13 de março de 2010

Bocas: Luiz Nunes: "Não esperava tanto de Falcao"

Luiz Nunes reencontra, esta noite, uma cara bem conhecida, que já vem desde os tempos do River Plate, da Argentina É certo que o central da Académica e Falcao nunca chegaram a jogar juntos - quando o colombiano subiu à equipa principal já o defesa actuava nos uruguais do Peñarol -, mas ainda viveram alguns meses num hotel do clube, que servia para albergar jogadores dos mais diversos escalões. Já passaram alguns anos desde essa altura, mas Luiz Nunes recorda que o "9" dos dragões já demonstrava grande talento em tenra idade: "Quando o conheci, ele ainda era juvenil e estava praticamente a começar. Acompanhei alguns jogos dele no River e é verdade que tem vindo a evoluir cada vez mais. Na altura, percebia-se que ia ser um grande jogador, mas não esperava tanto dele". Se as qualidades futebolísticas são reconhecidas, o brasileiro dos "capas negras" também elogia o carácter do goleador que é "tranquilo" e "muito humilde".
E esta noite haverá um verdadeiro duelo entre o central e o avançado, marcado para as 21h15 no Estádio Cidade de Coimbra e Luiz Nunes já deixou o recado ao adversário: "Ver ser difícil marcá-lo, mas nunca quero perder. E amanhã não será diferente. Se ele vai passar por mim? Espero que não. Se eu não falhar, vou ajudar a minha equipa e é isso que pretendo".
O adversário é daqueles que mete respeito ou não se tratasse do tetracampeão nacional, mas o defesa academista não faz a coisa por menos. "Esperamos ganhar e até pode ser importante porque estamos perto da permanência. Vai ser muito difícil, mas o grupo quer os três pontos", adianta.
Luiz Nunes reconhece que o antagonista "não atravessa num bom momento" mas entende que os últimos três resultados verificados pelos pupilos de Jesualdo Ferreira tornam "a tarefa mais difícil". "Eles querem levantar a cabeça. Quando se perde de forma consecutiva, o jogo seguinte torna-se fundamental. Eles estão a pensar dessa forma e, por isso, não vamos ter quaisquer facilidades", sustenta.
Cabe à Briosa, no entender do futebolista, "esfriar" um FC Porto "ferido" e "revoltado", sem nunca abdicar de uma "identidade" própria que, de resto, é "respeitada pelos adversários".

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