27 de novembro de 2010

2010/11 - 12J - V. Setúbal 0 - Académica 1: Marcar, defender, resisitr, sofrer, vencer!!

V. Setúbal 0 - Académica 1 
Liga Zon Sagres - 12J
Estádio do Bonfim
26-11-2010 - 20:15h


V. SETÚBAL: Diego; Ney Santos (Henrique 60'), Collin, Ricardo Silva, Miguelito; Weliander Silva (Valdomiro 89'); Zeca, Neca e Bruno Gallo (Sassá 29); Pitbull e Jailson

Suplentes: Vargas, Hugo Leal, François, Anderson do Ó


Treinador: Manuel Fernandes

ACADÉMICA: Peiser; Pedrinho, Amoreirinha, Luiz Nunes e Hélder Cabral; Diogo Melo, Nuno Coelho e Hugo Morais; Sougou (Laionel 71'), Éder (Júnior Paraíba 89') e Diogo Valente (Sissoko 86').

Suplentes: Ricardo, Addy, Paulo Grilo, Carreño
Lesionados: Orlando, convocado ficou na bancada.

Treinador: Jorge Costa


Ao Intervalo: 0-1

Marcadores: Diogo Valente 3'

Árbitro: Hélder Malheiro
CA: Sougou 18', Ney Santos 51', Hugo Morais 56', Amoreirinha 58', Silva 72', Miguelito 90+2'
CV:

Espectadores: 2100

Crónica

MF: Estudantes resistiram, finalmente, à segunda parte com um golo na primeira 

Um golo de Diogo Valente, aos três minutos, e muito sofrimento foi quanto bastou à Académica para vencer o V. Setúbal, no Bonfim, no arranque da 12ª jornada, e igualar o Sporting no quarto lugar. Desta vez não houve uma segunda parte fatal e os estudantes regressaram às vitórias, três rondas depois, com as contas do primeiro tempo. O Vitória bem tentou, deu tudo, até o que não tinha, mas não conseguiu levar a melhor em casa, onde até ao momento não tinha perdido. Segue-se um ciclo difícil até ao Natal, com F.C. Porto e Sporting a dobrar.

Tal como no último encontro de ambos no Bonfim, em Abril passado, a Académica inaugurou o marcador, desta feita nos primeiros minutos e não nos finais, mas, ao contrário do que sucedeu então, o Vitória não conseguiu o empate, nem mesmo nos descontos. E não faltou determinação para o conseguir. Dezenas de tentativas às quais os estudantes conseguiram resistir, mesmo numa segunda parte com o Vitória ancorado na sua área. Um sofrimento para ambos, ainda que distinto.

Cerca de sete meses depois, V. Setúbal (Marítimo, nos Barreiros) e Académica (Beira Mar, em Aveiro) reencontraram-se após vitórias na Taça de Portugal e tanto Manuel Fernandes como Jorge Costa apostaram, praticamente, nas mesmas equipas, já que Orlando, lesionado, cedeu o lugar ao estreante Luiz Nunes na defesa visitante. Valdomiro, que regressou após castigo, ficou no banco sadino.

A Académica não podia ter entrado melhor no desafio e, por isso, foi sem surpresa que aos três minutos passou para a frente no marcador. Um grande trabalho de Éder pela direita, a deixar mal Collin, culminou nos pés de Diogo Valente, que, junto ao segundo poste, só teve de encostar.

O Vitória não gostou, arregaçou as mangas e partiu para a recuperação. Com empenho, sem sucesso, mas com muitos calafrios para a defesa da Briosa. Neca, lançado por Weliander Silva, atirou ao poste aos 15 minutos, após disputa de bola com Amoreirinha; na marcação do canto, Jailson atirou por cima da baliza de Peiser; no minuto seguinte, Zeca rematou para fora. Foram três minutos em que o Vitória esteve muito perto do empate.

