nº espectadores: 2716
nota para o árbitro: Pedro Proença: 3
melhor do Beira Mar: Nildo
melhor da Briosa: Marinho
Crónica
AAC-OAF: A Académica perdeu esta sexta-feira com o Beira Mar por 2-1 em jogo que contou para a 26ª jornada da Liga ZON Sagres. Depois de uma primeira parte bem conseguida, onde os "estudantes" chegaram ao golo por intermédio de Marinho, o Beira Mar acabou por ser mais feliz na etapa complementar, com Nildo a marcar dois golos e a dar o triunfo à equipa da casa.
O conjunto de Coimbra dominou por completo as incidência na primeira metade, com Marinho a chegar ao golo após erro de Rui Rego mas o intervalo acabou por ser nefasto para a Briosa.
O Beira Mar chegou ao empate bem cedo na segunda parte e partiu para o triunfo com mais um golo do jogador que tinha entrado no descanso. A Briosa mantém os 23 pontos na tabela classificativa e na próxima jornada recebe o Olhanense, em mais um desafio do campeonato.
O conjunto de Coimbra dominou por completo as incidência na primeira metade, com Marinho a chegar ao golo após erro de Rui Rego mas o intervalo acabou por ser nefasto para a Briosa.
O Beira Mar chegou ao empate bem cedo na segunda parte e partiu para o triunfo com mais um golo do jogador que tinha entrado no descanso. A Briosa mantém os 23 pontos na tabela classificativa e na próxima jornada recebe o Olhanense, em mais um desafio do campeonato.
Todos juntos, rumo à vitória! Força Rapazes!
MF: Balboa e Nildo. Por ventura não seria um bom nome para uma dupla de cantores românticos ou até para associados no ramo da construção. Assenta-lhes bem o rótulo de futebolistas. Este sábado, sobretudo. Balboa e Nildo deram três pontos ao Beira-Mar, tirando a equipa do futebol amorfo que se tinha visto no primeiro tempo e guiando-a pelos caminhos sinuosos de um jogo que teve quase tudo e terminou com uma vitória aveirense por 2-1. A Académica não ganha há catorze jogos...
É justo começar pelos dois protagonistas maiores do encontro, porque os 90 minutos que se jogaram em Aveiro tiveram domínio dos nomes sobre as equipas. Mais jogadores, menos grupos. Pelos melhores e piores motivos. Pelos bons golos, pela lesão, pelas arrancadas que decidiram, pela expulsão. Quase tudo foi a título individual neste Beira-Mar-Académica. Tirando a dupla que se falou e que garantiu a vitória.
Começando pela lesão. Yohan Tavares ficou agarrado ao joelho ainda nem dez minutos tinham passado. Era grave, não demorou a perceber-se. Substituição queimada por Ulisses Morais, ainda muito a frio. Segunda mexida forçada numa defesa que tinha Élio a improvisar na esquerda, face ao castigo de Joãozinho.
É verdade que Bura não demorou a perceber as movimentações de um jogo ainda em fase de estudo. Foi quase como entrar de início. Mas o Beira-Mar perdia um trunfo. E, ainda antes do intervalo, via o mundo cair-lhe aos pés com um erro incrível de Rui Rego, que ofereceu o golo a Marinho. Muito mal o guardião, sobretudo porque é a segunda vez esta época. Quem viu o golo do benfiquista Cardozo em Aveiro encontrará muitas semelhanças com este.
Há treinador que resista a uma lesão madrugadora e um frango que desbloqueava um jogo em tudo dividido? E se somarmos uma expulsão com um amarelo e um vermelho em dois minutos, o segundo por protestos...do único chinês da Liga? É verdade que o jogo até já estava empatado quando Zhang deixou a sua equipa a jogar com dez, mas a inferioridade poderia trazer dissabores na hora do aperto.
Aqui chegados, voltemos à dupla que abriu a crónica. Balboa e Nildo. O jogo foi deles, a vitória foi por causa deles e a manutenção do Beira-Mar ficou muito mais perto pela tarde inspirada da dupla
56 minutos. Centro muito bom de Balboa, para o segundo poste onde Nildo aparece a encostar de cabeça. Sem hipóteses. Sem espinhas.
Nem mais dez tinham passado e os dois fazem ainda melhor. Balboa não pede licença, arranca da direita para o centro e vê o companheiro sozinho do outro lado. Passe perfeiro, remate ainda melhor. Ao ângulo. Um golaço. A sociedade encerrava portas, mas ainda faltavam jogar mais de vinte minutos.
Um período em que Pedro Emanuel, que já esteve bem mais confortável esta época, jogou os trunfos que tinha. Diogo Valente abriu o jogo dos estudantes para a esquerda. Danilo e Rui Miguel vieram tarde de mais para trazerem efeitos práticos. O Beira-Mar defendeu-se, segurou a vantagem construída quando jogava com menos um jogador e sai de um jogo em que lhe aconteceu quase de tudo com a manutenção à distância de um carimbo. 26 pontos, sendo que seis foram ganhos nas duas últimas jornadas permitem uma abordagem bem diferente à reta final da Liga.
Balboa e Nildo. Podem não ter jeito para obras ou para cantorias. Mas reergueram o Beira-Mar e deram o triunfo que os fez cantar de alegria no final.
