João Ribeiro
Ostracizado na Figueira, o jovem extremo renasce em Coimbra pela mão de André Villas Boas. Fez uma grande partida, ficando ligado aos dois golos da noite, para além de ter assinado várias jogadas de perigo. No primeiro, ganhou a grande penalidade que haveria de ser convertida por Sougou; no segundo, cobrou o livre que Éder, com um cabeceamento perfeito, transformou no golo da confirmação da primeira vitória da Académica na Liga esta época.
Éder
Começou cedo a mostrar que poderia fazer alguma coisa de especial. Alguns pormenores técnicos serviram de antecâmara ao golo que acabou por marcar, depois de alguma insistência. É um dos melhores exemplos dos tais jogadores que André Villas Boas resgatou do marasmo e encheu de confiança. E, já agora, porque se fala de Coimbra, de pujança e cagança.
Tiero
Habitual pulmão da equipa, parece de volta aos melhores tempos, com uma força que parece inesgotável e uma entrega sem limites. Pode parecer um daqueles jogadores que só faz uso da robustez e outros atributos físicos, mas não é verdade. Também tem argumentos tácticos que fazem toda a diferença, além da tal energia que enche o meio-campo e empurra a equipa para a frente.
Público
Num estádio em que as últimas assistências nem chegaram a mil pessoas - é verdade que eram jogos para a Taça da Liga e Taça de Portugal - foi como um bálsamo ver mais de 4000 mil pessoas, com destaque para o sector da claque Mancha Negra, que estava praticamente cheio. De Guimarães, como é habitual, também viajou uma boa falange de apoio, ruidosa enquanto pôde. Tudo isto numa fria noite de segunda-feira e com transmissão televisiva. Assim, vale a pena!
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