13 de abril de 2010

2009/10 - 26J - Vit. Setúbal 1-1 Académica: Crónica







A Académica empatou a uma bola na deslocação ao reduto do Vit. Setúbal num encontro que contou para a jornada 26 da Liga Sagres. A Briosa dominou por completo a partida mas um golo irregular dos sadinos, já ao cair do pano, acaba por dar um desfecho injusto para o que se passou dentro das quatro linhas, onde os "estudantes" foram bem superiores.


O Vit. Setúbal ainda ameaçou as redes de Rui Nereu quando, ao minuto 4, fez a bola embater por duas vezes na barra, mas a partir daí só deu Académica. André Villas Boas viu por várias vezes a sua equipa desperdiçar oportunidades para inaugurar a contagem e os comandados de Manuel Fernandes raras vezes se chegaram à baliza da Briosa.


Lito foi quem mais perto esteve de marcar nos primeiros 45 minutos mas a bola passou a centímetros do poste da baliza de Nuno Santos e foi com o nulo no marcador que as equipas recolheram aos balneários.


E se na primeira metade a Briosa mostrou mais futebol que o seu adversário, então que dizer da etapa complementar... A Académica trocava a bola com relativa facilidade e ia aproximando-se com perigo da baliza dos sadinos, com os homens da casa a nada poderem fazer perante o domínio avassalador dos "estudantes".








Por várias vezes a Académica esteve perto do golo, nomeadamente em lances protagonizados por Diogo Gomes, Orlando e Sougou.


Numa altura em que a partida já se encaminhava para o seu final, a Briosa colocava, por fim, justiça no marcador. Na sequência de um pontapé de canto, Éder cabeceou na pequena área contra um jogador sadino e a bola só parou dentro das redes setubalenses. Estava feito o 0-1, um resultado mais do que justo para o que se estava a passar dentro de campo.


Mas foi então que, num lance irregular, e quando já ninguém esperava, o Vit. Setúbal chegaria ao empate. Henrique apareceu na cara de Rui Nereu e desviou a bola do guardião da Académica, que nada pôde fazer. O avançado da turma da casa beneficiou de uma posição de fora de jogo para assim dar um injusto ponto à sua equipa.


O encontro chegava então ao fim com o 1-1 no marcador, um resultado que deixou o Vit. Setúbal mais satisfeito mas que dá um sempre importante ponto à Briosa, isto numa altura em que faltam apenas 4 jogos para o fim do campeonato.
 
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Não foi hoje, talvez seja para a semana que Vitória e Académica consigam o objectivo da manutenção. Num jogo dividido, o empate a uma bola reflecte o equilíbrio que persistiu até ao último minuto. Depois de Éder ter inaugurado o marcador a dois minutos do fim, com a bola ainda a tocar em Ney, num lance em que a equipa da casa reclamou falta, Henrique restabeleceu o empate em cima do apito final em posição irregular. Tudo na mesma na classificação, mas mais um ponto que pode ser vital.
Teve tudo para ser um bom espectáculo, mas aos primeiros minutos prometedores seguiu-se um jogo com demasiadas paragens, nervos desnecessários e participação a mais de Pedro Proença.
Foi com a crença de que uma equipa com, pelo menos, 27 pontos garante a manutenção que Vitória e Académica deitaram mãos à obra. Manuel Fernandes repetiu praticamente o onze que empatou a duas bola em Olhão, trocando apenas Henrique por Hélder Barbosa, que recuperou a titularidade após cumprir castigo. Villas Boas fez duas alterações, uma forçada, com Cris a substituir o castigado Tiero, outra táctica, com Sougou no banco para a entrada de João Ribeiro.
Logo aos quatro minutos a sorte virou costas ao Vitória. Não uma, mas duas vezes. Primeiro Keita a acertar na trave, depois Hélder Barbosa a fazer o mesmo na recarga, já depois de Orlando ter puxado a camisola do melhor marcador do Vitória, sem que o árbitro entendesse haver motivo para assinalar o castigo máximo.
Frente à quarta equipa com maior posse de bola no campeonato, logo a seguir aos três grandes, o Vitória soube impor o seu jogo, sobretudo na primeira parte, mas permitiu o domínio dos estudantes na recta final da primeira parte e só por sorte, a mesma que lhe virou as costas nos minutos iniciais, não ficou em desvantagem. Lito, aos 41 minutos, naquele que terá sido o primeiro remate dos estudantes, falhou por centímetros o golo num remate cruzado.

Construção e desperdício
O reatamento trouxe duas perdas de peso para o Vitória, aos 60 e 69 minutos - Keita, o melhor marcador da equipa com dez golos e o quinto mais produtivo da prova, teve de ser transportado ao hospital, depois de se ter lesionado sozinho, aparentemente na mão; Collin magoou-se no joelho.
Sem Keita, o Vitória perdeu expressividade na frente, sobrando oportunidades para a Académica. Aos 61 minutos, um minuto depois da saída do senegalês, Diogo Gomes esteve perto de inaugurar o marcador, num cabeceamento que saiu ao lado do poste direito da baliza de Nuno Santos. Pouco depois, aos 65, mais perigo junto à baliza sadina, desta feita com Orlando a atirar ao lado.
O Vitória recompôs-se e esteve perto de passar para a frente, mas Orlando surgiu oportunamente junto à linha de golo para afastar um remate de Hélder Barbosa.
A caminho do fim, o Vitória nem queria acreditar no que lhe acontecia. Éder, num canto de Diogo Gomes, cabeceou à baliza de Nuno Santos e a bola ainda toca em Ney, numa jogada confusa e seguida de protestos. Faltavam dois minutos para o fim e, quando muitos abandonavam já o recinto, Henrique antecipou-se a Nereu e restabeleceu a igualdade.
Há cinco jornadas consecutivas que o Vitória tem construído a manutenção, há seis que a Académica a desperdiça.

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