O Jogo: O Beira-Mar deu um passo importante rumo à permanência e a Académica, que não ganha desde 12 de Dezembro do ano passado, está numa situação muito delicada. Um ás de trunfo chamado Nildo, lançado ao intervalo por Ulisses Morais, entrou para dar a cambalhota a um jogo que começou mal para os aveirenses por culpa de Rui Rego, que ofereceu o golo a Marinho.
Nildo, porém, compensou a falha do guarda-redes com dois golos, concluindo assistências de Balboa. E, sublinhe-se, o segundo golo, de rara beleza, foi assinado pelo brasileiro nascido em Petrolina - a terra de Juninho, jogador que fez história em Aveiro - quando o Beira-Mar estava em inferioridade numérica após expulsão de Zhang, que vira o cartão amarelo, seguido do vermelho, por protestos.
A primeira contrariedade para o Beira-Mar surgiu ainda não estavam decorridos dez minutos, quando Yohan Tavares saiu lesionado. A segunda deu-se à entrada do último quarto de hora da etapa inicial, quando Rui Rego cometeu uma falha monumental: após passe de Nuno Coelho, tentou aliviar a bola, mas deu-lhe de rosca; Marinho, muito rápido, agradeceu e, apesar de ser muito baixo, saltou e cabeceou para o fundo da baliza.
Descontente, Ulisses apostou em Nildo ao intervalo, abdicou de Élio, que nunca se adaptou a lateral-esquerdo, passou Nuno Lopes para aquela posição e fez Jaime recuar para defesa-direito. O Beira-Mar reapareceu determinado e, movido por Nildo e Balboa, deu a volta completa o jogo. E com o mesmo empenho e coragem, segurou um resultado precioso.
Opiniões
Pedro Emanuel, treinador da Académica, em declarações na sala de imprensa, no final da derrota em Aveiro por 2-1:
«Todas as derrotas são comprometedoras. A forma como disputamos este jogo na primeira parte e o controlo que tivemos não perspetivava uma derrota. Os erros pagam-se caro. O adversário foi duas vezes à nossa baliza e fez dois golos. Não era um jogo de vida ou morte, como teu tinha dito. Era um jogos que nos podia deixar confortáveis, mas não a salvo. Perdemos este mas temos de olhar para o próximo com a Olhanense. Esse sim será decisivo e teremos de pontuar.»
Ulisses Morais, treinador do Beira-Mar, em declarações na sala de imprensa, após o triunfo sobre a Académica por 2-1:
«Através das dificuldades crescemos, somos postos à prova e ficamos mais fortes. O que queria era passar rapidamente esta mensagem ao grupo e que fosse possível ver em campo uma equipa à minha imagem. Tínhamos um plano, sabíamos que íamos encontrar dificuldades no adversário. Qualquer pessoa demora algum tempo a estar seguro num carro depois de sofrer um acidente. O caso aqui era parecido. Também não foi fácil tirar esse cenário da cabeça dos jogadores do Beira-Mar. Só quando nos revoltamos é que conseguimos potenciar o que está escondido em cada um de nós. O ser humano nasceu para vencer e enquanto tiver a derrota no pensamento é difícil fazê-lo acreditar. Perdemos o Yohan cedo no jogo, tivemos o infortúnio da forma como sofremos o golo, num elemento de reconhecido valor. Por isso só havia uma resposta e fomos capazes de interpretar a mensagem com um jogador a menos. Quanto estivemos com dez perdemos profundidade, mas soubemos aproveitar o espaço que foi concedido. Perante o cenário da primeira parte e a representação da segunda, só tenho de elogiar o trabalho de todos que conseguiram dar a volta ao jogo e nunca se abateram no meio de tantas dificuldades. Estão de parabéns pelo que conseguiram e pela coragem de anular o adversário. Se esta vitória não é justa, o que poderei dizer eu quando as coisas não são assim...Era de bom tom encher a equipa de elogios mas também quero dedicar esta vitória ao extraordinário e fantástico Rui Rego e ao infortunado Yohan Tavares. Quando um cair dois têm que se levantar.»
Javier Balboa esteve em bom plano no Beira-Mar-Académica ao fazer as assistências para os dois golos de Nildo. No final falou da vontade de permanecer na equipa para a próxima temporada.
«Hoje a equipa sacrificou-se muito, todos os jogadores. Foi uma vitória muito importante pela forma como foi conseguida. Objetivo é conseguir a permanência e creio que estamos no bom caminho. Marcar? Hoje a bola saltou um pouco...Já tinha acontecido com o Feirense. Mas o importante é a equipa ganhar. A manutenção ainda não está garantida. Faltam quatro jogos com equipas muito difíceis.»
[Sobre a possibilidade de sair no final da época:] «Não penso isso agora. O passado foi difícil, como sabeis no tempo em que estive no Benfica. Eu só quero jogar. Passei muito tempo sem jogar e sem oportunidades para mostrar que sou válido e agora que estou com confiança só penso em jogar.»
MF: Balboa e Nildo. Por ventura não seria um bom nome para uma dupla de cantores românticos ou até para associados no ramo da construção. Assenta-lhes bem o rótulo de futebolistas. Este sábado, sobretudo. Balboa e Nildo deram três pontos ao Beira-Mar, tirando a equipa do futebol amorfo que se tinha visto no primeiro tempo e guiando-a pelos caminhos sinuosos de um jogo que teve quase tudo e terminou com uma vitória aveirense por 2-1. A Académica não ganha há catorze jogos...
