25 de julho de 2011

Académica aprova orçamento para o futebol mais baixo de sempre

A Académica aprovou na noite desta sexta-feira, por maioria dos cerca de 50 sócios presentes na Assembleia Geral, o orçamento para a época 2011/12, que ascenderá exactamente a cinco milhões de euros, valor ligeiramente inferior (menos quatro por cento) ao do exercício anterior, que se cifrou em 5,2 milhões de euros. 

Apesar dos inevitáveis custos fixos de funcionamento nos diferentes espaços, designadamente a Academia, o Pavilhão Jorge Anjinho e o Estádio Cidade de Coimbra, tal não implica, advogam os responsáveis da Briosa, «um desvio significativo da meta traçada face à diminuição dos gastos do futebol profissional».

Com efeito, a fatia reservada à principal actividade do clube passou a representar apenas 60 por cento dos custos contra os 70 previstos no orçamento anterior. Em suma, o montante reservado para o futebol profissional para a próxima época será de três milhões de euros contra os 3,637 milhões da época passada, ou seja, uma diminuição de mais de 600 mil euros (18 por cento). É o orçamento para o futebol mais baixo desde que a equipa voltou à Liga principal.

Os estudantes canalizaram, todavia, mais dinheiro para a formação, que ficou dotada com 294 mil euros quando, no orçamento anterior, recebeu 283 mil euros. Do lado dos proveitos, mantêm-se como principais receitas a bilheteira, quotização de associados, arrendamento de espaços e cedência de direitos de exploração, a publicidade e direitos televisivos. 

Com vista à diminuição progressiva do passivo do clube mantém-se, à semelhança de anos anteriores, a previsão de proventos resultantes da venda de jogadores, dos direitos de formação de jovens atletas, e outras receitas extraordinárias. 

Foi ainda atribuído, por unanimidade e aclamação, o título de sócio honorário a José Barros e o de sócio de mérito à Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra, que era dirigida pelo médico do clube, recentemente falecido.

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