Todos a atacar

Antes do intervalo, Manuel Fernandes viu-se obrigado a trocar o lesionado Bruno Gallo por Sassá e o avançado deu outra dinâmica ao Vitória. Uma opção que se repetiria na segunda parte, com a entrada de Henrique para a saída de Ney. O Vitória ganhou dimensão na frente, continuou a visar a baliza de Peiser, mas mais do que a intervenção do guarda-redes da Académica foi o Vitória quem se revelou perdulário junto à baliza, algo que também não constitui novidade no Bonfim.

Jorge Costa só podia assistir com um nó na garganta ao massacre do Vitória aos seus jogadores, que, todavia, resistiam bravamente e com algum antijogo à mistura. Nada mau para uma defesa que nunca tinha jogado junta, tantas as alterações. Pitbull, Henrique, Jailson, Neca, Collin, Ricardo Silva e, mais tarde, Valdomiro, que jogaria como avançado, ele que é central, foram alvos apontados à baliza de Peiser até ao fim, inclusive nos sete minutos de descontos. Um autêntico massacre, que mereceria aplausos no final dos 2100 adeptos presentes no Bonfim.

O árbitro Hélder Malheiro deu demasiado nas vistas no seu segundo jogo na Liga na sua época de estreia. O que começou por ser um estilo inglês, de deixar jogar, revelou-se em excesso de cartões e decisões questionáveis, como os dez minutos de descontos (três na primeira e sete na segunda).

Contas feitas, Ney, Weliander Silva e Miguelito falham a deslocação ao Dragão por acumulação do quinto amarelo; Sougou não é opção na Académica para a recepção ao Marítimo.

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AAC-OAF: A Académica venceu hoje o Vit. Setúbal por 1-0 em jogo que contou para a 12ª jornada da Liga ZON Sagres. Diogo Valente, no início da partida, marcou o único golo da encontro.
O jogo começou praticamente com o golo da Briosa num lance onde Éder aparece rápido, cheio de convicção e raça, no lado direito conforme atacava a equipa liderada por Jorge Costa e o 21 dos "estudantes" cruza para Diogo Valente encostar para o primeiro da noite.
A Briosa festejava o golo numa fase prumatura da partida e mais uma vez a efecácia dos homens que hoje vestiram de branco veio ao de cima com a festa a ser partilhada não só com o banco de suplentes mas também com os adeptos da Briosa que se fizeram deslocar a Setúbal para apoiar a Académica.
A vencer no encontro, a Académica esperou para ver o que fazia o Vit. Setúbal mas a verdade é que os comandados de Jorge Costa nunca tiraram de vista a baliza de Diego que ainda passou por alguns calafrios.

Os homens da casa procuravam o empate mas aqui o mérito terá de ser dado à defensiva da Briosa que esteve em grande plano e que contou também com Peiser em grande forma. Mesmo sem Berger e Orlando, ambos lesionados, a Briosa era uma equipa segura e confiante nas suas capacidades, tal como tinha pedido Jorge Costa a meio da semana, na habitual conferência de imprensa de antevisão do encontro.
O panorama com que se chegou ao intervalo era precisamente este: a Académica a vencer por um golo e a espreitar o contra-ataque e um Vit. Setúbal que teria de ter as despesas do jogo de modo a tentar chegar ao empate.
Na etapa complementar manteve-se a toada de jogo com a Académica a tentar ter a bola o máximo de tempo possível nos seus pés não só para tentar chegar ao segundo golo mas também para impedir que os sadinos se chegassem com perigo à baliza defendida por Peiseir.

Manuel Fernandes mexia na equipa para lhe dar mais cariz ofensivo mas as tentativas da equipa da casa em chegar ao golo iam sendo bem paradas pela defensiva da Briosa. Por esta altura, as bolas paradas iam sendo também um lance que a equipa de Setúbal procurava aproveitar mas fosse pelo chão ou pelo ar, os "estudantes" iam limpando com sucesso todas as jogadas de ataque do Vitória.

Jorge Costa, por sua vez, também ia colocando as suas armas em campo e Laionel e Sissoko procuravam guardar a bola o mais longe possível da baliza da Briosa e também espreitar o segundo golo, que daria a tranquilidade desejada aos "estudantes".