É justo começar pelos dois protagonistas maiores do encontro, porque os 90 minutos que se jogaram em Aveiro tiveram domínio dos nomes sobre as equipas. Mais jogadores, menos grupos. Pelos melhores e piores motivos. Pelos bons golos, pela lesão, pelas arrancadas que decidiram, pela expulsão. Quase tudo foi a título individual neste Beira-Mar-Académica. Tirando a dupla que se falou e que garantiu a vitória.
Começando pela lesão. Yohan Tavares ficou agarrado ao joelho ainda nem dez minutos tinham passado. Era grave, não demorou a perceber-se. Substituição queimada por Ulisses Morais, ainda muito a frio. Segunda mexida forçada numa defesa que tinha Élio a improvisar na esquerda, face ao castigo de Joãozinho.
É verdade que Bura não demorou a perceber as movimentações de um jogo ainda em fase de estudo. Foi quase como entrar de início. Mas o Beira-Mar perdia um trunfo. E, ainda antes do intervalo, via o mundo cair-lhe aos pés com um erro incrível de Rui Rego, que ofereceu o golo a Marinho. Muito mal o guardião, sobretudo porque é a segunda vez esta época. Quem viu o golo do benfiquista Cardozo em Aveiro encontrará muitas semelhanças com este.
Há treinador que resista a uma lesão madrugadora e um frango que desbloqueava um jogo em tudo dividido? E se somarmos uma expulsão com um amarelo e um vermelho em dois minutos, o segundo por protestos...do único chinês da Liga? É verdade que o jogo até já estava empatado quando Zhang deixou a sua equipa a jogar com dez, mas a inferioridade poderia trazer dissabores na hora do aperto.
Aqui chegados, voltemos à dupla que abriu a crónica. Balboa e Nildo. O jogo foi deles, a vitória foi por causa deles e a manutenção do Beira-Mar ficou muito mais perto pela tarde inspirada da dupla
56 minutos. Centro muito bom de Balboa, para o segundo poste onde Nildo aparece a encostar de cabeça. Sem hipóteses. Sem espinhas.
Nem mais dez tinham passado e os dois fazem ainda melhor. Balboa não pede licença, arranca da direita para o centro e vê o companheiro sozinho do outro lado. Passe perfeiro, remate ainda melhor. Ao ângulo. Um golaço. A sociedade encerrava portas, mas ainda faltavam jogar mais de vinte minutos.
Um período em que Pedro Emanuel, que já esteve bem mais confortável esta época, jogou os trunfos que tinha. Diogo Valente abriu o jogo dos estudantes para a esquerda. Danilo e Rui Miguel vieram tarde de mais para trazerem efeitos práticos. O Beira-Mar defendeu-se, segurou a vantagem construída quando jogava com menos um jogador e sai de um jogo em que lhe aconteceu quase de tudo com a manutenção à distância de um carimbo. 26 pontos, sendo que seis foram ganhos nas duas últimas jornadas permitem uma abordagem bem diferente à reta final da Liga.
Balboa e Nildo. Podem não ter jeito para obras ou para cantorias. Mas reergueram o Beira-Mar e deram o triunfo que os fez cantar de alegria no final.
O Jogo: O Beira-Mar deu um passo importante rumo à permanência e a Académica, que não ganha desde 12 de Dezembro do ano passado, está numa situação muito delicada. Um ás de trunfo chamado Nildo, lançado ao intervalo por Ulisses Morais, entrou para dar a cambalhota a um jogo que começou mal para os aveirenses por culpa de Rui Rego, que ofereceu o golo a Marinho.
Nildo, porém, compensou a falha do guarda-redes com dois golos, concluindo assistências de Balboa. E, sublinhe-se, o segundo golo, de rara beleza, foi assinado pelo brasileiro nascido em Petrolina - a terra de Juninho, jogador que fez história em Aveiro - quando o Beira-Mar estava em inferioridade numérica após expulsão de Zhang, que vira o cartão amarelo, seguido do vermelho, por protestos.
A primeira contrariedade para o Beira-Mar surgiu ainda não estavam decorridos dez minutos, quando Yohan Tavares saiu lesionado. A segunda deu-se à entrada do último quarto de hora da etapa inicial, quando Rui Rego cometeu uma falha monumental: após passe de Nuno Coelho, tentou aliviar a bola, mas deu-lhe de rosca; Marinho, muito rápido, agradeceu e, apesar de ser muito baixo, saltou e cabeceou para o fundo da baliza.
Descontente, Ulisses apostou em Nildo ao intervalo, abdicou de Élio, que nunca se adaptou a lateral-esquerdo, passou Nuno Lopes para aquela posição e fez Jaime recuar para defesa-direito. O Beira-Mar reapareceu determinado e, movido por Nildo e Balboa, deu a volta completa o jogo. E com o mesmo empenho e coragem, segurou um resultado precioso.
