30 de novembro de 2013

2013/2014 - 11J - Académica - Fc Porto: Antevisão

O Momento

Académica:

A Académica prossegue a sua campanha de altos e baixos, agora um pouco melhor – leva três jogos seguidos sem perder, embora um empate num deles tenha custado a saída da Taça da Liga –, demonstrando uma produtividade curiosamente superior quando joga fora de casa. Aliás, o triunfo na última jornada, na casa de um rival direto (Olhanense) deu alento à equipa e também um salto do último para o 11º lugar da tabela.

FC Porto:

Duas vitórias nos últimos sete jogos, segundo empate consecutivo no Dragão, rendimento instável, falhas defensivas gritantes, e muita, muita, contestação. O FC Porto terá um autêntico teste à confiança em Coimbra, àquela capacidade que praticamente faz parte do ADN da equipa de reagir bem aos momentos de aperto. Será suficiente para superar a crise de identidade?

Ausências:

Académica: todos aptos.

FC Porto: Ghilas voltou a evoluir «de forma condicionada, à parte dos colegas», enquanto Izmaylov e Fucile «estão autorizados a ausentar-se, por assuntos de natureza familiar e pessoais, respetivamente.

Discurso direto:

Sérgio Conceição: «Preparamos a equipa para o melhor resultado possível, que é ganhar. Se o empate também pode ser bom, depende de como correr o jogo. Um ponto com um candidato ao título é sempre positivo. Nunca treinamos a equipa para empatar, mas vamos apresentar naturalmente um bloco mais baixo, o normal nestes jogos.»

Paulo Fonseca: «Vejo um FC Porto que não conseguiu ganhar os últimos dois jogos, mas com coisas positivas. Fizemos cerca de 60 remates, 30 cruzamentos num jogo [Nacional], 40 noutro, tivemos 77 por cento de bola numa partida e creio que 63 no outro. Falta afinar a finalização.»

Histórico de confrontos:

A Académica não vence o FC Porto para o campeonato há 43 anos. Ainda assim, quebrou o jejum, ao fim de 41 anos em termos absolutos, há duas épocas, para a Taça de Portugal, num célebre 3-0 que deixou Vítor Pereira de orelhas a arder. Tirando esse «oásis», os portistas são, simplesmente, o pior adversário dos estudantes. Em 131 confrontos, um autêntico clássico, os dragões ganharam em 93 ocasiões e perderam apenas por 16 vezes, havendo ainda a registar 22 empates. A Briosa pode, todavia, agarrar-se a um dado curioso: as últimas três vitórias sobre os portistas foram sempre em Novembro, a 13, 15 e 19. E este jogo ainda se disputa em Novembro…

Equipas prováveis:

ACADÉMICA


Outros convocados: Peiser, João Real, Reiner Ferreira, Bruno China, Nuno Piloto, Ogu, Marinho, Diogo Valente e Manoel.

FC PORTO

Outros convocados: Fabiano, Otamendi, Herrera, Defour, Carlos Eduardo, Quintero e Ricardo.

29 de novembro de 2013

2013/2014 - 11J - Académica - Fc Porto: Convocados

Sem tirar nem pôr. Sérgio Conceição decidiu enfrentar o FC Porto, este sábado, com os mesmo 20 jogadores que chamara na última jornada da Liga, para o encontro com o Olhanense.

A resposta da equipa terá sido tão boa (vitória por 1-0) que o jovem técnico decidiu manter tudo como estava, mas resta saber se também o 11 inicial será o mesmo…

Desta forma, Fábio Santos, João Dias, Marcos Paulo, Buval, Paulo Grilo e Rafael Oliveira voltam a ficar de fora, todos por opção, uma vez que o clube indica não ter qualquer caso clínico de momento.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Ricardo e Peiser;
Defesas: Marcelo Goiano, Halliche, Aníbal Capela, Ferreira, João Real e Djavan;
Médios: Fernando Alexandre, Bruno China, Nuno Piloto, Makelelé, Ogu e Cleyton;
Avançados: Marinho, Manoel, Magique, Abdi, Ivanildo e Diogo Valente.

in maisfutebol

2013/2014 - 11J - Académica - Fc Porto: Antevisão de Sérgio Conceição

Depois de derrotas pesadas com Sporting e Benfica em casa, Sérgio Conceição parece ter detetado onde está o problema e promete, para este sábado, diante do FC Porto, uma Académica diferente.

«A Académica tem a segunda melhor defesa fora, sinal do trabalho e que joga diferente de como o faz em casa. Se calhar temos demudar a postura em casa. Se calhar, por estarmos a jogar bem com os grandes, acabámos por sofrer golos», constatou, esta sexta-feira, no lançamento da partida.

«Preparamos a equipa para o melhor resultado possível, que é ganhar. Se o empate também pode ser bom, depende de como correr o jogo. Um ponto com um candidato ao título é sempre positivo. Nunca treinamos a equipa para empatar, mas vamos apresentar naturalmente um bloco mais baixo, o normal nestes jogos», prosseguiu, desvalorizando o atual momento dos dragões:

«Isso depende. Se a equipa vem de resultados menos bons, até pode ser pior para nós, porque os jogadores estarão mais empenhados e concentrados, com vontade de dar a voltar. Não depende do que o Porto fez no passado, mas que do que é qualidade do Porto no geral.»

A Académica não ganha ao FC Porto para o campeonato há 43 anos, algo que o técnico também não valoriza, caso a equipa consiga acabar com a maldição: «Nem sabia que havia 46 anos que não ganhávamos em Braga. Só por ai podem ver a importância que dou a estas coisas. Importante é fazer os três pontos, depois, se coincide com um momento histórico, não ligo.»

«Sou uma pessoa muito objetiva, muito pragmática e realista. Jogar bem, para mim, é conquistar pontos. Se puder ser um bom espetáculo para as pessoas que vão ver, normalmente não muitas, fico contente», asseverou.

Apelo a Capela

Outro aspeto que dominou a conferência do treinador da Briosa foi a preocupação com a arbitragem. O mote foi dado com a lesão de Abdi, sofrida depois de uma entrada dura em Olhão, e que deixou o jogador condicionado durante a semana.

«Foi uma entrada que merecia mais que amarelo. Espero e desejo que a arbitragem amanhã faça um trabalho justo. Erros haverá, espero é que não seja com o Leonardo Jardim diz, normalmente os grandes são mais ajudados. Que seja um bom trabalho e não interfira. Não tenho nada a apontar ao árbitro, desejo-lhe melhores felicidades.»

Sérgio Conceição, recorde-se, nunca venceu o FC Porto como treinador. Á terceira, espera que seja de vez.

in maisfutebol

28 de novembro de 2013

2013/2014 - 11J - Académica - Fc Porto: Árbitro: João Capela

O lisboeta João Capela vai arbitrar, no sábado, a receção da Académica ao líder F.C. Porto, da 11.ª jornada da Liga de futebol, anunciou o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.

in JN

2013/2014 - 11J - Académica - Fc Porto: Meu querido mês de Novembro

A Académica recebe o FC Porto este sábado em Coimbra numa partida que conta para a 11ª jornada da Liga ZON Sagres.

O duelo entre "estudantes" e dragões é já um clássico do futebol português e a partida da próxima ronda do campeonato assinala o 132º encontro entre as duas equipas.

   
O histórico de confrontos é favorável ao FC Porto mas para trás ficam alguns triunfos da Briosa que ficaram na memória dos adeptos. Curiosamente, os últimos três foram... em Novembro.

O último dos quais é bem recente, com a Académica a bater a formação azul e branca por 3-0, num jogo que contou para a Taça de Portugal, a 19 de Novembro de 2011. Marinho, Adrien Silva e Diogo Valente marcaram os tentos dos "estudantes".

Curiosamente, um dos últimos triunfos da Briosa em casa diante o FC Porto também foi no mês de Novembro. Mais precisamente no dia 15, em 1970, quando a Académica bateu os dragões por 3-2, depois de ter estado a perder por 0-2. Na altura, foram Manuel António, António Jorge e Serafim os autores dos golos, numa formação então orientada por Juca.

Mas a História não fica por aqui. É que dez anos antes, em 1960, os "estudantes" voltaram a vencer o FC Porto. Em que dia? 13 de Novembro. O resultado final foi 2-1, com Rocha e Gonçalves a marcarem os golos da equipa comandada por Mário Imbeloni.

Costuma-se dizer que não há duas sem três. E três sem quatro? Se os três últimos triunfos em casa da Académica também foram em Novembro, porque não repetir no próximo dia 30?

in AAC-OAF

2013/2014 - 10J - Olhanense 0 - Académica 1: Resumo

http://videos.sapo.pt/TBwZ8hOoN4K9pzNrPUg6

2013/2014 - 10J - Olhanense 0 - Académica 1


A Académica venceu esta segunda-feira o Olhanense por 1-0 numa partida que contou para a 10ª jornada da Liga ZON Sagres. Frente aos algarvios, um golo de Magique aos 17 minutos foi o que bastou para a Briosa amealhar mais três pontos na tabela classificativa e subir à 11ª posição do campeonato, com 11 pontos.

Numa partida disputada no Estádio do Algarve, a Briosa foi sempre o melhor conjunto em campo e chegou com relativa naturalidade ao golo, à passagem do minuto 17, quando Ivanildo serviu Magique para o único tento do desafio. O resto da primeira parte foi uma história de sentido único, com os "estudantes" a dominarem as incidências do encontro a seu bel-prazer.

Na etapa complementar, o guardião da Briosa continuou a ser um mero espectador e só foi chamado a intervir nos últimos instantes do desafio. Em duas ocasiões, Ricardo superiorizou-se a Dionisi que, primeiro de fora da área e depois na cara do guarda-redes academista, não conseguiu o empate que, diga-se, seria completamente injusto para a Académica.

Apesar de o encontro se ter disputado a uma segunda-feira, no Algarve, nota de destaque para a presença de três dezenas de adeptos da Briosa que fizeram questão de puxar pelos "estudantes" do início ao fim, revelando-se também decisivos na conquista destes importantes três pontos.

nº espectadores:  607

Crónica 

A Académica venceu bem o Olhanense e galgou para a 11ª posição da classificação. Magique marcou o único golo do jogo. O Olhanense continua a revelar muitos problemas, principalmente na organização ofensiva.

Aos 18 minutos, Cleyton trocou com Ivanildo, que isolou de forma brilhante Magique. O avançado da Académica, só com Vid Belec pela frente, desviou a bola subtilmente para dentro da baliza. Um lance bonito, mas mentiroso em relação à qualidade do jogo.

E uma mentira que comprovou a veracidade que tem sido a fraca produção das duas equipas até ao momento, com correspondência pontual na parte funda da tabela classificativa.

Ainda assim, a Académica mostrou melhores argumentos - principalmente coletivos – e mereceu a vantagem que levou para intervalo. O Olhanense, ainda em fase de assentar as ideias de Paulo Alves, encontrou muitas dificuldades organizativas, ainda para mais agravadas pela ausência de Rui Duarte, o único talhado para a função.