O jogo ia aproximando-se do final e a Académica tudo fazia para guardar uma vantagem que tinha aparecido bem cedo na partida. Os sete incríveis e pouco convicentes minutos de desconto dados pelo árbitro da partida serviram apenas para adiar a confirmação do triunfo estudantil que sai do Sado com uma importante vitória.

O querer, raça e o brio dos jogadores da Briosa valeram hoje 3 pontos. A Académica está em forma e está a ganhar. A Académica está de parabéns.

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OJ: Inacreditável a forma como Collin perdeu a bola no lance do golo de Diogo Valente e inaceitável a abordagem que a Académica fez ao tempo que restava contabilizar no cronómetro do árbitro. Se é verdade que o Setúbal teve mais de 90 minutos - o árbitro deu sete de compensação no final da segunda parte - para recuperar o fôlego após o golpe madrugador dos estudantes, não é menos verdade que ontem a Académica mostrou uma faceta pouco habitual no seu estilo de jogo, usando e abusando de manobras para queimar tempo, seja com demora nas reposições de bola ou ainda no insistente recurso à entrada em campo da assistência médica.

Aliás, costuma dizer, e bem, o povo que pela boca morre o peixe, tão apreciado por estas bandas, e esse dito encaixa na perfeição na Académica ou, particularizando, em Jorge Costa. Recentemente, o técnico dos estudantes garantiu publicamente que é um defensor acérrimo do futebol de ataque, mesmo quando uma equipa está em vantagem no marcador, mas o que se viu no Bonfim foi uma Académica a defender com unhas e dentes e a apresentar um futebol sem ponta de espectacularidade. Levou para casa os três pontos, garantiu a igualdade com o Sporting no quarto lugar da tabela e atingiu os 18 pontos, marca histórica desde que os campeonatos têm 16 clubes, mas deixou a beleza da arte futebolística em Coimbra.

Mas a responsabilidade não é apenas da Académica, pois o Setúbal tinha a obrigação de fazer muito mais e, embora tenha lutado por isso, nunca conseguiu suplantar uma aflitiva ineficácia na hora do remate fatal, que salta à vista olhando para os oito golos que leva marcados até ao momento, contra 19 do seu adversário de ontem. E oportunidades não faltaram aos sadinos para evitar a primeira derrota caseira, mas sempre com um futebol aos repelões, sem velocidade e nada "mastigado" pelos seus criativos, para além da excessiva aposta no jogo directo que, frente a um bloco recuado numeroso e consistente, valeu o mesmo que esbarrar contra uma muralha.

Bem cedo Manuel Fernandes teve de alterar, por lesão de Bruno Gallo, o esquema táctico do losango para um 4x3x3 - entrou o veloz Sassá - que se equiparou ao desenho inicial do adversário, mas que depois do golo se transformou em 4x5x1. Com muita insistência nos cruzamentos para a área, lá foi o Setúbal criando várias ocasiões de finalização, mas sempre com a mira desafinada - Peiser fez a primeira defesa aos... 64'! -, enquanto do lado contrário nem uma oportunidade para amostra - Diego foi um espectador na baliza sadina -, tal a forma retraída como actuou. Já com o central Valdomiro e dois pontas-de-lança na área visitante, sucederam-se os calafrios para os estudantes. Mas golos, nem vê-los.



Opiniões

Jorge Costa, treinador da Académica, comenta a vitória no Bonfim, nesta sexta-feira, no arranque da 12ª jornada da Liga:

«Foi o primeiro jogo, desde o início da época, em que fomos obrigados a sofrer. O meu feitio, ou defeito, gosta muito de ganhar e a jogar bem, mas há vitórias que dão muito prazer e esta foi uma delas. Não tendo ficado satisfeito com aquilo que normalmente a Académica faz, como posse de bola e transições rápidas, fico satisfeito por uma equipa que se viu obrigada a defender por mérito do adversário e sem perder a organização. É uma vitória que representa três pontos e que me fez perceber que esta equipa conseguiu, finalmente, mudar o chip. Nem sempre é obrigatório jogar bem e o que mais retiro deste jogo é que os jogadores percebem o que lhes é pedido.»