Opiniões
Pedro Emanuel, treinador da Académica, em declarações na sala de imprensa, no final da derrota em Aveiro por 2-1:
«Todas as derrotas são comprometedoras. A forma como disputamos este jogo na primeira parte e o controlo que tivemos não perspetivava uma derrota. Os erros pagam-se caro. O adversário foi duas vezes à nossa baliza e fez dois golos. Não era um jogo de vida ou morte, como teu tinha dito. Era um jogos que nos podia deixar confortáveis, mas não a salvo. Perdemos este mas temos de olhar para o próximo com a Olhanense. Esse sim será decisivo e teremos de pontuar.»
Ulisses Morais, treinador do Beira-Mar, em declarações na sala de imprensa, após o triunfo sobre a Académica por 2-1:
«Através das dificuldades crescemos, somos postos à prova e ficamos mais fortes. O que queria era passar rapidamente esta mensagem ao grupo e que fosse possível ver em campo uma equipa à minha imagem. Tínhamos um plano, sabíamos que íamos encontrar dificuldades no adversário. Qualquer pessoa demora algum tempo a estar seguro num carro depois de sofrer um acidente. O caso aqui era parecido. Também não foi fácil tirar esse cenário da cabeça dos jogadores do Beira-Mar. Só quando nos revoltamos é que conseguimos potenciar o que está escondido em cada um de nós. O ser humano nasceu para vencer e enquanto tiver a derrota no pensamento é difícil fazê-lo acreditar. Perdemos o Yohan cedo no jogo, tivemos o infortúnio da forma como sofremos o golo, num elemento de reconhecido valor. Por isso só havia uma resposta e fomos capazes de interpretar a mensagem com um jogador a menos. Quanto estivemos com dez perdemos profundidade, mas soubemos aproveitar o espaço que foi concedido. Perante o cenário da primeira parte e a representação da segunda, só tenho de elogiar o trabalho de todos que conseguiram dar a volta ao jogo e nunca se abateram no meio de tantas dificuldades. Estão de parabéns pelo que conseguiram e pela coragem de anular o adversário. Se esta vitória não é justa, o que poderei dizer eu quando as coisas não são assim...Era de bom tom encher a equipa de elogios mas também quero dedicar esta vitória ao extraordinário e fantástico Rui Rego e ao infortunado Yohan Tavares. Quando um cair dois têm que se levantar.»
Javier Balboa esteve em bom plano no Beira-Mar-Académica ao fazer as assistências para os dois golos de Nildo. No final falou da vontade de permanecer na equipa para a próxima temporada.
«Hoje a equipa sacrificou-se muito, todos os jogadores. Foi uma vitória muito importante pela forma como foi conseguida. Objetivo é conseguir a permanência e creio que estamos no bom caminho. Marcar? Hoje a bola saltou um pouco...Já tinha acontecido com o Feirense. Mas o importante é a equipa ganhar. A manutenção ainda não está garantida. Faltam quatro jogos com equipas muito difíceis.»
[Sobre a possibilidade de sair no final da época:] «Não penso isso agora. O passado foi difícil, como sabeis no tempo em que estive no Benfica. Eu só quero jogar. Passei muito tempo sem jogar e sem oportunidades para mostrar que sou válido e agora que estou com confiança só penso em jogar.»
«Se tenho vontade de ficar? Muita!Estou super-contente e feliz. Renovar? Estou à disposição se quiserem. O que falta? A proposta. A equipa está preocupada em conseguir a permanência e depois, se estiverem contentes comigo, de certeza que vão falar.»
Destaques
A figura: Nildo
Saiu do banco para resolver o jogo. 45 minutos. Dois golos. Três pontos para o Beira-Mar. Os números bastam para justificar a escolha deste médio de grande pulmão e crença inabalável que mostrou credenciais com a cabeça e com o pé. Mortífero o cabeceamento que empatou. Espantoso o remate ao ângulo para a reviravolta. Com a ajuda de Balboa, nos dois lances, vestiu a pele de herói e poderá ficar ligado à festa da manutenção em Aveiro.
Positivo: Balboa está tão diferente
Que grande jogo! Pegou no azar aveirense e atirou-o para o lixo, com duas jogadas que, em parceria com a inspiração de Nildo, deram a cambalhota no marcador. Depois de uma primeira parte em que já tinha dado boas indicações, o internacional da Guiné-Equatorial começou o segundo tempo com um centro perfeito para a cabeça do companheiro, que empatou. Depois, fez melhor. Arrancada da direita para o centro e passe, de novo, para Nildo que fez o segundo. Com tempo e confiança, ganha raízes em Aveiro e vai ganhando a aposta que fez no início da época.
Negativo: lesão de Yohan Tavares
Uma substituição forçada é sempre uma machadada na estratégia de qualquer treinador. Quando acontece logo aos 10 minutos e após uma lesão aparentemente grave de um dos bons valores do grupo, tudo fica ainda pior. A lesão de Yohan Tavares pareceu grave mal o jogador se agarrou ao joelho e, minutos depois, o cenário estava confirmado. Resta saber o quão grave será.
O momento: Rui Rego oferece golo
Destaques
A figura: Nildo
Saiu do banco para resolver o jogo. 45 minutos. Dois golos. Três pontos para o Beira-Mar. Os números bastam para justificar a escolha deste médio de grande pulmão e crença inabalável que mostrou credenciais com a cabeça e com o pé. Mortífero o cabeceamento que empatou. Espantoso o remate ao ângulo para a reviravolta. Com a ajuda de Balboa, nos dois lances, vestiu a pele de herói e poderá ficar ligado à festa da manutenção em Aveiro.
