9 de fevereiro de 2012

2011/12 - Taça de Portugal - m/f - Oliveirense 2 - Académica 2: Ficha do jogo


AAC-OAF: 43 anos depois, a Académica está de volta ao Jamor. Depois da vitória por 1-0 no jogo da primeira mão, a Briosa deslocou-se a Santa Maria da Feira para defrontar uma Oliveirense que tinha também o sonho de pisar o palco mítico do Jamor. Mas o 2-2 final, num jogo repleto de emoções e impróprio para cardíacos, confirmou o regresso dos “estudantes” à final da mais prestigiada competição portuguesa.

Nas bancadas veio o prenúncio de que a noite seria de festa. Os adeptos da Briosa compareceram em maior número que o adversário e não foi preciso speaker algum para animar as hostes estudantis que não se calaram mesmo quando o jogo parecia não correr de feição à Briosa.

Depois de Adrien e Fábio Luís quase inaugurarem o marcador, foi a Oliveirense quem empatou a eliminatória com um golo de Clemente, quando ainda não estavam jogados 20 minutos. Num estádio onde as emoções desempenham um papel fundamental tal a proximidade entre bancadas e relvado, os jogadores da Académica não se atemorizaram e dois minutos depois Marinho marcou para a Briosa e deu a primeira grande alegria aos “estudantes”.

A Oliveirense precisava, nesta altura, de marcar dois golos para seguir em frente e Marco Ferreira, árbitro do encontro, assinalou uma falta de Hélder Cabral sobre um adversário mas acabou por cometer um erro que, nestes casos, pode ter consequências mais graves do que realmente aconteceu. A infracção, que decorreu fora da área, valeu castigo máximo para os da casa e Adriano voltou a colocar a Oliveirense a vencer por 2-1.

O intervalo suspendeu a euforia que ia tomando conta da bancada onde se encontravam os adeptos da Académica mas não foi por muito tempo. Pouco depois do reatamento do encontro, Marinho concluiu da melhor maneira um cruzamento de Diogo Valente e voltou a empatar o jogo e a colocar a Briosa numa situação mais confortável.

A partir daí, só deu Académica. Os comandados de Pedro Emanuel geriram o resultado a seu bel-prazer e chegaram ao fim com a certeza de que o Jamor é o destino no mês de Maio. 43 anos depois, a Briosa está de volta à casa de partida.

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