31 de dezembro de 2009

Estoril da subida

A Académica inaugura o novo ano em termos futebolísticos com a participação na da Taça da Liga, sendo que o Estoril. Ora, a recepção à equipa "canarinha" vai mexer com a memória dos adeptos academistas. É que o Estoril está ligado a um dos "feitos" mais recentes da história dos estudantes.

A 1 de Junho de 1997, a Briosa, ainda no Estádio Municipal de Coimbra, bateu o Estoril por 3-0. Até aqui, tudo dentro da normalidade. No entanto, esse expressivo triunfo foi determinante para que a Académica colocasse um ponto final num "jejum" de nove épocas fora da I Liga, regressando ao convívio dos "grandes".

A Académica, então orientada por Vítor Oliveira - um especialista em subidas de divisão -, ganhou com golos de Miguel Bruno, Febras e Rocha. Curiosamente, este último, apesar de já não jogar, integra os quadros do clube, sendo fisioterapeuta. O guarda-redes era Pedro Roma, agora elemento da equipa técnica.

30 de dezembro de 2009

Pedrinho quer ir longe na Taça da Liga

O defesa direito Pedrinho manifestou hoje o desejo de que a Académica vá o mais longe possível na Taça da Liga de futebol, vencendo no domingo o Estoril, mas alertou para as dificuldades que os "canarinhos" podem criar.
"É uma equipa difícil, que joga com bastante intensidade e que nos vai criar dificuldades, mas estamos preparados para isso", afirmou o único defesa totalista da "Briosa" em jogos oficiais.
Integrados no Grupo A da 3ª fase da Taça da Liga com o FC Porto, o Estoril-Praia e o Leixões, os "estudantes" vão disputar no mês de Janeiro o possível acesso à fase seguinte da prova, mas o lateral direito reconhece que não é tarefa fácil.
"Cada jogo é um jogo. Estamos num grupo difícil, tal como como os restantes grupos. O que precisamos é estar concentrados e ganhar os nossos jogos", adiantou.
Apesar de o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol ter dado razão ao recurso da Académica, após uma primeira decisão da Liga que deu razão ao Portimonense no desempate por média de idades dos três clubes envolvidos (Portimonense, Académica e Beira-Mar), Pedrinho reiterou que nunca teve dúvidas quanto a isso.
"Nunca nos sentimos fora da Taça da Liga. Deram-nos razão e agora o mais importante é ir o mais longe possível na prova", justificou.
Já quanto ao rendimento da equipa, reconhece que está "em crescendo" e, quando isso acontece, as individualidades aparecem. A única "pecha" da equipa é nunca ter ganho fora de portas esta temporada, embora saliente que "a equipa joga da mesma forma e isso já esteve prestes a acontecer".
Com contrato até Junho de 2011, Pedrinho sublinha que não pensa noutra equipa que não seja a Académica, apesar de o seu nome ter sido ventilado para o Sporting de Braga, com a saída de João Pereira para o Sporting (a vaga foi preenchida por Miguel Garcia, do Olhanense).
O primeiro jogo do Grupo A da 3ª fase da Taça da Liga opõe a Académica ao Estoril-Praia e vai ter lugar este domingo, 03 de Janeiro, às 16:00, no Estádio Cidade de Coimbra.

Orlando está de regresso ao onze

O jogo de domingo com o Estoril é para a Taça da Liga, mas nem assim André Villas-Boas deverá fazer grandes alterações na equipa, até porque esta é uma prova em que os estudantes querem chegar longe. Mesmo assim, há pelo menos uma dúvida no "onze", face ao regresso de Orlando, que falhou as duas últimas partidas por lesão. O mais certo é que o capitão retome um lugar no eixo da retaguarda, mas Amoreirinha - que ontem já se treinou - é uma possibilidade.

Africanos ainda não chegaram

TIERO, SOUGOU E AMESSAN ESTÃO AUTORIZADOS PELA DIREÇÃO


Embora devidamente autorizados pela direção nesse sentido, o certo é que Tiero, Sougou e Amessan ainda não regressaram ao trabalho após a pausa natalícia e, por isso, estão em dúvida para a receção de domingo ao Estoril.
Os africanos são esperados a todo o instante no trabalho de preparação do encontro da Taça da Liga, mas se adiarem a reintegração por mais um ou dois dias, poderão não reunir as condições físicas ideais para competir. Villas-Boas é quem decide.

29 de dezembro de 2009

Pedro Ribeiro volta à Covilhã em Janeiro

O avançado Pedro Ribeiro, que a Académica emprestou, no início da época, ao Sp. Covilhã, é aguardado na cidade serrana nas próximas semanas depois de ter suspenso, há mais de dois meses, o período de cedência para recuperar de uma lesão junto do clube de Coimbra. O jovem ponta-de-lança até já se deveria ter apresentado mas uma recaída fê-lo adiar o regresso à Covilhã.
Agora, com a recuperação a entrar na fase final, tudo se encaminha para volte a treinar-se sob as ordens de João Salcedas, que, recorde-se, chegou a admitir a «devolução» do atleta à Académica devido aos problemas físicos. «O Pedro deverá regressar nas primeiras semanas de Janeiro para retomar os treinos. Está praticamente recuperado e, salvo alguma reincidência, estará connosco dentro em breve», desvendou ao Maisfutebol o presidente do Sp. Covilhã, José Mendes.
Fica, assim, posta de parte a hipótese de o empréstimo ser anulado, obrigando o jogador a permanecer na Académica. Outro regresso que chegou a ser equacionado foi o do central Gonçalo, actualmente cedido ao Santa Clara. O jogador chegou a manifestar vontade de sair, devido à pouca utilização, mas, segundo foi possível apurar, o clube insular não está na disposição de abrir mão do jovem central.
Poucas mexidas
A Académica tem vários jogadores em rodagem por outros clubes e, tendo um plantel extenso - 28 jogadores, em virtude de a saída de Miguel Pedro ter sido colmatada com a chamada de Amessan, que estava no clube satélite -, não tem qualquer interesse em dilatar o grupo. Nesse conjunto de jogadores emprestados, incluem-se, ainda, Cléber Manttuy (Treze) e José Luis Garcés (Al Ettifaq), cujos respectivos processos os estudantes procuram ainda resolver já que ambos, apesar de ainda terem contracto com a Briosa, deixaram os clubes aos quais haviam sido cedidos.
O mercado de Inverno não deverá trazer grandes novidades em Coimbra pelo menos a julgar pela forma serena como os responsáveis do clube estão a abordar a questão. André Villas Boas já deixou claro que o plantel é demasiado grande - o ideal para o técnico seriam 25 atletas - e, como tal, antes de qualquer contratação terá de haver várias dispensas.

Briosa tenta guardião em negócio económico

AVANÇADO É UMA DAS PRIORIDADES
Não é certo que os estudantes avancem para a contratação de outro guarda-redes, mas essa é uma possibilidade que está a ser estudada há algumas semanas, apurou Record.
Por um lado, a vinda de outro guardião terá, obrigatoriamente, de respeitar o binómio custo/qualidade e essa é uma condicionante difícil de evitar. Os responsáveis pelo futebol da Briosa não querem contratar para fazer número, porque, nessa condição, Rui Nereu e Ricardo (Barroca é o 3.º guarda-redes) dão todas as garantias a Villas-Boas.
Por outro lado, a Académica está atenta ao mercado e uma boa oportunidade de negócio não deverá ser desperdiçada. Até final de janeiro haverá movimentações no mercado e a contratação de um ponta-de-lança é a prioridade.

Taça da Liga reduziu as férias

Após as miniférias de quatro dias - não foram maiores por causa da participação na terceira fase da Taça da Liga, entretanto conhecida após a decisão do Conselho de Justiça da FPF -, o plantel da Académica regressou, ontem de manhã, ao trabalho com uma sessão no Estádio Cidade de Coimbra, tendo em vista a recepção ao Estoril, no domingo. Mas nem todos estiveram de regresso, embora por motivos diferentes, já que foram sete os ausentes. Se Tiero, Sougou e Amessan têm autorização para chegar durante a semana, uma vez que viajaram até aos países de origem, Amoreirinha teve de tratar de assuntos do foro particular, mas, apesar disso, já irá trabalhar, esta manhã. Ricardo e Bruno Amaro estiveram entregues ao Departamento Médico, enquanto Paulo Sérgio está a contas com uma síndrome gripal.

28 de dezembro de 2009

Sougou, a pérola de Coimbra

No início da época chegou a estar com um pé fora de Coimbra, mas um último forcing da Direcção presidida por José Eduardo Simões terminou na sua continuidade. Em boa hora, diga-se. Sougou é o melhor marcador da equipa e já ganhou lugar de destaque no ataque estudantil.

Tanto que já despertou a cobiça de alguns clubes espanhóis, que já se procuraram informar da sua situação contratual. Esbarraram, porém, na intransigência dos dirigentes de Coimbra, que não pretendem abrir mão do seu maior activo, que termina contrato em 2011.

«Um avançado fica moralizado com golos e isso é importante para mim», disse o senegalês, que, beneficiando da táctica utilizada por André Villas Boas (4x3x3), ganhou maior liberdade e criatividade em qualquer dos flancos.

O avançado, aliás, já tinha deixado claro que a entrada do novo técnico iria ser benéfica, elogiando, inclusivamente, os métodos de trabalho impostos por Villas Boas. «A melhoria vê-se em campo e com o tempo a equipa vai estando cada vez melhor no campeonato», destacou.

Sete ausentes no regresso aos treinos

O treinador da Académica, André Villas Boas, orientou esta segunda-feira o primeiro treino depois das mini-férias de Natal, onde não contou com sete jogadores.

Paulo Sérgio, com síndrome gripal, Bruno Amaro e Ricardo, a recuperarem das respectivas lesões, estiveram entregues ao departamento médico do clube e, por isso, não subiram ao relvado.

Por seu lado, Tiero, Sougou, Amessan e Amoreirinha também não estiveram no treino, uma vez que foram devidamente autorizados a apresentarem-se no decorrer desta semana.

O grupo regressa aos trabalhos amanhã, pelas 10.30 horas, novamente no estádio do clube, para preparar o primeiro jogo da época com o Estoril, no dia 3 de Janeiro, para a Taça da Liga.

Mercado de inverno, quem fica e quem sai?

Não é, de certeza absoluta, uma situação inédita no futebol, mas não deixa de ter o seu lado curioso. O defesa-central Markus Berger cumpre, nesta altura, o terceiro e último ano de contrato que o liga à Académica, mas só agora se pode sentir, verdadeiramente, um titular.
Se na primeira época de camisola negra vestida, mais concretamente nas últimas jornadas, Domingos Paciência lhe entregou o lugar de lateral-direito, face à sua característica de polivalente, mo ano passado, com o mesmo treinador, não teve tanta sorte. Chegou mesmo a entrar em "rota de colisão" com o actual timoneiro do Braga, tendo mesmo criticado publicamente, em duas ocasiões, as opções de Domingos, que sempre reconheceu o grande profissionalismo do pupilo. Farto de ficar de fora, o austríaco - que há cerca de um ano chegou a prestar provas nos escoceses do Hibernian - ponderou a possibilidade de abandonar o emblema da cidade do Mondego e o nome dele até chegou a ser um dos possíveis dispensados, mas acabou por permanecer no plantel liderado por Rogério Gonçalves, em 2009/2010.
E as coisas também não resultaram com o novo "mister", não tendo sequer jogado um minuto nas primeiras sete jornadas da Liga Sagres. Mas o cenário alterou-se de forma radical com a entrada de André Villas-Boas, treinador que substituiu Rogério Gonçalves. O central não só entrou nas convocatórias, como passou a titular indiscutível, suplantando Amoreirinha e o lesionado Luiz Nunes, para fazer dupla com Orlando no eixo da retaguarda. E a confiança de André Villas-Boas é tal que o camisola 5 é o único que, desde a chegada do técnico, jogou em todos os minutos das três competições (Liga Sagres, Taça de Portugal Millennium e Carlsberg Cup) num total de 900 minutos repartidos por 10 encontros.
Com tudo isto resta saber se o defesa-central irá continuar em Coimbra após o epílogo da presente temporada. É que Berger é um dos nove jogadores do plantel estudantil que estão em final de contrato.