Essa fragilidade levou ao recurso ao pontapé para a frente, destinados, principalmente, a Femi Balogun. E, num desses momentos, o nigeriano foi solicitado por Kroldrup, valendo à Académica o corte de Marcelo, quando Femi entrava para golo. Foi aos 6 minutos e foi a única aproximação decente do Olhanense à baliza de Ricardo.

A espaços, e com o controlo absoluto do meio-campo, os estudantes conseguiam construir algumas jogadas que sobressaíram à pobreza do jogo. Tal acontecia quando Cleyton tinha bola e Ivanildo explorava o seu corredor. Mas sem complicarem a vida ao guarda-redes da equipa algarvia. Mas, pelo golo e pelos abanões, a equipa de Sérgio Conceição mereceu a vantagem obtida.

Dionisi é irrequieto e contagiante na forma de jogar. Foi a contar com isso que Paulo Alves lançou o italiano, após o intervalo. Dionisi bem tentou, mas não teve companhia para o ajudar a inverter o domínio da Académica. Dionisi teve que esperar pela entrada do compatriota Bigazzi, que deu alguma vivacidade ao lado direito do ataque do Olhanense, que nos minutos finais aproximou-se mais vezes da baliza adversária.

Numa dessas investidas, os algarvios pediram grande penalidade, num lance entre Makelele e Femi, alegando que o jogador da Académica tocou a bola com a mão. No tudo-por-tudo, os algarvios partiram o jogo e deram azo a saídas do adversário, mas sem perigosidade para a baliza de Belec.

Nos últimos instantes, o Olhanense poderia ter evitado a derrota, com Dionisi a ver ricardo negar-lhe o golo, já dentro da pequena área. O que seria injusto, porque os conimbricenses foram os menos maus num jogo muito pobre.

Opiniões 


Nas entrevistas rápidas à SporTV, Paulo Alves e Sérgio Conceição reconheceram que a intranquilidade das suas equipas roubou qualidade ao Olhanense-Académica. O primeiro sublinhou a falta de critério na construção ofensiva, o segundo disse ser justo o resultado e pediu confiança para o seu grupo de trabalho.

Paulo Alves (treinador do Olhanense):

«Faltou ter menos ansiedade e ter mais tempo a bola para construirmos melhor. Trabalhámos, lutámos, tentámos não perder e vamos agarrar nas coisas boas que temos. Vamos tentar conquistar pontos. Hoje acusámos a ansiedade e a importância do jogo. Não tivemos critério na construção».

«Não tenho por hábito queixar-me das ausências. Não tivemos o Rui Duarte e o Pelé, sim, e no banco tínhamos poucas opções para o meio-campo. Mas tenho sempre que valorizar os que temos».

Sérgio Conceição (treinador da Académica): 

«O jogo não foi espetacular. A Académica sabia o que tinha fazer. Marcámos e podíamos ter acabado com o jogo depois. As equipas estavam intranquilas e isso foi visível. Aliás no último minutos, num erro individual nosso, o Dionisi quase marcava. Seria totalmente injusto».

«Joguei em muitos clubes, treinei já três também e agradeço a todos os que me deram oportunidades. Não há sentimento especial por ter ganho ao Olhanense, apenas pelos meus atletas, pelos meus adeptos e esta direção. Peço que acreditem neste grupo».

Na conferência de imprensa

Sérgio Conceição, treinador da Académica, em declarações aos jornalistas na sala de imprensa do Estádio Algarve:

«Foi um jogo por vezes não muito bem jogado, também devido à vontade que as duas equipas tinham de pontuar. Abordámos o jogo da melhor maneira, conseguimos fazer o golo e tivemos entretanto outras situações para matar o jogo. Acabámos por, na parte final, quase colocar o resultado em causa. Isso acabou por não acontecer e, pelo que se passou nos 90 minutos, seria injustíssimo termos empatado o jogo. A vitória foi merecidíssima».

[Esperava que o Magique fosse decisivo?]
«Esperava. O grupo sabe que não olho a idades, cor da pele ou altura. Olho a quem me dá garantias e a quem trabalha. Não é que os outros não trabalhem. Tenho um plantel que se empenha, que tem ambição e semanalmente fazemos um trabalho competente, que não se tem traduzido em vitórias. A estratégia passava por deixar o adversário construir, porque não se sentia tão bem nesse aspeto, e estarmos mais baixos, apostando em transições rápidas. O Magique é um jovem, é rápido, tem ambição, quer mostrar-se e isto foi bom não só para o Magique, como para todos os jogadores».

[Teve um gosto especial vencer no regresso ao Algarve?]
«Não é um gosto muito diferente do que seria noutro lado. Agradeço a quem apostou em mim na I Liga como treinador principal e retribuí da melhor maneira, com boas classificações até à minha saída. O prazer de voltar é só porque tenho aqui casa, mais nada».

Ivanildo, extremo da Académica, em declarações após a vitória em Olhão: 

«A vitória é inteiramente merecida. Fomos a melhor em equipa e podíamos ter feito mais golos. O trunfo assenta-nos bem e é muito importante. A equipa tem qualidade para estar numa posição melhor. Hoje demonstrámos essa qualidade e temos de continuar assim nos próximos jogos».

Destaques 


A figura: Magique
Foi… mágica a jogada do golo de Magique! O passe de Ivanildo foi meio golo e o marfinense, isolado, não teve dificuldade em finalizar. A envolvência do lance começou no meio-campo, entre Cleyton e Ivanildo, com o Olhanense a ver jogar. Num jogo pobre, em que ninguém sobressaiu de forma sistemática da mediania, a frieza do avançado no momento da decisão, merece destaque. Até porque decidiu o jogo….

O momento: minuto 90+4
Ricardo garantiu a vitória da Académica, ao sair aos pés de Dionisi, já na pequena área, para defender os três pontos. Um momento quente de um guarda-redes que não teve trabalho durante o resto do jogo.

Outros destaques

Ivanildo
Seric esteve parado desde junho e ainda não tem o ritmo ideal. No entanto é experiente. Ivanildo meteu velocidade no jogo e aproveitou a paragem do croata para ser o principal condutor do jogo da sua equipa, estando nos poucos lances de perigo que o jogo teve.

Federico Dionisi
As poucas aparições do ataque do Olhanense foram efetuadas pelo italiano, que nunca vira a cara à luta. A sua entrada ao intervalo teve o condão de conseguir que o Olhanense olhasse também para a baliza adversária. Teve o empate nos pés no último lance do jogo, mas Ricardo negou-lhe a felicidade, com grande defesa.

Ao minuto 


90'Vence a Académica! Magique dá com justiça os três pontos aos homens de Coimbra
90'FIM DO Olhanense, (0) - Académica, (1)
90'O QUE FALHA DIONISI!!! Grande defesa de Ricardo na última jogada do encontro! Na cara do avançado
90'Bigazzi cruza e mais um corte da defesa de Coimbra!
90'Outro livre para o Olhanense... oportunidade derradeira
90'Cartão amarelo para Lucas
90'Cruzamento de Balogun, Halliche volta a tirar
90'Quatro minutos de descontos
90'RICARDO SEGURA! Mais um remate de Dioniso, rasteiro e forte
89'Bom cruzamento de Makelele, Kroldrup corta
87'Lucas Souza remata contra a barreira num livre prometedor
84'Entra Diego Gonçalves do Olhanense
84'Sai A. Seric do Olhanense
82'Grande arrancada de Djavan, antes de aparecer Luís Filipe. Bom jogador este lateral da Académica
81'Vid Belec afasta bem um livre de Cleyton
80'Entra Marinho do Académica
80'Sai Ivanildo do Académica
79'Bigazzi bate e John Ogu afasta de cabeça
78'Livre a favorecer o Olhanense em zona prometedora...
77'O Olhanense tenta agora com passes longos incomodar Ricardo
77'Balogun mete a bola na área estudantil, Halliche tira de cabeça
74'Boa oposição de Luís Filipe a um remate de Abdi
74'Vid Belec afasta um canto a soco. O Olhanense não consegue encostar a Académica, pelo contrário
73'Entra Bruno China do Académica
73'Sai Marcelo Goiano do Académica
70'Marcelo lesionado. Vai ter mesmo de sair, parece
68'Entra M. Bigazzi do Olhanense
68'Sai Paulo Regula do Olhanense
67'O Olhanense faz tudo em esforço, em sofrimento. Mais um mau cruzamento
64'Diakhité está em dificuldades, mas por agora fica em campo
63'Entra J. Ogu do Académica
63'Sai G. Magique do Académica
63'Passe longo de Lucas, Dionisi chega ligeiramente atrasado
62'MARCELO AO LADO! Bom remate após passe de Makelele
61'Cartão amarelo para F. Dionisi
61'Federico Dionisi podia ter sido expulso por uma entrada sobre Abdi
59'DIONISI AO LADO! É o primeiro remate com algum perigo do Olhanense
54'Livre de Cleyton e Lucas cede canto, de cabeça. Mais Académica
53'Muito bem Ivanildo! O cruzamento é bom, mas Seric antecipa-se a Abdi
51'Remate de Abdi, mais um, depois de um bom trabalho. Ao lado
48'Bom pontapé de Makelele!! A bola sai a rasar a barra algarvia
46'Entra F. Dionisi do Olhanense
46'Sai João Ribeiro do Olhanense
46'Recomeça o Olhanense - Académica
45'O golo de Magique dá uma vantagem justa aos estudantes num jogo pobre. Tantos problemas para Paulo Alves
45'Intervalo no Olhanense - Académica
43'Tentativa de Abdi, mas sem perigo. Sai muito por alto o remate
42'Defesa de Vid Belec! Djavan remata de pé direito, à entrada da área
42'Bom lance do Olhanense pela direita, com Luís Filipe a cruzar e Marcelo a tirar
40'Três cortes sucessivos de Kroldrup, todos de primeira e para bem longe
39'Tira bem a defesa da Académica!
38'Outro livre para o Olhanense na esquerda...
37'Vários cruzamentos da Académica para a área algarvia. Os estudantes estão por cima
35'Mais um livre para as luvas de Ricardo. Agora marcado por Paulo Regula
33'Per Kroldrup faz um excelente corte de cabeça! Magique estava nas costas para finalizar
32'Cleyton bate livre na direita, afasta a defesa do Olhanense!
29'TIRO DE CELESTINO! A bola sai forte, mas um pouco ao lado!
27'Remate disparatado de Paulo Regula! Muitos problemas ofensivos no Olhanense
26'Femi Balogun cruza da esquerda e Ricardo sai da baliza para agarrar
24'Ivanildo trabalha bem na direita, sobre Seric, mas depois cruza mal
22'Assistência para golo de Ivanildo
20'Passe brilhante de Ivanildo a isolar Magique! Vid Belec sai da baliza, mas o avançado de Coimbra desvia a bola subtilmente
19'GOOOOOOOOOOOOOOOOOLO de G. Magique
18'Celestino cabeceia muito por cima!
18'Falta de Halliche sobre Mehmeti... livre a favor do Olhanense
12'Falta ofensiva sobre Vid Belec, guarda-redes do Olhanense
10'Bom remate de Cleyton! Vid Belec encaixa com segurança
8'CORTE DECISIVO DE MARCELO! O passe longo de Kroldrup é excelente e Femi Balogun ficaria perto do golo!
6'Cruzamento muito largo de Luís Filipe, Ricardo segura com alguns problemas
5'Fernando Alexandre, Ivanildo e Abdi fizeram parte do plantel do Olhanense na última época e, do onze inicial dos algarvios só têm como ex-companheiro, Luís Filipe.
1'Começa o Olhanense - Académica
0'Suplentes: Ricardo, Mladen, Daniel Bessa, Diego Gonçalves, Vítor Bastos, Mirko Bigazzi e Federico Dionisi
0'OLHANENSE: Vid Belec; Luís Filipe, Diakhité, Kroldrup e Seric; Lucas Souza e Celestino; João Ribeiro, Regula e Femi Balogun; Mehmeti.
0'JÁ HÁ EQUIPAS OFICIAIS!
0'Os quatro guarda-redes já fazem exercícios de aquecimento
0'O Reading, Southampton, Córdoba e Benfica também vão ter emissários a assistir ao jogo
0'Curiosidade: três clubes polacos pediram acreditação para o jogo. São eles o Lech Poznan, o Wisla Cracóvia e Légia Varsóvia
0'12 graus centígrados no Algarve. Está frio, sim, mas nada comparável a outras regiões do país
0'ACADÉMICA: Ricardo; Marcelo, Aníbal Capela, Halliche e Djavan; Fernando Alexandre e Makelelé; Ivanildo, Cleyton e Abdi; Magique.
0'Suplentes; Peiser, Marinho, Manoel, João Real, Bruno China, Diogo Valente e John Ogu.
0'O árbitro é Manuel Oliveira, do Porto
0'Equipas em campo para aquecimento
0'O Olhanense tem nove pontos e a Académica menos um. Jogo muito importante para os dois lados
0'Em 45 confrontos oficiais, os algarvios venceram 21 e empataram 13, com 11 vitórias para a equipa de Coimbra, que em Olhão apenas venceu uma vez: foi na temporada de 2011/2012
0'Jogadores recolhem aos balneários, poucas pessoas nas bancadas
0'Equipas em campo! Estarão cerca de 300/400 espetadores. Muito mau
0'A Académica veste de branco, o Olhanense vem com o traje habitual
0'Boa noite! Olhanense e Académica encerram a jornada 10 da Liga. O Maisfutebol segue a partida AO MINUTO a partir do Estádio Algarve