[Sobre o facto de ser uma das melhores primeiras voltas] «Não é significativo, é bom, estamos numa fase da época em que precisamos de pontos. Queremos consolidar a nossa posição no campeonato, no fundo para libertar a pressão que a Académica tem tido nos últimos anos em termos de manutenção. Depois de perceberem que o primeiro objectivo está garantido vão dar muito mais

Manuel Fernandes, treinador do V. Setúbal, comenta a derrota na recepção à Académica, nesta sexta-feira, no arranque da 12ª jornada da Liga:

«Grande resposta da equipa na segunda parte, inclusive pondo jogadores a jogar numa posição que não era a deles. Quando os jogadores nada fazem para ganhar sou o primeiro a apontar-lhes o dedo, mas tentaram tudo, de todas as maneiras e feitios. Criaram situações para ganhar o jogo e não permitiram que a Académica fosse para o contra-ataque. Infelizmente, num erro do Collin, que acabou por estar bem no resto, eles marcaram, criámos aquela oportunidade do Neca e o jogo podia ter tido outro rumo, mas a Académica foi-se defendendo bem.»

[Críticas à arbitragem] «Em alguns jogos, os árbitros mostram amarelos aos meus jogadores por retardarem o jogo e atirarem-se para o chão, mas à Académica nada. O guarda-redes Peiser não tinha nada e o árbitro viu, caiu três vezes. Na Madeira, ameaçaram os meus jogadores e hoje [sexta-feira] deram sete minutos e se calhar teriam de dar 14, atendendo ao que se passou. A reacção dos jogadores foi óptima e quiseram marcar golo. Estou triste pela derrota, foi a primeira casa e numa altura em que ficávamos numa posição privilegiada no campeonato.»

Diogo Valente desequilibrou a favor da Académica, apontando um golo que foi o seu segundo na Liga Zon Sagres: “A época está a correr-me bem. Estou a jogar e a conseguir ajudar a equipa, que é o mais importante. Estamos a fazer um excelente campeonato e só penso em contribuir da melhor forma que puder”, revelou a Record o avançado que foi para Coimbra cedido pelo Sp. Braga.
O extremo sublinhou que “o triunfo chegou na altura certa” para desafogar a formação dos estudantes. “Estávamos mesmo a precisar depois do ciclo difícil por que passámos”, admitiu Diogo Valente, de 26 anos, reconhecendo que os amargos de boca ontem vividos pela Académica surgiram por engenho do rival. “Fizemos o golo cedo e não conseguimos expor a qualidade de jogo que nos é reconhecida. Há mérito do V. Setúbal porque praticou um futebol muito direto e soube dificultar-nos a missão.”


Peiser manteve as suas redes à prova de bala e nem precisou de intervenções vistosas, pois foram os minutos que gastou, entre pedidos de assistência médica e atrasos na reposição da bola, que deixaram os nervos em franja aos sadinos: “Sei que não fiz amigos aqui em Setúbal, mas é normal”, explicou o francês, de 31 anos, antes de felicitar a atitude dos companheiros. “Já esperávamos um jogo assim, pois o V. Setúbal é uma equipa de luta e muito perigosa nas bolas paradas. Estivemos todos muito bem e a defesa está de parabéns”, sublinhou.


Destaques

Neca
Mais um grande trabalho do subcapitão do Vitória, incansável do primeiro ao último minuto. Marcou as bolas paradas, os lançamentos laterais, defendeu, atacou, construiu e ainda atirou ao poste da baliza de Peiser. Merecia mais, muito mais.

Weliander Silva
Discreto no meio-campo, mas controlador, é uma das armas do sucesso do Vitória, tanto a defender como a atacar. Desenhou alguns dos passes que desmarcaram, Neca, Sassá e Pitbull, sobretudo.

