nº espectadores: 3 842
nota para Pedro Proença: 3
melhor do Guimarães: João Paulo
melhor da Briosa: Habib
Crónica
AAC-OAF: A Académica perdeu este domingo com o Vit. Guimarães por 2-0 em partida que fechou a primeira volta do campeonato. Os vimaranenses marcaram um golo em cada parte e fizeram uso da eficácia para saírem vencedores de Coimbra, naquele que foi um resultado que não se ajusta minimamente com o que se passou em campo.
A Briosa foi uma equipa muito mais atrevida, que deixou o coração em campo, mas na hora da finalização, a pontaria não foi a melhor. Disso se aproveitou a turma orientada por Rui Vitória que, com o triunfo de hoje, ultrapassa os "estudantes" na tabela classificativa.
A noite foi ainda mais amarga para a Briosa com a lesão de Orlando, ainda na primeira parte, o que levou mesmo treinador e jogadores a afirmarem, no final da partida, que o resultado ficava para segundo plano.
MF: O V. Guimarães vai dobrar a primeira metade do campeonato no sexto lugar, por troca com a Académica, a quem bateu, em Coimbra, este domingo, onde já não ganhava desde 2005. Os minhotos obtiveram a quinta vitória dos últimos sete jogos (somaram ainda um empate e apenas um derrota, na Marinha Grande), e, parece mentira, estavam no último lugar da tabela quando deram início a essa sequência.
Com 69 horas e 45 minutos a separar o início do jogo com a Oliveirenses, para a Taça de Portugal, na última quinta-feira, e o deste domingo, os estudantes deram prova de estarem a precisar, urgentemente, de reforços. O plantel tem actualmente apenas 19 jogadores de campo e quando se está envolvido em duas frentes como é o caso, não há milagres.
Para cúmulo, a equipa viu-se na contingência de ter de jogar a partir dos 15 minutos de jogo com dois centrais adaptados e o cansaço fez o resto. E, além de Orlando, outros jogadores vinham de lesões, casos de Diogo Melo ou Hélder Cabral.
Orlando lesiona-se no dia do regresso
A primeira nota do jogo vai, praticamente, para o infortúnio de Orlando. O capitão dos estudantes estava de regresso aos relvados 13 meses depois de se ter lesionado e, 15 minutos depois de ter voltado a jogar, sofreu nova mazela, sendo obrigado a abandonar o terreno de jogo em maca.
A equipa acusou, naturalmente, o revés, mas soube recompor-se, apostando no recuo de Flávio e na entrada de Diogo Melo. Num ápice, começou a encostar o adversário às cordas. Nilson teve, inclusive, de fazer uma grande defesa para evitar o chapéu de Cédric e esta nem era a primeira vez que a Briosa «cheirava» o golo.
O jogo estava, assim, a pender claramente para os da casa quando, num contra-ataque, os minhotos passaram das intenções aos actos e abriram o marcador por intermédio de Nuno Assis. Soava a injustiça mas também a castigo para os da casa, por nunca terem conseguido antídoto para a contra-ofensiva vimaranense.
A segunda parte foi bem menos movimentada e resume-se ao esforço de uma equipa, naturalmente desgastada, para recuperar no marcador e à estratégia da outra, mais serena e fresca, a defender a vantagem, sem descorar a possibilidade de sentenciar a partida, aproveitando a maior abundância de espaços.
Éder, que teve uma oportunidade «do outro mundo» nos pés mas atirou ao lado, personificou na perfeição aquilo que faltou aos da casa e sobrou aos forasteiros: eficácia. E Anderson nem tinha necessidade de o provar, à saciedade, logo a seguir. Está tudo dito.
O Jogo: Quem dissesse há uns tempos que o Vitória de Guimarães acabaria a primeira volta em sexto lugar, a seis pontos do quinto, certamente não seria levado a sério, tantos foram os problemas que o clube sentiu, dentro e fora dos relvados. O triunfo decisivo chegou ontem, perante uma Académica motivadíssima, mas com pouca sorte na finalização. O Vitória chegou a ser uma equipa cínica, que esperou pelo adversário, não se importando de ser controlada, mas lançando depois contra-ataques venenosos que resultaram em dois golos, um de Nuno Assis e outro de Anderson Santana. Foi uma equipa tremendamente eficaz.