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Nove que estão (quase) livres
para decidir o seu futuro
O mercado de Inverno está aí à porta, mas além de reforços e dispensas a Académica também tem de preocupar-se com… as renovações
Falta uma semana para reabrir o mercado de transferências, neste caso o de Inverno, que terá a duração de cerca de um mês, no qual os clubes poderão fazer os reajustes que bem entenderem, de modo a atacarem de forma mais determinada a recta final das respectivas competições.
A Académica não foge à regra e, por certo, que André Villas-
-Boas não se importaria de receber algumas “caras novas”, mas, ao mesmo tempo, emagrecer o plantel, até porque o próprio já assumiu que 25 elementos seria o número ideal para o grupo de trabalho, embora tudo isto dependa da disponibilidade financeira do emblema da cidade do Mondego.
Mas se dotar a equipa de melhores jogadores é importante, a direcção academista não pode esquecer-se de outro dado importante: renovações. É que se quiser manter em 2010/2011 alguns dos jogadores do actual plantel, então a Briosa terá de meter “mãos à obra”, uma vez que são nove aqueles que terminam contrato em Junho do novo ano. Ainda por cima, a partir do próximo mês, os atletas em questão têm total liberdade para decidir em que clube irão jogar na próxima época, já que poderão fazê-lo livremente seis meses antes do epílogo do vínculo, sem que o emblema que defendem (neste caso a Briosa) seja ressarcido de qualquer montante.
É indiscutível que dos nove jogadores nessa situação, pelo menos três - Paulo Sérgio, Jonathan Bru e Diogo Gomes somam juntos pouco mais de 500 minutos de utilização - não têm feito parte das primeiras escolhas e, por isso, caso o cenário não mude de figura, até poderão vir a não ser contemplados com a proposta de renovação. No entanto, os restantes seis são habituais titulares, exceptuando Luiz Nunes. Porém, o central brasileiro esteve algum tempo afastado da competição (a contas com uma lombalgia) e espera agora a oportunidade para voltar à equipa, depois de, em 2008/2009, ter sido absolutamente decisivo na equipa estudantil.

“Problema” começa
logo na baliza

O “problema” das renovações começa logo na baliza, com Rui Nereu. Número 1 entre os postes desde a chegada de André Villas-Boas, o guardião cumpre a terceira e derradeira temporada do contrato que assinou em 2007, mas só agora tem tido a hipótese de jogar com regularidade. Na defesa, para além de Luiz Nunes, também o capitão Orlando pode mudar de ares se assim o entender, ele que assume um papel muito importante no grupo. Curiosa é a situação de Markus Berger. Era dado como dispensado no final da época transacta, Rogério Gonçalves também não lhe deu grandes hipóteses em 2009/ /2010, mas, desde a 8.a jornada, que tudo mudou. O antigo adjunto de José Mourinho deu-lhe oportunidade e o austríaco tornou-se… indispensável. Também é um dos que termina contrato.
Caras frequentes no “onze” são, igualmente, Cris e Tiero. Dois jogadores que Villas-Boas não tem dispensado, mas que estão, igualmente, em situação desfavorável para a Académica, já que poderão não continuar ao serviço do  clube. Dois casos que a Briosa também irá querer resolver, o quanto antes.
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Villas-Boas será obrigado a emagrecer o plantel a partir de janeiro devido ao número excedentário de opções para alguns sectores. Mas mesmo com as decisões finais ainda por tomar, já é possível traçar uma pré-lista de nomes a colocar noutros clubes.
Os avançados Vouho e Licá ocupam esse lote de possibilidades, mas também Diogo Gomes, André Fontes, Bischoff e Bru, todos pouco utilizados esta época.

26 de dezembro de 2009

Já não é possível igualar pontos da época passada

A recuperação exibicional e classificativa da Académica é notória, como atesta o 12º lugar que ocupa na Liga Sagres, mas apesar das alterações significativas operadas desde o ingresso de Villas-Boas, a Briosa já não irá igualar a pontuação de 2008/2009 no final da primeira volta. Nesta altura, os estudantes têm 13 pontos e o melhor que podem fazer é chegar aos 16, caso derrotem a Naval, a 10 de Maio. Mesmo assim insuficiente para atingir os 17 sob a liderança de Domingos.

Uma defesa alérgica a saídas

A Briosa é, nesta altura, uma equipa de duas caras do ponto de vista defensivo. É notório que, na globalidade, está bem melhor desde o ingresso de André Villas-Boas e a saída da zona de despromoção é uma prova disso mesmo, mas há pelo menos um dado em que ainda não encontrou um ponto de equilíbrio. E os números são irrefutáveis. Se em casa a Académica é irrepreensível, não só em termos de vitórias (três em outras tantas partidas) e, para além disso, sem qualquer golo consentido, já longe do Mondego o caso muda de figura.
Em quatro desafios na condição de visitante desde a entrada do novo treinador, os estudantes perderam, exceptuando no empate a uma bola em Leiria. Mas, para além disso, não têm revelado grande aptidão na hora de defender a sua baliza, tendo sofrido um total de 12 golos (média de três por jogo), mercê das derrotas, no Dragão (3-2), na Luz (4-0) e na Choupana (4-3). Em abono da turma conimbricense refira-se que os desaires em questão foram diante de conjuntos que estão nos quatro primeiros lugares da Liga Sagres e só num deles é que os academistas não perderam pela margem mínima.
De qualquer maneira, já se percebeu que Villas-Boas não parece ter muito interesse em mudar a matriz de jogo da sua equipa, seja em que palco for, e que, nesta altura, a Académica está numa fase de maturação de uma identidade que o treinador quer consolidar.
Apesar desses princípios, há que, no entanto, levar em linha de conta um dado: a Académica não triunfa fora de portas há mais de sete meses. Se a distância temporal é grande, também não é demais explicar que, na prática, a Briosa não saiu vencedora de nenhum dos últimos oito embates. Desde 10 de Maio que os "capas negras" não encontram motivos para festejar longe de Coimbra. Na altura, um golo de Lito foi suficiente para derrotar o Leixões, em Matosinhos.
De qualquer modo, este é um mal que também padecem mais três emblemas: Olhanense, Leixões e Belenenses também só venceram nos seus redutos.

23 de dezembro de 2009

Académica: vitória (2-0) sobre os juniores antes das férias

A Académica cumpriu esta quarta-feira o último treino antes das férias natalícias, no Estádio Cidade de Coimbra, e que consistiu, basicamente, num jogo diante a equipa de juniores. Os mais velhos impuseram-se naturalmente, vencendo por 2-0, com golos de Lito e Vouho, ambos ainda na primeira parte do encontro. André Villas Boas aproveitou para ver em acção os jogadores menos utilizados, tendo os «titulares» ficado na academia a cumprir o seu plano de trabalho. Orlando foi um dos utilizados no jogo, sinal de que está, definitivamente, apto para o regresso à competição.

Os estudantes voltam à actividade na próxima segunda-feira, 28, para preparar o primeiro jogo do ano, no domingo seguinte (3 de Janeiro), para a Taça da Liga, frente ao Estoril, em Coimbra.

22 de dezembro de 2009

Lesões: Orlando treina sem limitações e Ricardo volta ao tabalho de grupo

O defesa central Orlando e o guarda-redes Ricardo voltaram esta terça-feira a treinar com a equipa da Académica, na primeira sessão após a derrota de domingo por 3-4 contra o Nacional, na Madeira.
O capitão Orlando, que não alinhou nos dois últimos jogos contra o Leixões e Nacional devido a um traumatismo na perna direita, treinou sem qualquer limitação, podendo ser opção para o jogo do próximo dia 03 de Janeiro, contra o Estoril, para a Taça da Liga.
O guarda-redes Ricardo integrou também o treino desta terça-feira, estando a ser progressiva a sua integração no grupo de trabalho, a superar a rotura na face anterior da coxa direita sofrida no jogo contra o Beira-Mar para a Taça de Portugal. O jogador consta ainda no boletim clínico da "Briosa".
Ausentes, apenas os "nacionalistas" Bruno Amaro e Miguel Fidalgo, o primeiro a recuperar de lesão, enquanto o segundo ficou na Madeira a passar a quadra natalícia, após o jogo de domingo passado.
Além dos "habituais" jogadores do Tourizense, Amessan e Barroca, esta terça-feira marcaram presença mais três: os centrais Fábio Santos e o guineense Eridson, além do médio Flávio. Todos eles se mostram ao técnico André Villas-Boas.
Os "estudantes" voltam a treinar quarta-feira e fazem depois uma pausa até ao dia 28 de Dezembro para as mini-férias de Natal, regressando para preparar o jogo da Taça da Liga.

Muitos golos sofridos

Apesar dos 18 golos marcados em 14 jornadas, os estudantes têm também sofrido muitos tentos (23), sobretudo fora de casa. Na Choupana, a derrota por 4-3 foi o exemplo mais recente, mas já frente ao FC Porto (2-3), Benfica (0-4) e Marítimo (2-4, em Coimbra e ainda na era Rogério Gonçalves) tal ocorrência tinha acontecido.
O sector defensivo não tem estado à altura da linha da frente, ao ponto de a Briosa ser, nesta altura, o 6.º melhor ataque da prova e a 1 golo de diferença do líder Sp. Braga (que marcou 19 vezes). Por outro lado, só mesmo V. Setúbal (27) e Nacional (24) têm pior defesa. Após 14 rondas, a Académica já sofreu 23 golos.
Estatística que o treinador André Villas-Boas quer rapidamente inverter, sob pena de comprometer alguns jogos, como o verificado na Madeira, onde os estudantes atacaram bem mas erraram na defesa.
Ontem foi dia de folga e hoje, antes das miniférias de Natal, há treino matinal no relvado da Academia.

21 de dezembro de 2009

Bocas: Pedro Roma disposto a voltar à baliza

O guarda-redes Pedro Roma, actual Director Geral da Formação e treinador de guarda-redes da Académica, reiterou hoje estar disposto a voltar a jogar, se a estrutura técnica da Briosa assim o entender.
"Como é público, estou inscrito na Liga como jogador. Se as pessoas entenderem que sou útil para jogar, que manifestem essa vontade", disse à Agência Lusa o veterano jogador de 39 anos.
Apesar de ter recebido na passada segunda-feira o Prémio Carreira na III Gala do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, o carismático guardião, que faz no final desta época 20 anos de carreira, rejeitou pendurar as luvas e as chuteiras.
"A minha carreira só terminará no dia em que o fizer publicamente e isso ainda não o fiz", sublinhou, apesar de vincar que se sente bem na "Briosa" a desempenhar "uma ou outra função da melhor maneira".
Os "estudantes" têm ao seu serviço três guardiões: o agora habitual titular Rui Nereu, o experiente Ricardo, a recuperar de uma rotura na coxa direita, e o jovem Barroca, que tem alinhado no clube-satélite, o Tourizense.
Pedro Roma poderá ser um "reforço" de Janeiro, caso o treinador André Villas-Boas assim o entenda, ele que tem defendido estudar "soluções internas", antes de contratar qualquer cara nova.

2009/10 - 15J - Académica - Naval - alteração

Em face da continuidade da Briosa na Taça da Liga, o jogo com a Naval da 15J, inicialmente agendado para 11 de Janeiro às 20.15 foi alterado para as 18 horas de domingo, dia 10 de Janeiro.

Para a Taça da Liga a Académica joga em Coimbra no dia 3 de Janeiro às 16h com o Estoril e no dia 13 Janeiro com o FC Porto, também às 16h e 24 de Janeiro com o Leixões em Matosinhos às 16h.

Os horários deverão sofrer alterações.

2009/10 - 14J - Nacional 4-3 Académica: O nevoeiro

Desafio parou três vezes
NEVOEIRO VOLTOU A ATACAR ONTEM NA CHOUPANA

O nevoeiro voltou a atacar na Choupana e obrigou mesmo a retardar o início do jogo. O árbitro Paulo Costa aguardou alguns minutos e só às 16.26 deu o apito inicial, depois de verificar as melhorias na visibilidade.

Na segunda parte, o nevoeiro voltou a cair e Paulo Costa não teve outra solução se não interromper a partida aos 58 minutos, logo a seguir ao segundo golo da Académica. É que não se via mesmo nada. Ao fim de 20 minutos ele desapareceu, finalmente... mas voltou a obrigar a mais duas paragens, aos 78 e 80 minutos. Uma oportuna chuvada acabou por limpar tudo e permitir os últimos dez minutos em boas condições de visibilidade. O jogo mais longo terminou às 18.44...

Curiosamente, num dos campos do complexo do Nacional (o Cristiano Ronaldo Campus) decorreu à mesma hora um jogo da 2.ª Divisão, o Santana-Louletano.