Outros 


Pode não haver golos, mas há Magique;  Como se «inventa» um ponta-de-lança em Coimbra

Sérgio Conceição já tinha experimentado de tudo na frente de ataque da sua Académica. Primeiro foi Buval, depois Manoel, e a seguir Rafael Oliveira, afinal os três pontas-de-lança do plantel. Pelo meio, também improvisou com Abdi. Não resultou.

Semana após semana, o jovem técnico foi confrontado com a dura realidade: a Briosa tem o pior ataque da Liga. Não era embirração dos jornalistas, o facto era demasiado óbvio, e o próprio nunca fugiu do tema. Na segunda-feira, veio a surpresa.

Era óbvio que algo tinha de mudar na deslocação ao Algarve e as «apostas», na conferência de antevisão da partida, apontavam para os nomes mais lógicos. Ogu havia sido testado a meio da semana, Abdi, lá está, fora opção anteriormente, e, calma ai, sobrava também o único 9 disponível, Manoel. O brasileiro, de resto, surgiu na equipa provável de todos os jornais.

«O Magique, também pode ser o Magique…», ripostou Sérgio Conceição, para espanto da sala. A colher de chá, que ninguém quis tomar, estava lá. Não o levaram a sério. Como é que um miúdo, ainda por cima extremo, e sem qualquer minuto no campeonato, podia arcar com tamanha responsabilidade? Mas pôde.

O jovem (20 anos) marfinense, em noite de estreia, apontou o golo da vitória coimbrã e retirou a equipa do último lugar da tabela, para onde caíra após a vitória do P. Ferreira. Mesmo não sendo ponta-de-lança, teve a calma suficiente para desviar a bola do guarda-redes do Olhanense, após um magistral passe de Ivanildo. Com classe.

A vida corre-lhe bem. Há quinze dias, para a Taça de Portugal, também foi dele o último penalti, aquele que deu a vitória no desempate frente ao Ac. Viseu. Mas se Sérgio Conceição lhe colocou essa pressão sobre os ombros, é porque sabia o que tinha ali.

O rapaz que, há dois anos, debutou na Liga ainda como júnior, numa partida com o Benfica, pela mão de Pedro Emanuel, foi uma das «exigências» do antigo internacional português. Depois de uma temporada de empréstimo ao Trofense, a ideia era mantê-lo no plantel principal e ajudá-la a desabrochar. De uma vez por todas.

Um rebelde tático aprimorado por Pedro Emanuel

«Quando o recebemos, via-se que era um miúdo com um potencial enorme, mas taticamente um pouco rebelde, um pouco selvagem. Aquilo que é, afinal, um jogador africano. Agarrava-se muito à bola e tinha dificuldades posicionais, sobretudo a nível defensivo», relata ao Maisfutebol Rui Silva, o primeiro treinador de Magique em Portugal.

Esteve apenas uma época nos juniores, mas seis meses bastaram para que Pedro Emanuel o lançasse no tal jogo frente ao Benfica, que terminou empatado. «Fomo-lo trabalhando, até que, quando passou a trabalhar com os seniores, deu um grande salto», recorda o técnico, à altura responsável pela equipa de juniores.

Entre os mais novos, o marfinense jogava como número 10, no vértice do losango do meio-campo, mas foi a pedido de Pedro Emanuel, que lhe reservava outros planos, que passou a atuar com ala. Concluiu a época (2011/12) com o plantel principal, embora tivesse continuado a jogar pela equipa júnior sempre que não era convocado.

«Já me disseram que faço coisas extraordinárias»

Fora do campo, as qualidades de Magique eram menos exuberantes. «Era reservado, mas tinha uma caraterística muito interessante: sabia ouvir os treinadores. Respeitava-os e tentava cumprir os conselhos», afiança.

O protagonismo repentino do antigo pupilo não o surpreende. «É muito evoluído tecnicamente, aquilo a que se pode chamar um fantasista, e excelente a finalizar, principalmente em potência. Depois, como é forte fisicamente, aguenta bem o contato, e sabe proteger a bola, mas é muito móvel. Penso que foi por isso que o Sérgio o meteu a ponta-de-lança», analisa.

De ideias fixas como é o treinador da Académica, é bem provável que Magique volte a ser a principal referência do ataque estudantil já este sábado, para se digladiar com a defesa do FC Porto.

Sissoko, o exemplo a seguir na parceria em banho-maria

A parceria entre a Académica e o Cissé Institut, da Costa do Marfim, já tem vários anos. Na generalidade, como aconteceu por exemplo com Magique, os jogadores chegavam para a equipa de juniores, e os mais talentosos acabavam por chegar ao plantel principal.

Ibrahim Sissoko foi, definitivamente, o caso de maior sucesso. Destacou-se na primeira metade da época 2011/12, depois de maturar nas camadas jovens, e, em Janeiro, com apenas 20 anos, foi vendido ao Wolfsburgo por 1,8 milhões de euros. Foi a terceira maior transferência da história da Académica, depois de Marcel (3,5 milhões) para o Benfica e Kaká (2 milhões) para o Hertha de Berlim. Está atualmente emprestado aos franceses do Saint-Étienne.

Desde 2007 perto de uma dezena de marfinenses passaram pela Briosa, com destaque para os pioneiros Fofana/Vouho, que ainda apanharam Manuel Machado e, logo a seguir, Domingos Paciência. O último ainda trabalhou com André Villas Boas. Não vieram ainda com o selo da escola criada pelo antigo jogador da Naval, mas já o tinham como patrono.

A colaboração, todavia, perdeu força nas últimas duas épocas. As camadas jovens deixaram de pretender estrangeiros, e, esta época, por exemplo, além de Magique, a Académica mantém ligação apenas a dois outros jovens do país de Drogba: Issouf e Ouattara, o primeiro emprestado à Naval, e o segundo ao Ac. Viseu.

Será apenas uma questão de gestão de recursos, pois a cooperação tem sido benéfica e pode, a todo o momento, ser reatada.

in AAC-OAF, Maisfutebol,

Outros 

Com a vitória em Olhão a Académica saiu do 16º lugar da Liga e saltou para a 11ª posição com 11 pontos.

25 de novembro de 2013

2013/2014 - 10J - Olhanense - Académica: Biosa caíu para o último lugar

Depois das vitórias de P. Ferreira e Marítimo, a Briosa apresenta-se esta noite, para a partida frente ao Olhanense, no último lugar da tabela classificativa da primeira liga.


2013/2014 - 11J - Académica - Fc Porto: Bilhetes

Já são conhecidos os preços dos bilhetes para o jogo entre a Académica e o FC Porto, da 11ª jornada da Liga ZON Sagres, um encontro agendado para sábado, dia 30 de Novembro, pelas 20:15.

A Académica quer voltar a conquistar os três pontos no Estádio EFAPEL Cidade de Coimbra e todo o apoio é fundamental nesse sentido!


Os preços dos ingressos para o Académica vs FC Porto já são conhecidos, sendo que o jogo não está incluído no Pack 10 Jogos.

Refira-se que os sócios que não são portadores de bilhete de época poderão assistir ao duelo entre a Académica e os portistas por 12,5 euros. Confira a tabela abaixo publicada onde pode consultar o preçário para o jogo da 11ª jornada!

Como já percebeu, ser Sócio da Briosa, para além de ser um orgulho, garante-lhe também vantagens enormes no que respeita às condições que lhe são proporcionadas para ver os "estudantes" em acção. Ser sócio da Académica torna tudo mais fácil e económico! Se ainda não é, não perca tempo e torne-se já hoje associado da mágica Briosa carregando aqui.

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Pode adquirir o seu bilhete na Loja do Sócio, no Estádio EFAPEL Cidade de Coimbra, entre as 10:00 e as 13:00 e as 14:00 e as 18:00. No dia do jogo, o espaço estará naturalmente aberto.

Não fique em casa e apoie os "estudantes" do princípio ao fim. A sua presença é fundamental até porque UNIDOS VENCEREMOS!!!

Força Académica!
Confira o preço dos bilhetes (Planta virtual do Estádio):

Sócios com bilhete de época (pack 10 jogos não incluído) Entrada gratuita + 1 acompanhante a preço de sócio
Sócios sem bilhete de época 12,5 €
Público - Sul Inferior (Zona claque visitante - Porta 4A) 15 €
Público - Sul Inferior (Porta 5A) 20 €
Público - Bancadas Centrais Inferiores 30 €
Público - Bancadas Centrais Superiores 35 €



in AAC-OAF

2013/2014 - 10J - Olhanenses - Académica: Antevisão

O momento
Olhanense: Paulo Alves aproveitou, certamente, os quinze dias de paragem do campeonato, para estudar bem a sua equipa, e prepará-la para um teste importante, com o intuito de aprovação competitiva em época normal de exames, e evitar épocas de recursos. Uma tranquilidade que procura dar a uma equipa que tem vivido próxima dos valores negativos da tabela classificativa. Com a Académica, será uma oportunidade para mostrar que os estudos poderão conduzir a bons resultados….


