17 de setembro de 2009

Pedro Roma: «Exigência no máximo»

EX-GUARDA-REDES DA ACADÉMICA SENTE QUE DOMINGOS TEM TATO PARA LIDAR COM OS JOGADORES

RECORD - Como é que Domingos Paciência motiva as suas equipas contra os grandes?
PEDRO ROMA - A sua abordagem a este tipo de jogos é muito forte e a mensagem passa com facilidade. Um jogo dessa envergadura, por si só, motiva qualquer profissional, mas depois há o detalhe e a fórmula, algo que depende muito das ideias de cada treinador. Domingos prepara esses jogos com extrema intensidade. Faz os jogadores acreditar que é possível ganhar. Tendo ele passado por uma instituição chamada FC Porto, bebeu uma mística que faz escola e que marca a diferença.

R - Mas que argumentos usa? É assim tão especial?
PR - Passa basicamente por potenciar as qualidades individuais, colocando a exigência sempre no máximo. Dentro de um trabalho global, no fundo a razão do sucesso de qualquer coletivo, Domingos Paciência procura que os jogadores percebam a importância do desafio. Para ele, é mais um jogo, mas não deixa de focar que é um jogo sempre especial.

R - Conviveu com vários treinadores em Coimbra, é possível estabelecer algumas diferenças relativamente a Domingos?
PR - Estamos a falar do Domingos Paciência e, existindo naturais diferenças, não me parece correto fazer comparações. Cada ser humano tem o seu pensamento e cada técnico tem a sua fórmula, os seus princípios e maneira de abordar o jogo. Domingos tem grandes condições e está na linha da frente para chegar ao topo.

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