9 de julho de 2010

Pape Sow surpreendido pelo acolhimento em Coimbra

O médio Pape Sow está em Coimbra com o objectivo de relançar a carreira depois de uma experiência mal sucedida em Leiria. O internacional senegalês não quis, todavia, falar do (pouco) tempo passado ao serviço do clube de João Bartolomeu mas deixa escapar algumas indirectas quando fala da forma como foi acolhido na Académica.
«As pessoas são muito simpáticas, desde os colegas, todo o grupo, passando pelos dirigentes e adeptos. É a primeira vez que vejo isso em Portugal, mas prefiro não falar do passado. Quero voltar ao meu nível, recuperar a forma, e depois veremos. A adaptação aqui não é difícil, porque fui muito bem acolhido e é isso que conta num grupo. Temos um bom ambiente e isso é o principal», explica o jogador africano, que já aprendeu algumas palavras em português mas tem nos atletas francófonos do plantel o grande suporte.
Pape Sow confessa, aliás, que escolheu a Académica por lhe terem falado muito bem do clube, nomeadamente o compatriota Sougou: «Este clube é como uma família. É o ideal para relançar a minha carreira. Não é fácil voltar tendo em conta que estive uma época parado, mas, neste meio, como se diz, só o trabalho compensa. É isso que tenho de fazer, trabalhar para conseguir voltar à minha boa forma.»
Numa rápida apresentação aos adeptos, o senegalês diz ser um jogador muito competitivo. «Não gosto de perder, sou um vencedor. E dou tudo treino», confessa, mostrando-se motivado e ambicioso para os objectivos da nova época: «Fui chamado à selecção A do meu país há pouco tempo mas não penso nisso agora. Quero concentrar-me no meu novo clube, treinar no duro, e fazer bons jogos. Quanto a metas colectivas, penso que os resultados vão aparecer. Honestamente penso que temos talento, temos uma boa equipa. Liga Europa? Porque não?»

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