2009/10 - 14J - Nacional 4-3 Académica: Opiniões

António Costa, treinador adjunto do Nacional:

«Estávamos preparados para as dificuldades que a Académica criaria e foi bastante difícil, também pelas condições do terreno. A Académica joga bom futebol e nunca se entregou. O jogo só foi ganho no final. As interrupções condicionaram o jogo das duas equipas. O futebol é um desporto de Inverno e estamos sujeitos à chuva e ao nevoeiro. Houve alturas em que o nevoeiro foi talvez prejudicial, noutras foi bom, o que permitiu-nos assentar melhor o nosso jogo. A Académica nunca se entregou. Esta vitória é dedicada ao professor Manuel Machado»


André Villas-Boas, treinador da Académica

«O nevoeiro jogou a favor do Nacional, em todos os sentidos. Apareceu sempre nas alturas erradas, em que ansiávamos alguma coisa mais. Chegámos duas vezes ao golo e apareceu o nevoeiro. Acho que jogar fora, na casa do 4.º classificado e marcar 3 golos devia ser significado de vitória ou até empate. Sofremos demasiados golos, pelo que temos de trabalhar nesses erros defensivos. Entrámos apáticos, mas depois reagimos bem».

Miguel Fidalgo:

"Cheguei cá muito novo e o Nacional significa muito para mim. Foi um gesto de carinho e gratidão", comentou. A sua entrada trouxe maior dinâmica ao ataque de Coimbra. "A intenção era tentar ajudar a recuperar de uma situação de desvantagem e fazer o meu melhor. Infelizmente, não conseguimos pontuar", lamentou.

Inquirido sobre o lance do penálti reclamado sobre ele, o dianteiro deu a sua versão. "No momento em que ia rematar, sofri um toque. Cabia ao árbitro analisar e decidir, mas na minha opinião é grande penalidade." O avançado augura um bom futuro à sua equipa: "Estamos em crescimento", sublinhou.

2009/10 - 14J - Nacional 4-3 Académica: Minuto a minuto

NACIONAL 4 - 3 ACADÉMICA
MINUTO A MINUTO, JOGADA A JOGADA COM O JORNAL RECORD
18:48
Os sete golos resultantes do confronto entre nacionalistas e academistas traduzem a vontade atacante que ambas as equipas demonstraram em campo. Num jogo teimosamente perturbado pelo nevoeiro que atrasou, interrompeu e tornou a interromper a partida, o Nacional acaba por se tornar um justo vencedor, perante uma Académica que não merecia perder por uma vantagem mais dilatada.
90+8 FIM DO JOGO
A pedido de várias famílias, Paulo Costa apita para o final de um encontro que ameaçou prolongar-se noite dentro, por força da teimosia do nevoeiro que visitou o Estádio da Madeira.
90+1 ACADÉMICA
Miguel Fidalgo

Miguel Fidalgo carrega Leandro Salino e vê o juiz portuense exibir-lhe uma cartolina amarela.
89'
NACIONAL
Sai: Ruben Micael
Entra: Halliche

Jokanovic resguarda-se e retira Ruben Micael, reforçando a defesa nacionalista com a entrada de Halliche.
85'
Sougou obriga Bracalli a uma defesa de recurso. O senegalês preparou uma espécie de armadilha ao guardião, através de um cruzamento-remate, mas o brasileiro estava atento e desviou com o pé que tinha mais à mão.
83'
Académica e Nacional estão separados por apenas um golo. Os madeirenses têm tomado a iniciativa e nunca estiveram em desvantagem, mas os "estudantes" não vieram à Choupana com cábulas e parecem saber o que fazer para pelo menos pontuar. Por agora, nenhuma das equipas baixas os braços e dá o resultado como fechado.
79'
E já se joga de novo neste desafio do "pára-arranca"...
78'
A doze minutos do final, Paulo Costa volta a ser forçado a interromper a partida... Não está fácil e a qualidade de jogo apresentada, pelo menos a avaliar pelo festival de golos, merecia um nevoeiro mais sensível à prática do futebol.
74' ACADÉMICA
GOOOOOLO de Miguel Fidalgo
A Académica recusa-se a baixar os braços e volta a reduzir a desvantagem, através de um golaço de Miguel Fidalgo. Grande chapelada do avançado que hoje defronta a sua antiga equipa.

72' ACADÉMICA
Sai: Emídio Rafael
Entra: Lito

André Villas-Boas responde com uma aposta de risco. Manda o defesa Emídio Rafael ao banho mais cedo e lança Lito no ataque da "Briosa".

68' NACIONAL
Sai: Edgar Silva
Entra: João Aurélio
Jokanovic volta a mexer, fazendo sair Edgar Silva e colocando em campo João Aurélio.

65' NACIONAL
GOOOOOLO de Amuneke
Amuneke deixa Pedrinho nas covas e bate Rui Nereu com um remate rasteiro e aparentemente inofensivo. O guardião da Académica comete um erro grosseiro e cheira a qualquer coisa na brasa, no Estádio da Madeira.
63'
O Nacional da Madeira volta a cheirar o golo. Ruben Micael isolou Edgar Silva com classe, mas o brasileiro oferece um chapéu com a aba larga demais a Rui Nereu e o guardião respira de alívio.
60'
Na marcação de um pontapé livre, Amuneke cruza e largo e Edgar Silva volta a cabecear ao lado.
60'
Depois de cerca de vinte minutos de paragem forçada pelo teimoso nevoeiro, Paulo Costa volta a reatar a partida e já se joga no Estádio da Madeira.
59'
O golo academista surgiu num período em que o nevoeiro voltava a cair sobre a Choupana. A bola não rolou muito mais porque Paulo Costa, entretanto, foi forçado a interromper a partida até que o tempo melhore, dentro do "timing" estipulado pelos regulamentos, claro...
58' ACADÉMICA
GOOOOOLO de Sougou
Miguel Fidalgo, acabadinho de entrar e a defrontar a sua antiga equipa, assiste Sougou e este não tem contemplações perante Bracalli.

56' ACADÉMICA
Sai: João Ribeiro
Entra: Hélder Cabral

56' ACADÉMICA
Sai: Nuno Coelho
Entra: Miguel Fidalgo
André Villas-Boas promove a suas primeiras mexidas neste encontro. Faz sair Nuno Coelho e João Ribeiro e coloca em campo Hélder Cabral e Miguel Fidalgo.

53'
O segundo tempo acaba por começar da mesma forma do que o primeiro, ou seja, com a festa do golo a invadir as bancadas do Estádio da Madeira. O Nacional volta a entrar bem e acaba por aumentar uma vantagem que começa a ganhar melhores contornos.
50' NACIONAL
GOOOOOLO de Edgar Silva
Edgar Silva bate Rui Nereu e amplia a vantagem da formação da casa. O avançado brasileiro respondeu bem a um cruzamento de Nuno Pinto e atirou a contar.
46' RECOMEÇA O JOGO
A bola volta a rolar no ensopado tapete verde do Estádio da Madeira.

NACIONAL
Sai: Mateus
Entra: Amuneke

Jokanovic refresca a frente de ataque no início desta segunda parte. Deixa o angolano Mateus no balneário e manda entrar o nigeriano Amuneke.

A partida demorou a arrancar por força do nevoeiro que teimou em não aliviar a Choupana, mas assim que começou não foi preciso esperar muito pela festa do golo. Mateus abriu a contagem aos três minutos e Tiero igualou aos 10. Ruben Micael desequilibrou a balança a meio da 1.ª parte e colocou justiça no marcador, num desafio onde o Nacional tem sido a formação mais perigosa.
45+1' INTERVALO
Paulo Costa apita para o final do primeiro tempo e mnda toda a gente para os balneários.
44'
O ganês William Tiero parece ser mesmo o mais inconformado de todos os "estudantes". O médio volta a colocar Bracalli em sobressalto, mas a sua tentativa não colhe frutos.
41'
Bracalli é finalmente chamado a intervir. Tiero meteu a bola na área e João Ribeiro apareceu solto mas não conseguiu bater o guardião brasileiro.
39'
Só dá Nacional nesta partida. Pelo menos no que aos lances de perigo dizem respeito. Felipe Lopes cabeceia ao lado da baliza de Nereu, na sequência de um pontapé de canto executado por Ruben Micael.
36' NACIONAL
GOOOOOLO de Ruben Micael
O Nacional da Madeira volta a desequilibrar a balança. Ruben Micael, com Pecnik no lance, puxa o pé atrás e remata forte. Rui Nereu foi traído por um companheiro que desviou a redondinha e lhe impediu melhor desempenho.
32'
O Nacional intensifica a pressão e agora foi Leandro Salino a ficar perto do golo, assistido por Ruben Micael.Valeu a Villas-Boas uma intervenção arrojada de Rui Nereu a aguentar a igualdade.
29'
A formação de Jokanovic procura o golo da vantagem. Desta vez foi Edgar a tentar a sorte de cabeça, mas o lance acabou por não ter o melhor seguimento.
25' ACADÉMICA
Amoreirinha

Amoreirinha vê ser-lhe exibida a primeira cartolina amarela. O defesa agarrou Mateus e não dei outra escolha a Paulo Costa.
24'
Os madeirenses voltam a carregar e desta vez incomodam mesmo Rui Nereu. Mateus conduziu uma jogada ofensiva, entregou a Edgar Silva, mas o goleador deixou escapar e a bola acabou por sobrar para Pecnik que não conseguiu mais do que um remate tremido e fácil para o guardião conimbricense que, ainda assim, teve dificuldades em segurar.
22'
O Nacional vai tentado chegar-se à baliza de Rui Nereu. Os comandados de Jokanovic vão ensaiando o contra-ataque, mas falta afinar na zona decisiva do terreno.
18'
Depois de cerca de trinta minutos de atraso, o público que soube aguentar a espera acaba por não sair muito defraudado. É verdade que o "seu" Nacional não está na frente, mas dois golos a abrir prometem um bom desafio.
14'
Éder tenta agitar a partida e remata de longe. A bola sai bastante desviada mas valeu a intenção.
9' ACADÉMICA
GOOOOOLO de William Tiero
Grande início de partida. Agora é a Académica a empatar a partida por intermédio de Tiero. O médio da "Briosa" atirou a contar, beneficiando ainda de um desvio num adversário
3' NACIONAL
GOOOOOLO de Mateus
A partida começa da melhor maneira para os madeirenses. Leandro Salino rasga a defensiva academista com um bom passe para Mateus. O angolano, à saída de Rui Nereu bate para o fundo das redes e faz a festa.
1' INÍCIO DO JOGO
Paulo Costa apita para o início da partida e a bola já rola no Estádio da Madeira.
16:21
Parecem finalmente reunidas as condições necessárias para que o desafio conheça o seu início. Paulo Costa traz as equipas até ao relvado e o desafio deve começar entretanto.
16:14
O nevoeiro parecia dar tréguas, mas foi uma aberta de pouca dura. O problema não é tanto ao nível da temperatura porque o tempo até se apresenta agradável. Na bancada há adeptos em calções e chinelos e, imagine-se, sem camisa...
16:12
Cabe a Paulo Costa e aos delegados ao jogo decidirem o que fazer perante a situação. O juiz portuense é hoje auxiliado por João Santos e Vítor Carvalho. Humberto Teixeira é o quarto árbitro deste encontro.
16:07
As equipas continuam sem subir ao relvado e o nevoeiro voltou a apertar. A situação vai piorando, pelo que a realização do desafio pode mesmo estar sob risco.
16:05
O início da partida está atrasado devido às condições climatéricas que impedem o apito inicial de Paulo Costa. O nevoeiro cai sobre a Choupana e não deixa a redondinha rolar.

Equipas prováveis (a confirmar daqui a pouco): Nacional: Bracalli; Patacas, Felipe Lopes, Tomasevic e Nuno Pinto; Cléber, Leandro Salino, Ruben Micael e Pecnik; Mateus e Edgar Silva. Académica: Rui Nereu; Pedrinho, Berger, Amoreirinha e Emídio Rafael; Nuno Coelho, Cris e Tiero: Sougou, João Ribeiro e Eder.

O técnico interino do Nacional, Predrag Jokanovic, não conta com os lesionados Marco Airosa e Luís Alberto. Já Villas Boas não dispõe de Orlando, Bruno Amaro (este emprestado pelo Nacional à Académica) e Ricardo, lesionados.

