Ainda permanecem muitas dúvidas de como ficará o plantel da Académica após final do mês de Janeiro ou seja após o encerramento do mercado de transferências. Dúvidas essas que se prendem, essencialmente, pela questão financeira - comum à grande maioria dos emblemas que militam na Liga Sagres -, mas também porque, nesta altura, o plantel da Briosa tem jogadores a mais para o gosto do treinador. Uma ideia que Villas-Boas já assumiu em mais do que uma circunstância, já que conta com 28 elementos e o número ideal seria de apenas 25. Ou seja, mesmo que não entre qualquer reforço, existe o desejo de emagrecer o grupo em três unidades.
É um facto que poderão aparecer sempre negócios, nomeadamente relacionados com aqueles que estão em final de contrato - será a melhor altura para ganhar dinheiro, até porque depois estarão em condições de sair a custo zero no final da temporada -, mas será também natural que a Académica procure ceder alguns dos seus jogadores menos utilizados. Um desses casos é Amaury Bischoff que, ao fim de cinco meses de competição, tem apenas 143 minutos nas pernas, divididos pela Liga Sagres (45 minutos diante do Marítimo, no dia em que Rogério Gonçalves foi demitido) e Carlsberg Cup (98 minutos em dois desafios). Ainda por cima, o luso-francês, que já passou pelos alemães do Werder Bremen e os ingleses do Arsenal, foi suplente não utilizado no embate de domingo passado com o Estoril para a Taça da Liga, num dia em que André Villas-Boas deu, inclusive, oportunidade a alguns dos jogadores menos utilizados, mas o camisola 7 acabou por não ser contemplado.
O próprio futebolista, que viu na vinda para o clube da cidade do Mondego uma oportunidade para relançar a sua carreira, já terá manifestado vontade de deixar a Académica durante este mês, mas, para já, ainda não há uma decisão definitiva quanto ao seu futuro.
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