Clube fez saber ao Blackburn que não vende o central nesta altura abaixo da cláusula de rescisão
Braço de ferro entre a Académica e o Blackburn Rovers por Henrique. Tal como o Maisfutebol havia avançado, os conimbricenses recusaram partir para as negociações por considerarem pouco atrativos os montantes em causa e atendendo ao momento da época.
Os ingleses sondaram a Briosa, alvitrando uma oferta um pouco abaixo dos 400 mil euros (350 mil libras), mas os estudantes não cederam e agora, apurou o nosso jornal, só um cheque no valor da cláusula de rescisão do central recém-contratado lhe permitirá sair: 500 mil euros.
Os representantes do jogador viajaram para Inglaterra, na tentativa de desbloquear o processo, mas admitem grandes dificuldades para conseguirem atingir uma plataforma de entendimento em tempo útil.
As razões que levam a Académica a mostrar-se intransigente assentam no pouco tempo restante até ao fecho do mercado para encontrar um substituto do jogador e no facto de a equipa estar, justamente, a atravessar problemas ao nível do centro da defesa.
João Real está lesionado, mas, nos últimos dias, também o próprio Henrique e Reiner Ferreira apresentaram queixas, perspetivando-se para Vila do Conde um cenário tantas vezes visto na segunda metade da última época: Flávio Ferreira deverá recuar no terreno, para fazer dupla com Júnior Lopes, o «quarto» central do plantel.
Acresce a isso o facto de o passe do defesa ainda pertencer em 50 por cento ao Sp. Braga, que só assim acedeu a deixá-lo sair a custo zero, pelo que o valor da operação teria, naturalmente, de ser dividido em partes iguais pelos dois emblemas.
Enquanto isso, Henrique mantem-se incontactável, procurando recuperar o mais rapidamente da lesão, mas sabe que teria à sua espera um contrato de três épocas, com valores muito superiores aos que aufere, e uma grande oportunidade de experimentar o futebol inglês.
in maisfutebol.iol.pt
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