Académica: Os conimbricenses também batalham para aprovação competitiva, e evitarem um possível teste de recurso. Tal como o Olhanense, a avaliação contínua não está descartada, e ainda há o exame normal. Mas, até ao momento, a caminhada não tem sido fácil, como se percebe pelos resultados e pela reprovação dos seus adeptos. Assim, e diante de um adversário direto, seria complicado se os resultados do teste no Estádio Algarve ficarem em branco….


Discurso
Paulo Alves: «Será, seguramente, um jogo difícil, entre duas equipas que querem fugir à zona perigosa da classificação. Compete-nos encarar o jogo de uma forma muito coletiva e muito solidária, com um espírito competitivo muito forte e uma grande entreajuda, pois só assim conseguiremos conquistar os três pontos. Iremos lutar por eles até à exaustão. Preparamos a equipa a pensar em encontrar sempre um adversário forte e determinado, e é isso que penso que irá acontecer. Porque, independentemente das fases menos boas que algumas equipas por vezes atravessam, não será por causa disso que a Académica deixa de ter bons jogadores, experientes e com qualidade, alguns com algum passado importante no futebol português. Temos que ser humildes e respeitar essa situação, porque só respeitando o adversário e reconhecendo-lhe as melhores capacidades - que as tem -, é que as poderemos combater.»

Sérgio Conceição: «É mais um jogo de campeonato, que vamos tentar ganhar. Sabemos das dificuldades, mas a semana correu bem, dentro do esperado. Depois de uma prestação menos conseguida no último jogo, penso que o grupo reagiu bem. Vai ser um jogo difícil para nós, e para o Olhanense. Pelos objetivos que têm as duas equipas, pela diferença pontual, que é mínima, podemos considerar um jogo de 50/50. Assim, ninguém do Olhanense fica mal disposto comigo. O Olhanense é uma equipa com diversas nacionalidades, jogadores não muito conhecidos na Liga, e ainda teve uma mudança no comando técnico há pouco tempo. Toda a informação que tínhamos com o Abel deixou de ter algum significado, em termos de organização. Espero um Olhanense um pouco à imagem do Gil do ano passado, com jogadores de características diferentes, mas dentro desse registo.».

Ausentes
Olhanense: O Olhanense não divulgou a lista de convocados, dadas as incertezas em relação à utilização de Rui Duarte, Dionisi e Pelé, ambos limitados fisicamente. Jander foi operado ao ombro esquerdo e não será opção, bem como Vojtus, ausente na Eslováquia.
Académica: João Dias, Marcos Paulo, Buval, Fábio Santos e Paulo Grilo (opção); Rafael Oliveira (lesão)

Histórico de confrontos
Ao longo da história, o Olhanense sente-se confortável nos jogos com a Académica. Em 45 confrontos oficiais, os algarvios venceram 21 e empataram 13, com 11 vitórias para a equipa de Coimbra, que em Olhão apenas venceu uma vez: foi na temporada de 2011/2012, com dois golos de Adrien Silva (agora no Sporting) a contrariarem a normalidade de triunfos algarvios. Na última época registou-se um empate a zero.

Equipas prováveis
Olhanense
*O Olhanense só divulga a lista de convocados após o treinos matinal desta segunda-feira

Académica
Outros convocados: Peiser, Halliche, Aníbal Capela, Bruno China, Nuno Piloto, Ogu, Marinho, Magique e Diogo Valente

2013/2014 - 10J - Olhanense - Académica: Convocados

Os regressos de Ricardo, Reiner, John Ogu, Abdi e Magique são as principais novidades da lista de convocados da Académica, tendo em vista o encontro desta segunda-feira (20.15 horas), frente ao Olhanense, referente à 10.ª jornada da Liga.

Dos eleitos que haviam sido escalados para o jogo com o Penafiel, do passado sábado, para a Taça da Liga, registam-se as saídas de Fábio Santos e Paulo Grilo (ambos por opção) e ainda de Rafael Oliveira, que apesar de já se treinar ainda não está em condições de regressar à competição.

Além dos três jogadores acima referidos, ficam também de fora da viagem ao Algarve, João Dias, Marcos Paulo e Buval.

Eis a lista dos 20 convocados:

Guarda-redes: Peiser e Ricardo

Defesas: Aníbal Capela, Halliche, Djavan, João Real, Reiner e Marcelo Goiano

Médios: Makelele, Bruno China, Cleyton, Nuno Piloto, John Ogu e
Fernando Alexandre

Avançados: Marinho, Ivanildo, Manoel, Abdi, Diogo Valente e Magique.

in ABOLA

2013/2014 - 10J - Olhanense - Académica: Antevisão de Sérgio Conceição



in AAC-OAF

Sérgio Conceição vai defrontar pela primeira vez o Olhanense. Agora na Académica, o jovem técnico não olha muito ao passado, não considera, por exemplo, o jogo especial, mas reconhece o papel que os algarvios tiveram no seu percurso profissional.

«É mais um jogo de campeonato, que vamos tentar ganhar, vamos fazer tudo para isso. Sabemos das dificuldades, mas a semana correu bem, dentro do esperado. Depois de uma prestação menos conseguida no último jogo, penso que o grupo reagiu bem a esse desaire.»

«Foi um clube que treinei, que me deu a possibilidade de treinar na Liga, como treinador principal. Isso é gratificante e tenho de agradecer, mas é apenas um dos clubes que irei treinar na minha carreira», referiu, perspetivando um jogo equilibrado:

«Vai ser um jogo difícil, como todos, para nós, e para o Olhanense. Pelos objetivos que têm as duas equipas, pela diferença pontual, que é mínima, podemos considerar um jogo de 50/50. Assim, ninguém do Olhanense fica mal disposto comigo. Penso que é politicamente correto [risos].»

Mas uma coisa é certa. «Sei, e estou convencido, que a equipa sabe e pode fazer muito mais do que fez no último jogo», assegurou, admitindo que a troca de treinador no clube algarvio veio dificultar um pouco a estratégia para o jogo:

«É uma equipa com diversas nacionalidades, jogadores não muito conhecidos na Liga, e ainda teve uma mudança no comando técnico há pouco tempo. Toda a informação que tínhamos com o Abel deixou de ter algum significado, em termos de organização. Espero um Olhanense um pouco à imagem do Gil do ano passado, com jogadores de características diferentes, mas dentro desse registo.»

Conceição desconfiou ainda da lesão de Rui Duarte e desvalorizou o facto de o jogo ter lugar no Estádio Algarve e não em Olhão. «Hoje em dia, jogar fora ou em casa, não tem grande diferença», sustentou, antes de voltar um pouco atrás e esclarecer o desabafo no final da eliminação da Taça da Liga.

«Todos os momentos têm de ser falados, tem de haver diálogo entre todos, estava frustrado, desiludido, por achar que a equipa podia ter dado mais. Assumo o que disse, expliquei o porquê, e o que interessa agora dizer é que há uma sintonia total entre a direção e a equipa técnica, como haverá também com jogadores.»

O técnico considerou ainda difícil ter Rafael Oliveira disponível para o jogo, e revelou a possibilidade de adaptar alguém para jogar como ponta-de-lança, apontando Ogu, Magique e até Abdi como candidatos.

«Estou relativamente preocupado, porque os números dizem que temos pouco golos marcados, mas consciente de que estamos a trabalhar para resolver isso», confessou, revelando ainda que Buval terminou o período de preparação à parte e será reintegrado no plantel na próxima semana.

O recurso ao mercado de Inverno, embora atualmente ainda não devidamente alinhavado pelo treinador, será, contudo, uma realidade.

in MAISFUTEBOL

23 de novembro de 2013

2013/2014 - 10J - Olhanense - Académica: Árbitro

Nomeações da 10.ª jornada:

Sábado:
Benfica – SC Braga, Nuno Almeida
FC Porto – Nacional, Carlos Xistra

Domingo:
Rio Ave – Estoril, Rui Silva
V. Setúbal – Arouca, João Capela
Marítimo – Gil Vicente, Bruno Paixão
P. Ferreira – Belenenses, Luís Ferreira
V. Guimarães – Sporting, Paulo Baptista

Segunda-feira:
Olhanense – Académica, Manuel Oliveira

22 de novembro de 2013

2013/2014 - Taça de Portugal - 5ª Eliminatória: Beira Mar / Feirense - Académica

Lista completa da 5ª eliminatória da Taça de Portugal:

Braga-Arouca
Covilhã/Leixões-Estoril Praia
Rio Ave - Vitória Setúbal
Beira/Feirense-Académica
FC Porto-Atlético
Marítimo-Penafiel
Benfica-Gil Vicente
Paços de Ferreira-Aves

Jogos a 5 de Janeiro de 2014.

21 de novembro de 2013

John Ogu e o Mundial: “Foi um grande feito para a Nigéria”

O médio da Académica, John Ogu, regressou esta quarta-feira a Coimbra para participar nos treinos da Briosa depois de ter vivido dias intensos mas felizes. Ogu esteve ao serviço da selecção da Nigéria que este fim-de-semana garantiu a presença no Campeonato do Mundo do Brasil, depois de eliminar a Etiópia no playoff de apuramento da zona africana.

Ao Site Oficial dos “estudantes”, Ogu contou como foi a experiência e falou da vontade em alcançar feitos como este também ao serviço da Académica. 


“Foi uma grande experiência para mim enquanto jogador e para a minha carreira. Jogar contra selecções em África é um desafio difícil mas conseguimos sobreviver a isso, chegar aos playoff e vencer. Foi difícil mas vencemos. Melhorei enquanto jogador e pessoa. Foi um grande feito e agora quero usar isso na minha equipa, a Académica. Quero transportar isto para o meu clube. Esse é o meu objectivo até final da época.”, disse.

A sensação de disputar o acesso à prova mais importante de selecções é algo indescritível e John Ogu fala de uma alegria imensa.

“Fazer parte da equipa, fazer o país feliz…. É um grande sentimento. Esse é o tipo de competições que todos querem jogar. Tenho sorte em fazer parte de tudo isto. É um acréscimo para a minha carreira e quero continuar a dar o meu melhor para que o treinador tenha confiança em mim.”, adiantou.

Depois do jogo frente à Etiópia, John Ogu teve a oportunidade de defrontar a Itália numa partida de carácter particular que foi disputada em Londres e que terminou empatada a duas bolas. O médio nigeriano da Briosa jogou toda a segunda parte e esteve perto de fazer o gosto ao pé…

“Jogar contra a Itália é uma sensação fantástica. Defrontar o Pirlo, Montolivo, Thiago Motta… É uma grande experiência, até porque joguei toda a segunda parte e fiquei feliz por poder fazê-lo frente a uma grande equipa. Mas agora quero fazer o melhor pela Briosa. Quero ajudar a ganhar jogos, a subir na tabela e vou dar tudo para que a Académica vença os próximos jogos. Estou apenas concentrado nesse objectivo.”, terminou.

in AAC-OAF

20 de novembro de 2013

Salim Cissé é alvo da Briosa

Saliim Cissé não tem sido opção para Leonardo Jardim (foto )

O regresso de Salim Cissé a Coimbra pode tornar-se uma realidade já em janeiro, na reabertura do mercado de transferências. A desinspiração ofensiva que a Briosa tem apresentado pode levar a que os dirigentes ofereçam a Sérgio Conceição uma prenda de natal… algo retardada e, ao que A BOLA apurou, o nome do internacional pela Guiné-Conacri encaixa que nem uma luva nas pretensões dos estudantes.

in abola

18 de novembro de 2013

Confiança (total) em Sérgio Conceição

A continuidade de Sérgio Conceição no comando técnico da Académica não está em causa.

