14 de dezembro de 2009

2009/10 - 13J - Académica 2-0 Leixões: Opiniões

André Villas Boas:

«Foi um jogo bastante complicado. Começámos a ajudar o adversário, entrando no seu futebol directo e de segundas bolas, e a nossa intervenção ao intervalo foi no sentido de chamar a equipa para a circulação de bola como mostrámos na segunda parte. O golo deu tranquilidade, sim senhor, porque sentia-se a tensão da partida pelo que podia significar em temos de tabela. De certa forma deu para respirar um pouco melhor mas a expulsão, com a emoção dos jogadores, levou-nos para um jogo que não era nosso. Felizmente, na segunda parte, tivemos mais bola e isso permitiu chegar ao segundo golo. Penso que o resultado é justo. Trabalhámos em termos de objectividade esta semana e isso reflectiu-se no número de ocasiões, mas foi um encontro muito difícil porque o Leixões, com menos um jogador, criou-nos muitas dificuldades.»

José Mota:

«Tivemos uma boa entrada, fomos a melhor equipa durante algum período, até depois da expulsão. O golo Académica surge do nada, apesar de resultar de um remate eficaz. Nós tínhamos sinal mais, dominávamos mais no meio-campo. O golo fez com que Académica recuasse também porque foi obrigada por nós e passaram a jogar em transições rápidas para nos surpreender. Foi um jogo marcado pela expulsão, jogar com 10 em desvantagem é sempre difícil. Mas o Leixões mostrou uma força anímica muito grande e foi uma equipa que tentou sempre chegar ao golo, as alterações foram nesse sentido. Não chegámos com perigo que desejaríamos mas Académica também não teve grandes situações. Tenho a certeza de que, com as mesmas unidades, o jogo teria sido extremamente difícil para Académica e teríamos chegado aos objectivos. A melhor oportunidade da partida, por exemplo, foi nossa, naquele remate à barra do Faioli. Infelizmente, voltámos a ficar com 10 jogadores mas a equipa tem jogado tão bem assim, que estou a pensar meter só 10 jogadores para o próximo jogo.»


Emídio Rafael,

«Foi, acima de tudo, um lance de felicidade. Recebo bola do Nuno [Coelho] e tive a felicidade de fintar o adversário, antes de rematar com convicção. Raiva? Não, é da emoção do golo e por ter familiares na bancada a ver jogo. Teve também a ver com o facto de ter sido o meu primeiro golo na Académica, ainda por cima contra uma equipa classificada perto de nós, num jogo que precisávamos de ganhar. Acima de tudo, sou lateral, não extremo, por isso, primeiro preocupo-me em defender, e depois, sim, se puder, gosto de apoiar o ataque o mais que puder, subindo pela certa. Roberto Carlos? Sem dúvida, é o meu ídolo e faz golos assim, mais ou menos de longe. É claro que me lembrei dele.»


Zé Manel

«Acho que entrámos bem, foi pena que num lance o árbitro tenha decidido ao contrário. Aliás, toda a história do jogo foi ao contrário. Depois, a Académica esteve bem organizada, jogar com 10 não é fácil. Tentámos tudo para conseguir a igualdade e eles, num contra-pé, fizeram o segundo, e mataram o jogo. Agora vem ai, o Olhanense, não podemos perder de forma alguma se quisermos levantar o moral. Não tem sido fácil a nossa vida desde o início da época.»

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