A formação orientada por Pedro Emanuel já não vence para o campeonato há 14 jogos, desde que bateu a formação de Olhão, no Algarve, por 2-0, a 12 de dezembro de 2011, e ocupa atualmente a 14.ª posição com 23 pontos, quatro acima dos lugares de despromoção.
Desde o último triunfo, o clube de Coimbra somou sete empates - três deles frente a Sporting, Benfica e FC Porto - e averbou outras tantas derrotas.
"Sabemos que a nossa margem de erro é mínima. Dependemos única e exclusivamente de nós e o cenário não é tão negro como querem fazer crer, mas existe essa grande vontade e determinação de regressar às vitórias após longo período", sublinhou o técnico da Briosa, na antevisão ao jogo.
Respondendo aos jornalistas, Pedro Emanuel frisou que a equipa "sabe e tem noção" das suas responsabilidades e daquilo que é pretendido "para o jogo de segunda-feira e para o resto do campeonato".
O treinador da Académica afastou qualquer cenário de intranquilidade dos jogadores, após duas semanas sem jogos para o campeonato devido à final da Taça da Liga, disputada no último sábado, em Coimbra.
"Foram duas semanas de trabalho extremamente produtivo para nós. Tentámos rentabilizá-las o mais possível em torno daquilo que é o nosso objetivo principal, que é preparar bem este jogo com o Olhanense para conquistar os 3 pontos", referiu.
Pedro Emanuel encara com otimismo o encontro da próxima segunda-feira diante do Olhanense. Afirma que a paragem de duas semanas foi produtiva para a equipa, que trabalhou com bastante afinco com o objetivo de regressar às vitórias na partida com os algarvios. Embora esteja consciente de que a margem de erro é reduzida, Pedro Emanuel afirma que a Académica apenas depende de si para atingir a manutenção.
Estas duas semanas de paragem foram benéficas para a equipa?
Sim, foram duas semanas de trabalho extremamente produtivo para nós. Tentámos rentabilizá-las o mais possível em torno do nosso objetivo principal que é preparar o jogo com o Olhanense para conquistar os três pontos. É natural que depois do jogo com o Beira-Mar quiséssemos jogar logo no dia seguinte, se fosse possível. Mas tivemos que saber gerir esses momentos, essa capacidade de dar a volta à situação, com trabalho bastante intenso.
A paragem trouxe alguma ansiedade à equipa?
Na minha perspetiva não. Isso ficou provado pelo comportamento dos jogadores durante estas duas semanas de trabalho. Sabemos e temos noção das nossas responsabilidades, do nosso momento, mas também sabemos o que temos que fazer na segunda-feira e também no resto do campeonato.
Os recentes treinos à porta fechada foram importantes para o plantel?
Foi uma forma de poder dar margem à Comunicação Social de procurar notícias, algumas delas até bastante interessantes e com muito conteúdo. É uma postura que foi adotada e definida por mim e pela qual sou eu o responsável.
Mas essa medida está relacionada com a contestação dos adeptos após o jogo com o Beira-Mar?
Mau era se não houvesse contestação quando uma equipa tem maus resultados. É normal que haja contestação e eu estarei aqui para assumir as responsabilidades pela gestão deste grupo. A forma como essa contestação é feita é que pode levantar algumas dúvidas, mas não tenho razão de queixa nenhuma do apoio que os adeptos têm dado à equipa, inclusivamente nesse jogo com o Beira-Mar. Espero que esse apoio seja renovado na segunda-feira, que os verdadeiros adeptos da Académica estejam presentes e que se tiverem que contestar alguém, então que contestem o treinador da Académica.
Não lhe passa pela cabeça outro resultado que não a vitória…
A nossa margem de erro é mínima, nós sabemos disso. Dependemos única e exclusivamente de nós, temos que fazer o nosso trabalho. Apesar de a Académica jogar de preto o cenário não é tão negro como querem fazer crer. Existe uma grande vontade e determinação de regressar, após um longo período, às vitórias.
Como analisa o Olhanense?
É um adversário constituído por um grupo de jogadores com alguma experiência de Liga, jogadores com bastante qualidade e que fazem das transições rápidas um dos grandes pontos fortes da equipa. Têm uma defesa experiente, compacta e, como tal, têm o seu crédito para virem a Coimbra disputar o jogo e levarem alguma coisa daqui…
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