20 de maio de 2016

Assembleia Geral sem candidatos assumidos

A Assembleia Geral desta noite, realizada no Pavilhão Jorge Anjinho e que teve a participação de quase 400 sócios, ainda não ofereceu ao universo academista um novo candidato à presidência do clube.


Na reunião magna, e por entre os inúmeros discursos dos associados inscritos para o efeito, destaque para as palavras de Nuno Oliveira, candidato que, por apenas 15 votos, perdeu as eleições para José Eduardo Simões, em 2014. O jovem advogado não assumiu a recandidatura mas, pelo menos, deixou a porta entreaberta para esse desiderato:

- Esta Assembleia Geral é a prova evidente de que a Académica está viva e tem futuro. E é hora de refundar a Académica. É hora de virar a página no projeto e nas pessoas que lideraram esse projeto fracassado. Qualquer solução de governação tem que ter, obrigatoriamente, soluções financeiras para fazer face às dificuldades de tesouraria da Instituição. Não sou indiferente às centenas de manifestações de apoio que tenho sentido nas últimas semanas. Nos últimos tempos, quero que saibam, não fiz nenhum convite. Até este momento ainda não fiz um contacto, posso garantir. Tenho entrado em contacto com várias empresas e empresários para saber da possibilidade de haver parceiros económicos para a Académica. Posso garantir que há um conjunto de empresas que estão dispostas a ajudar a Académica. Só estarei disponível para avançar caso haja uma convergência dentro das pessoas que fazem parte de um movimento desde 2013. Caso se confirme a perspetiva divisionista, não contem comigo. Recuso-me a fazer parte de um movimento que crie mais clivagens e divisões na Académica. Se, todavia, esse caminho que preconizo, forem aquilo que os sócios comigo, contem comigo. Vamos à luta pela Académica e contra os nossos adversários. É hora da Académica.

Além de muitos outros sócios que discursaram, e que salientaram, vastas vezes, a necessidade de união no seio academista, também falou Salvador Manuel Arnaut, vice-presidente para a área financeira da Direção demissionária. 

«Deixámos uma marca que nos vai acompanhar para o resto das nossas vidas. Estamos numa situação particularmente triste, consumada que foi a descida de divisão. O presidente achou que devia dar o palco a outros e que seria mais fácil encontrar soluções sem a presença dele. Julgo que todos resolvemos respeitar. Estaremos até ao último dia em funções e a prestigiar o nosso cargo e o nome da Académica. Quem quer que venha pode contar com a nossa inteira disponibilidade, nomeadamente na transição e num futuro próximo. Nada será sonegado», sublinhou, naquele que foi o único membro da Direção ainda presidida por José Eduardo Simões – que não marcou presença na reunião magna – a tomar a palavra.

in maisfutebol 

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