A Académica termina a época na Mata Real onde, em caso de vitória, poderá igualar a pontuação da época passada, obtida por André Villas Boas. O objectivo é, por isso, trazer os três pontos de Paços de Ferreira, evitando relaxamentos típicos desta fase da temporada.
«Trata-se de uma equipa extremamente competente, fez uma boa época, e está motivada para terminar bem como nós. É um jogo de grau de dificuldade elevado, como todos os que tivemos até aqui. O Paços é difícil em qualquer lado é difícil, mais ainda em casa, mas não é impossível. Temos de nos transcender e estar completamente motivados e concentrados», resume o técnico dos estudantes.
Numa altura em que se fala da muito provável saída de Coimbra, o técnico vai reencontrar o clube onde esteve na época passada. E espera ser bem recebido, como aconteceu nos Barreiros, na última jornada. «Em Barcelos é igual, no Estoril é igual, na Naval... não será diferente em Paços. Tenho a certeza porque o tempo que lá estive serviu para me conhecerem. Em termos de homem profissional, não admito que ninguém esteja melhor do que eu», garantiu.
Sobre o futuro... poucas palavras. «Não sou homem de receios mas de momentos. O presente é importante e estou a desfrutar dele. Sei que tenho contrato até final da época. Não quero falar mais sobre isso. O momento é de falar de outras coisas. Quando ele chegar, se tiver de falar, não terei receio absolutamente nenhum em fazê-lo. Só tenho de estar muito agradecido e honrado por representar um clube com grande dimensão e história no nosso futebol.»
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