Por outro lado, a Académica melhorou com André Villas Boas, mas ainda não conseguiu vencer fora de Coimbra. A história não é favorável, pois só ganhou no Estádio da Madeira uma vez (3-0, em 2007/08) e empatou uma (2-2, em 2005/06). De resto, perdeu cinco vezes.

O Nacional procura conservar o quarto lugar, classificação que já obteve duas vezes no final de duas temporadas (2003/04 e 2008/09). Um presente de Natal para Manuel Machado, que está prestes a ter alta do Hospital, face à sua notável recuperação, devendo mesmo passar a quadra em casa.

Nacional da Madeira e Académica de Coimbra defrontam-se no Estádio da Madeira, numa partida a contar para a 14.ª ronda da Liga Sagres. O Nacional vai tentar manter invencibilidade na Choupana, que já dura há quase um ano. A última derrota em casa para a Liga foi a 4 de Janeiro de 2009, contra o FC Porto (2-4).

O desafio desta tarde pode traduzir-se no último jogo de Rúben Micael, cobiçado por meio mundo, com a camisola "auri-negra". O médio tem fortes probabilidades de deixar o Nacional na reabertura do mercado, restando saber se continua em Portugal ou vai para o estrangeiro. O médio madeirense, de 23 anos, rubricou uma grande exibição na última quarta-feira, na despedida da Liga Europa, diante do Áustria de Viena, fazendo dois golos e participando noutros dois.

2009/10 - 14J - Nacional 4-3 Académica: Destaques

Salino irrequieto

O «baixinho» está de volta à boa forma. Leandro Salino foi um dos principais elementos no meio campo «alvi-negro». Correu, recuperou muitas bolas, fez bons passes e até perdeu uma boa situação para marcar. Salino irrequieto o quanto baste.

Mateus continua a facturar

O internacional angolano está de malas feitas para o CAN. E parece querer mostrar ao seu seleccionador Manuel José que pode contar com ele. Depois da exibição e do golo que apontou ao Áustria de Viena, hoje, voltou a fazer gosto ao pé e a efectuar uma bom jogo criando muitos problemas a Amoreirinha e Berger. Foi substituído ao intervalo.

João Ribeiro tem bom toque de bola

Na turma de Coimbra, o esquerdino João Ribeiro travou um bom duelo com Patacas e deu que fazer ao capitão. Bom toque de bola deste extremo que teve também um excelente cabeceamento que Bracalli defendeu.

O maestro Ruben Micael

Pode ter sido o adeus à Choupana de Ruben Micael. Se foi, foi em beleza. O médio ofensivo marcou um golo, fez jogar e esteve em outros lances que não foram aproveitados pelos seus companheiros. Carlos Queiroz é que ainda não ficou convencido.

A traição de Miguel Fidalgo

Se a Académica ainda sonhou com o empate, foi porque Miguel Fidalgo teve uma traiçãozinha ao apontar o terceiro golo da sua equipa. E este madeirense já tinha feito o cruzamento para o segundo golo apontado por Sougou.

2009/10 - 14J - Nacional 4-3 Académica: Crónica

Uma bela partida que esteve em risco de nem começar por causa do nevoeiro. Apesar das condições do relvado, as duas equipas ofereceram um bom espectáculo com muitos golos e emoção. Os locais mantiveram a invencibilidade caseira e fecham o ano em quarto lugar. A Académica mostrou bom futebol mas teve uma tarde não de Rui Nereu. E dessa forma continua sem vencer fora de portas.

Depois de um compasso de espera de 25 minutos, Paulo Costa deu inicio à partida, pois o nevoeiro levantou e permitia ver o relvado em perfeitas condições. Jokanovic apenas fez uma alteração em relação ao onze que goleou o Áustria de Viena. Saiu Halliche e regressou o trinco Cléber. A Académica surgiu sem novidades e no seu habitual 4x3x3.

E os madeirenses começaram da melhor forma pois inauguraram o marcador logo aos três minutos por intermédio de Mateus, que aproveitou bem um excelente passe de Salino. Os «estudantes» tentaram responder e, com alguma sorte à mistura, Tiero empatou aos 10 minutos. O remate desviou num defesa «alvi-negro» e traiu Bracalli.

Daí em diante só deu Nacional. Os pupilos de Jokanovic assumiram as despesas da partida e instalaram-se no meio campo de Coimbra. Edgar (28 min) e Salino (31 min) dispuseram de duas boas situações para marcar mas não o conseguiram. Dando expressão ao seu domínio, os nacionalistas chegaram de novo à vantagem (34 min) por Ruben Micael, de novo com felicidade, pois o remate bateu em Pedrinho e traiu Rui Nereu.

«Edgol» de volta e Sougou anima

E se na primeira parte o Nacional marcou aos três minutos, no recomeço, Edgar fez o 3-1 aos 50 minutos, após um bom cruzamento de Nuno Pinto na esquerda e uma falha de marcação de Berger que se deixou bater.

Mas o filme dos primeiros 45 minutos repetiu-se. Os estudantes, após duas substituições feitas pelo seu técnico, chegaram ao 3-2. Foi Sougou o autor do golo aos 58 min, após um cruzamento de Miguel Fidalgo que tinha acabado de entrar. E o nevoeiro voltou e Paulo Costa parou o jogo durante 20 minutos.

No reatamento, Edgar teve uma boa situação, aos 62 minutos, após um excelente passe de Ruben Micael, mas tentou fazer um chapéu e a bola saiu alta.

«Frango» de Rui Nereu resolve

Os locais continuaram a atacar e acabaram por aproveitar bem uma falha do guarda-redes Rui Nereu. Aos 66 minutos, Ruben Micael isola Amuneke que bate em velocidade Pedrinho e remata fraco e rasteiro para Nereu deixar passar a bola por baixo de si.

Treinadores lamentam o protagonismo do nevoeiro

A partida voltou a animar com um golo de Miguel Fidalgo ao minuto 73, num bom cabeceamento do avançado.

Depois, como lhe competia a Académica pressionou e o Nacional defendeu com unhas e dentes uma vitória que até foi justa.

2009/10 - 14J - Nacional 4-3 Académica: Ficha de Jogo

Nacional - Académica
Estádio da Madeira
16:00


Nacional: Bracalli; Patacas, Felipe Lopes, Tomasevic e Nuno Pinto; Cléber, Leandro Salino, Ruben Micael (Halliche, 89´) e Pecnik; Mateus (Amuneke, int) e Edgar (João Aurélio, 68´)

Suplentes: Douglas, Halliche, Pacheco, João Aurélio, Edgar Costa, Amuneke e Anselmo

Treinador: Jokanovic

Académica: Rui Nereu; Pedrinho, Berger, Amoreirinha e Emidio Rafael (Lito, 72´); Nuno Coelho (Miguel Fidalgo, 55´), Cris e Tiero; Sougou, João Ribeiro (Hélder Cabral, 55´) e Éder.

Suplentes: Barroca, Luís Nunes, Paulo Sérgio, Lito, Miguel Fidalgo, André Fontes e Hélder Cabral

Treinador: André Villas Boas


Árbitro: Paulo Costa, da AF Porto

Disciplina: Cartão Amarelo para Amoreirinha, 24´ e Miguel Fidalgo, 90´

Ao intervalo: 2-1

Resultado final: 4-3

Marcadores: 1-0 Mateus, 3´; 1-1 Tiero, 10´; 2-1 Ruben Micael, 34´; 3-1 Edgar, 50´; 3-2 Sougou, 58´; 4-2 Amuneke, 65´; 4-3 Miguel Fidalgo, 74´

Espectadores: 1227

20 de dezembro de 2009

2009/10 - 14J - Nacional-Académica: jogo de desejos (antevisão)

O Nacional está a um pequeno passo de atingir um objectivo, quando receber a Académica neste domingo, às 16 horas. Para tal, os madeirenses não podem perder com a Académica, o que não acontece na Liga desde 4 de Janeiro, altura em que foram surpreendidos pelo F.C. Porto por 2-4. Para além disso, os alvinegros querem também fechar 2009 com um triunfo, depois do desaire sofrido em Paços de Ferreira, de modo a manter o actual quarto lugar. Este é, também, um presente desejado pelo técnico Manuel Machado, que deu a conhecer o seu desejo numa mensagem enviada aos jogadores no jantar de Natal da passada quinta-feira.

Jogando em casa, os agora pupilos de Jokanovic são naturalmente favoritos, até porque, os estudantes, apesar de registarem uma melhoria sob o comando de André Villas Boas, ainda não conseguiram vencer fora. Se forem bem sucedidos, quebrarão, ainda, a invencibilidade dos anfitriões.

A história também não é favorável à Académica, pois nos confrontos já disputados na Choupana apenas venceram uma vez (em 2007/08, por 0-3), tendo empatado noutra (2-2 em 2005/06) e perdido em cinco ocasiões.

O técnico nacionalista tem quase todas as armas ao seu dispor, pois apenas Marco Airosa e Luís Alberto estão lesionados. Já o líder da turma de Coimbra não pode contar com os lesionados Orlando, Bruno Amaro e Ricardo.

Possível adeus de Ruben Micael

Este jogo pode também marcar a despedida de Ruben Micael. É que o médio alvinegro deve estar de saída na reabertura do mercado e, como a próxima jornada será fora, a 8 de Janeiro, os adeptos nacionalistas poderão ver pela última vez aquele que é considerado a mais-valia da equipa e que poderá render bons euros aos cofres do Nacional - Rui Alves admitiu que em Portugal só negoceia a saída deste jogador a partir de seis milhões de euros.

2009/10 - 14J - Convocados para a Madeira

André Villas Boas fez duas alterações na convocatória para o jogo deste domingo, na Choupana, frente ao Nacional. Em relação à partida com o Leixões, registam-se as saídas do médio Jonathan Bru e do avançado Vouho, que trocam com André Fontes e Miguel Fidalgo, cuja chamada, depois de alguns semanas de ausência, não será estranha ao facto de a partida ser frente à ex-equipa e na sua região de origem.

Apesar de a lista de eleitos ainda não ter sido divulgada oficialmente, o facto de os não convocados terem treinado na manhã deste sábado - enquanto a comitiva seguia viagem para Lisboa para apanhar o avião para o Funchal - permitiu perceber quem foi chamado para este jogo da 14ª jornada da Liga.

Assim sendo, além dos jogadores citados, ficaram de fora Bischoff, Pedro Costa e Licá, assim como os atletas em recuperação de lesões: Orlando, Ricardo e Bruno Amaro.

Lista de convocados
Guarda-redes: Rui Nereu e Barroca;
Defesas: Pedrinho, Berger, Luiz Nunes, Amorerinha, Hélder Cabral e Emídio Rafael;
Médios: Nuno Coelho, Paulo Sérgio, André Fontes, Tiero, Cris e Diogo Gomes;
Avançados: Sougou, Lito, Miguel Fidalgo, Éder e João Ribeiro.

19 de dezembro de 2009

2009/10 - 15J - Jogo com a Naval será dia 10 Jan - 18h

Jogo com a Naval será no domingo, dia 10

A decisão de manter a Académica na Taça da Liga vem reformular o calendários dos “estudantes” pelo que, agora, a partida frente à Naval será no domingo, dia 10, pelas 18:00.

A 3 de Janeiro, a Briosa recebe, pelas 16 horas, o Estoril, em Coimbra. O Grupo A da 3ª Fase é ainda composto por FC Porto e Leixões. O encontro com os azuis e brancos será também no Estádio Finibanco Cidade de Coimbra, a 13 de Janeiro, enquanto a viagem até Matosinhos acontecerá a 23 do mesmo mês.

De referir que o jogo estava inicialmente agendado para 11Jan pelas 20.15h.

Bocas: Villas Boas espera Nacional agressivo e motivado

A Académica vai fechar o ano com uma deslocação intricada à Madeira, para defrontar o Nacional. O adversário impõe respeito mas o objectivo dos estudantes, traçado antes da última jornada por André Villas Boas, mantém-se inalterado: somar outra vez três pontos para ganhar cada vez mais sossego na tabela.

«É um jogo extremamente complicado. O Nacional chegou à Liga Europa com justiça no ano passado e esteve bastante bem no grupo, apesar de ter sido eliminado, joga um futebol atraente e tem jogadores de qualidade. A sua estrutura táctica, 4-4-2 em losango, causa sempre desequilíbrios em equipas que jogam em 4-3-3 como nós, e requer adaptações», analisa o técnico, sem, todavia, perder de vista o plano inicialmente traçado para este encontro e para o qual não poderá contar, novamente, com o central Orlando e o guarda-redes Ricardo.

