27 de março de 2013

«O jogo com o FC Porto é extremamente importante tal como são os outros» - José Eduardo Simões


O presidente da Académica voltou a demonstrar, esta segunda-feira, total confiança na ponta final de Campeonato que os estudantes têm pela frente. José Eduardo Simões, que falou à margem de uma cerimónia de prémios do Diário de Coimbra, onde a Briosa foi distinguida como ´Equipa do Ano` por ter ganho a Taça de Portugal na época passada, reiterou que para que o clube possa atingir os pontos necessários para a manutenção, exibições como a da última jornada não podem repetir-se:

- Claro que esperava que a classificação atual fosse claramente superior à que ocupamos nesta altura. O certo é que o que se passou no Estoril não vai voltar a acontecer. Espero que, de uma vez por todas, o grupo de trabalho coloque para trás a mentalidade pequena, de preguiça e falta de ambição a que se assistiu no Estoril. Temos essa confiança para os próximos jogos. E o seguinte, que é contra o FC Porto, é extremamente importante, tal como, de resto, também são os que ainda faltam. Serão sete finais até ao final da época.

Contra o novo decreto-lei

José Eduardo Simões não deixou passar em claro a oportunidade de criticar o ministro Miguel Macedo, depois de ter sido aprovado o novo decreto-lei que vai obrigar os clubes a retomarem o policiamento nos estádios de futebol. «O que é mau é sabermos que temos ministros que perdem um bocadinho a cabeça e que não sabem o que dizer e fazer. Não é por haver policiamento que os incidentes deixam de existir. Sem policiamento já houve centenas de jogos em que tudo correu bem. Se o senhor ministro pensasse em ser mais apressado em arranjar uma lei que punisse os prevaricadores, prestava um serviço muito melhor ao futebol e à sociedade», afirmou o presidente dos academistas.

Uma ação para cada sócio

A Académica está a poucos meses de passar a ser regida por um novo modelo de gestão, deixando o regime especial de gestão e tendo que optar por uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD) ou por uma Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ). Simões defende que o clube tudo tem feito para elucidar da melhor forma os seus associados:

- Os órgãos sociais fizeram sessões de esclarecimento dirigidas aos sócios, e nós vamos fazer a proposta que achamos que se coaduna com a história e com a mística da Académica. A proposta que nos foi apresentada é extremamente inovadora e traz para o modelo societário aquilo que nós pretendemos. É um modelo muito mais capaz de reproduzir a história da Académica. O clube pretende ter, no mínimo, dois terços do capital social da SAD, 66,67 por cento. Como somos gratos a todos quantos nos têm ajudado, tal como os patrocinadores, também não nos esquecemos dos sócios. Nesse modelo, a Académica vai oferecer uma ação a cada um dos sócios, para que todos possam ser acionistas da SAD. Já houve reuniões com todas as forças vivas da cidade e todas elas referiram, sem exceção, que estão disponíveis para ajudar a Académica em qualquer modelo que seja escolhido pelos sócios.

in abola

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