in AAC-OAF
Lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente. A célebre frase, da autoria de William Shakespeare, assenta que nem uma luva na ideia transmitida por Paulo Sérgio na conferência de Imprensa desta manhã, que serviu para fazer a antevisão do jogo deste domingo frente ao Nacional.
Ainda na sequência da eliminação da Taça de Portugal, frente ao modesto Santa Maria, Paulo Sérgio reconheceu que a semana foi algo diferente mas, ainda assim, preferiu enfatizar o que os seus jogadores têm que fazer no futuro, a começar já pelo encontro de amanhã, do que lamentar-se do que não fizeram no passado:
- Foi uma semana diferente devido a um momento de tristeza mas trabalhámos muito para colocarmos tudo isso para trás das costas. Taça de Portugal? Ponto final, parágrafo. Agora temos que olhar em frente e trilhar o nosso caminho. A equipa tem sempre coisas para corrigir, é nesse sentido que trabalhamos. Estamos motivados para conseguirmos um bom resultado na Madeira. O Nacional é uma equipa boa, que luta pela Europa, e tem jogadores de qualidade. Está à procura do seu melhor caminho e sabemos que não vai ser fácil. O que nos tem penalizado são erros individuais, questões pontuais. Daí que o meu apelo seja à concentração, à responsabilidade. Se somos uma das melhores defesas do campeonato, imagine-se se não tivéssemos cometido alguns erros... O que está na minha cabeça é o Nacional e não o que está para trás nem o que vem para a frente.
Com a frontalidade que o carateriza, Paulo Sérgio não teve quaisquer problemas em falar sobre a conversa que teve com alguns adeptos da Mancha Negra, claque oficial do clube, à chegada à Academia, no passado domingo, depois do desaire na Taça de Portugal.
«Falo sempre com os adeptos. Gostaria era de falar com eles por outros motivos, não por situações tristes. Não conhecia as pessoas pessoalmente, fiquei a conhecer, e foi uma conversa respeitosa com pessoas que amam a Académica. Ninguém mais quer ganhar do que eu, os profissionais têm que estar motivados todos os dias e ter essa responsabilidade», concluiu.
in abola
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