Pitbull
Trabalhou muito para o empate, mas não foi bem sucedido. Tanto individualmente como a servir os companheiros da frente. Não foi uma boa noite para o Vitória e só isso pode justificar tamanho desacerto.

Pedrinho, Amoreirinha, Luiz Nunes e Hélder Cabral
A defesa da Académica merece aplausos, muitos, pela bravura com que respondeu ao ataque fortíssimo do Vitória. Foi a primeira vez que os quatro jogaram juntos, face às ausências por lesão de Pedro Costa, Berger e Orlando, mas entenderam-se na perfeição. E nem Luiz Nunes, que se estreou na Liga, receou a frente sadina.

Os Briosos 

Peiser 6
No primeiro tempo não fez uma única defesa de registo, mas quando as coisas apertaram revelou segurança. Evitou males maiores.

Pedrinho 5
Primeira metade descansada, mas com a entrada de Sassá revelou algumas dificuldades, principalmente no segundo tempo, para o travar.

Amoreirinha 6
Evitou o empate num desvio providencial a remate de Neca. Eficaz na sua zona.

Luiz Nunes 6
Seguro. Praticamente não deu chances no jogo aéreo.

Hélder Cabral 6
Jogo positivo. Não só defendeu bem o seu flanco como se aventurou no ataque.

Hugo Morais 5
Limitou-se a ajudar a equipa nas acções defensivas e poucas vezes tentou as transições.

Diogo Melo 6
Um mouro de trabalho. Empregou bem o físico e revelou bons pormenores técnicos.

Diogo Valente 6
Começou bem, confirmando à boca da baliza o passe de Éder. Na segunda parte foi menos influente.

Sougou 3
Simplesmente não se viu. Noite para esquecer do senegalês no regresso a Setúbal.

Éder 6
Assistência primorosa para o golo. Tentou usar o corpo para ganhar alguns lances na área, mas nem sempre teve êxito.

Laionel 1
Entrou a 20 minutos do final, numa altura em que a equipa só defendia, mas desta vez não teve grande influência na partida.

Sissoko -
Jogou os últimos cinco minutos.

Júnior Paraíba -
Mal tocou na bola.

Lances Chave

3' [0-1]  - Um Valente soco a dar KO


Ainda muitos adeptos aqueciam o seu lugar e já os estudantes faziam a festa. Collin perdeu a bola infantilmente para Éder junto à sua área, o avançado da Académica arrancou pela direita e cruzou para o segundo poste onde surgiu Diogo Valente, sem marcação a encostar. Foi um golo madrugador, mas que fez toda a diferença no decorrer da partida


15' Ney desmarca Neca na área academista, o médio sadino tenta o remate, que desvia em Amoreirinha, indo a bola esbarrar no poste.

17' Pitbull isola Zeca que, já na área e muito apertado, dispara para fora.

18' Éder galga metros e, à entrada da área sadina, atira ao lado.

62' Cruzamento de Pitbull da direita encontra a cabeça de Henrique que não acerta com a baliza.

64' Neca marca um canto e Henrique, sem oposição, cabeceia para as mãos de Peiser.

89' Grande trabalho de Pitbull na direita, junto à bandeirola, a ludibriar dois defesas e a cruzar para Collin, sem marcação na pequena área, desviar... por cima.

90+3' Pitbull cruza para o segundo poste e Jaílson em voo erra o alvo.

90+6' Miguelito, do seu meio-campo, cruza e Valdomiro cabeceia para fora.

