21 de setembro de 2009

2009/2010 - 05J - Académica 1 - 1 Belenenses: Destaques

A Académica voltou a desiludir este domingo e, ao fim de cinco jogos, conta apenas com dois pontos. Num jogo parecido com aquele que também se saldou por um empate, em casa, na segunda jornada, com o Paços de Ferreira, os estudantes confirmaram o mau momento e, consequentemente, ficou ainda mais reduzida a margem de manobra de Rogério Gonçalves.

O golo conseguido cedo fazia adivinhar algo diferente, mas a equipa terá cometido o erro de começar a defender o resultado quando o jogo ainda estava no início e, quando quis reagir, depois de ter sofrido o empate, não foi capaz de o fazer, acusando a precipitação e ansiedade vista nos outros jogos. No final, os lenços brancos diziam tudo¿

A Briosa estava pressionada para este jogo devido ao arranque em falso e cedo mostrou vontade de inverter a situação. O golo de Miguel Pedro foi madrugador mas já houvera ameaças antes disso. Os comandados de Rogério Gonçalves exibiam uma fluidez atacante como ainda não se vira esta época e, melhor do que isso, mostravam-se eficazes.

O golo de cabeça de Miguel Pedro, por sinal um dos jogadores mais baixos do plantel, deixava a nu um erro de marcação mas para os apaniguados estudantis isso era o menos importante. A vencer, a turma da casa ainda manteve um pé no acelerador durante algum (pouco) tempo, antes de sentir a reacção dos azuis do Restelo.

Valha a verdade, porém, que a equipa de José Carlos Pereira revelou muito pouco em termos ofensivos neste período. Apenas um livre de Zé Pedro, ainda assim contra a barreira, e um remate de Lima defendido por Ricardo ficaram no bloco de notas, numa tentativa muito aquém do desejado para chegar ao empate.

A Académica, essa, parecia satisfeita com a vantagem e geria com cuidado o golo de Miguel Pedro, à espera do intervalo.

Quem só defende...

A forma como terminou a primeira parte não deixava antever nada de bom para a segunda metade. Se os estudantes já tinham começado a defender o resultado, passaram a fazê-lo ainda com mais afinco, fazendo uso de várias estratégias típicas nesta altura, nomeadamente sucessivas quedas de jogadores, supostamente devido a lesões.

A «manha» saiu cara aos da casa que viram Diakité repor a igualdade, numa altura em que o Belenenses pouco tinha feito para o justificar, mas o «castigo» não deixou de saber a justiça atendendo àquilo que os estudantes (não) estavam a fazer.

Ainda havia muito tempo para jogar mas agora já faltava discernimento à Briosa, que não conseguiu livrar-se da precipitação já evocada por Rogério Gonçalves perante um Belenenses agora mais tranquilo, capaz de fazer circular a bola e responder com organização ao ímpeto da equipa da casa.

No final, por ironia, até era o Belenenses, que, em contra-ataque, parecia mais perto de levar os três pontos...

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