O jogo começou com surpresas nos dois onzes. Se os regressos à competição dos centrais Orlando (Académica) e Freire (Vitória) já tinham sido anunciados, Rui Vitória causou surpresa ao deixar Pedro Mendes no banco, preferindo Olímpio para trinco. Pedro Emanuel optou por Hélder Cabral no lado esquerdo da defesa e não por Nivaldo. O primeiro tempo teve, em grande parte, um sentido único, o da baliza de Nilson, que foi coleccionando defesas para todos os gostos. Com Adrien Silva no comando das operações, os estudantes foram fazendo promessas de golo, primeiro por Diogo Valente (perdida escandalosa), depois por Cédric (grande defesa de Nilson) e finalmente por Hugo Morais (cabeceamento à trave). Pelo meio, houve queixas devido a dois lances na área vitoriana, parecendo, pelo menos, com razão num dos casos (El Adoua impediu progressão de Adrien Silva). Com tanto volume ofensivo, seria justo chegar ao intervalo em vantagem. O Vitória ia aguentando como podia e só esporadicamente chegava a Peiser. Daí que tenha sido uma enorme surpresa o golo de Nuno Assis, em cima do intervalo, após assistência de Toscano.
Sem Orlando, que tinha saído lesionado nos primeiros minutos e com dois trincos adaptados a centrais (Pape Sow e Flávio Ferreira), a Académica perdeu fulgor, possivelmente devido ao desgaste da Taça de Portugal e os minhotos passaram a ter mais posse de bola, também pelo maior espaço entre linhas concedido pelo adversário. Foi o cenário perfeito para jogadores como Assis, Paulo Sérgio, Toscano e Edgar trocarem a bola, começando a aparecer com frequência junto da defesa da Académica. Pedro Emanuel, obviamente, foi o primeiro a iniciar o jogo de bancos, refrescando o ataque na tentativa de chegar ao empate. Éder teve-o nos pés aos 66 minutos, mas rematou ao lado depois de um mau alívio de Leonel Olímpio. Estava confirmada a falta de sorte da equipa, porque dois minutos depois o Vitória carimbou o resultado. Uma jogada de insistência que terminou com o primeiro golo de Anderson Santana pelo Vitória.
Opiniões
Pedro Emanuel
» «Fizemos a melhor primeira parte da época, com uma qualidade fantástica. Tivemos oportunidades para marcar e não marcámos. O adversário vai uma vez à nossa baliza, no final da primeira parte, e marca. Senti revolta, que é normal [ndr. o técnico recolheu ao balneário ainda antes do apito para o descanso]. Entrámos na segunda parte com o intuito de dar a volta. Não fizemos o 1-1, e o Vitória marca na segunda vez que vai à nossa baliza. Não fizemos nenhum golo, mas fico satisfeito com a produtividade da equipa.»
» O plantel da Académica conta actualmente com apenas 22 jogadores, dos quais três são guarda-redes, na sequência das vendas de Berger (Odessa) e Sissoko (Wolfsburgo), e ainda das dispensas de Júlio César e Jerry.
Um número que Pedro Emanuel não esconde ser escassos e difícil de gerir quando se acumulam os jogos - a equipa permanece em prova na Taça de Portugal - e, com isso, chegam as lesões e os castigos. Como tal, o técnico confessa que é preciso reforçar a equipa.
«Estamos limitados e desgastados, mas isso é uma pergunta para a direcção. No entanto, é lógico que o tempo urge e que temos de acelerar um pouco as coisas», referiu o jovem treinador à margem do jogo deste domingo com o V. Guimarães.
"O que Orlando sentiu foi o mesmo que senti"
Pedro Emanuel apresentou-se na conferência de Imprensa mais preocupado por ver que "o Orlando esteve afastado mais de um ano, trabalhou imenso para regressar e voltou a lesionar-se com gravidade". Ainda não há confirmação da gravidade da lesão mas, o técnico dos estudantes lembra: "O que ele sentiu foi o que eu senti quando me lesionei no tendão de Aquiles, por isso a gravidade não deve ser muito diferente". Quanto ao jogo, Pedro Emanuel considera que "a equipa fez tudo o que pedi, com uma das melhores primeiras partes da época mas o Vitória de Guimarães marcou sempre que a Académica estava perto de o fazer". Mesmo sem os desejados 20 pontos ao fechar a primeira volta, "o balanço é positivo".
» O plantel da Académica conta actualmente com apenas 22 jogadores, dos quais três são guarda-redes, na sequência das vendas de Berger (Odessa) e Sissoko (Wolfsburgo), e ainda das dispensas de Júlio César e Jerry.
Um número que Pedro Emanuel não esconde ser escassos e difícil de gerir quando se acumulam os jogos - a equipa permanece em prova na Taça de Portugal - e, com isso, chegam as lesões e os castigos. Como tal, o técnico confessa que é preciso reforçar a equipa.