Minuto a minuto

    90'     FINAL DO JOGO! V. Setúbal - 0 Académica - 1. Primeira derrota do V. Setúbal em casa, num jogo em que sofreu muito cedo e não conseguiu dar a volta apesar de um enorme «pressing» final. A Académica iguala o Sporting, à condição, com 18 pontos.
    90'     Lançamento longo de Miguelito, cabeceamento de Valdomiro e a bola a passar perto do poste da Académica.
    90'     Mais um remate torto de Jaílson, que estava solto à entrada da área, mas remata mal e ao lado.
    90'     Mais uma vez o Vitória. Agora é Jaílson a cabecear ao segundo poste, mas torto. A Académica vai aguentando a margem mínima...
    90'     SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Éder entra Júnior Paraíba
    90'     CARTÃO AMARELO para Miguelito (V. Setúbal ), por protestos.
    90'     INCRÍVEL!! Muita sorte para a Académica! Valdomiro ganha à entrada da área uma bola nas alturas, mas cabeceia fraco. Peiser sai da baliza, tenta afastar a bola, mas atira-a contra Luiz Nunes. Esta faz ricochete e volta para trás passando a centímetros do poste.
    88'     GRANDE OPORTUNIDADE PARA O V. SETÚBAL!! É um grande trabalho de Pitbull junto à linha de fundo, a livrar-se de dois homens da Académica e a cruzar para a cabeça de Valdomiro que, solto, atirou por cima.
    86'     SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Diogo Valente entra Sissoko
    83'     Agora é Peiser, a antecipar-se a Valdomiro nas alturas, após cruzamento de Pitbull.
    82'     Bom cruzamento de Diogo Valente na esquerda, mas Diego sai bem da baliza e lança de imediato o contra-ataque sadino. O jogo está partido, neste momento.
    80'     SUBSTITUIÇÃO V. Setúbal . Sai Weliander Silva entra Valdomiro. O central vai jogar como avançado nestes dez minutos finais, para fazer uso do seu bom jogo de cabeça.
    73'     CARTÃO AMARELO para Weliander Silva (V. Setúbal ), por protestos no lance em que pedia canto.
    73'     Pitbull bate o livre, a bola desvia na barreira e trai Peiser. Valeu que passou ao lado. De forma incrível, o árbitro assinala pontapé-de-baliza, com os sadinos a pedirem o respectivo canto.
    72'     Sassá ganha mais um livre perigoso. Laionel saltou sobre o homem do Vitória. Neca e Pitbull estão junto à bola.
    71'     SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Sougou entra Laionel
    70'     O V. Setúbal vai pressionando muito a Académica, que não passa o meio campo há algum tempo...
    69'     Neca cruza para a área, mas Diogo Valente corta ao primeiro poste.
    68'     Mais uma grande arrancada de Sassá. Agora é Pedrinho que tem de travar o setúbalense em falta. Livre descaído para a esquerda.
    64'     Mais uma vez Henrique a cabecear na área, após canto na direita, mas a bola sai à figura de Peiser.
    64'     Pitbull cobra o livre para a área, mas Amoreirinha cede canto.
    63'     Boa iniciativa de Sassá, pelo centro do terreno, a passar por dois homens da Académica e a cair, tocado por Nuno Coelho.
    63'     Henrique foge à marcação na área e cabeceia ao lado, após cruzamento de Pitbull.
    60'     SUBSTITUIÇÃO V. Setúbal . Sai Ney Santos entra Henrique
    58'     CARTÃO AMARELO para Amoreirinha (Académica )
    58'     Hélder Malheiro não está para brincadeiras...
    56'     CARTÃO AMARELO para Hugo Morais (Académica ), por demorar a repor a bola em jogo
    52'     CARTÃO AMARELO para Ney Santos (V. Setúbal ), que falha a deslocação ao Dragão
    50'     Pitbull, uma vez mais, atira por cima!
    46'     Não há alterações nas equipas
    46'     RECOMEÇA A PARTIDA. Sai a Académica
    45'     INTERVALO NA PARTIDA ENTRE V. Setúbal e Académica: boa primeira parte no Bonfim, com muitas oportunidades construídas mas apenas um golo marcado, por Diogo Valente, aos três minutos. Os estudantes entraram melhor e daí a vantagem inicial no marcador. Boa resposta do Vitória, mas, para já, sem efeitos práticos