Apesar das palavras de desilusão do treinador no final do encontro do passado sábado, frente ao Penafiel, que ditou o afastamento da Briosa da Taça da Liga, a verdade é que a Direção dos estudantes está satisfeita com o trabalho realizado pelo antigo internacional português, pese embora a eliminação precoce da mais jovem competição nacional.

Sendo a Académica um clube com grande história no futebol português, com uma regularidade de Liga - já lá vão 12 épocas consecutivas no escalão principal - muito acima da média, é natural que os adeptos exijam mais vitórias, acima de tudo quando os adversários são de divisões secundárias.

Apesar de tudo, os dirigentes academistas acreditam que Sérgio Conceição vai conseguir levar o barco a bom porto e, como tem sido, de resto, apanágio do elenco liderado por José Eduardo Simões, a estabilidade é um ponto de honra.

Entretanto, e poucas horas depois do empate (0-0) com o Penafiel, o plantel dos capas negras regressou ontem ao trabalho, numa sessão que decorreu à porta fechada, de manhã, na Academia.

O jovem técnico começou a preparar a deslocação ao Algarve, onde na próxima segunda-feira, às 20.15 horas, a Briosa defronta o Olhanense em partida referente à 10.ª jornada da Liga, num jogo que, recorde-se, marcará o reencontro de Sérgio Conceição com o clube pelo qual se estreou como treinador principal.

in abola

2013/2014 - Taça da Liga: Académica 0 - Penafiel 0: Briosa eliminada


nº espectadores:  719
Árbitro: Jorge Ferreira

A Académica empatou este sábado com o Penafiel a zero bolas num encontro que contou para a segunda mão da segunda fase da Taça da Liga. Com este resultado, e uma vez que na primeira mão os penafidelenses tinham vencido por 2-1, a Briosa é eliminada da competição.

No encontro deste sábado, o técnico Sérgio Conceição apostou num tridente ofensivo composto pelos irrequietos Diogo Valente e Ivanildo e pelo possante Rafael Oliveira, que nas costas tinha Cleyton como médio ofensivo e Fernando Alexandre e Bruno China a funcionarem num meio campo muito povoado, sobretudo pela estratégia adoptada pelo Penafiel, que actuou durante os 90 minutos em bloco baixo.

As oportunidades de golo sucederam-se, sobretudo na segunda parte, onde a qualidade de jogo da Académica subiu alguns patamares, mas a verdade é que a finalização voltou a ser o maior problema dos "estudantes".

A Briosa teria de marcar para aspirar a seguir em frente na prova mas tal não aconteceu, sendo assim a turma de Sérgio Conceição eliminada de forma precoce na Taça da Liga.

No próximo fim-de-semana estão de volta as emoções da Liga ZON Sagres, com os "estudantes" a deslocarem-se ao reduto do Olhanense.

in AAC-OAF

Crónica 

O Penafiel empatou (0-0) este sábado com a Académica, em Coimbra, e garantiu assim o acesso à fase de grupos da Taça da Liga. Depois de terem perdido na primeira mão, por 2-1, na casa dos durienses, os estudantes revelaram mais uma vez dificuldades na finalização e foram incapazes de fazer pelo menos o golo que levaria a decisão para os penaltis.

Na fase de grupos, além do Penafiel, estão já Sp. Covilhã, Belenenses, Gil Vicente, Marítimo, Arouca e V. Setúbal. Este domingo será apurada a última equipa, que sairá do V. Guimarães-Leixões, com os matosinhenses para já em vantagem depois da vitória (2-1) da primeira mão.

A estas oito equipas juntar-se-ão ainda os oito primeiros classificados da última época: FC Porto, Benfica, P. Ferreira, Sp. Braga, Estoril, Rio Ave, Sporting e Nacional.

No final do encontro, Sérgio Conceição confessou-se desiludido e garantiu mesmo que iria falar com a direção sobre a sua posição no clube depois desta eliminação.«Sinto-me muito desiludido mas não estou agarrado a nada. Estou na Académica com muito orgulho e amor ao clube, mas vou conversar com direção», referiu.

in Maifutebol

16 de novembro de 2013

2013/2014 - Taça da Liga - Académica - Penafiel: Convocados

O regresso de Paulo Grilo é a principal nota de destaque dos convocados de Sérgio Conceição para o encontro deste sábado (17 horas), diante do Penafiel, referente à 2.ª mão da 2.ª fase da Taça da Liga.

Além da inclusão do jovem esquerdino formado no clube, saliência ainda para as ausências de Ricardo, Reiner, Abdi e Buval, todos por lesão, e ainda de John Ogu, que está ao serviço da seleção da Nigéria.

Além destes, também ficaram de fora da lista dos eleitos João Dias, Marcos Paulo e Magique, todos por opção.

Eis a lista dos 18 convocados:

Guarda-redes: Peiser e Fábio Santos

Defesa: Aníbal Capela, Halliche, Djavan, João Real, Paulo Grilo e Marcelo Goiano

Médios: Makelele, Bruno China, Cleyton, Nuno Piloto e Fernando Alexandre

Avançados: Marinho, Ivanildo, Manoel, Diogo Valente e Rafael Oliveira

in abola

15 de novembro de 2013

Filipe Albuquerque deseja à Briosa «uma época a alta velocidade»

Sempre a acelerar, como é seu apanágio. Filipe Albuquerque, piloto português que compete no Campeonato de DTM, esteve esta sexta-feira na Academia da Briosa, a convite da Académica, ele que, recorde-se, é natural de Coimbra. Na companhia de José Eduardo Simões, presidente do clube, Filipe Albuquerque teve oportunidade de conhecer as instalações dos capas negras, bem como partilhar alguns momentos com os jogadores e com Sérgio Conceição, treinador dos estudantes.

Em declarações exclusivas a A BOLA, enquanto decorria o treino da equipa profissional de futebol, Filipe Albuquerque demonstrou toda a sua satisfação por estar por dentro da realidade do clube, desejando à Briosa uma época… em altas rotações:

- Nem todos têm a oportunidade de estar por dentro do clube, estar com o presidente, com o treinador e com os jogadores, e é uma ótima sensação. É um dia-a-dia tão interessante e diferente do dos pilotos. Se eles também podiam conduzir em competição? Todos são bem maiores do que eu e provavelmente teriam alguma dificuldade em entrar no carro (risos). Mas podiam adaptar-se, seria um teste para ver. A Académica é um grande símbolo. Trata-se de um clube combativo, otimista e confiante. Tem épocas difíceis, tal como todos temos, e eu também, mas o trabalho é importantíssimo. Ir a Braga ganhar, por exemplo, foi importantíssimo, e permitiu ao clube entrar numa curva ascendente. Agora há que manter o espírito lutador e dar sequência aos bons resultados. Amanhã, com o Penafiel, será difícil virar o resultado da eliminatória, mas não impossível. Eu acredito muito que a Académica vai conseguir ganhar e seguir em frente na Taça da Liga. Desejo sempre o melhor para a Briosa e espero que o clube consiga fazer uma época tranquila, uma época a alta velocidade.

O piloto português deixou ainda muitos elogios ao percurso de Sérgio Conceição enquanto jogador, algo que será, no seu entender, muito importante para que também chegue ao estrelato nas suas novas funções de treinador. «O Sérgio Conceição, pela carreira que fez enquanto jogador, é um bom exemplo de sucesso e sabe melhor do que ninguém como alcançá-lo», concluiu Filipe Albuquerque.

in abola

Conceição: «Temos de fazer muito mais para passar o Penafiel»

Treinador da Académica na abordagem ao jogo da Taça da Liga

A Académica enfrenta este sábado o Penafiel, na segunda mão da eliminatória de acesso à fase de grupos da Taça da Liga, e os estudantes assumem claramente que esse é um dos objetivos da época. O desafio, todavia, não será nada fácil, ainda por cima quando há que recuperar de uma derrota (2-1) trazida do primeiro jogo.

«É essa a nossa intensão, assumindo a responsabilidade, temos de fazer de tudo para conseguir dar a volta. É preciso fazer muito mais do que no último jogo em casa, para conseguir criar desequilíbrios numa defesa que é a melhor a nível nacional, só com 4 golos sofridos. Aliada à nossa pouca eficácia no ataca, deixa antever um jogo muito difícil», lembrou esta sexta-feira, Sérgio Conceição.

«É fácil analisar o Penafiel. É compacto a defender, privilegia, de resto, a organização defensiva, como assumiu o seu treinador. Em muitos momentos atuam no seu meio-campo defensivo, mas são muito objetivos e pragmático, fazem um jogo direto, e utilizam bem as transições. Quando os jogadores têm noção dos seus limites é mais uma força para eles, aliada a muito querer e ambição. Se calhar é a surpresa da II Liga», prosseguiu.

Miguel Leal, técnico do Penafiel, foi ainda visado pelo homólogo de Coimbra por alguma palavras antes do jogo. «Dizer que tinham 5 % de hipóteses de passar e, agora, têm 10 parece-me querer atirar-me areia para os olhos. Pode ser um discurso importante para o grupo dele. Já andamos no futebol há uns anos, e, normalmente, os chicos-espertos dão-se mal. Não falo do treinador do Penafiel em concreto, mas no geral», atirou. 

Em dia de aniversário (39 anos), Conceição preferiu entregar uma prenda ao clube e ao grupo de trabalho na forma da passagem à próxima fase da prova. «É preciso estarmos bem, contra uma equipa assumidamente em bloco baixo, que vai esperar pelo nosso erro para nos tentar fazer golos. Temos estar precavidos para isso e fazer muito mais à frente para criar situações de golo», sentenciou.

Por fim, o treinador assumiu que Ricardo, Reiner Ferreira e Abdi vão todos falhar o jogo devido a lesão, enquanto reconheceu que Buval está a treinar à parte devido a uma «situação interna», além de se encontrar a cumprir um plano de trabalho específico.

in maisfutebol 

14 de novembro de 2013

Buval é a mais recente baixa

Buval foi um dos ausentes do treino matinal desta quinta-feira que a Briosa realizou na Academia do clube.

O ponta de lança francês não subiu ao relvado nos primeiros 15 minutos abertos à Comunicação Social estando, segundo a informação oficial que foi prestada aos jornalistas, a cumprir um plano específico de trabalho.

Além do número 9, também Reiner (traumatismo na bacia), Abdi (mialgia no adutor) e John Ogu (ao serviço da seleção da Nigéria) não estiveram às ordens de Sérgio Conceição.

Ricardo, que ainda não havia treinado esta semana, devido a um traumatismo no ombro direito, já trabalhou, esta manhã, sob a orientação de Diamantino Figueiredo, treinador de guarda-redes, na companhia de Peiser, Fábio Santos e Miguel Rodrigues, este último dos juniores.