«Tudo o que disse não nos retira a ambição dos três pontos, até porque o calendário, mais uma vez, nos favorece. Queremos respirar um pouco melhor e isso passa por ganhar. Se o empate é bom? Obviamente que temos de considerar esse resultado como positivo mas temos noção de que podemos aproveitar, tal como fizemos na última jornada, um confronto directo entre dois dos nossos adversários [Leixões-Olhanense] para nos distanciarmos», advoga o técnico.

Sem tirar o mérito da goleada do Nacional sobre o Austria de Viena, na despedida da Liga Europa, Villas Boas confessou-se «surpreendido com a desorganização dos austríacos», admitindo que os madeirenses se apresentaram «mais agressivos». A esse factor, o jovem treinador acrescentou ainda a motivação que espera encontrar do lado do adversário: «Por terem goleado e devido à paragem que faz com que qualquer jogador se motive para ir para casa com outro estado de espírito e poder passar um Natal mais feliz.»

Limitações do quinto orçamento mais baixo da Liga

Sobre a saída de Miguel Pedro para o Anorthosis Famgusta, um jogador «bastante importante» para a Académica, o técnico disse ainda não fazer sentido procurar uma alternativa no mercado sem dar atenção primeiro ao clube satélite, o Tourizense ou aos juniores do clube. «O Amessan [extremo-esquerdo emprestado ao Tourizense] pode servir os nossos interesses e é por isso que se juntou a nós. Mas tudo tem de ser pensado, para ver se o rendimento dele pode colmatar o do Miguel Pedro.»

A este propósito, Villas Boas referiu o facto da Académica possuir o «quinto orçamento mais baixo da Liga» como obstáculo, por vezes, à continuidade de jogadores em final de contrato com mais mercado, mas contrapôs a possibilidade de estes, depois de uma boa época, poderem estar mais interessados em manter-se em Coimbra.

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O treinador da Académica, André Villas-Boas, disse esperar um jogo complicado, domingo, frente ao Nacional, na 14.ª jornada da Liga, mas ambiciona levar os 3 pontos da Madeira.

"Vai ser um jogo extremamente complicado, porque como se viu o Nacional esteve bem na Liga Europa, apesar de ter sido eliminado, num grupo bastante difícil. Para mais, é 4.º classificado na nossa Liga, com um futebol atraente e com um jogador que causa muitos desequilíbrios. Mas isso não retira a nossa ambição de conquistar os 3 pontos", referiu o técnico em antevisão da partida com os insulares.

Villas-Boas lembrou o calendário da jornada, com um jogo entre o Leixões e o Olhanense, os dois últimos da Liga. Em caso de vitória ou de um resultado positivo na Madeira, a Académica poderá "respirar um pouco melhor" e distanciar-se dos lugares de despromoção.

O técnico destacou a forma mais agressiva como o Nacional encarou o jogo com o Austria de Viana (vitória por 5-1), para a Liga Europa, mas considerou que a mudança da estrutura técnica (entrada de Jokanovic) não teve influência na mudança de mentalidade dos jogadores.

"O jogo do Nacional faz-nos tirar determinadas ilações sobre o factor motivacional que os seus jogadores têm antes da paragem do campeonato", alertou.

Em relação à sua equipa, Villas-Boas confirmou que não conta com o capitão Orlando e o guarda-redes Ricardo, uma vez que ambos estão lesionados.

À margem deste tema e relativamente ao mercado de Janeiro, o técnico chamou a atenção para o facto de a Académica ter um dos cinco orçamentos mais baixos da Liga e não poder competir com outras equipas, o que poderá fazer com que (oito) jogadores que estão em final de contrato possam sair para outros clubes.

"Ou se consegue renovar mediante o percurso no campeonato, ou eles poderão sair para clubes melhores. A Académica só pode negociar até determinados limites", concluiu o técnico, acrescentando que estuda ainda as soluções internas do plantel, nomeadamente com o clube-satélite, o Tourizense, de onde poderão vir alguns reforços, como o caso do costa-marfinense Amessan, que aliás tem treinado com o plantel principal.

O Nacional, quarto classificado, com 21 pontos, e a Académica, 12.ª, com 13, defrontam-se no domingo, às 16 horas, no Estádio da Madeira, numa partida que será arbitrada por Paulo Costa, do Porto.

Bocas: Fernando Rocha: «Atestado de incompetência à Liga»

O presidente do Portimonense, Fernando Rocha, considerou esta sexta-feira que a decisão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de afastar o clube algarvio da Taça da Liga é um "atestado de incompetência" à Liga de Clubes.

Recorde-se que o CJ da FPF deu razão ao recurso apresentado pela Académica, que disputará a terceira fase da Taça da Liga, substituindo o Portimonense, que tinha estado no sorteio de forma condicionada.

"Acho que quem fica mal nesta situação não é o Portimonense, que queria estar na Taça. Quem fica mal é a Liga. Isto é a passagem de um atestado de incompetência à Liga. Acho inacreditável", referiu Fernando Rocha.

O líder do clube algarvio disse que foi "com grande espanto" que teve conhecimento da decisão do CJ da FPF, mas disse que iria aceitar, "porque é a decisão de um órgão superior", mas que ainda vai "trabalhar com o departamento jurídico para ver se o Portimonense tem direito a alguma indemnização".

"Achamos estranho que quem faz o regulamento é a Liga, quem decide é a Liga, que nos deu razão e que fez as mesmas contas que nós, e agora o Conselho de Justiça decidiu o contrário. É a vida. Só espero que os senhores conselheiros tenham decidido bem e que não tenha havido nenhum fator político nesta decisão", referiu.

Para Fernando Rocha, esta decisão dificulta ainda mais a vida do clube da Liga de Honra, que esperava equilibrar as contas com a presença na 3.ª fase da Taça da Liga.

"O nosso orçamento é de dificuldade e não estávamos à espera disso. Claro que isto ia ajudar os cofres do Portimonense a pagar algumas dívidas e tentar melhorar a situação do clube. Mas a vida é feita destas coisas. Só temos de continuar a trabalhar", considerou.

Polémica com as idades

Académica, Portimonense e Beira-Mar empataram todos os jogos da segunda fase da Taça da Liga 0-0, sendo por isso necessário recorrer ao critério de desempate baseado na média de idades dos jogadores utilizados na respectiva fase por cada equipa.

Após o empate entre Portimonense e Académica, a LPPF atribuiu o apuramento à formação algarvia, indicando que a média de idades do conjunto de jogadores utilizado por esta equipa foi de 24,556, contra 24,682 da Académica e 25,474 do Beira-Mar.

A Académica considerava ter uma média de idades de 24,714, contra 24,857 do Portimonense e 25,643 do Beira-Mar.

Bocas: José Eduardo Simões: «Moralidade e racionalidade»

O presidente da Académica, José Eduardo Simões, manifestou satisfação pela decisão do Conselho de Justiça da FPF, que deu provimento ao recurso interposto pelo clube, permitindo-lhe continuar na 3.ª fase da Taça da Liga.

"Foi colocada moralidade e racionalidade. Estamos contentes com esta decisão, pois pensamos que é a correcta", referiu o dirigente em conferência de imprensa.

A Académica, Portimonense e Beira-Mar empataram todos os jogos da segunda fase da Taça da Liga sem golos (0-0), tendo sido necessário recorrer ao critério de desempate baseado na média de idades dos jogadores utilizados na respectiva fase por cada equipa.

Após o empate entre Portimonense e Académica, a LPFP atribuiu o apuramento à formação algarvia, indicando que a média de idades do conjunto de jogadores utilizado por esta equipa foi de 24,556, contra 24,682 da Académica e 25,474 do Beira-Mar.

A Académica considerava ter uma média de idades de 24,714, contra 24,857 do Portimonense e 25,643 do Beira-Mar. Foi este critério que prevaleceu e alterou a decisão anterior.

"O Conselho de Justiça permitiu que o leme ficasse bem direccionado", concluiu o dirigente academista, que tinha acusado na altura a Liga Portuguesa de Futebol de "andar à deriva".

Também o treinador André Villas-Boas se congratulou com a decisão, embora não ficasse admirado com a mesma, pois desde a primeira hora reclamou da anterior tomada de posição da Liga. "A nossa interpretação era a correcta, porque considerava a média de idades dos jogadores utilizados na respectiva fase e a nossa estratégia foi montada nesse sentido. Alertei os jogadores para esta eventualidade de regressarmos à competição mais cedo e que não se ausentassem para longe no final de ano", salientou o técnico.

Taça da Liga: CJ da FPF dá razão à Académica que segue em frente

Académica ganha recurso e substitui Portimonense

A Académica vai participar na terceira fase da Carlsberg Cup por troca com o Portimonense, depois de o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter julgado procedente o recurso apresentado pelos "estudantes".

Em comunicado, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) adianta que foi notificada, esta sexta-feira, da decisão do CJ da FPF, que anula a homologação dos resultados e classificações finais da segunda fase da Taça da Liga.

Com esta decisão, a Académica substitui na terceira fase o Portimonense – que tinha participado no sorteio de forma condicionada à decisão do CJ –, ficando integrada no Grupo A com FC Porto, Leixões e Estoril.

Em face dos empates sem golos verificados nos jogos da segunda fase da Taça da Liga, a Liga recorreu ao critério de desempate baseado na média de idades dos jogadores utilizados na respectiva fase por cada equipa, atribuindo o apuramento ao Portimonense.

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A Académica ganhou o recurso ao Conselho da Justiça da eliminação da Taça da Liga e substitui o Portimonense na terceira fase da prova, anunciou a Comissão Executiva da Liga, nesta sexta-feira.

Académica vai recorrer para o CJ da eliminação

«Verificando-se em face do provimento do recurso o preenchimento daquela condição resolutiva informa-se que, em cumprimento e execução da referida decisão do Conselho de Justiça, órgão máximo da justiça desportiva, a Académica assume a posição do Portimonense na terceira fase da Taça da Liga, ficando este último excluído», pode ler-se no comunicado.

Académica afirma que tem direito a continuar em prova

O clube de Coimbra contestou o critério da média de idades, considerando que os regulamentos não esclareciam a fórmula a utilizar, nem o porquê de o Portimonense ter sido considerado vencedor do grupo. A Académica entendeu que a média de idades devia ser calculada jogo a jogo.

A história da substituição que valeu o apuramento

A Académica mantém-se, assim, em prova e logo a 3 de Janeiro, pelas 16 horas, defronta o Estoril, em Coimbra.

Comunicado

18 de dezembro de 2009

Arbitragem: Paulo Costa apita Nacional vs Académica

Paulo Costa é o árbitro nomeado para o jogo Nacional - Académica, da 14ª Jornada da Liga Sagres , no Estádio “Engº Rui Alves ”, que pertence ao quadros da AF Porto. Gestor de Empresas , Paulo Costa ascendeu à primeira categoria em 1993/1994.
É internacional desde 1999.
Será coadjuvado pelos Srs. João Santos e Vitor Carvalho.

Villas-Boas imbatível em casa

É indiscutível que a Académica está melhor e o facto de já ter saído da zona de despromoção e até já levar quatro pontos de avanço em relação ao penúltimo ajuda a comprovar isso mesmo. Os jogadores, como é lógico, têm mérito, até porque são eles os intérpretes dentro do campo, mas é indiscutível que há o dedo do treinador.

Para além da melhoria qualitativa em termos exibicionais, colectiva e individualmente os resultados também são bem melhores em comparação com aquilo que foram as sete primeiras jornadas. De resto, André Villas-Boas iguala, na Choupana, o número de partidas no campeonato do seu antecessor, Rogério Gonçalves, e mesmo que até perca com o Nacional, o registo já é superior. Isto porque em meia dúzia de partidas, a Briosa conquistou três triunfos, um empate e apenas perdeu no Dragão e na Luz.

Mas um dos dados mais impressionantes dos capas negras é a prestação caseira. Se nos tempos de Domingos os academistas estiveram a um dia de completar um ano sem desaires no Estádio Cidade de Coimbra, com Villas-Boas, apesar de ainda faltar muito para um caminho idêntico, pelo menos o início é prometedor. No trio de partidas na Cidade do Mondego a Académica ganhou sempre, marcou sete golos e não sofreu nenhum. De resto, esta verdadeira "fortaleza" defensiva é um dos factores positivos da Briosa que não sofre golos em casa há 278 minutos. O último jogador adversário a marcar, em Coimbra, foi o capitão do Marítimo, Bruno, no triunfo dos madeirenses por 2-4 e que até ditou a saída de Rogério Gonçalves.

