Apesar de ter caído para o último lugar da tabela, com a vitória da Naval no Funchal, a Académica tem vindo a melhorar, na opinião de Rogério Gonçalves. O técnico da Briosa considera, no fundo, que só falta uma vitória para confirmar a retoma da equipa e, na abordagem ao jogo com o Marítimo, esta sexta-feira, na abertura da sétima jornada da Liga, deixa claro que nada lhe preenche mais a mente do que a conquista dos três pontos em disputa.
«Penso que os jogadores estão bem psicologicamente, até porque vêm de um resultado [empate em Vila do Conde] positivo em minha opinião. Fomos os primeiros a retirar pontos ao Rio Ave em casa. Fizemos um jogo sério, estivemos sempre por cima e não demos veleidades ao adversário», considera Rogério Gonçalves, que recusa comentar as possíveis implicações do despedimento de Carlos Carvalhal: «Claro que se fosse ele a dirigir a equipa, já tínhamos observações feitas, mas penso que não será muito diferente. Estou é triste por se tratar de um colega competente e um amigo.»
Do adversário, diz ter «um bom plantel» e valer pelo «seu todo». «Não esperamos facilidades mas é um jogo que, atendendo à nossa posição na tabela, queremos ganhar. O nosso pensamento só poderá passar pela vitória e essa é a motivação da equipa», acrescenta o treinador dos estudantes, recusando-se a comentar qualquer outro cenário que não passe pelo triunfo diante dos insulares.
Para conseguir esse objectivo, Rogério Gonçalves entende que a equipa tem de «manter a atitude» dos últimos jogos e «aproveitar melhor as oportunidades criadas», dando o exemplo do desperdício do último encontro com o Rio Ave que, caso não tivesse acontecido, «poderia já ter valido a primeira vitória».
Em suma, o treinador da Briosa considera que bater o Marítimo, esta sexta-feira, será o corolário lógico para uma formação que tem vindo a crescer: «Vimos de um bom resultado e, se virem bem, apesar de ainda não termos ganho, também não perdemos nos últimos dois jogos. Por isso digo que estamos a melhorar.»
A terminar, Rogério Gonçalves justificou por que razão tem experimentado várias soluções na frente de ataque. «Estamos sempre à procura do melhor e como os nossos pontas-de-lança não têm finalizado bem, apesar de trabalharem muito, é por isso que têm tido oportunidade de jogarem todos», justificou, acrescentando que gostou na actuação de Vouhou em Vila do Conde e ainda não decidiu se vai manter o 4x4x2 utilizado no último encontro ou voltar ao 4x3x3.
Para a partida com o Marítimo, apenas Luiz Nunes, ainda a contas com uma lombalgia, assim como Bruno Amaro, a recuperar de uma operação, estão indisponíveis.
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