Positivo: Balboa está tão diferente
Que grande jogo! Pegou no azar aveirense e atirou-o para o lixo, com duas jogadas que, em parceria com a inspiração de Nildo, deram a cambalhota no marcador. Depois de uma primeira parte em que já tinha dado boas indicações, o internacional da Guiné-Equatorial começou o segundo tempo com um centro perfeito para a cabeça do companheiro, que empatou. Depois, fez melhor. Arrancada da direita para o centro e passe, de novo, para Nildo que fez o segundo. Com tempo e confiança, ganha raízes em Aveiro e vai ganhando a aposta que fez no início da época.
Negativo: lesão de Yohan Tavares
Uma substituição forçada é sempre uma machadada na estratégia de qualquer treinador. Quando acontece logo aos 10 minutos e após uma lesão aparentemente grave de um dos bons valores do grupo, tudo fica ainda pior. A lesão de Yohan Tavares pareceu grave mal o jogador se agarrou ao joelho e, minutos depois, o cenário estava confirmado. Resta saber o quão grave será.
O momento: Rui Rego oferece golo
Longe vão os tempos em que a um guarda-redes apenas se pedia que fosse exímio com as mãos. O futebol moderno obriga qualquer guardião a ter um jogo de pés, pelo menos, não muito inferior ao de um normal companheiro da frente. Rui Rego é um dos bons valores nas redes da Liga portuguesa, mas,pela segunda vez esta época oferece um golo ao adversário pela péssima abordagem a um atraso. A bola parecia simples, o remate saiu completamente enrolado, ganhou altura e Marinho ainda ganhou de cabeça para marcar. Muito mau. Cardozo, do Benfica, já tinha aproveitado um erro semelhante na visita a Aveiro.
Outros destaques
Marinho
É certo que o golo que abriu o ativo tem mais demérito aveirense do que mérito do avançado, mas não se pode ignorar a matreirice de Marinho. Se calhar, só ele acreditava que Rui Rego poderia errar daquela forma. Por isso, foi lá pressionar, ganhou de cabeça mesmo não sendo muito alto e marcou.
Hugo Morais
Reentrou no onze e estava a ser dos melhores até ao descalabro provocado pelo empate aveirense. Na primeira metade jogou de régua e esquadro. No segundo tempo tentou ser mais lutador para ter resultados diferentes e levar a bola mais vezes à área contrária. Nem tudo foi bom, claro está. Mas foi dos melhores, até na fase de menor inspiração.
Zhang
Estava a passar ao lado do jogo e, meia hora do fim, saiu mesmo dele pela porta pequena. Dois amarelos seguidos, o segundo por protestos, provavelmente em bom português, para terem o resultado que se viu. Prejudicou a estratégia da sua equipa, que estava animicamente por cima depois do golo marcado.
Beira-Mar
Hugo - Os anos passam ao lado de Hugo, que faz valer a experiência e a qualidade para liderar a equipa como um verdadeiro capitão. Deu tudo o que tinha, e foi muito. Imperial a secar Edinho.
Bura - Entrou para o lugar do lesionado Yohan Tavares e cumpriu, fazendo uso de uma disposição positiva e de abordagem valente na disputa dos lances.
Serginho - Sempre com a baliza em mira, foi o elo de ligação com o ataque, ora em investidas individuais, ora em lances combinados, mormente com Balboa; duas vezes ofereceu golos ao espanhol. Saiu por medida preventiva devido ao cartão amarelo.
Balboa - Só faltou marcar e podia tê-lo feito duas vezes, pelo menos. Uma exibição plena de garra marcada pelas assistências para os dois golos de Nildo, com cruzamentos perfeitos. A tentativa de chapéu a Peiser foi momento circense.
Académica
Marinho - Um jogador de baixa estatura marcar de cabeça é desde logo um feito assinalável. Oportuno no golo, aproveitando a oferta de Rui Rego, esteve sempre muito ativo, dando muitas dores de cabeça aos defesas aveirenses.
David Simão - Com arte, protagonizou momentos de classe. Saiu por estar desgastado, o que é compreensível pela forma abnegada como encarou o jogo.
Diogo Melo - O médio mais recuado foi dos que mais fizeram pela vida, entregando-se de corpo e alma e sempre com louvável inteligência.
Hugo Morais - Não é fácil ocupar a vaga deixada por Adrien Silva, mas soube dinamizar o meio-campo, em especial na primeira parte, assumindo também um papel importante a destruir.
Diogo Valente - Entrou muito tarde, mas a tempo de dar velocidade e qualidade ao ataque.