A próxima equipa a colocar à prova a Académica, em Coimbra, será a "vizinha" Naval, num duelo que terá lugar na noite de 11 de Janeiro e logo com direito a transmissão televisiva, o que sucede pela primeira vez.

Bocas: Bruno Amaro: «Espero que a equipa vá buscar um bom resultado»

MÉDIO ESTÁ CEDIDO PELO NACIONAL À BRIOSA

O médio Bruno Amaro, emprestado pelo Nacional à Académica e que está a recuperar de uma cirurgia ao tendão rotuliano do joelho direito , espera que a Briosa regresse da visita ao Estádio da Madeira, em jogo da 14.ª jornada da Liga Sagres, com um resultado positivo.

"Vai ser um jogo muito especial, porque a Académica vai jogar com um clube a quem estou ligado contratualmente e no qual tenho muitos amigos. Apesar disso, agora que estou aqui, espero que a minha equipa vá buscar um bom resultado, que passa pela vitória", afirmou esta quinta-feira Bruno Amaro.

O médio recomendou aos companheiros "muita concentração e coesão" durante o encontro com o Nacional. "Melhorámos bastante, estamos a estabilizar, pois temos um plantel com bastante qualidade. Estamos motivados e a demonstrar um bom futebol. O Nacional é fortíssimo em casa, mas o 'mister' irá certamente montar uma boa estratégia para trazer de lá os três pontos", observou.

Questionado sobre a falta do técnico Manuel Machado à frente da equipa nacionalista, Bruno Amaro aproveitou para lhe desejar as melhoras e boa sorte ao treinador-interino, "Joka" (Jokanovik).

"Sente-se sempre a falta de um líder, mas a sua falta dá alento aos jogadores para lhe dedicar a vitória. Pode ser mesmo um factor de motivação. Quero desejar boa sorte ao "Joka", depois deste jogo, claro. Ontem, por exemplo, sem pressão a qualidade do Nacional veio ao de cima [5-1 na recepção ao Áustria Viena, em jogo da Liga Europa]".

Sobre o seu processo de recuperação, Bruno Amaro disse esperar voltar aos relvados no início de 2010, para começar a fazer corrida.

"Estou a ganhar a massa muscular perdida. Foi uma operação muito complicada. Está a correr bem. Talvez em janeiro ou fevereiro comece a correr".

17 de dezembro de 2009

Lito motivado na Choupana

Lito voltou aos golos no domingo. Melhor marcador dos "capas negras" nas duas últimas temporadas, a pontaria do internacional cabo-verdiano não tem estado tão calibrada em 2009/2010, mas também é verdade que não tem feito parte do lote de titulares desde que André Villas-Boas tomou conta da Briosa. O camisola 11 não esconde a felicidade pelo tento que ajudou a derrotar o Leixões, mas lembrou que "o mais importante foi vencer e amealhar os três pontos perante um adversário directo".

Agora, segue-se o Nacional, "uma equipa forte a jogar em casa" e que será um adversário "complicado", assumiu. De qualquer maneira, Lito garante que a Académica "está motivada pelos últimos resultados" e vai à Madeira com o intuito claro de "conquistar pontos", não acreditando que a entrada de Jokanovic para o comando técnico dos nacionalistas dificulte mais as coisas - "não vai ser menos ou mais difícil por causa disso", disse a propósito. Acrescente-se que, no ano passado, Lito até marcou na Choupana, mas a Briosa perdeu por 3-1.

Lesões: Orlando deve falhar encontro com o Nacional

O capitão Orlando, a contas com um traumatismo numa perna, que já o afastou do jogo com o Leixões do passado fim-de-semana, voltou a falhar o treino de hoje, não devendo viajar para a Madeira.

André Villas-Boas deverá voltar a apostar na dupla de centrais Amoreirinha/Berger.
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O regresso do médio Jonathan Bru e a ausência do capitão Orlando são as principais novidades do treino desta quarta-feira da Académica, com vista ao jogo de domingo da 14.ª jornada da Liga portuguesa de futebol com o Nacional.

O médio, que não treinou desde terça-feira devido a um traumatismo numa mão, voltou hoje a treinar-se sem limitações, tornando-se opção para o treinador André Villas-Boas.

O guarda-redes Ricardo, que tinha sofrido uma rotura da face anterior da coxa direita durante o jogo com o Beira-Mar para a Taça de Portugal, no passado dia 22 de Novembro, fez apenas corrida à volta do campo, continuando a apresentar limitações.

De fora está também o médio Bruno Amaro, a recuperar de uma cirurgia para debelar uma rotura do tendão rotuliano do joelho direito, contraída na 2.ª jornada, frente ao Paços de Ferreira. O jogador só deverá voltar aos treinos em Janeiro ou em Fevereiro.

Transferências: Tiero pode sair ou renovar

Até ao final de janeiro é provável que a Académica venha a facilitar algum dos negócios possíveis com um dos seus ativos. O ganês Tiero é um dos que tem maior mercado nesta altura e é também, porventura, o único jogador do plantel que ainda poderá ser chamado ao Mundial'2010.

A Briosa está atenta a todas as possibilidades (Tiero, aos 29 anos, está em final de contrato) e, por isso, não impedirá a saída do atleta. Mas a renovação também está em cima da mesa.

16 de dezembro de 2009

Bocas: Villas Boas devolveu mística

Não há volta a dar. André Villas Boas é o homem do momento em Coimbra.

Esta terça-feira, curiosamente, também foi figura, mas em Lisboa, numa tertúlia que a Casa da Académica de Lisboa promoveu. Foi, inclusivamente, ilustre convidado de honra num encontro que também contou com a restante equipa técnica, Direcção e algumas figuras históricas dos estudantes.

O bom momento da equipa ajudou e Villas Boas foi efusivamente cumprimentado por várias personalidades.

«Gostava de agradecer o convite, sendo um prazer estar junto de pessoas que fizeram história neste clube. Agora está na altura de também fazer a minha história neste clube . É para isso que estou a trabalhar», disse o treinador a A BOLA.

Confiante de que o ciclo positivo irá manter-se, Villas Boas considera que ainda «falta um longo percurso, muitos jogos». «Mas acredito que até ao Natal seremos ainda mais felizes com mais uma vitória já no próximo fim-de-semana», vincou.

Presidente segure o treinador!

Foi o pedido que mais se ouviu durante o encontro: «Presidente segure este treinador!», dizia um convidado a José Eduardo Simões, que foi retribuindo com sorrisos.

A resposta, essa, foi dada pouco depois. «Tem contrato e irá continuar por mais épocas. A rota dos objectivos está a ser cumprida e acredito que podemos evoluir muito mais. O momento é apenas razoável e esta equipa irá crescer muito mais», afirmou o presidente dos estudantes.

Lesões: Ricardo de volta ao treinos

O regresso aos treinos, ainda que sob algumas cautelas, do guarda-redes Ricardo foi a principal nota de destaque da primeira sessão de trabalho da semana da Académica para a deslocação ao recinto do Nacional. O jogador, recorde-se, havia sofrido uma rotura da face anterior da coxa direita durante o último jogo para a Taça de Portugal, frente ao Beira Mar, há pouco mais de três semanas, que, de resto, o impediu de prosseguir em campo.

Ausentes da preparação estiveram Orlando - continua a fazer treino condicionado - e Jonathan Bru, devido a um traumatismo numa mão. Também Éder, a despeito de ter cumprido o preparo, mais leve para os titulares da vitória sobre o Leixões, deixou o relvado com gelo no joelho esquerdo.

Entretanto, a 15 dias da reabertura do mercado, a Académica poderá ter de lidar com o regresso de dois jogadores emprestados. O central Gonçalo está insatisfeito por não jogar no Santa Clara e pretende mudar de ares. Já a lesão que impede o avançado Pedro Ribeiro de jogar há dois meses pelo Sp. Covilhã levou o técnico dos serranos a admitir que poderá prescindir dos seus serviços. O Tourizense, equipa satélite dos estudantes, afigura-se, para já, como solução mais viável para vir a acolher os dois jovens atletas.

Bocas: Emídio Rafael: A bola e Emídio são inseparáveis

Foi grande a satisfação de Emídio Rafael quando, ao minuto 9, inaugurou o marcador frente ao Leixões, num desafio relativo à jornada 13 da Liga Sagres. E o caso não era para menos. É que mais do que colocar a Académica na frente do "placard" frente a um adversário directo, o lateral-esquerdo acabava de estrear-se a marcar no escalão primodivisionário e logo... com um "golão". Um tento parecido aos do seu ídolo Roberto Carlos que, embora por estes dias já não tenha o fulgor de outros tempos, ainda é uma referência para o "22" dos estudantes. "Ele faz muitos golos e é verdade que lembrei-me dele durante os festejos. Mesmo assim é incomparável com os dele", admitiu Emídio a O JOGO, que, tal como o brasileiro, também tem apetência para cobrar livres. Apesar do belo golo, o defesa, que foi formado no Sporting e que também já representou o Real Massamá e o Portimonense, não se ilude, até porque o seu primeiro objectivo em campo "é defender bem". "Sou lateral e não extremo-esquerdo. Primeiro tenho de anular as jogadas dos adversários e depois, se puder, apareço na frente", acrescentou.

Viciado em tudo o que é desporto - para além do futebol, também gosta muito de basquetebol e atletismo, por exemplo -, Emídio Rafael é daqueles casos de pessoas que só se imagina envolvido na actividade desportiva e, por isso, não admira que levasse uma bola de futebol para todo o lado: "Gosto muito de desporto. Se pudesse praticava outras modalidades. Passo imensas horas a ver desporto na televisão".

Colega de Nani, Veloso e João Moutinho no emblema de Alvalade, o "canhoto" da Briosa não está, no entanto, simplesmente obcecado por futebol. E a prova disso é que está a ponderar a possibilidade de retomar os estudos para, pelo menos, completar o 12º ano. O facto de estar no clube dos estudantes pode ser um incentivo.

Marcou um golo e "expulsou" Jean Sony

"Justa, mas difícil". Foi, desta forma, que Emídio Rafael definiu a vitória sobre a turma de Matosinhos, no domingo, constatando que a Académica "também teve a sorte que faltou noutros jogos". Para além de ter figurado na lista de marcadores, o esquerdino teve também participação na expulsão de Jean Sony. Se o segundo "amarelo" ao haitiano pareceu correcto, já o primeiro levantou alguma discussão. Emídio dá a sua opinião: "Primeiro há falta dele, só depois é que eu cometo falta. Ele agarrou-me e na sequência disso eu caí em cima das pernas dele. Julgo que o árbitro decidiu bem".

15 de dezembro de 2009

Lesões: Recuperar Orlando para o Nacional

Trabalha-se afincadamente na Académica. Nas quatro linhas e fora delas, nomeadamente na recuperação de Orlando, o capitão dos estudantes, que poderá mesmo regressar hoje ao trabalho no relvado da Academia.

A prioridade dos médicos e do corpo técnico da Académica passa agora por recuperar o central, de 30 anos, e apurar-lhe a forma para a visita à Madeira, onde a equipa de Coimbra defrontará o Nacional, no domingo.
Todavia, não se pode dizer que será por aí que André Villas-Boas perderá noites de sono. Afinal, no encontro da jornada transacta, face à ausência do capitão o técnico dos estudantes chamou Amoreirinha e este cumpriu exemplarmente, fazendo dupla eficaz com Berger no eixo do sector.

Comunicado: Briosa festeja fim-de-semana muito positivo

O day-after de um jogo de futebol pode ter sentimentos bem diferentes mas hoje a alegria e a confiança estão certamente na mente de todos os adeptos da Académica, que assistiram a um fim-de-semana extremamente positivo nos diversos escalões e modalidades.

Já não é a primeira vez que o site oficial da Académica publica textos como este o que é, diga-se, muito bom sinal. Sinal de vitórias…

A começar pela equipa profissional de futebol da Briosa, os comandados de André Villas Boas regressaram aos triunfos, frente ao Leixões, por 2-0, provando que em Coimbra manda… a Académica. É já a terceira vitória consecutiva em casa dos “estudantes” que, após vencerem os Vitórias (Guimarães e Setúbal), levaram também a melhor sobre os matosinhenses. Emídio Rafael e Lito marcaram os dois golos da Académica que agora soma 13 pontos na tabela classificativa. Na próxima jornada, os “estudantes” deslocam-se à Choupana para defrontar o Nacional, que ontem anunciou novo nome para o comando técnico da equipa: Jokanovic.