«Estamos limitados e desgastados, mas isso é uma pergunta para a direcção. No entanto, é lógico que o tempo urge e que temos de acelerar um pouco as coisas», referiu o jovem treinador à margem do jogo deste domingo com o V. Guimarães.
"O que Orlando sentiu foi o mesmo que senti"
Pedro Emanuel apresentou-se na conferência de Imprensa mais preocupado por ver que "o Orlando esteve afastado mais de um ano, trabalhou imenso para regressar e voltou a lesionar-se com gravidade". Ainda não há confirmação da gravidade da lesão mas, o técnico dos estudantes lembra: "O que ele sentiu foi o que eu senti quando me lesionei no tendão de Aquiles, por isso a gravidade não deve ser muito diferente". Quanto ao jogo, Pedro Emanuel considera que "a equipa fez tudo o que pedi, com uma das melhores primeiras partes da época mas o Vitória de Guimarães marcou sempre que a Académica estava perto de o fazer". Mesmo sem os desejados 20 pontos ao fechar a primeira volta, "o balanço é positivo".
Emanuel aos socos no banco
Pedro Emanuel não escondeu a insatisfação pelo golo sofrido perto do final da primeira parte. Mal Nuno Assis marcou, o treinador deu três murros na protecção acrílica do banco de suplentes e de imediato saiu para o balneário. A ideia seria, por certo, começar, desde logo, a preparar a estratégia para a segunda parte, face ao resultado desfavorável.
Pedro Emanuel não escondeu a insatisfação pelo golo sofrido perto do final da primeira parte. Mal Nuno Assis marcou, o treinador deu três murros na protecção acrílica do banco de suplentes e de imediato saiu para o balneário. A ideia seria, por certo, começar, desde logo, a preparar a estratégia para a segunda parte, face ao resultado desfavorável.
Rui Vitória:
«Sabíamos que ia ser difícil, frente a uma equipa com qualidade, que tem feito uma boa época. Na primeira parte não fomos agressivos. Deixámos o adversário jogar a seu belo prazer, mas também sabíamos que tínhamos de aproveitar os erros, quando a Académica se balanceasse em termos ofensivos. Rectificámos ao intervalo, e a equipa foi mais consistente na 2ª parte, ocupou bem os espaços saiu com propósito. Tentámos o segundo, que sentenciaria o jogo, e conseguimos. Parabéns também à Académica, que procurou o resultado. Nós fomos mais eficazes. É uma vitória saborosa, mas temos de continuar o nosso caminho.»
[sobre a recuperação da equipa] «É um trabalho difícil, e as contas terão de ser feitas no final. Era fundamental acabar a primeira volta com 20 pontos. A equipa entendeu que era um jogo decisivo, daqueles que podem marcar um campeonato. Já estivemos em último. Batemos no fundo, e temos vindo a melhorar gradualmente. Ainda temos muito para fazer, mas chegar a esta posição é de valorizar.»
«Acima de tudo, a nossa estratégia passava por anular as virtudes da Académica, que sabíamos ser uma equipa confiante e com pendor ofensivo. Deu resultado. Os jogadores interpretaram correctamente a estratégia e fomos eficazes. Aproveitamos algumas lacunas defensivas do adversário, com saídas rápidas, e, na segunda parte, aumentámos a concentração defensiva, sabendo que um segundo golo iria sentenciar praticamente a partida. Acho que foi um resultado justo. Fomos uma equipa personalizada. Vem aí uma fase difícil? Nem sempre o que parece é. Era fundamental virar com 20 pontos, agora temos uma segunda volta para fazer melhor trabalho do que na primeira, olhando jogo a jogo. Não faço muitas contas a longo prazo nem sofro por antecipação. Europa? Há uns tempos, estávamos no último lugar, depois era passar os 14 pontos, agora passar a Académica. Vamos andando. Não é por estarmos agora próximos dessa fronteira que digo que está tudo resolvido. O que nos guia é o dia-a-dia, tentarmos ser sempre melhores.»
«Sabíamos que ia ser difícil, frente a uma equipa com qualidade, que tem feito uma boa época. Na primeira parte não fomos agressivos. Deixámos o adversário jogar a seu belo prazer, mas também sabíamos que tínhamos de aproveitar os erros, quando a Académica se balanceasse em termos ofensivos. Rectificámos ao intervalo, e a equipa foi mais consistente na 2ª parte, ocupou bem os espaços saiu com propósito. Tentámos o segundo, que sentenciaria o jogo, e conseguimos. Parabéns também à Académica, que procurou o resultado. Nós fomos mais eficazes. É uma vitória saborosa, mas temos de continuar o nosso caminho.»
