21 de setembro de 2009

2009/2010 - 05J - Académica 1 - 1 Belenenses: Opiniões

Rogério Gonçalves:
«Entrámos muito bem e assim estivemos até sofrermos o golo, com boa circulação e total controlo da partida. Via-se que o Belenenses só iria marcar num lance de bola parada e é isso que me deixa muito triste porque tínhamos treinado estas situações ao longo da semana. Depois do golo, a equipa enervou-se e também faltou sorte, como naquele lance do Lito. Contestação? Se virem bem o jogo que fizemos, com circulação de bola e carácter, tirando os minutos finais, se calhar, isso não é justo para os meus jogadores. Em relação a mim, só tenho de saber gerir estas situações, agora não sei qual é a preocupação...»

João Carlos Pereira:
«É um resultado que se aceita, num jogo entre uma equipa intranquila e outra menos confiante, que éramos nós, já que vínhamos de duas derrotas. Na segunda parte, felizmente, já conseguimos estar mais próximos do nosso rendimento. O primeiro tempo foi equilibrado mas a Académica acabou por marcar num lance rápido em que não fizemos tudo o que deveríamos em termos defensivos. Aos poucos, fomos assumindo o jogo e na segunda parte já fomos superiores ao adversário. Nos últimos 15 minutos, não fosse alguma precipitação, até poderíamos ter vencido o jogo.»


Diakité
:
«Em minha opinião poderíamos ter ganho. Na segunda parte jogámos melhor do que a Académica, criámos muitas oportunidades, mas o empate não é mau, acaba por aceitar-se. Vínhamos de um jogo difícil, com o Benfica, mas provámos que foi esquecido. O Campeonato é muito longo. O golo? Este é um dos meus pontos fortes, o jogo aéreo. Costumamos trabalhar estes lances nos treinos e hoje resultou. Temos de continuar a fazê-lo.»

Nuno Coelho:
"Os assobios são normais no futebol, aqui e em qualquer lado." Desta forma, Nuno Coelho alivia a pressão que poderá dominar o grupo depois de mais um empate caseiro. "É normal que a massa associativa não esperasse o empate e acho que também pela forma como sofremos o golo", explica o ex-Portimonense.

Sobre o golo de Diakité, admite ser "frustrante que o técnico nos tenha avisado que aquele era o lance de bola parada típico deles e avisou-nos ‘n' vezes para isso".

A propósito dos assobios que se ouviram, Rogério Gonçalves foi perentório na defesa dos jogadores. "Vejam o jogo que fizemos, a circulação de bola e o caráter que a equipa teve. E se o viram bem, repararam que apenas nos minutos finais, o nervosismo da equipa aumentou. [A contestação] não é justa para os meus jogadores".

Muitos desses assobios terão também sido para o técnico, que mostra serenidade. "Da minha parte, tenho de saber gerir estas situações. Acredito claramente que estes jogadores, pela forma como trabalham, vão conseguir ultrapassar isto", sublinhou.

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