7 de junho de 2011

Campos Coroa: «Presidente da Académica deve ter imagem imaculada»

Antigo líder, regressa como candidato a dirigir a mesa da AG na lista de Maló de Abreu. Oftalmologista, com 56 anos e 40 de ligação à instituição, está preocupado com a destruição dos valores académicos.
RECORD – De onde vem esta preocupação tão grande com a recandidatura de José Eduardo Simões?
CAMPOS COROA – Olhe, por exemplo, os dirigentes que trabalharam com o eng.º José Eduardo Simões não sabem quanto falta pagar pela Academia Dolce Vita. A academia – que inaugurei, depois de ter arranjado o terreno e construído um relvado e os balneários possíveis na altura – chama-se Dr. Francisco Soares, como foi aprovado em AG por aclamação. Ninguém sabe quanto é que a Académica deve. Do negócio da sede dos Arcos dos Jardins, agora transformada em restaurante, o Still Is, os outros dirigentes que lá estavam também não sabem. Ficámos sem sede. Amputaram-nos a história e não nos deram explicações. Diz-se, e eu não tenho provas, que foram pagas 144 rendas adiantadas. São 12 anos! Os vice-presidentes deviam saber. Se isto é rigor, transparência e credibilidade, eu vou ali e já volto.

R – ...
CC – Eu quero que o presidente da Académica tenha uma imagem imaculada. Nós sempre fomos uma referência desportiva e sociocultural nacional. Não podemos deixar de ser. Estamos na Unidade de Cuidados Intensivos em termos dos valores académicos. A lista B vai retirar a doente Académica dos Cuidados Intensivos.

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