Mas não foi só a equipa profissional da Briosa que venceu o Leixões. Os juvenis, de Rui Silva, tinham pela frente o mesmo adversário e o vencedor foi o mesmo… O resultado de 2-1 provou a mais-valia dos “estudantes” que agora defrontam na próxima jornada o FC Porto, líder do campeonato. Eric e Rafa marcaram os golos da Académica, que ocupa a quinta posição do campeonato, mas a apenas um ponto do terceiro e a cinco do segundo. Menos sorte tiveram os juvenis B que não foram além de um nulo em partida do campeonato distrital, isto apesar das várias tentativas em chegar ao golo.

Terminada a missão Leixões, os adeptos da Briosa viraram também as suas atenções durante o fim-de-semana para os juniores, que recebiam no Luso o Varzim. A turma de Vaz Pinto bateu os poveiros por 3-1 com Diogo Ribeiro, Pedro Ferreira e Tiago Cerveira a assinarem os seus nomes na lista de marcadores do encontro. Com este resultado, a Académica segue a sua excelente caminhada no campeonato, estando a três pontos dos líderes Vit. Guimarães e FC Porto. Na próxima jornada, a Briosa desloca-se ao reduto do Candal.

Os elogios ao futebol de formação dos “estudantes” não se ficam por aqui pois a equipa de iniciados conquistou também ela uma vitória importante na sua partida deste fim-de-semana. Em Souselas, os pupilos de Mário Serpa venceram o Leiria e Marrazes por 2-0 com Yekine e Jorge Correia a marcarem os golos. Recorde-se que a Briosa tinha precisamente perdido com o adversário desta jornada na primeira volta, conseguindo assim recuperar dessa desvantagem. A Académica segue na primeira posição do campeonato juntamente com o U. Leiria, ambos com 37 pontos. Na próxima ronda, é tempo de visitar o campo do Caldas. Uma palavra também para os iniciados B que venceram o seu jogo por 5-0.


Futsal fez o pleno nos diversos escalões

As boas notícias para os Sócios e simpatizantes da Académica não se ficam por aqui. O futsal da Briosa provou mais uma vez toda a sua qualidade, não só no que diz respeito à equipa sénior mas também na sua formação.

Os comandados de Tó Coelho não vacilaram perante o GS Loures e mantêm assim a perseguição ao líder AMSAC, que continua a três pontos de distância, precisamente o que separa a Briosa do terceiro classificado, o Vitória Olivais.

Russo esteve em evidência na partida de sábado marcando por duas vezes e revelando-se como um dos melhores em campo da Briosa. Também Edivaldo Costa bisou no jogo, com Rui Pereira e o capitão Tiago Moreira a fazerem também eles o gosto ao pé. Na próxima ronda a Académica desloca-se ao Fabril Barreiro, numa jornada onde o primeiro (AMSAC) e o terceiro (Vit. Olivais) se irão defrontar.

Na formação, a história do fim-de-semana reveste-se de goleadas com nenhuma das equipas dos “estudantes” a sofrerem qualquer golo. Em juniores, vitória por 7-0; em juvenis novo triunfo, desta feita por 2-0, contra o Centro Norton de Matos; e nos iniciados houve goleada das antigas… 9-0 frente ao União de Cernache.


Terminou então em festa um fim-de-semana muito positivo para a Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol. Todas as equipas da Briosa que disputam os campeonatos nacionais venceram as respectivas partidas. Esperemos agora que notícias destas se tornem um hábito…

14 de dezembro de 2009

Lesões: Lesão pode impedir Pedro Ribeiro de continuar

O avançado Pedro Ribeiro, lesionado, pode não regressar ao Sporting da Covilhã, equipa da Liga Vitalis, revelou o técnico dos serranos, João Salcedas.

O jogador lesionou-se há dois meses e encontra-se a recuperar na Académica de Coimbra, clube que o cedeu no início da época, a título de empréstimo.

"Na sexta-feira, teve uma recaída e vai ser difícil voltarmos a contar com ele. Não podemos andar aqui a ver o que acontece", Disse João Salcedas, que se tem deparado com várias baixas no plantel, nomeadamente na frente de ataque, com a suspensão de Beré.

À agência Lusa, Pedro Ribeiro disse ter "vontade de regressar à Covilhã".

"Se pudesse já lá estava", sublinhou o ponta-de-lança, de 21 anos.

O jogador fez uma entorse no joelho a 17 de Outubro, no jogo frente ao Sporting de Braga. A recuperação estava a ser feita na Académica e Pedro Ribeiro adianta que já estava a treinar com bola. Na última sexta-feira ressentiu-se da lesão.

"Estava a reagir bem, mas, num lance, ao pôr o pé no chão, senti o joelho instável e fiquei com dores", afirmou. Entretanto, o jogador fez uma série de exames, mas ainda não são conhecidos os resultados. Só depois de reunir com o departamento médico da "Briosa" vai saber o tempo previsto para a recuperação e os procedimentos a seguir.

2009/10 - 13J - Académica 2-0 Leixões: Opiniões

André Villas Boas:

«Foi um jogo bastante complicado. Começámos a ajudar o adversário, entrando no seu futebol directo e de segundas bolas, e a nossa intervenção ao intervalo foi no sentido de chamar a equipa para a circulação de bola como mostrámos na segunda parte. O golo deu tranquilidade, sim senhor, porque sentia-se a tensão da partida pelo que podia significar em temos de tabela. De certa forma deu para respirar um pouco melhor mas a expulsão, com a emoção dos jogadores, levou-nos para um jogo que não era nosso. Felizmente, na segunda parte, tivemos mais bola e isso permitiu chegar ao segundo golo. Penso que o resultado é justo. Trabalhámos em termos de objectividade esta semana e isso reflectiu-se no número de ocasiões, mas foi um encontro muito difícil porque o Leixões, com menos um jogador, criou-nos muitas dificuldades.»

José Mota:

«Tivemos uma boa entrada, fomos a melhor equipa durante algum período, até depois da expulsão. O golo Académica surge do nada, apesar de resultar de um remate eficaz. Nós tínhamos sinal mais, dominávamos mais no meio-campo. O golo fez com que Académica recuasse também porque foi obrigada por nós e passaram a jogar em transições rápidas para nos surpreender. Foi um jogo marcado pela expulsão, jogar com 10 em desvantagem é sempre difícil. Mas o Leixões mostrou uma força anímica muito grande e foi uma equipa que tentou sempre chegar ao golo, as alterações foram nesse sentido. Não chegámos com perigo que desejaríamos mas Académica também não teve grandes situações. Tenho a certeza de que, com as mesmas unidades, o jogo teria sido extremamente difícil para Académica e teríamos chegado aos objectivos. A melhor oportunidade da partida, por exemplo, foi nossa, naquele remate à barra do Faioli. Infelizmente, voltámos a ficar com 10 jogadores mas a equipa tem jogado tão bem assim, que estou a pensar meter só 10 jogadores para o próximo jogo.»


Emídio Rafael,

«Foi, acima de tudo, um lance de felicidade. Recebo bola do Nuno [Coelho] e tive a felicidade de fintar o adversário, antes de rematar com convicção. Raiva? Não, é da emoção do golo e por ter familiares na bancada a ver jogo. Teve também a ver com o facto de ter sido o meu primeiro golo na Académica, ainda por cima contra uma equipa classificada perto de nós, num jogo que precisávamos de ganhar. Acima de tudo, sou lateral, não extremo, por isso, primeiro preocupo-me em defender, e depois, sim, se puder, gosto de apoiar o ataque o mais que puder, subindo pela certa. Roberto Carlos? Sem dúvida, é o meu ídolo e faz golos assim, mais ou menos de longe. É claro que me lembrei dele.»


Zé Manel

«Acho que entrámos bem, foi pena que num lance o árbitro tenha decidido ao contrário. Aliás, toda a história do jogo foi ao contrário. Depois, a Académica esteve bem organizada, jogar com 10 não é fácil. Tentámos tudo para conseguir a igualdade e eles, num contra-pé, fizeram o segundo, e mataram o jogo. Agora vem ai, o Olhanense, não podemos perder de forma alguma se quisermos levantar o moral. Não tem sido fácil a nossa vida desde o início da época.»

2009/10 - 13J - Académica 2-0 Leixões: Destaques

Emídio Rafael
Conseguiu, finalmente, tirar dividendos do forte pontapé num golo em que teve o mérito de tirar um avançado da frente e finalizar como se fosse um avançado. Uma bela homenagem a Roberto Carlos, o seu ídolo dentro das quatro linhas. Fica ainda ligado à história da partida por ter «arrancado» os dois cartões amarelos que ditaram a expulsão, em apenas quatro minutos, de Jean Sony. O jogo correu-lhe de feição e elevou-lhe os níveis de motivação para continuar a dar tudo, sobretudo a defender, afinal, a sua principal função.

João Ribeiro
Endiabrado. Fartou-se de fazer cruzamentos para a área e deixou a cabeça em água a Laranjeiro, tal a quantidade de vezes que passou pelo lateral do Leixões quer em velocidade, quer em drible.

Faioli
De longe o homem mais perigoso dos matosinhenses. Deu alento à equipa com um livre à trave, logo a seguir ao golo dos estudantes, e, mais tarde, obrigou Rui Nereu a ter de se arrojar ao solo para defender o seu remate, depois de um bom lance individual. Na segunda parte, com a equipa da casa mais atenta às marcações, deixou de se ver na partida e acabou substituído por Tiago Cintra.

Lito
Regresso feliz à equipa depois de várias semanas de ausência por opção. Entrou determinado e o golo, que tranquilizou a equipa em definitivo, surgiu de forma natural e serve para mostrar que não desaprendeu. A saída de Miguel Pedro deve relança-lo, de novo, entre as opções.

2009/10 - 13J - Académica 2-0 Leixões: Crónica

A Académica somou a terceira vitória consecutiva em casa para o campeonato, num jogo de crucial importância ou não estivesse do outro lado um adversário directo na fuga pelos lugares da despromoção. Os estudantes tiram assim o melhor proveito do empate do Olhanense frente ao Benfica e ficam a aguardar pelo resultado do V. Setúbal no Dragão para saborear uma jornada bem positiva. A recuperação dos conimbricenses é uma realidade, cada vez mais consolidada, com a equipa instalada provisoriamente no 11º lugar, enquanto para o lado do Mar a crise continua sem solução à vista.

Como já começa a ser hábito em casa, a Briosa marcou cedo, por intermédio dum improvável Emídio Rafael que, pela primeira vez esta época, mostrou por que razão veio do Portimonense com a fama de ter um pontapé forte e colocado. Depois de passar por Laranjeiro, o esquerdino ficou em posição «proibida» para a defesa nortenha, e «fuzilou» Diego.

A reacção do Leixões foi imediata, com Faioli a atirar à trave num livre directo. Os homens do Mar mostravam estar vivo mas a traição de Jean Sony, ele que estava de regresso à equipa, condicionou a tarefa dos forasteiros: em quatro minutos, o haitiano cometeu a proeza de ver dois cartões amarelos e, consequentemente, foi para o banho mais cedo, quando a primeira parte ainda ia a meio!

A partir daqui, o Leixões sentiu maiores dificuldades para chegar à baliza de Nereu, até porque os estudantes fizeram por encurtar distâncias e estavam agora mais compactos na defesa da vantagem. Ainda assim, Faioli continuou a ser o homem mais perigoso da turma de José Mota, obrigando até Rui Nereu a aplicar-se para evitar males maiores.

A Académica não estava, todavia, totalmente tranquila. Apesar de estar em superioridade numérica, a equipa cometia demasiadas faltas e parecia não estar a dar-se bem com o facto de ter mais um jogador em campo. O intervalo acabou por ser favorável aos estudantes, que voltaram dos balneários bem mais esclarecidos.

Sougou ameaça, Lito resolve

Sougou teve oportunidade de «matar o jogo», mas Diego fez uma estupenda defesa para canto, numa altura em que, pese a troca de um trinco (Wênio) por um avançado (Zé Manel) do lado leixonense, os donos da casa tinham maior controlo do jogo.

