2 de novembro de 2012

«Sou fanático pela Seleção e agora sei que olham para mim», diz Ricardo


Ricardo vive um dos melhores momentos da sua carreira e prova disso mesmo é o facto de constar na lista de pré-convocados de Paulo Bento para o encontro que Portugal realizará com o Gabão, no dia 14.

Trata-se, na opinião do guarda-redes da Académica, de um prémio pelo seu trabalho. E garante não ficar desiludido se ficar fora das escolhas finais.

— Está, pela primeira vez na carreira, numa pré-convocatória para a Seleção. Como se sente, numa época em que aparece como dono indiscutível da baliza da Académica?

— É, naturalmente, um momento muito feliz, um tremendo orgulho. Acima de tudo trata-se de um prémio pelo meu trabalho. Nunca virei a cara à luta e dei sempre o melhor de mim para ultrapassar todos os obstáculos que apareciam. Esta é mais uma prova de que nunca se deve desistir.

— A lista final apenas será divulgada no próximo dia 8. Ficará desiludido se não integrar os eleitos para o jogo com o Gabão?

— Claro que não. Só o facto de ter sido pré-convocado já é uma excelente notícia. O que sei é que mesmo não sendo chamado as pessoas vão continuar a olhar para mim e a avaliar o meu trabalho. Se um dia conseguir chegar a internacional será o concretizar de um sonho de menino. Sou um adepto fanático da Seleção Nacional e seria um orgulho representar o meu País.

— Tem sido titular absoluto na baliza, realizando excelentes exibições, depois de duas épocas quase sem jogar. O que mudou?

— Nas duas últimas épocas passei uma travessia no deserto, mas nunca baixei os braços. As pessoas sempre acreditaram que tinha valor e a verdade é que acabei por renovar. Queria demonstrar que estava vivo e que um dia podia ser útil. A vinda de Pedro Emanuel foi importante, sempre fez força para ficar e isso foi fundamental.

— Pedro Emanuel parece estar lançado para uma carreira que promete. Como o descreve?

— Independentemente de serem treinadores jovens ou mais experientes, o mais importante é a competência. E o Pedro tem-na. O valor dele é reconhecido por todos. Não é qualquer um que no seu ano de estreia no comando de uma equipa de Liga consegue um título. É um jovem ambicioso, um líder e um defensor dos jogadores. Está constantemente preocupado com o espírito de grupo.

— Mesmo com uma revolução no plantel, a Académica está a realizar uma época positiva. Quais são os objetivos?

— Queremos manter o clube estabilizado na Liga. Estamos cada vez mais competitivos e com um futebol mais sólido. A base que ficou do ano anterior tem passado a mística aos que chegaram e temos tudo para fazer melhor.

in abola.pt

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