[sobre a recuperação da equipa] «É um trabalho difícil, e as contas terão de ser feitas no final. Era fundamental acabar a primeira volta com 20 pontos. A equipa entendeu que era um jogo decisivo, daqueles que podem marcar um campeonato. Já estivemos em último. Batemos no fundo, e temos vindo a melhorar gradualmente. Ainda temos muito para fazer, mas chegar a esta posição é de valorizar.»
«Acima de tudo, a nossa estratégia passava por anular as virtudes da Académica, que sabíamos ser uma equipa confiante e com pendor ofensivo. Deu resultado. Os jogadores interpretaram correctamente a estratégia e fomos eficazes. Aproveitamos algumas lacunas defensivas do adversário, com saídas rápidas, e, na segunda parte, aumentámos a concentração defensiva, sabendo que um segundo golo iria sentenciar praticamente a partida. Acho que foi um resultado justo. Fomos uma equipa personalizada. Vem aí uma fase difícil? Nem sempre o que parece é. Era fundamental virar com 20 pontos, agora temos uma segunda volta para fazer melhor trabalho do que na primeira, olhando jogo a jogo. Não faço muitas contas a longo prazo nem sofro por antecipação. Europa? Há uns tempos, estávamos no último lugar, depois era passar os 14 pontos, agora passar a Académica. Vamos andando. Não é por estarmos agora próximos dessa fronteira que digo que está tudo resolvido. O que nos guia é o dia-a-dia, tentarmos ser sempre melhores.»
Diogo Valente, jogador da Académica, no final da derrota com o V. Guimarães, este domingo, em Coimbra:
«Fomos sempre a melhor equipa, tivemos inúmeras oportunidades e eles, a primeira vez que foram à nossa baliza, fizeram um golo. Penso que o jogo pautou-se pela eficácia do Guimarães, mas, mesmo com cansaço, penso que estivemos sempre por cima do jogo. Foi pena, mas já passou. Além disso, depois do que aconteceu ao Orlando, fica isto fica para segundo plano. É o nosso líder, faz-nos falta, e estamos todos muito abatidos. Acontecer-lhe novamente isto, foi um choque. Serviu para nos unirmos. Ao intervalo, tivemos uma conversa no sentido de tentarmos dar a volta para dedicar-lhe o triunfo mas não aconteceu. Não conseguimos a melhor primeira volta de sempre, mas fica uma boa primeira volta, reconhecido por toda a gente. Agora queremos a manutenção o mais rapidamente possível.»
«Fomos sempre a melhor equipa, tivemos inúmeras oportunidades e eles, a primeira vez que foram à nossa baliza, fizeram um golo. Penso que o jogo pautou-se pela eficácia do Guimarães, mas, mesmo com cansaço, penso que estivemos sempre por cima do jogo. Foi pena, mas já passou. Além disso, depois do que aconteceu ao Orlando, fica isto fica para segundo plano. É o nosso líder, faz-nos falta, e estamos todos muito abatidos. Acontecer-lhe novamente isto, foi um choque. Serviu para nos unirmos. Ao intervalo, tivemos uma conversa no sentido de tentarmos dar a volta para dedicar-lhe o triunfo mas não aconteceu. Não conseguimos a melhor primeira volta de sempre, mas fica uma boa primeira volta, reconhecido por toda a gente. Agora queremos a manutenção o mais rapidamente possível.»
Cedric, defesa da Académica, depois da derrota em casa frente ao Vitória de Guimarães por 2-0, na 15ª jornada da Liga, em declarações à SportTV:
«Controlámos de início ao fim, esta derrota tem um sabor amargo. Sempre soubemos que podíamos ganhar. Só deu Académica, estamos infelizes, mas temos de pensar já no próximo jogo, que é para vencer. Trabalhamos sempre muito bem e os pontos virão. Não estamos preocupados com a falta de vitórias, por vezes o futebol é injusto. No campeonato temos falhado, mas não é por falta de qualidade. Queria deixar uma palavra de força ao nosso capitão Orlando, que se voltou a lesionar. Queríamos dedicar-lhe a vitória, mas não o conseguimos.»
«Controlámos de início ao fim, esta derrota tem um sabor amargo. Sempre soubemos que podíamos ganhar. Só deu Académica, estamos infelizes, mas temos de pensar já no próximo jogo, que é para vencer. Trabalhamos sempre muito bem e os pontos virão. Não estamos preocupados com a falta de vitórias, por vezes o futebol é injusto. No campeonato temos falhado, mas não é por falta de qualidade. Queria deixar uma palavra de força ao nosso capitão Orlando, que se voltou a lesionar. Queríamos dedicar-lhe a vitória, mas não o conseguimos.»