    45'     Três minutos para jogar ainda na primeira parte
    43'     Nuno Coelho queixoso, caído no relvado, após disputa de bola com Miguelito
    42'     Fora-de-jogo assinalado a Sassá, após passe a isolar de Weliander Silva
    41'     Excelente Neca, a evitar, com um grande corte, o remate de Diogo Melo in extremis!!!
    40'     Livre de Neca na esquerda, a bola sobra para Pitbull, que atira uma bomba muito por cima da baliza de Peiser
    36'     COLLIN AO LADO!!! O canto foi de Neca, mas o defesa francês fez falta sobre o estreante Luiz Nunes
    36'     Jailson, pela direita, tenta o remate e consegue canto
    35'     Cruzamento de Ney na direita para Pitbull, mas o avançado não chega a tempo
    34'     Peiser recebe assistência
    31'     Diego estava atento e segurou a bola, ainda que o remate de Sougou tenha sido com a mão...
    31'     CARTÃO AMARELO para Sougou (Académica ), por jogar a bola com a mão
    30'     O árbitro Hélder Malheiro bem tentou deixar jogar, mas tantas faltas seguidas obrigaram a recorrer ao apito
    29'     SUBSTITUIÇÃO V. Setúbal . Sai Bruno Gallo, lesionado, entra Sassá
    28'     Confusão na bancada entre adeptos do Vitória...
    26'     Bruno Gallo está queixoso...
    23'     Sem sucesso do Vitória
    23'     Livre perigoso contra a Académica, após bola na mão de Hélder Cabral, para muitos protestos do jogador
    19'     Agora é Éder quem visa a baliza de Diego, mas o remate cruzado sai ao lado!
    17'     QUE PERDIDA DE ZECA!!! Surgiu rápido na frente mas o remate cruzado saiu por cima da barra da baliza de Peiser!
    16'     Na marcação do canto, Jailson atira por cima!!!
    15'     NECA AO POSTE! Weliander Silva coloca em Neca, Amoreirinha não conseguiu travar o adversário e Neca acerta no ferro da baliza de Peiser!
    12'     Remate longo e forte de Weliander Silva, mas por cima da baliza de Peiser
    8'     Pedrinho melhor que Neca, a recuperar a bola quando o camisola 99 entrava perigosamente na área!
    3'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! ACADÉMICA ! 0-1 por Diogo Valente: grande trabalho de Éder pela direita, a bater primeiro Miguelito e depois Collin, e ainda com tempo para assistir Diogo Valente, que, nas barbas de Diego, não perdoou!
    2'     Miguelito mais rápido que Sougou e a desviar a bola para a... bancada
    1'     COMEÇA A PARTIDA ENTRE V. Setúbal e Académica. Sai a equipa da casa
    0'     Jorge Costa fez uma única alteração no onze e forçada: Luiz Nunes no lugar de Orlando. O capitão estava convocado mas apresentou uma tendinite e nem chegou a aquecer
    0'     ACADÉMICA: Peiser; Pedrinho, Amoreirinha, Luiz Nunes e Hélder Cabral; Diogo Melo, Nuno Coelho e Hugo Morais; Sougou, Éder e Diogo Valente. Suplentes: Ricardo, Carreño, Laionel, Grilo, Addy, Júnior Paraíba e Sissoko
    0'     Manuel Fernandes apostou, precisamente, no mesmo onze que venceu o Marítimo, nos Barreiros, para a Taça de Portugal
    0'     V. SETÚBAL: Diego; Ney, Collin, Ricardo Silva e Miguelito; Weliander Silva; Zeca, Neca e Bruno Gallo; Pitbull e Jailson. Suplentes: Getúlio, Valdomiro, Anderson do Ó, François, Hugo Leal, Sassá e Henrique
    0'     Já há equipas oficiais!


Árbitro

Árbitro: Hélder Malheiro - AF Lisboa: nota 3

Faltou vermelho e menos paciência


Hélder Malheiro, muito criticado pelos sadinos, realizou uma actuação que pecou pela complacência com as constantes perdas de tempo dos visitantes, mas também perdoou um vermelho directo a Miguelito, por entrada violenta sobre Nuno Coelho (43'). De resto, não registou erros de avaliação.

Exagerado nos 3+7 minutos que deu de descontos!

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