19 de dezembro de 2009

Bocas: José Eduardo Simões: «Moralidade e racionalidade»

O presidente da Académica, José Eduardo Simões, manifestou satisfação pela decisão do Conselho de Justiça da FPF, que deu provimento ao recurso interposto pelo clube, permitindo-lhe continuar na 3.ª fase da Taça da Liga.

"Foi colocada moralidade e racionalidade. Estamos contentes com esta decisão, pois pensamos que é a correcta", referiu o dirigente em conferência de imprensa.

A Académica, Portimonense e Beira-Mar empataram todos os jogos da segunda fase da Taça da Liga sem golos (0-0), tendo sido necessário recorrer ao critério de desempate baseado na média de idades dos jogadores utilizados na respectiva fase por cada equipa.

Após o empate entre Portimonense e Académica, a LPFP atribuiu o apuramento à formação algarvia, indicando que a média de idades do conjunto de jogadores utilizado por esta equipa foi de 24,556, contra 24,682 da Académica e 25,474 do Beira-Mar.

A Académica considerava ter uma média de idades de 24,714, contra 24,857 do Portimonense e 25,643 do Beira-Mar. Foi este critério que prevaleceu e alterou a decisão anterior.

"O Conselho de Justiça permitiu que o leme ficasse bem direccionado", concluiu o dirigente academista, que tinha acusado na altura a Liga Portuguesa de Futebol de "andar à deriva".

Também o treinador André Villas-Boas se congratulou com a decisão, embora não ficasse admirado com a mesma, pois desde a primeira hora reclamou da anterior tomada de posição da Liga. "A nossa interpretação era a correcta, porque considerava a média de idades dos jogadores utilizados na respectiva fase e a nossa estratégia foi montada nesse sentido. Alertei os jogadores para esta eventualidade de regressarmos à competição mais cedo e que não se ausentassem para longe no final de ano", salientou o técnico.

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