No entanto, o habitual titular das redes academistas realizou os exercícios físicos com visíveis limitações, pelo que não deverá estar apto para a receção ao Penafiel, agendada para as 17 horas do próximo sábado, em jogo relativo à 2.ª mão da 2.ª fase da Taça da Liga.

Esta sexta-feira o plantel dos estudantes realiza a derradeira sessão de trabalho, pelas 10 horas, de novo na Academia, sendo que no final Sérgio Conceição fará a antevisão do encontro com os durienses em conferência de Imprensa.

in abola

Taça de Portugal: sorteio da quinta eliminatória no dia 22 de novembro

A Federação Portuguesa de Futebol anunciou esta quarta-feira que já há data para a realização do sorteio da quinta eliminatória da Taça de Portugal: na sexta-feira, dia 22 de novembro, a partir das 12.30 horas, no Auditório Manuel Quaresma, na sede da Federação.

O sorteio vai ter um asterico, uma vez que ainda não estão conhecidos todos os dezasseis clubes participantes no sorteio: os jogos Sp. Covilhã-Leixões e o Beira Mar-Feirense foram adiados para dia 4 de dezembro.

Clubes presentes no sorteio dos oitavos de final:

Gil Vicente
Penafiel
Arouca
Benfica
Atlético
Académica
Rio Ave
Vitória de Setúbal
Marítimo
Estoril
Sp. Braga
FC Porto

Fafe ou Desp. Aves (jogo realiza-se no domingo, 17 de novembro)
Tondela ou P. Ferreira (jogo realiza-se no domingo, 17 de novembro)

Sp. Covilhã ou Leixões (jogo realiza-se na quarta-feira, 4 de dezembro)
Beira Mar ou Feirense (jogo realiza-se na quarta-feira, 4 de dezembro)

in maisfutebol

Ivanildo e a Taça da Liga: «Queremos uma grande vitória»

Extremo fala do confronto com o Penafiel e da necessidade de recuperar de uma derrota por 2-1

A Académica prossegue o périplo pelas taças e, depois de ter eliminado o Ac. Viseu para a segunda prova do calendário português, segue-se este sábado a Taça da Liga. A Briosa perdeu por 2-1 na primeira mão em Penafiel, e tem agora de virar o resultado perante o seu público. Depois das dificuldades ante os viriatos, que se só caíram nos penaltis.

«O que tem de mudar? Não sei, estamos a trabalhar muito forte, temos assimilado as ideias do treinador, o último jogo não correu como queríamos, mas passamos, que era mais importante. Agora estamos focados no Penafiel, temos de dar o máximo e fazer golos porque precisamos deles para passar, não haverá prolongamento», relembra o esquerdino.

«É um jogo em que sabemos que temos de ganhar, sabemos das dificuldades, eles estão em vantagem e atravessam uma boa fase, mas vamos fazer de tudo para passar. Temos de fazer golos, entrar fortes, assumir as rédeas do jogo, respeitando o adversário, que tem qualidade e já o demonstrou, mas somos Académica e queremos ganhar, vamos fazer de tudo para vencer», prosseguiu na antevisão desta quinta-feira.

Os jogos entre equipas de diferentes escalões são, por vezes, muito complicados para a formação da divisão superior devido à dose extra de motivação do adversário. Ivanildo sabe disso e quer evitar surpresas.

«Cada jogo é um jogo, quando uma equipa da II Liga joga contra da uma da I é normal que os jogadores venham mais entusiasmados, futebol é isso, nós vamos tentar fazer o nosso trabalho, independentemente de Penafiel ser de I ou II. Temos de ganhar de qualquer jeito e provar no campo que somos de I Liga», retorquiu, perspetivando um jogo de paciência:

«Contamos com o apoio dos nossos adeptos, para que estejam sempre a apoiar, mesmo que as coisas não corram bem dentro de campo. Tudo faremos para dar a melhor correspondência ao trabalho da semana. Estou convencido de que, todos juntos, vamos conseguir uma grande vitória no sábado e passar esta eliminatória».

in maisfutebol

13 de novembro de 2013

2013/2014 - Taça da Liga: Académica - Penafile: preço dos bilhetes

Os bilhetes para o jogo entre a Académica e o Penafiel já se encontram à venda na Loja do Sócio, no Estádio EFAPEL Cidade de Coimbra.

Os sócios da Briosa têm à sua disposição os ingressos por apenas 3,5 euros enquanto para público o preço está fixado nos 5 euros.

   
Académica e Penafiel encontram-se no próximo sábado, pelas 17:00, numa partida que conta para a segunda mão da segunda fase da Taça da Liga.

Não perca mais tempo e garanta o seu lugar no recinto da Briosa! Unidos Venceremos!

Força Rapazes!

in AAC-OAF

Dário: «Sou filho da briosa»

Representou a Académica pela última vez em 2005 mas ainda hoje é lembrado em Coimbra pelos muitos golos que marcou com a camisola dos estudantes. Dário, avançado moçambicano que entrou em Portugal pela porta da briosa em 1996, também não esquece os anos que passou na Académica e é com saudade que os relembra ao zerozero.pt.

«Sinto um orgulho enorme por ter representado a Académica e não é só pelos golos que marquei. Eu sou filho da briosa. A ela devo tudo o que sou, tanto pessoalmente como desportivamente. Cheguei a Coimbra com 18 anos, aprendi lá tudo o que sei sobre futebol e também a saber estar na vida», afirmou Dário, um dos melhores marcadores da história dos estudantes.

«A briosa é especial e, ao contrário do que se diz, não é um clube mas sim uma associação. Quem sabe o que isso significa, sabe o quão diferente a Académica é em relação a todos os outros clubes portugueses. Tive o privilégio de viver momentos únicos e inesquecíveis com pessoas ligadas a ela e que têm os ideais acerca do que é ser da briosa».

O golo no jogo da última subida de divisão e o dia em que Calisto lhe disse: «Moçambicano, se não marcas não jogas nunca mais»

Momentos que o marcam são muitos, mas há dois que jamais irão sair da memória do ex-internacional moçambicano. O jogo contra a Naval que garantiu a última subida de divisão da Académica ao principal escalão do futebol português e o primeiro golo que marcou com a camisola dos estudantes na primeira Liga, diante do SC Braga.

«Lembro-me perfeitamente do jogo contra a Naval que nos deu a subida de divisão. Marquei nesse jogo e esse golo ainda hoje me dá uma alegria enorme porque a briosa estava constantemente a subir e a descer de divisão e depois desse golo nunca mais desceu até hoje», referiu, lembrando a história com Henrique Calisto que resultou no seu primeiro dos 34 golos que marcou na Liga.
«A passagem pela briosa foi uma fase inesquecível da minha vida. Tenho uma história curiosa na semana antes do meu primeiro golo na Liga. O treinador Henrique Calisto gostava muito de mim mas não me punha a jogar porque era novinho e não tinha experiência e preferia pôr jogadores experientes como o Akwá ou o Paulão, que estavam emprestados pelo Benfica. Nessa semana comentei com o falecido Dr. Francisco Soares que se fosse para fazer o que os outros avançados faziam, que era jogar e não marcar golos, eu também podia fazer e nem sequer convocado era», começou a contar, entre risos.

«O Dr. gostava de se meter com o mister e disse-lhe o que eu tinha dito a ele em tom de brincadeira. O mister não gostou e de castigo pôs-me a jogar a titular. Foi a minha sorte, pois aos 20 minutos já tinha marcado», continuou, revelando o que lhe disse Henrique Calisto antes de entrar em campo.

«O mister disse-me no túnel de acesso ao relvado antes do jogo: 'moçambicano, se não marcas não jogas nunca mais'. Fui feliz e assim consegui o meu primeiro golo pela briosa na primeira divisão».

Os números de Dário na Liga pela Académica

Com a camisola dos estudantes na Liga, Dário, que representou a Académica entre 1996/1997 e 2003/2004, tendo posteriormente regressado a meio da época 2004/2005 por empréstimo do Al-Jazira, soma um total de 97 jogos e 30 golos marcados.

A estreia no principal escalão do futebol português aconteceu a 23 de agosto de 1997 frente ao Vitória de Guimarães, um dos outros emblemas que representou em Portugal. O jogo terminou com o triunfo dos minhotos por 1x0 e Dário entrou aos 67 minutos para o lugar de João Tomás.

Já o último encontro pelos estudantes na prova aconteceu a 22 de maio de 2005, tendo sido titular no empate a uma bola com o FC Porto no Estádio do Dragão. Dário saiu a sete minutos dos 90 e cedeu o seu lugar a Vítor Vinha.

in zerozero

John Ogu falha Penafiel

Sérgio Conceição tem, pelo menos, uma baixa garantida para o encontro do próximo sábado (17 horas), frente ao Penafiel, em jogo relativo à 2.ª mão da 2.ª fase da Taça da Liga. John Ogu está ao serviço da seleção da Nigéria que, precisamente no mesmo dia, defronta a Etiópia em jogo a contar para a segunda mão do play-off de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2014, no Brasil. Refira-se, a propósito, que no primeiro jogo as Super Águias venceram por 2-1.

Além da ausência certa do médio nigeriano, o treinador dos estudantes ainda terá dúvidas quanto à possibilidade de utilizar Ricardo (traumatismo no ombro direito), Reiner (traumatismo na bacia) e Abdi (mialgia no adutor). Os três voltaram a não treinar na manhã desta quarta-feira, numa sessão que decorreu no Estádio Cidade de Coimbra, e apenas no final da semana vão saber se têm ou não luz verde do departamento médico para poderem defrontar o Penafiel.

Esta quinta-feira o plantel academista volta a treinar pelas 10 horas, desta feita na Academia do clube, sendo que 30 minutos antes da sessão um jogador estará na sala de Imprensa para projetar o encontro da Taça da Liga.

in abola

11 de novembro de 2013

2013/2014 - 04E - Académica 1 - Ac Viseu 1 (4-3 gp): Resumo

2013/2014 - Taça de Portugal - 4E - Académica 1 - Ac Viseu 1


A Académica venceu este domingo o Académico de Viseu através da marca de grandes penalidades e segue em frente na Taça de Portugal. Depois de ter batido o Belenenses no Restelo também após a marcação de castigos máximos, hoje a Briosa voltou a precisar dos penaltis para garantir a passagem aos oitavos de final.

Depois do nulo que imperou no tempo regulamentar, os golos apareceram no prolongamento com Diogo Valente a abrir a contagem num remate de fora da área. O 23 da Briosa chutou de muito longe e teve a preciosa ajuda do guardião viseense que ficou mal na fotografia e não conseguiu impedir que os "estudantes" se adiantassem no marcador.

Mas o golo de Diogo Valente não foi suficiente para a Académica resolver a questão de imediato. José Rui empatou o jogo a uma bola na segunda parte e levou as decisões para os penaltis. Aqui, Ricardo chamou a si os holofotes e voltou a ser decisivo parando duas grandes penalidades do Académico, com a Briosa a falhar apenas um castigo máximo.

No final, é a Académica quem segue em frente na competição e espera agora por adversário nos oitavos de final da Taça.

