A sessão de trabalho foi orientada por Mitchell van der Gaag, treinador da equipa B, que se fez acompanhar por Humberto Fernandes e Joaquim Loureiro, técnico de guarda-redes e o único que transitou da anterior equipa técnica. Segundo O JOGO apurou, o holandês vai comandar a equipa, pelo menos, até ao encontro de sexta-feira em Coimbra, mas tudo leva a crer que a aposta será para manter. O presidente Carlos Pereira admira muito as suas qualidades, por isso, esta poderá ser a hora do antigo central. Ao contrário, apesar dos vastos elogios públicos, Carvalhal nunca escondeu a sua insatisfação no que toca à composição do plantel. O avançado Wanderley foi uma exigência nunca consumada para um posto que considerava crucial e que se revelou crítico, face às inúmeras ocasiões de golo que a equipa criava mas não finalizava. O médio Elias foi outro nome que constou na sua lista mas não chegou ao plantel. Ao invés, Camilo, médio brasileiro que não era prioridade para o técnico, foi contratado e recebeu depois guia de marcha.
Despedida com muitos elogios
Carlos Carvalhal, em comunicado no sítio oficial do clube, considerou "um enorme privilégio" a oportunidade de ter treinado os insulares. Depois, elogiou os atletas "pelo empenhamento, disciplina, atitude e profissionalismo" revelados, sem esquecer Carlos Pereira. "Permitiu-me treinar um grande clube e, depois, pela grande amizade cultivada, que penso vai perdurar pela vida fora. Foi um grande presidente", revelou, salientando o apoio dos adeptos, sempre especiais, o maior de todos... Alberto João Jardim.
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