Minuto a minuto
Árbitro
Outros
«Queremos uma explicação para o que se passa» - João Paulo Fernandes
A indignação que a Mancha Negra demonstrou esta noite na Academia Dolce Vita, onde aguardou pela chegada dos jogadores depois da derrota frente ao Beira-Mar (2-1), foi explicada pelo próprio presidente da claque, João Paulo Fernandes:
- Nós somos os únicos que os apoiamos, somos aqueles que lhes agradecemos quando ganham, mas também somos os que queremos uma explicação para o que se passa. É inadmissível estarmos há 14 jogos seguidos sem ganhar no campeonato! Há uma mudança de atitude gritante dos jogadores dentro dos próprios jogos, alguma coisa tem que se passar e nós queremos perceber o que se passa. Estivemos na Academia para falar com quem de direito, eu próprio, enquanto líder da Mancha Negra pedi a todos os elementos da claque para saírem da zona onde estava o autocarro com os jogadores para ouvir uma justificação do capitão de equipa, mas a verdade é que ninguém deu a cara, ninguém quis falar. Recordo que o Flávio, que é o capitão na ausência do Orlando, até já foi homenageado pela Mancha Negra esta temporada, porque lhe reconhecemos entrega, dedicação e empenho. Sabemos que a equipa tem qualidade, tal como já demonstrou esta época, mas estamos indignados com a situação atual e queremos explicações. Não foram dadas hoje, mas algum dia serão…
A saída dos jogadores da Academia acabou por ser controlada por alguns elementos da Polícia de Segurança Pública que, entretanto, foram chamados ao local, e não se registaram quaisquer incidentes, além dos cânticos de insatisfação dos adeptos, entre os quais «Uma vergonha, vocês são uma vergonha» e «Joguem à bola».
Marinho e Rui Miguel, que saíram do local na mesma viatura, acabaram por estar alguns instantes à conversa com elementos da Mancha Negra, de forma absolutamente normal como era, aliás, o objetivo da claque, e abandonaram a Academia debaixo de aplausos e cânticos de apoio.
Outros destaques
Marinho
É certo que o golo que abriu o ativo tem mais demérito aveirense do que mérito do avançado, mas não se pode ignorar a matreirice de Marinho. Se calhar, só ele acreditava que Rui Rego poderia errar daquela forma. Por isso, foi lá pressionar, ganhou de cabeça mesmo não sendo muito alto e marcou.
Hugo Morais
Reentrou no onze e estava a ser dos melhores até ao descalabro provocado pelo empate aveirense. Na primeira metade jogou de régua e esquadro. No segundo tempo tentou ser mais lutador para ter resultados diferentes e levar a bola mais vezes à área contrária. Nem tudo foi bom, claro está. Mas foi dos melhores, até na fase de menor inspiração.
Zhang
Estava a passar ao lado do jogo e, meia hora do fim, saiu mesmo dele pela porta pequena. Dois amarelos seguidos, o segundo por protestos, provavelmente em bom português, para terem o resultado que se viu. Prejudicou a estratégia da sua equipa, que estava animicamente por cima depois do golo marcado.
Beira-Mar
Hugo - Os anos passam ao lado de Hugo, que faz valer a experiência e a qualidade para liderar a equipa como um verdadeiro capitão. Deu tudo o que tinha, e foi muito. Imperial a secar Edinho.
Bura - Entrou para o lugar do lesionado Yohan Tavares e cumpriu, fazendo uso de uma disposição positiva e de abordagem valente na disputa dos lances.
Serginho - Sempre com a baliza em mira, foi o elo de ligação com o ataque, ora em investidas individuais, ora em lances combinados, mormente com Balboa; duas vezes ofereceu golos ao espanhol. Saiu por medida preventiva devido ao cartão amarelo.
Balboa - Só faltou marcar e podia tê-lo feito duas vezes, pelo menos. Uma exibição plena de garra marcada pelas assistências para os dois golos de Nildo, com cruzamentos perfeitos. A tentativa de chapéu a Peiser foi momento circense.
Académica
Marinho - Um jogador de baixa estatura marcar de cabeça é desde logo um feito assinalável. Oportuno no golo, aproveitando a oferta de Rui Rego, esteve sempre muito ativo, dando muitas dores de cabeça aos defesas aveirenses.
David Simão - Com arte, protagonizou momentos de classe. Saiu por estar desgastado, o que é compreensível pela forma abnegada como encarou o jogo.
Diogo Melo - O médio mais recuado foi dos que mais fizeram pela vida, entregando-se de corpo e alma e sempre com louvável inteligência.
Hugo Morais - Não é fácil ocupar a vaga deixada por Adrien Silva, mas soube dinamizar o meio-campo, em especial na primeira parte, assumindo também um papel importante a destruir.
Diogo Valente - Entrou muito tarde, mas a tempo de dar velocidade e qualidade ao ataque.
Minuto a minuto
90' FINAL DO JOGO! Beira Mar - 2 Académica - 1. Dois golos de Nildo deram a volta ao marcador, pois Marinho marcara na primeira parte. Zhang foi expulso a meia-hora do fim
90' CARTÃO AMARELO para Nildo (Beira Mar )
90' Mais um corte da defesa aveirense! Jogo direto da Académica
90' Nildo afasta a bola! Diogo Valente perdeu muito tempo
90' Quatro minutos de descontos. É o tudo por tudo da Académica.
90' CARTÃO AMARELO para Cedric (Académica ) por jogar a bola sem chuteira
85' Rui rego defende com segurança um cabeceamento de Abdoulaye
84' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai David Simão entra Rui Miguel
84' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Diogo Melo entra Danilo
82' ACADÉMICA QUASE EMPATA! Centro de Diogo Valente, Edinho não chega e Nuno Lopes afasta!