Força Rapazes!

espectadores: 1 486

Crónica 

Ricardo, o tal que Paulo Bento pré-convoca em série mas nunca chamou em definitivo à seleção, voltou a ser determinante este domingo ao defender dois remates da marca de grande penalidade e assim garantir a presença da Briosa na próxima eliminatória da Taça de Portugal.

Tudo isto depois de um jogo que apenas animou na segunda parte do prolongamento, com o primeiro golo, muito consentido, da Briosa e a vigorosa resposta do Ac. Viseu, que justificou o desempate pela marca de 11 metros e, talvez, até algo mais.

Um derby como este, que é também um clássico, merecia mais público, mas isso é pedir de mais nesta altura. Estudantes e viriatos não se encontravam a título oficial há 16 anos, apesar de estarem separados por apenas 80 kms.

Verdade seja dita que, perante o espetáculo que foi oferecido, também se compreende que tanta gente fique em casa. A Académica, natural favorita para o jogo, chamou a si o controlo dos acontecimentos, perante um Ac. Viseu que começou bem organizado e a pressionar alto.

Não é por acaso que a Briosa detém o pior ataque da Liga. Apesar de estar mais próxima da baliza do que o adversário, falta-lhe sempre qualquer coisa para fazer o golo. Nuno Piloto e Marinho deram os primeiros sinais de perigo, mas erraram o alvo.

Também Cleyton começou o jogo com o pé quente, mas para atirar de longe e com pouca intensão, em duas ocasiões. A réplica forasteira foi diminuindo com o passar do tempo, mas ainda houve tempo para um lance de Leonel, que passou Reiner Ferreira e rematou forte, por cima.

A tendência para melhorar na segunda parte foi aquilo que os adeptos da Briosa aguardaram logo após o intervalo, mas a reação, afinal, quase nem se viu. Nem depois da troca de pontas-de-lança, com a entrada de Rafael Oliveira para o lugar do «inexistente» Manoel. Ou da aposta em Diogo Valente.

O jogo continuava com pouca intensidade. A Académica procurava o golo, mas com pouco critério, perante um Ac. Viseu a fazer pela vida, a defender-se, e a tirar naturalmente partido da pouca clarividência atacante dos estudantes.

Só para dar uma ideia do desacerto de ambos os lados, Ricardo fez a primeira defesa apenas aos 73 minutos, mas a maior responsabilidade caia sobre os homens da casa, muito desinspirados e desconcentrados.

O prolongamento tornou-se, pois, inevitável. Mas começou bem para os estudantes, mercê de um erro de Janota, que deixa passar entre as mãos um remate aparentemente fácil de Diogo Valente.

O golo teve, todavia, o condão de espicaçar o adversário, que teve em Zé Rui o grito do Ipiranga. O empate foi mais do que merecido pela forma como os viriatos desfizeram a defesa da casa quando se viram a perder.

A lotaria dos penaltis acabou por sorrir aos de Coimbra, que eliminaram pela terceira época consecutiva uma equipa treinada por Filipe Moreira, mas podem agradecer fortemente a Ricardo. E, já agora, também ao miúdo Magique que, no último pontapé, não vacilou.

Opiniões 

Sérgio Conceição, treinador da Académica, na final da vitória, nos penaltis, sobre o Ac. Viseu, e que permite à equipa passar à próxima eliminatória da Taça de Portugal:

«Vendo o que aconteceu às equipa da I Liga, que jogaram com outras de ligas diferentes, veja-se o caso do Gil Vicente, não me parece nada de anormal. É mais fácil defender que arranjar soluções ofensivas para desequilibrar o adversário. Se virem bem, o Ac. Viseu, que nos mereceu todo o respeito, fez um remate aos 77 minutos. Depois podemos divagar, e todos terão uma opinião diferente, mas é isto. Estou contente por passar, é difícil jogar contra equipas fechadinhas, há demérito nosso também, mas penso que é justa a nossa passagem, não há muito mais a dizer.

Jogar bem? Já sabem como sou pragmático. Jogar bem é passar, se queremos espetáculo, podemos ir ao teatro ou ai cinema. É evidente que esta equipa ganhou a Taça há dois anos, mas é claramente uma alegria quando conseguimos passar mais uma eliminatória. Agora, se jogamos melhor ou pior… Claro que já tivemos melhores jogos em termos de dinâmica de jogo, mas para uma equipa que tem de desequilibrar o adversário não é fácil jogar com tanta gente atrás da linha da bola.

[Sonham com o Jamor?] Em termos de balneário, sabemos bem o que queremos, com maior ou menor dificuldades, estamos conscientes de que estamos a fazer um trabalho competente. Por vezes, não é fácil lidar com algumas faltas de sorte, mas acho que temos qualidade para atingir os nossos objetivos, que passam pela manutenção e chegar o mais longe possível nas taças.

[Abdi foi desconvocado, o que se passou?] Apresentou-se com algumas dores no sítio que o obrigou a parar no início da semana, ressentindo-se, e, como não se estava disponível, tivemos de chamar um jovem, o Magique. Fico contente por colocar mais um jovem da Académica em jogo, e foi ele que acabou por decidir, marcando o último penalti. O Ferreira também levou uma pancada, e são, por vezes, estas situações que as pessoas não percebem, mas que nos condicionam.»

Filipe Moreira, no final da derrota, nas grandes penalidades, este domingo, em Coimbra, diante da Académica, e que ditou a eliminação do Ac. Viseu da Taça de Portugal. O treinador começou por se queixar da sobrecarga de jogo na II Liga:

«Jogámos quarta-feira e o pior que podia acontecer, para quem anda em maratonas, foi voltar a jogar agora. Aliás, andamos a jogar todos os dias, sem parar. Não somos profissionais, se calhar somos de outro planeta.

Hoje a minha equipa entrou com personalidade, digo eu, perante uma equipa que teve da parte da direção, e treinador, uma atitude de grande dimensão humana ao deixar-nos jogar domingo, senão teríamos de jogar ontem. Tivemos muita personalidade, as equipas estiveram muito iguais, só houve duas oportunidades nos 90 minutos, do Marinho e do Leonel. Portanto, as equipas equivaleram-se, respeitaram-se, e o resultado acaba por ser justo no final dos 90 minutos. Agora, no prolongamento, fomos melhor equipa, só nós tínhamos de ganhar, de resto viram como sofremos o golo, e só com muita dificuldade fizemos o empate, que assenta que nem uma luva aos meus jogadores, mas merecíamos não ir aos penaltis.

Quero dar os parabéns aos meus jogadores pelo estoicismo, caráter, e condição física, mas estou triste porque as claques do Académico tiveram uma presença fantástica aqui e mereciam, tal como os jogadores, que seguíssemos em frente.

Em suma, foram três anos seguidos a ser eliminado aqui, com o Oriental, o Sp. Covilhã, e agora pelo Ac. Viseu. As últimas duas até foram nas grandes penalidades. Por isso, se quiserem convidar-me outra vez, estejam à vontade. Aqui é tiro e queda. É só dizer no sorteio quem é que querem. Filipe Moreira? Ok, digam dia e hora, estou disponível.»

Diogo Valente, avançado da Académica, na final da vitória, nos penaltis, sobre o Ac. Viseu, e que permite à equipa passar à próxima eliminatória da Taça de Portugal:

«Foi mais uma vez sofrido, mas o que interessa é que passámos. O golo? Recebi a bola, consegui rodar, e tentei a sorte, o guarda-redes deles foi infeliz, mas a bola entrou, é o que interessa. Quando olhei, vi que largou a bola, fiquei na expetativa, vi que entrou e festejei o golo. Ainda temos um longo caminho, mas é assim que começamos a chegar perto da final, temos sido felizes, sabemos disso, com duas passagens nos penaltis. Sentimos que a estrelinha está connosco. O Ac. Viseu é uma equipa difícil, e sabíamos como viriam jogar aqui. Tiveram muito mérito, criaram-nos muitas dificuldades. Nós, os que ganhámos a Taça há dois anos, partilhámos o que vivemos com os novos colegas, e claro que sentem que é uma festa única, que queremos repetir.»

Destaques 

A figura: Ricardo


Já tinha defendido cinco grandes penalidades numa eliminatória da Taça da Liga, no ano passado, diante do Sp. Covilhã, curiosamente também treinado na altura por Filipe Moreira. Desta feita, foram dois, os suficientes para colocar a equipa na próxima eliminatória da Taça de Portugal. Antes disso, já tinha feito várias defesas, que retardaram o empate viseense. Está, definitivamente, em grande momento de forma.

Outros destaques:

Diogo Valente

Não se pode dizer que tenha entrado para revolucionar a partida, mas a qualidade do seu pé esquerdo fez-se notar. Que o diga Ricardo Janota, que, numa má abordagem, logo no início do prolongamento, menosprezou um remate do ex-Cluj, deixando a bola entrar na baliza.

Cleyton

Está a atravessar um bom momento e isso vê-se na forma como assume o jogo, pede a bola, e ainda tenta finalizar. Este domingo foi dos pouco da Briosa com rendimento próximo do habitual, sempre bastante em jogo, tentando lançar os colegas e empurrar a equipa para a frente.

Leonel

Foi dele a única jogada de verdadeiro perigo do Ac. Viseu na primeira parte, num belo lance em que contornou Reiner Ferreira e fletiu para o meio para atirar com toda a força por cima. Depois, voltou a insistir, num remate de ressaca, ainda no dealbar da segunda parte.

Zé Rui

Outrora uma promessa do eixo Alverca-Benfica, por estes dias na II Liga. Foi determinante no assalto final que deu o empate aos viseenses, com inúmeras arrancadas pela esquerda.


