O jogo do passado domingo, na Madeira, veio confirmar algo que ganha força desde a ronda inaugural do campeonato: Laionel tem mesmo queda para decidir os jogos na recta final. Frente ao Nacional, o brasileiro voltou a saltar do banco de suplentes e, no período de descontos, com um cabeceamento, ofereceu um ponto à Briosa, permitindo, deste modo, que Ulisses Morais se mantenha sem derrotas como timoneiro dos capas negras, ao fim de três jornadas.
Esta relação especial de Laionel com os golos nos minutos finais não é de agora. Em ano de regresso ao futebol português - também representou Boavista e Setúbal -, o extremo tem sido um suplente de luxo na Académica, pois os quatro golos que apontou até ao momento revelaram-se determinantes para as cores estudantis. Tudo começou, na Luz, logo na 1ª jornada. Com a equipa reduzida a 10 unidades, Laionel, no tempo de compensação, arrancou um pontapé tão surpreendente como espectacular e derrubou o campeão nacional, que perdeu 2-1. Mas a vítima predilecta do camisola 11 é o Guimarães, pois nas duas partidas com a turma da Cidade-Berço saiu do banco de suplentes para confirmar os triunfos da Briosa por 3-1, em Coimbra, e 2-0, em Guimarães, sempre ao cair do pano.
Uma situação que é "difícil de explicar" para o jogador que apenas "tenta aproveitar todas as oportunidades" que aparecem, ele que é mais vezes suplente do que titular, mas que deixa essa opção nas mãos do treinador, limitando-se a prometer "trabalho"...
Certo é que esta é a melhor época do brasileiro, que, em Portugal, nunca apontara tantos golos, mas dos quatro há um que é inesquecível, como contou a O JOGO: "Cada golo tem um sabor e emoção diferente. Contra o Benfica, pela distância e como foi o remate, é um golo que vai ficar na memória de muita gente", reconhece o futebolista, que enfatizou ainda a "motivação" que Ulisses Morais conseguiu introduzir.
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