de ganhar pontos. Queremos trazer os sócios e os adeptos para o nosso lado”, frisou o jogador, de 32 anos.
O desconforto que o último lugar da classificação causa reflete-se, claro, na necessidade absoluta de dar uma resposta positiva em cada jogo. Esta é, pelo menos, a opinião de Marinho. “Estamos à prova em todos os jogos. É verdade que os resultados não têm sido os desejados e que todas as semanas será uma final. Queremos ganhar e somar porque queremos sair do lugar em que estamos. Temos de provar que somos melhores do que quem está nos lugares acima de nós”, atirou, antes de se pronunciar sobre a saída de José Viterbo e a chegada de Filipe Gouveia.
“O futebol é mesmo assim. Quando não há resultados algo tem de mudar, e o mais normal é mudar o treinador. Obviamente que ele não era o único culpado. Nós, enquanto jogadores e profissionais temos de olhar para o nosso desempenho e perceber que temos de dar mais. Com a mudança de treinador haveria sempre uma mudança de ideias e métodos. Espero que esta mudança traga sorte e resultados”, pediu.
Sofrimento pela ausência
Recorde-se, a propósito, que Marinho ainda não pôde ajudar a equipa dentro de campo, por se encontrar a recuperar de uma intervenção cirúrgica. O regresso está cada vez mais perto, depois de longos meses de desespero. “Estar de fora é um sufoco, uma sensação de impotência e de incapacidade. Sofre-se muito mais. Não é que um jogador sozinho resolva tudo, mas poder jogar poderia aliviar a angustia de quem está de fora. Infelizmente, penso que ainda não será neste jogo que regresso. Sinto-me bem, mas não sei se estou a 100 por cento. Nos treinos tenho-me sentido bem, mas tenho de estar à prova”, disse.
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