26 de setembro de 2009

2009/2010 - 06J - Rio Ave 0-0 Académica: Opiniões

Carlos Brito, treinador do Rio Ave:
 
«Sem dúvida que foi o nosso jogo menos conseguido, mas não vamos estar a exagerar, da mesma forma que não o fazemos quando jogamos bem. Não nos adaptámos bem à forma de jogar da Académica. Surpreendeu-me que não conseguíssemos estar mais serenos, como a Académica sempre esteve, e algumas hesitações nossas permitiram-lhes ganhar confiança. A nossa equipa hoje esteve algo apática. Há jogos em que jogamos bem e perdemos e hoje sinto que ganhei um ponto».

«Apesar do maior caudal de jogo que a Académica teve, penso que não justificava ganhar. Este jogo é um bom exemplo do que é um jogo empatado. E, do mal, o menos, conseguimos pontuar contra um adversário directo. A vitória só poderia ter surgido num lance fortuito e há uma mão na área de um jogador da Académica, que poderia ter dado outro resultado. Em Paços de Ferreira tivemos um lance contra nós que foi marcado. Mas também não vou entrar por aí e espero que não entendam isto como uma crítica ao trabalho do Pedro Henriques».
[Sobre o alegado interesse do Benfica em Fábio Faria]: O Fábio Faria esteve bem hoje, tirando um ou outro pormenor. Não me tira o sono que ele possa sair. Tomara eu que ele e outros possam seguir para equipas de outra dimensão. O Rio Ave é composto por vários jogadores e para a posição de defesa central temos várias soluções. O Jefferson e o Bruno Mendes são bons centrais e seria um desrespeito para os outros dizer que ficamos mais fracos se o Fábio saísse.»

Rogério Gonçalves, treinador da Académica:
«Principalmente na segunda parte conseguimos jogar no campo do adversário. Tivemos uma ou duas oportunidades flagrantes. Não entrámos da forma como eu desejava, é certo, mas na segunda parte acabámos por fazer um bom jogo, partindo para cima do adversário e procurando a vitória. Convém lembrar que estamos numa situação pouco confortável na tabela, o que complica as coisas, mas, pela forma como jogámos, merecíamos algo mais.»
[Este resultado foi um balão de oxigénio?] «Eu estou a respirar bem, não preciso de nenhum balão de oxigénio. Desde o primeiro dia em que chega a um clube que um treinador vive em risco e sob pressão, quer esteja em primeiro ou em último. Temos de saber gerir essas situações, controlar da melhor forma o grupo de trabalho e fazê-los ver que estão no caminho certo e que mais dia, menos dia vão conseguir fazer o futebol que pretendemos e passar a somar pontos.»

Orlando (Académica):

«Pontuar é sempre bom. O resultado vem traduzir os jogos positivos que temos feito. No geral, a equipa não se está a deixar afectar pelos resultados e a prova é esta partida, num campo difícil, fora de casa. Tivemos situações boas. Um empate fora é moralizador, temos agora de ganhar em casa e, se assim for, temos condições para fazer um campeonato mais tranquilo.»

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