A direção da Académica aproveitou a reunião de sexta-feira à noite do Conselho Académico para oficializar a sua proposta para a constituição de uma SAD. O clube será obrigado a escolher até ao final de junho um novo modelo societário e os sócios parecem divididos entre a Sociedade Anónima Desportiva e a Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas. A proposta da direção implica uma SAD em que a Académica terá dois terços do capital e em que as restantes ações serão divididas por quatro parceiros institucionais (Câmara Municipal de Coimbra, Universidade, Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra e Instituto Politécnico de Coimbra) e ainda pelos associados com quotas em dia - cada um deles terá direito a uma ação num valor a definir. Em meados de maio, altura em que está prevista uma AG eleitoral, pelo menos 10 por cento dos sócios com capacidade eleitoral (número mínimo obrigatório) serão chamados às urnas para escolher o novo modelo societário do clube.
in record
Direção vai levar SAD a votação
A criação duma sociedade anónima desportiva (SAD) é o caminho a seguir pela Académica, entende a Direção de José Eduardo Simões.
Para o presidente da Briosa, este é o passo certo a dar pelo clube que, recorde-se, será obrigado a adotar já a partir da próxima temporada, e por decisão do Conselho de Ministros, um novo modelo societário, que deixa de prever o Regime Especial de Gestão e exige a constituição de uma sociedade.
Nesse sentido, a Direção dos estudantes, e depois de já ter apresentado a sua proposta ao Conselho Académico - órgão consultivo do clube -, irá levá-la à apreciação e votação dos sócios numa assembleia geral no início do mês de maio. A proposta é que a Académica fique detentora de, pelo menos, dois terços (66,67 por cento) do capital social da SAD, sendo o restante colocado à disposição dos sócios.
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