Rogério Gonçalves, treinador da Académica:
«Eram duas equipas ansiosas, o Marítimo marcou primeiro com alguma felicidade e soube lidar melhor com a ansiedade. Com o terceiro golo do Marítimo, o jogo ficou sentenciado. Acho que gerimos muito mal a ansiedade. Os jogadores tiveram aplicação, tiveram empenho, mas não chegou. Se tenho condições para continuar? O futuro a Deus pertence. Vamos ver. Se vou conversar com o presidente? Vamos ver. Essa pergunta tem de ser colocada ao presidente.»
Van der Gaag, treinador do Marítimo:
«No final não fiz nada, a equipa teve uma atitude excelente, mostrou que tem qualidade e reagiu muito bem a uma semana complicada. Tinha faltado um pouco de sorte nos jogos anteriores, mas a equipa sabia que tinha qualidade e que ia responder. Se sonho continuar à frente da equipa? Não. Estou aqui para ajudar, o presidente pediu-me este favor, estou a trabalhar com duas equipas, mas o clube é mais importante do que qualquer um, amanhã vou para o Algarve para um jogo da equipa B com o Lagoa, por isso isto foi uma experiência.»
Orlando, capitão da Académica:
«É difícil explicar o que se passa com esta equipa. Andamos à procura das razões deste momento difícil, mas temos só sete jornadas de campeonato, temos de continuar, cada um em casa tem de pensar o que tem feito mal e tentar remendar os erros cometidos. O nervosismo é normal. Estamos no último lugar e é normal que transpareça para dentro de campo. Temos tentado dar uma boa réplica nos jogos, mas falhámos em momentos decisivos.»
Sougou, avançado da Académica:
«O plantel ficou um pouco afectado com esta derrota. É difícil sofrer quatro golos em casa ainda para mais na situação complicada em que nos encontramos. Mas temos de levantar a cabeça e pensar no futuro. Amanhã iremos ver o que fizemos mal e tirar ilações. A verdade é que entrámos mal, num jogo que foi psicologicamente muito difícil para ambas as equipas, dado o momento que atravessam. Há mérito para o Marítimo, que jogou bem e, com esta vitória, poderá começar a recuperar.»
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