Destaques
Figura: Nuno Assis
O «controlador» habitual do futebol vimaranense acrescentou-lhe ainda o golo que abriu a vitória em Coimbra. Pés de veludo, visão de jogo, enfim, de tudo um pouco já se escreveu do virtuoso médio que, este domingo, cometeu uma pequena traição ao marcar à equipa que representou ainda na formação. Coisas do futebol.
O azarado: Orlando
Ele há noites assim. Depois de 13 longos meses à espera desta oportunidade, Orlando voltou a lesionar-se com apenas 15 minutos em campo. É difícil ligar intimamente a derrota à saída do capitão mas a verdade é que a defesa dos estudantes, já de si desfalcada de elementos habituais, desde Berger, passando por Abdoulaye e João Real, ficou fragilizada e não mais se recompôs.
O momento: golo de Anderson
A estreia do lateral-esquerdo vimaranense a marcar na Liga não podia ter chegado em melhor altura. Ao marcar o segundo golo da equipa, confirmou a vitória e acabou com as eventuais esperanças dos estudantes de chegar, pelo menos, à igualdade.
Outros destaques:
Nilson
Com uma ou outra intervenção de qualidade, deu confiança à defesa e mostrou por que razão continua a ser um dos melhores guarda-redes do campeonato. Na retina ficou, especialmente, o voo a negar o chapéu a Cédric. Teve menos trabalho na segunda parte mas nem por isso se mostrou menos atento e seguro.
Toscano
Encostado à direita, mostrou grande mobilidade apesar de um ser jogador alto. A técnica é que lhe permite toda aquela liberdade de movimentos e, em noite de desinspiração de Hélder Cabral, foi um quebra-cabeças para a defesa da casa. Um exemplo? A jogada do primeiro golo, que Nuno Assis certamente agradeceu.
O «controlador» habitual do futebol vimaranense acrescentou-lhe ainda o golo que abriu a vitória em Coimbra. Pés de veludo, visão de jogo, enfim, de tudo um pouco já se escreveu do virtuoso médio que, este domingo, cometeu uma pequena traição ao marcar à equipa que representou ainda na formação. Coisas do futebol.
O azarado: Orlando
Ele há noites assim. Depois de 13 longos meses à espera desta oportunidade, Orlando voltou a lesionar-se com apenas 15 minutos em campo. É difícil ligar intimamente a derrota à saída do capitão mas a verdade é que a defesa dos estudantes, já de si desfalcada de elementos habituais, desde Berger, passando por Abdoulaye e João Real, ficou fragilizada e não mais se recompôs.
O momento: golo de Anderson
A estreia do lateral-esquerdo vimaranense a marcar na Liga não podia ter chegado em melhor altura. Ao marcar o segundo golo da equipa, confirmou a vitória e acabou com as eventuais esperanças dos estudantes de chegar, pelo menos, à igualdade.
Outros destaques:
Nilson
Com uma ou outra intervenção de qualidade, deu confiança à defesa e mostrou por que razão continua a ser um dos melhores guarda-redes do campeonato. Na retina ficou, especialmente, o voo a negar o chapéu a Cédric. Teve menos trabalho na segunda parte mas nem por isso se mostrou menos atento e seguro.
Toscano
Encostado à direita, mostrou grande mobilidade apesar de um ser jogador alto. A técnica é que lhe permite toda aquela liberdade de movimentos e, em noite de desinspiração de Hélder Cabral, foi um quebra-cabeças para a defesa da casa. Um exemplo? A jogada do primeiro golo, que Nuno Assis certamente agradeceu.
Os Briosos
Peiser - 5 - Pouco trabalho mas dois golos sofridos...sem culpas.
Cédric - 6 Tentou um chapéu a Nilton num dos mais perigosos lances da Académica. Sólido a defender.
Orlando - 2 Cumpriu nos poucos minutos em que esteve em campo antes da lesão.
Pape Sow - 6 - Muito forte no jogo aéreo, interventivo e com inúmeros cortes que evitaram o perigo vimaranense.
Hélder Cabral - 5 - No regresso à titularidade, fez um jogo discreto mas sem falhas.
Flávio Ferreira - 5 - Começou como trinco, desceu para central e em ambas as posições esteve ...suficiente
Pape Sow - 6 - Muito forte no jogo aéreo, interventivo e com inúmeros cortes que evitaram o perigo vimaranense.
Hélder Cabral - 5 - No regresso à titularidade, fez um jogo discreto mas sem falhas.
