16 de abril de 2010

Bocas: Emídio Rafael e o jogo com o Benfica: “Vamos jogar para ganhar, como sempre”







O jogador da Académica, Emídio Rafael, deu hoje voz ao sentimento do grupo de trabalho, isto numa altura em que se aproxima o jogo com o Benfica. A Briosa recebe os encarnados no próximo domingo, pelas 18:00, e o número 22 dos “estudantes” encara o desafio da mesma forma que todos os outros: jogar para vencer.


Emídio Rafael, que se encontra a cumprir a sua primeira temporada na Académica, assume que a partida com o Benfica é “estimulante” mas ao mesmo tempo “complicada”.


“É um jogo estimulante, que nos vai dar prazer. É complicado, tal como todos os outros. Jogamos contra o líder do campeonato e precisam de ganhar, tal como nós. O nosso objectivo é garantir a manutenção o mais rapidamente possível e por isso este é um jogo igual aos outros, em que vamos tentar fazer o mesmo de sempre: ganhar.”, começou por dizer.


O defesa esquerdo da Briosa diz ainda que o objectivo da equipa passa por ser “compacta e unida” e que, para vencer, será importante concretizar todas as oportunidades que a Académica poderá ter durante o jogo.


“É fundamental sermos compactos e unidos. Queremos ganhar e temos de nos superar, isso é fundamental. As poucas ou muitas oportunidades que teremos, vamos tentar concretizar.”, continuou.


Emídio Rafael adverte ainda para o facto de os encarnados serem o melhor ataque do campeonato mas lembra que o Benfica é uma equipa que vale pelo seu todo.


“O Benfica é o melhor ataque, espero muito trabalho, estou convicto das dificuldades mas consciente do meu valor. O Benfica vale pelo seu todo, é uma excelente equipa, não há nenhum jogador que faça a diferença.”, afirmou.


Já sobre o facto de o Estádio apresentar uma excelente casa, Emídio Rafael admitiu ser “estranho” que, a jogar em Coimbra, a Académica possa ter menos apoiantes que o Benfica, mas admite que os “estudantes” têm a sua “identidade” e que por isso nada os afecta.


"É uma situação diferente, claro. Este é um caso diferente, o Benfica está perto de ser campeão e leva muita gente aos estádios. É estranho mas não vai afectar em nada. Sabemos o que queremos, temos a nossa identidade, e estamos habituados a jogar no nosso estádio. Vai ser um jogo como os outros”, finalizou.
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O Benfica visita Coimbra neste domingo e, como tem acontecido um pouco por todo o país, estará em maioria nas bancadas. O caso não é inédito para os jogadores da Académica e, segundo o lateral Emídio Rafael, não terá influência no rendimento da equipa. «É uma situação diferente, quando jogamos no nosso estádio, a maioria dos adeptos do está do nosso lado. Agora, será diferente. O Benfica já leva muita gente habitualmente e ainda mais por estar perto do título. É estranho mas não vai afectar em nada. Sabemos o que queremos, temos a nossa identidade, e estamos habituados a jogar no nosso estádio. Vai ser um jogo como os outros», garante o esquerdino. O jovem defesa dá conta da motivação do plantel para um encontro que, sendo especial, vale igualmente três pontos na luta dos estudantes pela manutenção. «É um jogo estimulante, nos que vai dar muito prazer. É complicado como todos. Este ainda mais por ser contra o líder, a melhor equipa do campeonato, e que precisa de ganhar para o título. Vamos tentar ganhar porque também perseguimos o nosso objectivo, apesar de não ser tão ambicioso. É possível vencer? Caro! São onze contra onze, não contra 20. Dentro de campo, não ligamos se o estádio está cheio. Não há maior motivação do que jogar como Benfica.»
Diante do «melhor ataque do campeonato», Emídio Rafael espera, «sem dúvida» muito trabalho, mas diz-se «convicto e consciente» do seu valor e do que pode fazer no jogo. «É fundamental sermos uma equipa compacta, amiga e solidária. Acima de tudo, temos de nos superar. As poucas ou muitas oportunidades que poderemos vir a ter, não sei, temos de tentar concretizá-las», reforça, salientando que a Académica não é uma equipa defensiva.
Sobre os pontos desperdiçados nos últimos minutos, o lateral não encontra melhor explicação do que o infortúnio: «Temos jogado bem, continuamos a praticar bom futebol, talento e qualidade também temos, mas, como em tudo, é preciso sorte. Se temos sofrido golos no fim, não é por facilitar ou desconcentração. Alguns são de sorte, como o último, em Setúbal, que, ainda por cima, foi irregular. Não penso que temos sido perdulários, se não criássemos oportunidades era pior. Vemos tantos golos de sorte nos resumos, o futebol é mesmo assim. Já a tivemos, agora temos tido falta dela.»

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