José Mota continuou a reforçar o ataque e, quando a Briosa parecia de novo pouco confortável perante o atrevimento forasteiro, Lito tratou de resolver o jogo com o segundo golo, confirmando três pontos muito importantes para os comandados de Villas Boas.

2009/10 - 13J - Académica 2-0 Leixões: Minuto a minuto

A Académica vence pela terceira vez consecutiva em casa desde a entrada de Villas-Boas no comando técnico. Porém, foi melhor o resultado do que a exibição. Os estudantes marcaram logo aos 9', por Emídio Rafael, e a expulsão de Jean Sony, aos 21', ajudou às contas do jogo. O Leixões nunca esteve seriamente perto do empate e, já perto do final (78'), Lito fez o 2-0. Vitória justa da Briosa em jogo de fraca qualidade
17:51 FIM DO JOGO
90'
Luís Reforço dá 4 minutos de compensação
87' LEIXÕES
Tiago Cintra

86'
Cruzamento de Hélder Cabral, mas Lito chega ligeiramente atrasado e Diego agarra sem problemas
84'
ACADÉMICA
Sai: Sougou
Entra: Hélder Cabral

81'
Fábio Espinho marca um livre muito longe da baliza da Académica, mas a bola sai fraca e fácil para Rui Nereu
78' ACADÉMICA
GOOOOOLO de Lito
Sougou cruza na direita para o primeiro poste, onde aparece Lito que, à segunda, empurra para o fundo da baliza
74' LEIXÕES
Zé Manuel

Por protestos
72'
Tiago Cintra salta mais alto do que toda a defesa academista e cabeceia um pouco ao lado da baliza
71'
ACADÉMICA
Sai: João Ribeiro
Entra: Diogo Gomes

70'
Tiago Cintra bate um livre ainda longe da baliza, mas a bola sai com força e obriga Rui Nereu a defesa apertada
68'
LEIXÕES
Sai: Faioli
Entra: Tiago Cintra

64'
LEIXÕES
Sai: Hugo Morais
Entra: Fábio Espinho

64'
ACADÉMICA
Sai: Nuno Coelho
Entra: Lito

60'
O Leixões tenta explorar o contra-ataque, mas os jogadores da equipa de Matosinhos mostram muito nervosismo, falhando demasiados passes a meio-campo
54'
Grande oportunidade para a Académica. Éder cruza do lado direito do ataque e Sougou, de primeira, remata para grande defesa do guarda-redes do Leixões
53'
Sougou aparece isolado, mas o árbitro assistente já tinha levantado a bandeirola
45'
LEIXÕES
Sai: Wênio
Entra: Zé Manuel

17:02 RECOMEÇA O JOGO
Luís Reforço apita para o início da 2. parte. Posse de bola para a Académica
16:47 INTERVALO
A Académica adiantou-se cedo no marcador (Emídio Rafael, aos 9'), mas o Leixões respondeu bem ao golo dos estudantes. Só que a expulsão de Jean Sony (21') deixou a equipa em situação precária. Estão 3.275 espectadores no Cidade de Coimbra
41' ACADÉMICA
Pedrinho

Derrube a Hugo Morais
38'
Boa ocasião para os estudantes. João Ribeiro foi um pouco egoísta, pois tinha Éder a pedir a bola no centro da área, mas preferiu o remate. Diego encaixou sem problemas
36'
Oportunidade para o Leixões. Faioli aparece solto na área, mas Rui Nereu estava no caminho da bola. Ameaçam os nortenhos
35'
Nuno Coelho reentra em campo
32'
Jogo interrompido para assistência Nuno Coelho, depois de choque violento com um adversário
29' ACADÉMICA
Nuno Coelho

Falta mais dura sobre Fernando Alexandre
28'
O Leixões não consegue desmontar a teia dos estudantes, nesta altura a gerir o resultado, mas sem deixar de sair em velocidade para o ataque
23'
A Académica manda no jogo. Os nortenhos reagiram depois de sofrerem o golo, mas a expulsão de Sony parece ter abalado a equipa.
22'
Boa ocasião para a Académica. Éder aparece solto na sequência da falta que ditou a expulsão de Sony. O cabeceamento sai por cima da baliza de Diego, mas esteve perto o segundo golo
21' LEIXÕES
Jean Sony

Extremo da equipa de Matosinhos vê segundo amarelo (e consequente vermelho) em apenas 5 minutos, este último por agarrar João Ribeiro, que tentava escapar-se
17' LEIXÕES
Jean Sony

Árbitro entendeu que o jogador do Leixões simulou falta
11'
O Leixões não tarda a responder. E Faioli, na marcação de um livre direto, atira à barra
9' ACADÉMICA
GOOOOOLO de Emídio Rafael
Remate cruzado do lado esquerdo, com o pé canhoto, sem possibilidades de defesa para Diego
16:00 INÍCIO DO JOGO
Início do jogo em Coimbra. Saiu o Leixões, cuja novidade no onze é a presença de Sony no lugar de Braga

Orlando é o grande ausente na equipa de Coimbra. O central esteve em dúvida ao longo de toda a semana e não conseguiu recuperar a tempo de ser convocado. Berger e Amoreirinha deverão formar a dupla titular de centrais. No Leixões, o avançado Braga desfalca a equipa de José Mota

O calendário ditou que as equipas que lutam pela saída dos últimos lugares enfrentassem formações da 1.ª metade nesta jornada, o que levou Villas-Boas a dizer que esta poderia ser “uma jornada favorável” para a Académica

O conjunto de Matosinhos procura ainda a recuperação na tabela e a fuga dos últimos lugares. A posição de José Mota no comando técnico tem sido contestada por alguns adeptos e é com alguma tensão que o Leixões se desloca a Coimbra

José Mota avisou ao longo da semana que a Académica tem um estilo muito próprio, mas garantiu que a equipa de Matosinhos sabia o que tinha de fazer para contrariar o futebol dos estudantes. Na última jornada, a Briosa perdeu no Estádio da Luz, por esclarecedores 4-0, mas na ronda anterior tinha vencido em casa o V. Setúbal por 3-0

O jogo de hoje marca a despedida de Miguel Pedro da Académica. O avançado chegou a acordo com o Anorthosis Famagusta, por três épocas e meia, e já se despediu do plantel, razão pela qual não foi convocado por André Villas-Boas. O técnico dos estudantes dissera, na antevisão do jogo, que Miguel Pedro não reunia as condições psicológicas para competir, devido a essas negociações

Na equipa de Coimbra, Sougou já leva 5 golos (2 deles de grande penalidade). O senegalês atravessa excelente momento de forma

Pouga e Hugo Morais partilham o título de melhor marcador do Leixões, com 3 golos cada

2009/10 - 13J - Académica 2-0 Leixões: Ficha de Jogo

Académica - Leixões
Estádio Finibanco Cidade de Coimbra
16:00


Académica: Rui Nereu; Pedrinho, Berger, Amoreirinha e Emídio Rafael; Nuno Coelho (Lito, 63´), Tiero e Cris; Sougou (Hélder Cabral, 84´), Éder e João Ribeiro (Diogo Gomes, 70´).

Suplentes: Barroca, Luiz Nunes, Hélder Cabral, Paulo Sérgio, Diogo Gomes, Vouho e Lito.

Treinador: André Villas Boas

Leixões: Diego; Laranjeiro, Joel, Tucker e Bruno Gallo; Wênio (Zé Manel, int), Fernando Alexandre e Hugo Morais (Fábio Espinho, 63´); Seabra, Faioli (Tiago Cintra, 68´) e Jean Sony.

Suplentes: Berger, Nuno Silva, Fábio Espinho, Ruben, Zé Manuel, Pouga e Tiago Cintra.

Treinador: José Mota

Árbitro: Luís Reforço, da AF Setúbal

Disciplina: Cartão Amarelo para Jean Sony 17´ e 20´; Nuno Coelho, 29´; Pedrinho, 40´; Zé Manel, 74´; Tiago Cintra, 86´; Cartão vermelho para Jean Sony, 20´

Ao intervalo: 1-0

Resultado final: 2-0

Marcadores: 1-0 Emídio Rafael, 8´; 2-0 Lito, 76´

Espectadores: 3 275

13 de dezembro de 2009

Comunicado: Miguel Pedro de saída para o Chipre

O jogador Miguel Pedro, que representava a Académica, é o novo reforço do Anorthosis Famagusta, equipa cipriota que actualmente ocupa a quinta posição do campeonato daquele país.

Miguel Pedro assinou um contrato válido para as próximas três temporadas e meia.

Ao jogador, a Académica deseja o maior sucesso pessoal e profissional, agradecendo a sua valiosa contribuição ao serviço dos "estudantes".

Bocas: Miguel Pedro comenta saída da Académica: “Devo muito a este clube…”

No dia em que é oficializada a saída de Miguel Pedro para o Chipre, o jogador, que agora deixa a Briosa, esteve à conversa com o site oficial da Académica onde aproveitou para agradecer todo o apoio que recebeu durante o período que esteve em Coimbra.

Num discurso virado sobretudo para os Sócios e simpatizantes dos “estudantes”, Miguel Pedro afirmou que foram muitos os amigos que deixou no clube mas lembrou que “o futebol é isto, entradas, saídas…”, adiantando que deve muito à Académica.

“Saio com grande tristeza mas ao mesmo tempo feliz por tudo o que passei na Académica. Foram grandes momentos, fiz grandes amigos e é com tristeza que saio. Devo muito ao clube por tudo aquilo que me deu e me fez. O futebol é isto, é saídas e entradas… Quero agradecer por tudo…”, disse.

O jogador referiu ainda que foram muitas as recordações que deixa na Briosa e revelou que o segredo da Académica é a “união” do grupo, deixando grandes elogios para o ambiente que se vive no balneário dos “estudantes”.

“Levo recordações boas, de manutenções, de sétimos lugares, de vitórias fantásticas e também muitos amigos, principalmente isso. Foram quatro anos da minha vida que passei aqui e foram mais alegrias que tristezas. As minhas previsões para o clube são as mais optimistas. Melhorámos muito com este treinador e o segredo também está no balneário, que é muito unido como tem sido desde que aqui estou. Sempre foi um balneário incrível…”, continuou.

O jogador que representava a Académica desde a temporada 2006/2007 disse ainda que espera que os adeptos “continuem a apoiar a equipa” pois a Briosa “merece o melhor”.

“Espero que os adeptos continuem a apoiar a equipa. A Académica tem muito valor, gente jovem e espero que os adeptos acreditem na Académica porque é um clube muito bom. Merece o melhor…”, afirmou.

Miguel Pedro: “Disseram-me que as portas estariam sempre abertas…”

Sobre o seu novo clube, o Anorthosis Famagusta, Miguel Pedro admitiu que é “uma equipa de topo no Chipre, que quer ganhar tudo”, tendo depois afirmado que nunca pensou em sair da Briosa a custo zero.

“O Anorthosis é uma equipa de topo no Chipre, quer ganhar tudo. Tinha vários clubes que me abordaram para não sair já, que depois assinava de forma livre por eles… Mas nunca iria fazer isso. Queria que a Académica ganhasse dinheiro com a minha saída porque também fez um investimento por mim.”, admitiu.

O jogador agradeceu novamente todo o apoio que a Académica lhe reservou durante o período em que passou pela Briosa, referindo ainda aquilo que lhe foi dito antes de seguir viagem para o Chipre.

“Disseram-me que as portas estavam sempre abertas para mim. Quem sabe se um dia não volto…”, terminou.

A Académica deseja todo o sucesso ao jogador Miguel Pedro, tanto a nível pessoal e profissional, agradecendo todo o empenho por ele manifestado durante o tempo em que vestiu a camisola dos “estudantes”.

2009/10 - 13J - Académica - Leixões: Convocados

Hélder Cabral, Luiz Nunes, Jonathan Bru e Lito estão de regresso aos convocados da Académica para o jogo com o Leixões, referente à 13.ª jornada da Liga.

Em sentido inverso, Pedro Costa, Miguel Pedro, Licá e Orlando não entram nas opções de André Villas Boas para a recepção à equipa de Matosinhos, que soma os mesmos 10 pontos dos ‘estudantes’.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Rui Nereu e Barroca;

Defesas: Amoreirinha, Luiz Nunes, Berger, Pedrinho, Emídio Rafael e Hélder Cabral;

Médios: Paulo Sérgio, Cris, Jonathan Bru, Tiero, Nuno Coelho e Diogo Gomes;

Avançados: Lito, Sougou, Éder, João Ribeiro e Vouho.