O principal problema esteve directamente relacionado com o facto de o jogador estar na Ucrânia. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional só aceitaria o contrato do jogador caso a assinatura fosse reconhecida em Portugal, de nada valendo o facto de o jogador ter enviado o documento assinado a partir do país de Leste.
O próprio presidente da Académica, José Eduardo Simões, admitiu ontem que o acordo entre os dois emblemas e o jogador "era total", mas os tais "problemas burocráticos" travaram a "validação da inscrição". "O jogador teria de estar na Ucrânia a tratar de tudo e, ao mesmo tempo, de estar cá em Portugal para reconhecer a assinatura, algo que era impossível", acrescentou.
Este era o chamado negócio de ocasião. Apesar de não estar necessitada de jogadores para o sector intermediário, a Briosa não queria desperdiçar a oportunidade de reaver um dos mais talentosos futebolistas que passaram pela sua formação nos últimos anos. Segundo O JOGO conseguiu apurar, Filipe Teixeira regressaria à cidade do Mondego por empréstimo do Metalurg Donetsk até ao final da época, uma vez que o atleta tinha vontade de sair.
Depois de ter representado a Académica, entre 2005 e 2007, o médio foi, curiosamente, um dos negócios mais rendíveis da história do clube, tendo rendido cerca de 750 mil euros quando foi vendido aos ingleses do West Bromwich Albion, emblema ao qual esteve ligado até ao final da temporada transacta.
Factos
- Filipe Teixeira rendeu cerca de 750 mil euros à Académica quando, em 2007, foi transferido para os ingleses do West Bromwich Albion. - O contrato do jogador seria por empréstimo até ao final da época. Os ucranianos do Metalurg Donetsk deram luz verde ao negócio.
Sem comentários:
Enviar um comentário