José Eduardo Simões, presidente da Académica, anunciou ontem a saída de Rogério Gonçalves do comando técnico da equipa, dizendo ser algo inadiável. "Não vamos adiar para o outro dia o que se tornou inevitável", afirmou, momentos depois do final da partida entre Académica e Marítimo, que terminou com o triunfo por 4-2 dos insulares. Trata-se de um desfecho que já se aguardava, até porque nas últimas semanas a contestação foi cada vez mais forte, reforçada após o duelo que inaugurou a jornada 7 da Liga Sagres. Aliás, a insatisfação era tal que o próprio José Eduardo Simões teve de ser escoltado por elementos da Polícia de Segurança Pública.
O presidente estudantil admitiu que este "é um virar de página" para o clube e que "a rescisão é amigável", adiantando também que ainda não há sucessor e o treino de domingo (10 h00) será orientado por Zé Nando, o que deve significar que o adjunto Manuel José seguirá as pisadas do treinador principal.
Foi curta a estadia do treinador na cidade do Mondego. Rogério Gonçalves, depois de um ano sabático, tinha assumido querer fazer melhor que o antecessor Domingos Paciência, mas a verdade é que não passou da 7ª jornada, com números negativos. O melhor que conseguiu foram três igualdades e a Briosa é, nesta altura, a única equipa sem qualquer vitória na Liga Sagres, ocupando não só um lugar na zona de despromoção como também segura a "lanterna vermelha".
Para já, o nome mais falado para suceder a Rogério é, precisamente, o antigo treinador do Marítimo, Carlos Carvalhal, mas só durante o início da semana o assunto ficará resolvido.
Esta foi a quarta "chicotada psicológica" desta época, depois de Carvalhal, Ulisses Morais e Carlos Azenha.
Sem comentários:
Enviar um comentário