26 de abril de 2010

2009/10 - 28J - Leixões 1-3 Académica: Opiniões

Markus e Hans-Peter enfrentaram-se pela primeira vez

O Estádio do Mar foi palco de um reencontro de irmãos. De um lado, Markus Berger central que chegou à Académica em 2007. No ano seguinte, o irmão, o guarda-redes Hans-Peter Berger seguiu-lhe as pisadas. Passou por um período de experiência em Coimbra e não convenceu. Aterrou no Estádio do Mar.
Pela primeira vez os manos austríacos, formados no SV Ried, jogaram um contra o outro em Portugal. Hans-Peter Berger tardou em conquistar um lugar na baliza leixonense o que dificultou o encontro. Este domingo, tudo foi diferente. Os dois foram titulares e, por pouco, Markus não fazia um golo a Hans-Peter. O lance do segundo tento da Académica é confuso e ainda se falou na hipótese de Markus ter tocado a bola pontapeada por Diogo Gomes. Aparentemente não. Mas mesmo se fosse, a família estaria acima de qualquer traição.
O Maisfutebol falou com os manos Berger no final do encontro de Matosinhos. Ânimos diferentes, atendendo ao que se passou no relvado. Os dois optaram por desvalorizar o reencontro e lembrar o estado das duas equipas.
«Foi um jogo especial. Mas não foi apenas porque joguei contra o meu irmão. Foi especial porque vencemos claramente e conseguimos o nosso objectivo», lembrou o Berger da Académica. O irmão, Hans-Peter, três anos mais velho, alinha pelo mesmo discurso: «Isso não interessa, o que era importante é o Leixões. É verdade que é uma sensação diferente, mas com esta derrota nada mais interessa.»
Markus Berger tem a manutenção assegurada e, agora, espera ver o irmão seguir-lhe os passos, até para apagar esta pequena «traição familiar». «Somos profissionais e a vida tem destes encontros. O futebol é isto mesmo. É claro que agora gostava que ele conseguisse a manutenção. Mas a vida é assim. Umas vezes estou eu feliz, outras vezes está ele.»

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