Ao minuto

120'Mas não falha, à Panenka e tudo: 4-4!
120'FIM DO Académica, (0) - Académico Viseu, (0)
120'Seguem-se os penaltis!
120'Ricardo defende o primeiro penalty de Diogo Alves!!! Continua o 1-1
120'Cleyton atira ao lado!!! Continua o 1-1
120'Marca Marco Lança para o Ac. Viseu. 1-2
120'Fernando Alexandre marca!!! 2-2
120'Luisinho, ex-Académica, permite a defesa de Ricardo!!! Mantém-se 2-2!
120'Diogo Valente coloca a Académica na frente: 3-2
120'Ivanildo faz o 4-3!!!
117'Está o ambiente estragado!!! Tudo começou numa atitude de Ferreira, que faz que dá a bola a um adversário, mas depois vai para cima dele. Grande confusão!
114'Cruzamento da esquerda, mais um, mas desta feita Zé Rui, do lado contrário, não perdoou!!!
113'GOOOOOOOOOOOOOOOOOLO de José Rui
112'Outra grande defresa de Ricardo! Agora era Digo Alves!
111'Cartão amarelo para Diogo Alves
110'Que defesa enorme de Ricardo!!! Jogada de Zé Rui pela esquerda, que centra, e Tiago Rosa aparece sozinho perante o guarda-redes a encher o pé!!!
108'Diogo Alves foge pela esquerda e remate a rasar o poste!
106'
105'Fim da primeira parte do prolongamento do Académica - Académico Viseu
99'Defende Ricardo! Era Luisinho que tenta de cabeça após cruzamento de Zé Rui!!
98'Cartão amarelo para Ivanildo
96'Cartão amarelo para Ibraima
92'Um golo caído do céu para a Académica!! Remate de longe de Diogo Valente, com pouca força, Janota dá a sensação que vai sacudir a bola com a ponta dos dedos, mas deixa-a passar por cima e acaba por confirmar o golo quando se vira e tenta tirar a bola da baliza!!!
92'GOOOOOOOOOOOOOOOOOLO de Diogo Valente
91'Começa o prolongamento do Académica - Académico Viseu
90'Um prolongamento que poderia ter sido evitado se a Académica tivesse sido mais séria no ataque...
90'Final da segunda parte do Académica - Académico Viseu
90'Cruza Diogo Valente, segura Janota!
90'O árbitro dá quatro minutos de compensação.
89'Cartão amarelo para Aníbal Capela
88'Agarra Ricardo!
87'Reiner Ferreira está a coxear e a Académica já esgotou as substituições!
85'Janota agarra a dois tempos.
83'Remate de Zé Rui, para fora!
77'Entra G. Magique do Académica
77'Sai Nuno Piloto do Académica
75'Cartão amarelo para Tiago Gonçalves
74'Sai Leonel do Académico Viseu
74'Entra Diogo Alves do Académico Viseu
73'Boa defesa de Ricardo, a primeira da partida, a remate de João Martins!
68'Entra José Rui do Académico Viseu
68'Sai B. Ouattara do Académico Viseu
68'Entra Luisinho do Académico Viseu
68'Sai Cafu do Académico Viseu
65'Sai Marinho do Académica
65'Entra Diogo Valente do Académica
63'Livre de Marcelo para defesa apertada de Janota!
60'Livre disparatado de Ivanildo, da lateral, levando a bola a sair pelo lado oposto!
58'Grande oportunidade para a Académica!!! Marinho passa o guarda-redes, mas Marco Lança recupera posição e consegue cortar!
56'Entra Rafael Oliveira do Académica
56'Sai Manoel do Académica
53'Canto de Ivanildo, resolve Janota com uma palmada!
51'Continua tudo muito denunciado da parte da Académica, com o Ac. Viseu a fazer pela vida...
49'Leonel volta a criar perigo! Novamente por cima, agora num pontapé de ressaca!
45'Jogo sem sabor em Coimbra, com a Académica a mostrar as habituais dificuldades no ataque, perante um Ac. Viseu que até tenta dar réplica,
45'Intervalo no Académica - Académico Viseu
45'Recomeça o Académica - Académico Viseu
42'Continua o ritmo lento...
36'A Académica está a jogar com um fumo preto em sinal de luto pela morte do antigo presidente do clube Cortez Vaz. Aliás, no ínicio do jogo, já havia sido cumprido um minuto de silêncio em memória do dirigente que liderou a instituição nos anos 70.
31'Cartão amarelo para Marco Lança
26'Que perigo!!! Leonel passa René Ferreira, ganha espaço ao meio, mas atira muito por cima!!!
25'Novamente Cleyton a insistir na meia-distância, mas com pouca força, fácil para Janota!
21'Cleyton atira muito por cima!
20'O Ac. Viseu tem tido agora alguma posse de bola, mas sem criar perigo.
17'Ritmo baixo
11'Cartão amarelo para Djavan Ferreira
11'Cartão amarelo para Paulo Monteiro
11'Agora é Marinho que falha na pequena área!
10'Cruzamento de Marinho e Piloto aparece muito bem a cabecear, por cima!
6'Tudo muito equilibrado para já, com pressão alta do Ac. Viseu
4'Já está tudo bem com o guarda-redes da Briosa
2'Ricardo envolve-se com Ouattara na linha lateral, cai, e está a queixar-se do ombro!
1'Começa o Académica - Académico Viseu
0'Estudantes e viriatos já não se encontravam há 16 anos.
0'Um derby histórico como este merecia mais público! Está muito pouca gente,
0'O árbitro da partida é Paulo Baptista de Portalegre, auxiliado por José Braga e Valter Rufo. O quarto árbitro será Ricardo Lourenço.
0'AC. VISEU: Ricardo Janota; Marco Lança, Tiago Gonçalves, Pedro Monteiro e Tiago Rosa; Ibraima; Leonel, João Martins e Bruno Loureir
o; Cafu e Ouattara. Suplentes: Hélder Godinho, Luisinho, Capela, José Rui, Diogo Alves, Ricardo Ferreira e Tomé.
0'Suplentes: Peiser, João Real, Bruno China, Makelelé, Diogo Valente, Rafael Oliveira e Magique.
0'ACADÉMICA: Ricardo; Marcelo Goiano, Aníbal Capela, Reiner Ferreira e Djavan; Fernando Alexandre e Nuno Piloto; Marinho, Cleyton e Ivanildo: Manoel.
0'Vamos, desde já, às equipas oficiais.
0'Bem-vindos ao Académica-Ac. Viseu, jogo da IV eliminatória da Taça de Portugal, para seguir,aqui, no MAISFUTEBOL. Fique ligado.
0'Começa o Académica - Académico Viseu

Penáltis

ACV: Diogo Alves permite a defesa a Ricardo
AAC: Cleyton falha
ACV: Golo de Marco Lança
AAC: Golo de Fernando Alexandre
ACV: Luisinho permite a defesa de Ricardo
AAC: Golo de Diogo Valente
ACV: Golo de Paulo Monteiro
AAC: Golo de Ivanildo
ACV: Golo de João Martins
AAC: Golo de Magique

in AAC, Maisfutebol,
imagens Lusa

9 de novembro de 2013

Um clássico de estudantes com Febras dos dois lados

Viagem ao centro de um duelo de negro pela voz de quem conheceu os dois clubes

Este domingo, reaviva-se em Coimbra um clássico da zona centro há muito adormecido. Académica e Académico de Viseu, dois clubes ligados pelas raízes estudantis, com o negro dos equipamentos em comum, e um passado de orgulhar qualquer adepto, reencontram-se ao fim de 16 anos.

Os dois «vizinhos» costumavam frequentar a casa um do outro entre as décadas de 70 e 90, com muitos duelos no âmbito da II Divisão, mas também durante um curto período de três épocas (de 78 a 81) em que coincidiram no escalão principal.

Também houve encontros a contar para mesma prova no âmbito da qual estão prestes a rever-se. Em 62/63, por exemplo, a Briosa aplicou um 10-1 aos viseenses, que se vingaram mais de 20 anos depois, na época de 94/95, em Viseu, ganhando por 1-0. Mas, na temporada seguinte, os de Coimbra voltaram à cidade de viriato para devolver a cortesia, e na mesma moeda: 0-1.

Domingo a contenda vai ter novamente um desnivelamento competitivo, tantas vezes anulado nesta prova, entre equipas que terão também em comum o desconforto classificativo de um 14º lugar, para os estudantes de losango ao peito, e de um penúltimo posto, para os viriatos.

No centro do eixo Coimbra-Viseu

Quando Jorge Cardozo, o eterno Febras, chegou finalmente ao mais representativo clube do seu distrito, ainda o conheceu como Clube Académico de Futebol (C.A.F.), mas já com sinais preocupantes. Quatro anos depois, o estrangulamento provocado pelas dívidas levou a uma solução engenhosa: uma refundação.

O C.A.F. resolveu associar-se ao Grupo Desportivo de Farminhão e dar lugar ao atual Académico de Viseu Futebol Clube. A coletividade fundada nos primeiros anos do Século XX por um grupo de alunos do Liceu e do Colégio da Via-Sacra transmitiu toda a herança para o novo clube (símbolo, cores), tirando as dívidas… e a filiação ao Sporting Clube de Portugal.

O Farminhão, emblema de uma das freguesias do concelho de Viseu, que disputava a I Divisão Distrital, retirou óbvias vantagens na mudança de nome. Transferiu a sede para capital de distrito, e acordou com a câmara a utilização do mítico Fontelo.

A alcunha Febras, deve-a ao talho do pai, e também já a passou para a descendência, um património de família orgulhosamente preservado. O eixo Coimbra-Viseu sempre fez parte da vida do antigo avançado, agora treinador do Moimenta da Beira.

Chegou à cidade dos estudantes com 15 anos, proveniente do Cracks de Lamego, da terra natal. Partilhou o balneário com o próprio Sérgio Conceição, a quem gaba a raça e a paixão pelo futebol, além dos golos que lhe deu a marcar numa célebre época ao serviço dos juvenis da Briosa.

«São excelentes memórias, tenho tantas saudades dessa altura. Os tempos de estudante, quando começamos a cimentar as amizades. Sempre que vou a Coimbra não é fácil sair de lá», confessa ao Maisfutebol, elegendo a subida à divisão principal, em 97, como o ponto mais alto de uma carreira de 14 anos como profissional.

«Tínhamos uma grande equipa, comandada pelo Vítor Oliveira, mas ninguém pensava que conseguiríamos, depois de tantos anos, voltar à I Divisão», recorda, indo diretamente ao âmago da questão: «Desse tempo, julgo que só dois ou três jogadores não estudavam. A Académica dos estudantes, essa sim é a minha Académica, a minha paixão. Foram 11 anos de Coimbra, é uma vida. »

Dessa formação que logrou o regresso ao convívio dos grandes havia diversos nomes caros aos apaniguados da Briosa, como Pedro Roma, Mounir, Abazi, Dinda, Rui Campos, Rocha, Dário, João Tomás ou Pedro Lavoura.

Coração da Briosa

Quando chegou, por fim, a Viseu, depois de ter gravitado pela periferia, o momento não era, porém, o melhor. O drama que estaria na base da refundação do clube alguns anos mais tarde começava a desenhar-se no horizonte. Foi apanhado no olho do furacão.

«Tenho um grande carinho pelo Ac. Viseu. Fui bem tratado pelas pessoas, pela cidade, e pela maior parte dos diretores, mas o clube já vivia com grandes problemas financeiros.» Além disso, uma arreliadora lesão levou-o a comprometer-se a receber apenas quando estivesse clinicamente curado.

Mesmo com esse acordo, os atrasos da primeira época, e o caminho que a coisa estava a levar na segunda, levaram-no a sair a meio de da temporada 2001/02 para o Lousada. Passou depois pelo Vizela e ainda tentou o futebol da Malásia, levado por José Garrido, mas não aguentou a distância e, dos seis meses de contrato, cumpriu apenas mês e meio.

Terminaria a carreira de novo no Lousada para regressar onde tudo começou, em Lamego, onde é, há cinco anos, nadador-salvador nas piscinas da cidade, além de orientar com distinção o Moimenta (lidera o distrital de Viseu), como já se disse.

«As pessoas de Viseu que me perdoem, mas passei seis épocas de sénior, fora as camadas jovens, na Académica e é por ela que bate o meu coração», confessa, ao mesmo tempo que lamenta o facto de não poder deslocar-se ao estádio nesse dia, por ter compromissos familiares previamente estabelecidos.

«Penso que a Académica tem todas as condições para passar a eliminatória, é a favorita, está numa divisão superior, mas não vai ser fácil. Não estou a ver o Académico a facilitar, de maneira nenhuma. Vai ser um bom jogo», finaliza, sem margem para hesitações.

in maisfutebol