80' Que mal Balboa! Péssimo remate, após excelente arrancada
80' Edinho contra a barreira! Segue a partida
78' Edinho desarmado sem dificuldades. A Académica não parece ter argumentos nesta altura, mesmo contra uma equipa em inferioridade numérica
78' Livre a favor da Académica em posição prometedora...
75' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Marinho entra Diogo Valente
74' Mal a Académica! Primeiro Saul e depois Diogo Melo a errarem o passe
72' O golpe do Beira-Mar deixou a Académica afetada. Os estudantes ainda não reagiram
67' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! BEIRA MAR ! 2-1 por Nildo. Grande golo!!! A jogada de Javier Balboa é muito boa! O ex-jogador do Benfica dribla da direita para o meio e serve Nildo!
66' Bom corte de Nuno Lopes sobre Marinho, já na área do Beira-Mar
65' SUBSTITUIÇÃO Beira Mar . Sai Serginho entra Ricardo Dias
63' CARTÃO AMARELO para Serginho (Beira Mar ) por simulação
61' Incrível! Pedro Proença mostra amarelo ao jogador chinês, este protesta e o árbitro dá-lhe o segundo amarelo!
59' CARTÃO VERMELHO para Zhang (Beira Mar )
58' CARTÃO AMARELO para Zhang (Beira Mar )
56' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! BEIRA MAR ! 1-1 por Nildo. Centro de Balboa na direita e cabeceamento ao segundo poste de Nildo. Sem hipóteses para Peiser. Muito bom o cruzamento de Balboa!
54' Centro de Balboa, Peiser sacode para a frente mas não aparece ninguém para encostar.
49' O Beira-Mar tenta pegar no jogo nesta fase inicial
46' RECOMEÇA A PARTIDA
45' SUBSTITUIÇÃO Beira Mar . Sai Élio entra Nildo
45' INTERVALO NA PARTIDA ENTRE Beira Mar e Académica, com 0-1. A vantagem da Académica caiu do céu, num erro incrível de Rui Rego, mas a verdade é que a equipa de Coimbra teve os melhores lances do primeiro tempo. O que não quer dizer muito, já que estes 45 minutos foram fraquinhos...
45' QUE PERIGO! Grande passe de Hugo Morais para Saulo que centra rasteiro. Edinho falha o primeiro desvio ao centro e Marinho chuta contra Hugo, ao segundo poste.
42' Centro muito largo de Élio que Peiser resolve sem problemas. O Beira-Mar continua sem criar perigo após o golo sofrido.
40' Remate por cima de Hugo Morais, já dentro da área, após centro rasteiro de Saulo.
38' O Beira-Mar ainda não conseguiu reagir ao golo. A Académica tem mais bola.
33' CARTÃO AMARELO para Diogo Melo (Académica ). Falta por trás sobre Serginho.
31' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! ACADÉMICA ! 0-1 por Marinho. ERRO MONUMENTAL DE RUI REGO! O guarda-redes dá uma rosca após um atraso e Marinho ganha de cabeça, empurrando para a baliza deserta.
28' FINALMENTE UM LANCE BEM DESENHADO! Muito bem Balboa a combinar com Serginho na direita. O português devolve e Balboa tenta o chapéu a Peiser que não passou muito longe.
26' Mais uma tentativa de Cedric de muito longe. Sai novamente por cima.
23' Jogo pouco interessante até agora...
17' Boa finta de Edinho sobre Bura, mas o remate, ainda fora da área, sai ao lado.
14' Centro de Camará e cabeceamento de Zhang para as mãos de Peiser. Pedro Proença assinala ainda falta do avançado chinês, dizendo que se apoiou em Cedric.
12' Mão de Flávio Ferreira na área do Beira-Mar. Era um lance promissor, após livre de Cedric.
11' SUBSTITUIÇÃO Beira Mar . Sai Yohan Tavares entra Bura
9' Sai de maca Yohan Tavares. Vai entrar Bura.
8' Parece que não vai recuperar o central aveirense. Bura intensifica o aquecimento. O jogo segue e o Beira-Mar joga com dez.
7' Jogo parado para ser prestada assistência a Yohan Tavares que ficou agarrado ao joelho após ação defensiva.
5' Primeiro lance de algum perigo! David Simão abre em Marinho na direita que centra para Edinho. O cabeceamento é que sai fraco e Rui Rego segura.
4' Serginho levanta para a área, a defesa da Académica corta e Nuno Lopes remata enrolado e ao lado.
3' Zhang dá para Abel Camará, na área, e este permite o corte de Flávio Ferreira. Canto para o Beira-Mar.
2' Primeiro remate do jogo é de Cedric...quase da linha de meio campo. Sai por cima.
1' COMEÇA A PARTIDA ENTRE Beira Mar e Académica
0' Pela disposição da equipa no relvado, confirma-se que o lateral esquerdo do Beira-Mar esta tarde será Élio.
0' Entram as equipas no relvado. O Beira-Mar veste o equipamento tradicional, amarelo e preto, a Académica equipa de branco.
0' Na época passada o Beira-Mar ganhou 2-1, logo à 3ª jornada, com golos de Wilson Eduardo e Djamal. Sougou fez o tento da Académica, que venceu pela última vez em Aveiro, em jogos do campeonato, na temporada 2006/07, com um golo solitário do húngaro Gyano.
