É verdade que os 'nerazzurri' já venciam, mas não deixaram de fazê-lo com 'il speciale', que ganhou o seu 14.º título Aos 36 anos e após 19 de carreira e 23 títulos, número 7 despede-se
IRONIA das ironias. A 16 de Maio, o Milan, principal rival do Inter, oferecia o 17.º título aos nerazzurri que, assim, nem precisaram de jogar para celebrar. Em Appiano Gentile, quartel-general do Inter, José Mourinho festejava, no ano de estreia, o primeiro scudetto em Itália; Luís Figo sagrava-se tetracampeão. Brilhante!
É verdade que o Inter já vencia antes de Mourinho chegar mas manteve esse caminho, agora com o toque de Midas do treinador português. Faltava só o jogo da consagração, disputado no dia seguinte, com San Siro a rebentar pelas costuras, com oitenta mil almas em delírio. A vitória por 3-0 sobre o Siena era a cereja no topo de uma noite de consagração para Mourinho mas, sobretudo, para Figo, que nesse dia jogou os seus últimos minutos de futebol ao mais alto nível. Ovacionado pelo povo, pelos companheiros e pelos treinadores, o fantástico número 7 português dizia adeus aos relvados. E chorou. E brincou: «Agora quero aprender a fazer surf!»
Para Mourinho era o 14.º título da carreira; para Luís Figo o 23.º, entre os quais quatro Ligas italianas, quatro Ligas espanholas, uma Taça dos Campeões Europeus, uma Intercontinental, uma Bola de Ouro e um FIFA World Player. Notável!
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Segundo tetra conquistado e Paços Ferreira batido na final da Taça de Portugal.
APESAR de ter realizado uma primeira volta longe do que dele seria de esperar, até mesmo tendo podido hipotecar a possibilidade de conquistar o título - 14 pontos perdidos, 10 dos quais frente a Rio Ave, Leixões, Naval e Trofense... -, o FC Porto viria no entanto a recuperar terreno após o virar de página para a segunda volta de 2008/2009, conseguindo, uma vez mais categoricamente, somar mais um título de campeão ao seu palmarés, reforçando a sua hegemonia, a nível nacional, nas últimas três décadas.
Mas o FC Porto glutão adicionou a Taça de Portugal ao Campeonato. Venceu o Paços de Ferreira, na final, no Estádio Nacional, com um golo de Lisandro, aos seis minutos.
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