Flávio Ferreira - 5 - Começou como trinco, desceu para central e em ambas as posições esteve ...suficiente
Adrien Silva - 5 - Uma noite discreta em que a inspiração não surgiu nem resolveu.
Hugo Morais - 6 - O melhor elemento do meio campo dos estudantes, enviou, de cabeça uma bola à trave e pautou o ritmo de jogo.
Rui Miguel - 4 - No corredor direito dos estudantes não foi uma ameaça para o Guimarães.
Diogo Valente - 5 - Lutador, esforçado mas os seus cruzamentos não chegaram bons a Éder.
Éder - 4 - Uma das melhores oportunidades que teve não conseguiu concretizar.
Diogo Melo - 4 - Entrou para trinco mas não teve o melhor dos dias.
Marinho - 3 - A sua entrada não mudou muito no ataque dos estudantes.
Fábio Luís - 3 - Última cartada que não surtiu efeito.
Rui Miguel - 4 - No corredor direito dos estudantes não foi uma ameaça para o Guimarães.
Diogo Valente - 5 - Lutador, esforçado mas os seus cruzamentos não chegaram bons a Éder.
Éder - 4 - Uma das melhores oportunidades que teve não conseguiu concretizar.
Diogo Melo - 4 - Entrou para trinco mas não teve o melhor dos dias.
Marinho - 3 - A sua entrada não mudou muito no ataque dos estudantes.
Fábio Luís - 3 - Última cartada que não surtiu efeito.
Lances-chave
11' Cédric cruza e Diogo Valente, nas costas da defesa, falha o alvo. Incrível perda da Académica.
29' Em boa posição de tiro, El Adoua remata com o pé esquerdo e a bola passa muito por cima da barra
33' Éder remata forte e Nilson defende com dificuldade.
36' Remate de Cédric e extraordinária defesa de Nilson para canto.
41' Adrien Silva cruza e Hugo Morais, ao primeiro poste, penteia a bola, que vai à trave.
43' Hugo Morais lança Éder, que não chega a tempo perante a saída de Nilson.
44' [0-1] Toscano assiste e Nuno Assis marca
Assis contra a corrente
Como se percebe pelo filme do jogo, a Académica foi mais forte na primeira parte. O Vitória marcou numa das poucas vezes que desceu com perigo à área adversária. Santana cruzou, Edgar não chegou à bola e Toscano, descaído na direita, ficou com ela. Com calma, assistiu Nuno Assis, que surgiu de trás e empurrou para o fundo da baliza. Em cima do intervalo.
66' Livre de Adrien Silva, Olímpio alivia mal, Diogo Melo coloca de cabeça em Éder, que falha o alvo por pouco.
68' [0-2] Jogada de insistência do Vitória, a defesa da Académica não consegue aliviar e Santana aproveita para entrar na área e rematar cruzado, sem hipótese para Peiser.
68' [0-2] Jogada de insistência do Vitória, a defesa da Académica não consegue aliviar e Santana aproveita para entrar na área e rematar cruzado, sem hipótese para Peiser.
Minuto a minuto
90' FINAL DO JOGO! Académica - 0 V. Guimarães - 2. A equipa vimaranense rouba o sexto lugar da Liga aos «estudantes», com golos de Nuno Assis e Anderson Santana.
90' Marinho e Anderson Santana caem na área, e Pedro Proença assinala falta do avançado da Académica.
90' Quatro minutos de compensação...
88' SUBSTITUIÇÃO V. Guimarães . Sai Paulo Sérgio entra Tiago Targino
87' Edgar aparece em posição frontal mas falha o alvo.
85' Peiser sai aos pés de Edgar e evita que o avançado marque o terceiro.
84' SUBSTITUIÇÃO V. Guimarães . Sai Nuno Assis entra João Alves
84' Grande defesa de Nilson, a cabeceamento de Fabio Luís, mas o árbitro assinala posição irregular.
83' CARTÃO AMARELO para Barrientos (V. Guimarães )
82' NILSON CORTA COM OS PÉS, com a bola a cruzar a área após livre lateral.
81' Tudo corre mal à equipa de Pedro Emanuel. Agora Marinho rematou contra Adrien.
79' CARTÃO AMARELO para Diogo Melo (Académica )
78' Remate torto de Adrien, em zona frontal, de fora da área. A Académica não está a decidir bem, no ataque.
75' Hugo Morais remata de longe mas falha o alvo, com a bola a desviar ainda num defesa.
72' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Hélder Cabral entra Fábio Luís
72' SUBSTITUIÇÃO V. Guimarães . Sai Marcelo Toscano entra Barrientos
69' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! V. GUIMARÃES ! 0-2 por Anderson Santana. Bela arrancada do lateral esquerdo, que recebe um passe de Paulo Sérgio, à entrada da área, e embala até à baliza, para concluir com um remate cruzado.
68' FALHANÇO INCRÍVEL DE ÉDER!!! Foi quase um penalty. Adrien colocou a bola na área, na cobrança de um livre, Leonel Olimpio fez um corte completo e Diogo Melo voltou a colocar a bola na área, de cabeça. O esférico sobrou para Éder, na marca de onze metros, mas o avançado engana o guarda-redes mas atira ao lado!
66' CARTÃO AMARELO para Marcelo Toscano (V. Guimarães )
66' Diogo Valente saca um dos seus cruzamentos, mas Nilson voa para afastar o perigo a soco.
64' CARTÃO AMARELO para Hélder Cabral (Académica )
63' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Rui Miguel entra Marinho
62' Rui Miguel remata de fora da área, com o pé esquerdo, mas atira torto.
62' A Académica não está a atacar bem, e o Vitória vai aproveitando os espaços para o contra-ataque. Agora foi Edgar a fugir pela direita, mas depois o remate é interceptado por Ferreira.
56' Diogo Valente cruza rasteiro, para as mãos de Nilson.
55' Toscano e Hélder Cabral caem na área, e Pedro Proença assinala falta do avançado vimaranense.
47' David Moyes, treinador do Everton, confirmou agora o Maisfutebol, está a assistir a este jogo. Adrien tem sido associado ao interesse do clube inglês...
46' RECOMEÇA A PARTIDA
46' Informação oficial: 3842 espectadores nas bancadas.
45' INTERVALO NA PARTIDA ENTRE Académica e V. Guimarães. Resultado injusto ao intervalo, com o V. Guimarães a marcar praticamente na única oportunidade de golo e depois de ter visto a Académica falhar várias vezes o golo. Pedro Emanuel nem esperou pelo intervalo, deu três murros no banco e saiu logo a seguir ao golo!
45' Mais um minuto...
44' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! V. GUIMARÃES ! 0-1 por Nuno Assis. Cruzamento da esquerda, Toscano surge sozinho na direita e cruza para a pequena área onde Assis só teve de empurrar!!
42' Éder desmarca-se mas Nilson chega primeiro!
40' HUGO MORAIS À TRAVE!!! A Académica aperta o cerco!!
36' GRRRRRRRANDE DEFESA DE NILSON!!! Cédric vem pela direita, em dribles, e tenta um chapéu, na passada, mas o brasileiro voa a desvia para canto!!!
34' Protestos da equipa casa por uma suposta falta sobre Adrien, na área!
32' Éder obriga Nilson a defesa a dois tempos.
27' A Académica parece ter ficado afectada pela saída do seu capitão e não consegue mais pegar no jogo. O Guimarães está a mandar na partida!
19' Flávio vai ter de recuar e Diogo Melo ocupa o seu lugar como «trinco».
18' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Orlando entra Diogo Melo
17' Orlando vai mesmo ter de sair!
17' Mais problemas para Pedro Emanuel que não tem centrais no banco e já estava a jogar com Habib adaptado!!
16' Atenção que Orlando, que está a jogar 13 meses depois de se ter lesionado, escorregou e ficou estendido no chão! Está a ser assistido mas o cenário não parece nada animador!
16' O capitão da Briosa está a ser assistido fora do campo...
11' QUE PERDIDA!!!!! Diogo Valente, sozinho, na cara de Nilson, atira de primeira ao lado após centro de Cédric!!! Incrível!!!
7' Remate de Paulo Sérgio, quando os da casa pediam fora-de-jogo, mas a bola sai ao lado!
3' LIVRE PERIGOSO PARA A ACADÉMICA! Adrien atira mas a bola desvia na barreira!
2' Olímpio, de muito longe... ao lado!
1' COMEÇA A PARTIDA ENTRE Académica e V. Guimarães
1' Asneira de Hélder Cabral: atrasa com tanta força que Peiser não consegue captar e a bola vai para canto!
0' A última vez que o V. Guimarães venceu na cidade do Mondego foi em 2005, com golos de Marco Ferreira e Targino. Desde ai, registarem-se quatro triunfos dos estudantes e duas igualdades.
0' No cômputo geral, contabilizam-se 57 encontros em Coimbra entre estas duas equipas, dos quais 30 resultaram em vitórias dos casa e 11 para os visitantes, havendo ainda a registar 16 empates.