0' O Beira-Mar ganhou tantos jogos em casa à Académica, para o campeonato, quantos os que perdeu: cinco. Pelo meio, quatro empates.
0' Na Académica destaque para a confirmação da ausência de Habib que não está nas melhores condições físicas. Hugo Morais volta, assim, ao meio campo.
0' O Beira-Mar apresenta uma grande dúvida no onze: quem será o lateral esquerdo? Joãozinho cumpre castigo e Élio entra no onze. Poderá ser ele a fazer o lugar ou então Nuno Lopes, passando Jaime para a lateral direita.
0' Pedro Proença é o árbitro do encontro. Será assistido por Tiago Trigo e André Campos. O quatro árbitro é Humberto Teixeira.
0' ACADÉMICA: Peiser; Cedric, Flávio Ferreira, Abdoulaye e Hélder Cabral; Diogo Melo, Hugo Morais e David Simão; Marinho, Edinho e Saulo. Suplentes: Ricardo, Magique, Rui Miguel, Diogo Valente, Willian, Mvom e Danilo.
0' BEIRA-MAR: Rui Rego; Nuno Lopes, Yohan Tavares, Hugo e Élio; Jaime e Nuno Coelho; Balboa, Serginho e Zhang; Abel Camará. Suplentes: Jonas, Bura, Edson Sitta, Nildo, Dudu, Ricardo Dias e Cássio.
0' JÁ HÁ EQUIPAS OFICIAIS!!
0' A Académica está há treze jogos sem ganhar. Muito tempo, claro está. Os empates com Benfica e F.C. Porto e a derrota com boa imagem em Braga não servem para atenuar o cenário que já foi bem mais brilhante.
0' O Beira-Mar vem de uma moralizadora vitória em Santa Maria da Feira frente a um rival direto. O triunfo cavou um fosso de cinco pontos para a zona de despromoção que pode ser muito importante nas contas finais.
0' Tarde de sol mas fria em Aveiro. Estádio deserto para já. A Académica já aquece. Do lado do Beira-Mar apenas Rui Rego iniciou o período de aquecimento.
0' As duas equipas estão empatadas na tabela, com 23 pontos. São as primeiras duas equipas acima da linha de água. Uma vitória dá uma tranquilidade extra para o que falta jogar a qualquer um dos emblemas.
0' Boa tarde! Beira-Mar e Académica jogam cartada muito importante para ambas as equipas na luta pela manutenção. O pontapé de saída está marcado para as 18 horas e poderá seguir tudo deste derby da zona centro no Maisfutebol! Fique ligado.
Árbitro
Pedro Proença - nota 3
Pouco passava das 21h30, quando a equipa da Académica chegou à Academia Dolce Vita. E à espera tinha mais de meia centena de adeptos insatisfeitos pelo acumular de resultados negativos. E a receção não foi nada fácil, de tal modo que o autocarro que transportava a comitiva foi atacado… com ovos. A equipa esteve retida mais de meia hora dentro da viatura, e só a intervenção policial conseguiu serenar os ânimos. Os adeptos, que insultaram os jogadores, pretendiam que alguém desse a cara e justificasse o facto de a Briosa não ter ganho nenhum dos últimos 14 desafios na Liga ZON Sagres. O plantel volta hoje (11h00) a treinar, numa sessão à porta fechada.
«Queremos uma explicação para o que se passa» - João Paulo Fernandes
A indignação que a Mancha Negra demonstrou esta noite na Academia Dolce Vita, onde aguardou pela chegada dos jogadores depois da derrota frente ao Beira-Mar (2-1), foi explicada pelo próprio presidente da claque, João Paulo Fernandes:
- Nós somos os únicos que os apoiamos, somos aqueles que lhes agradecemos quando ganham, mas também somos os que queremos uma explicação para o que se passa. É inadmissível estarmos há 14 jogos seguidos sem ganhar no campeonato! Há uma mudança de atitude gritante dos jogadores dentro dos próprios jogos, alguma coisa tem que se passar e nós queremos perceber o que se passa. Estivemos na Academia para falar com quem de direito, eu próprio, enquanto líder da Mancha Negra pedi a todos os elementos da claque para saírem da zona onde estava o autocarro com os jogadores para ouvir uma justificação do capitão de equipa, mas a verdade é que ninguém deu a cara, ninguém quis falar. Recordo que o Flávio, que é o capitão na ausência do Orlando, até já foi homenageado pela Mancha Negra esta temporada, porque lhe reconhecemos entrega, dedicação e empenho. Sabemos que a equipa tem qualidade, tal como já demonstrou esta época, mas estamos indignados com a situação atual e queremos explicações. Não foram dadas hoje, mas algum dia serão…
A saída dos jogadores da Academia acabou por ser controlada por alguns elementos da Polícia de Segurança Pública que, entretanto, foram chamados ao local, e não se registaram quaisquer incidentes, além dos cânticos de insatisfação dos adeptos, entre os quais «Uma vergonha, vocês são uma vergonha» e «Joguem à bola».
Marinho e Rui Miguel, que saíram do local na mesma viatura, acabaram por estar alguns instantes à conversa com elementos da Mancha Negra, de forma absolutamente normal como era, aliás, o objetivo da claque, e abandonaram a Academia debaixo de aplausos e cânticos de apoio.
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