um dos esteios da Académica. Mesmo depois de uma época atípica, em que pela primeira vez na carreira trabalhou com três treinadores diferentes, sente-se feliz em Coimbra, onde diz querer ficar mais tempo. Reconhecidamente um dos melhores guarda-redes a actuar em Portugal, o francês conta o seu segredo: alegria no treino.
A época da Académica foi anormal. Depois de uma primeira volta muito positiva, uma queda na tabela quase levou ao precipício. Como se explica esta quebra de rendimento?
- Não sei explicar bem. Foi uma época irregular, as estatísticas não mentem. Tivemos três treinadores, estivemos oito jogos seguidos sem ganhar. Penso que também tivemos bastante infelicidade com algumas lesões.
- Ainda assim, a nível pessoal está a ser uma época positiva. É titular indiscutível, totalista em jogos da Liga. Qual é o segredo?
- Claro que é bom fazer todos os jogos, mas sinceramente isso não é muito importante. O segredo é trabalhar todos os dias com muita alegria. Sou profissional de futebol, a minha vida é o futebol, mas treino todos os dias com enorme prazer. Sempre fui assim e julgo que o meu dia-a-dia se reflecte nos jogos.
- Os adeptos elegem no site o melhor jogador da Académica em cada jornada. O Peiser foi o mais vezes foi escolhido, seis vezes. O que significa isto para si?
-O reconhecimento dos adeptos é sempre bom. Eles são muito importantes na vida do clube, todos sentimos isso. No meu caso, é com grande prazer que encaro essa situação, porque é sempre reconfortante sentirmos que o nosso trabalho é reconhecido, ainda para mais por aqueles que sentem o clube de uma forma tão especial.
- Tem contrato por mais uma época com a Académica. Se lhe propusessem renova já, aceitava?
- Sim, claro. Sinto-me muito bem aqui. O clube dá-nos tudo! Temos uma excelente academia, um óptimo estádio, as pessoas são excelentes e os adeptos são muito bons. A Académica é um grande clube e se o meu futuro passar por Coimbra aceito-o com muito bons olhos. É com grande prazer que visto esta camisola.
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