0' Já os minhotos, podem igualar o adversário na tabela em caso de empate ou até mesmo ultrapassá-los, se vencerem.
0' Mesmo vencendo, a Briosa nunca conseguirá passar do sexto lugar, uma vez que o Marítimo tem oito pontos de vantagem.
0' NDiaye já não defronta a Académica, uma vez que prepara a participação na Taça de África das Nações pela selecção do Mali, e Bruno Teles encontra-se suspenso.
0' Pedro Mendes, após castigo, está de regresso à convocatória do Vitória de Guimarães e, como vimos, irá sentar-se no banco. O «sacrificado» foi Renan, que desta vez fica de fora.
0' Os problemas começaram com o encurtamento do plantel, agora com apenas 22 jogadores, depois das saídas de Júlio César, Jerry, Sissoko e Berger, que ainda não foram compensadas. E mesmo entre os eleitos, nem toda a gente estará a cem por cento, casos de Diogo Melo ou de Habib, que saiu tocado do jogo com a Oliveirense.
0' Mais uma vez, o técnico volta a contar, à risca, com 16 jogadores de campo para convocar, deixando somente o jovem guarda-redes Fábio Santos de fora, por opção. João Real e Diogo Gomes continuam em recuperação e, como tal, falham a convocatória.
0' O regresso de Diogo Melo, após lesão, por troca com o castigado Abdoulaye, constitui a única alteração de Pedro Emanuel à lista de convocados com vista a este jogo.
0' Chegaram os adeptos do Vitória, cerca de uma centena, e bem barulhentos por sinal! Não se ouve mais ninguém no estádio...
0' A direcção da Académica fez uma promoção, permitindo a quem assistiu ao último jogo, com a Oliveirense, para a Taça de Portugal, pudesse adquirir um novo ingresso para este encontro por apenas cinco euros. No entanto, parece que a chuva e o frio vão afastar muita gente...
0' Os vimaranenses têm ainda um registo curioso fora de portas, onde só conhecem dois resultados: ou perdem pela margem mínima (mais comum) ou goleiam, como aconteceu na Choupana (1-4) e na Mata Real (1-5).
0' Rui Vitória fez até questão de lembrar no lançamento da partida que há seis jornadas o Vitória estava na última posição da Liga!
0' Os minhotos estão no posto imediatamente abaixo, com apenas um ponto a menos, e exibem credenciais de respeito: quatro vitórias e um empate nos últimos seis jogos, com uma derrota de permeio, na Marinha Grande.
0' O bom momento traduz-se num pé no Jamor, depois da vitória (1-0) sobre a Oliveirense, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, e no actual sexto lugar ocupado na Liga, com 18 pontos.
0' Os estudantes perderam pela última vez a 25 Novembro (Beira Mar, em casa) e não mais foram batidos, quer para a Liga, quer para a Taça de Portugal.
0' Duas notas para as equipas, hoje divulgadas uma hora (!) antes do início da partida: na Académica, o capitão Orlando está de volta, mais de um ano depois do último jogo, enquanto no V. Guimarães, apesar de estar de regresso aos disponíveis após castigo, o veterano Pedro Mendes vai começar o jogo no banco!
0' O árbitro da partida será o lisboeta Pedro Proença, auxiliado por Tiago Trigo e André Campos. O quarto árbitro será Bruno Esteves.
0' V. GUIMARÃES: Nilson; Alex, João Paulo, Freire e Anderson Santana; El Adoua e Leonel Olímpio; Toscano, Nuno Assis e Paulo Sérgio; Edgar. SUPLENTES: Douglas, Pedro Mendes, João Alves, Faouzi, Soudani, Targino e Barrientos.
0' ACADÉMICA: Peiser; Cédric, Orlando, Habib e Hélder Cabral; Flávio Ferreira, Adrien e Hugo Morais; Rui Miguel, Éder e Diogo Valente. SUPLENTES: Ricardo, João Dias, Nivaldo, Danilo, Diogo Melo, Marinho e Fábio Luís.
0' Já há equipas oficiais!
0' Boa tarde. Joga-se para a Europa, este domingo, em Coimbra, com um duelo entre a Académica e o V. Guimarães para seguir, ao minuto, no Maisfutebol. Fique ligado!
Árbitro
Pedro Proença - nota 3
Proença deixou algumas dúvidas
Num relvado pesado, o jogo foi rápido e proporcionou um trabalho de apreciação difícil a Pedro Proença. Ficaram dúvidas em dois lances na área minhota, parecendo que El Adoua impediu Adrien Silva de prosseguir. Já Freire pareceu não fazer falta sobre Éder. Primeiro golo do Vitória foi limpo.
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