8 de fevereiro de 2012

2011/2012 - Taça de Portugal - Oliveirense 2 - Académica 2: Briosa regressa ao Jamor 43 anos depois!


nº espectadores: 4500/5000
Nota árbitro: Marco Ferreira: 2
melhor da Oliveirense: Oliveira
melhor da Briosa: Marinho

Crónica

MF: O Jamor terá fado de Coimbra e capas negras. A Académica conseguiu o apuramento para a final da Taça de Portugal, eliminando a Oliveirense, da Liga de Honra, depois de empatar a duas bolas. Volta a um palco onde não ia desde 1969 para tentar buscar o troféu que só levou uma vez: na primeira em que a prova se disputou.
Quarenta e três anos depois, as capas estudantis vão fazer parte da decoração da festa que encerrará a temporada desportiva em Portugal. Na altura, com críticas ao regime, no auge das manifestações dos estudantes de Coimbra. Agora, em nova altura de crise, com as devidas diferenças, a irreverência da Académica voltará a tomar de assalto o Estádio Nacional.

Para lá chegar, foi preciso sobreviver a um duelo intenso, vivo dentro e fora do relvado, com golos, emoção e incerteza. Um bom jogo, em suma. Digno da meia-final daquela que, por algum motivo, chamam a prova rainha do futebol lusitano.

A Académica chegava a Santa Maria da Feira, palco improvisado do encontro, com um magro tento de Habib de vantagem e viu a Oliveirense, que entrou disposta a tudo para a primeira final da sua história, marcar relativamente cedo.

Clemente, um dos heróis da caminhada do Desp. Chaves há dois anos, mostrou saudades do Jamor no golo que abriu as hostilidades, ainda antes dos vinte minutos. Eliminatória empatada. Por pouco tempo. Segundos, apenas.

Amor com amor se paga

Se a Oliveirense se tinha adiantado a partir de um lançamento lateral, a Académica escolheu o mesmo caminho para empatar. Menos belo, mais atabalhoado, igualmente eficaz. Marinho, no primeiro capítulo de uma noite para mais tarde recordar.

O golo dava duas certezas: não haveria prolongamento e a Oliveirense tinha de marcar mais dois, pelo menos, para seguir em frente. Não tardou em fazer o primeiro, enervando o público da casa.

Lance duvidoso, ainda assim, aquele que dá o penalty convertido por Adriano. Não tanto pela falta de Hélder Cabral mas pelo local: dentro ou fora da área? Nem a televisão é completamente esclarecedora.

Ricardo e Bruno ainda evitaram que Oliveira e Cedric marcassem de livre e ao intervalo um cenário estranho: Oliveirense na frente do jogo, Académica na frente da eliminatória.

Jamor ao som do Fado de Coimbra

O segundo tempo foi bem menos interessante. Os nervos dominaram e o futebol do primeiro tempo passou para a página das memórias. Mais vontade que cabeça, apesar do excelente golo da Académica, a dar novo empate, numa lição de contra-ataque.

Dois toque de Adrien e bola na esquerda, onde Diogo Valente descobriu Marinho. O herói da noite só teve de ser mais rápido que Bruno e encostar. Estocada final na fé que moveu muita gente de Oliveira de Azeméis à Feira.

A Oliveirense não conseguiu reagir, teve um lance na trave, por Ivan Santos, que poderia ter dado a vitória no jogo como prémio de consolação para quem chegou tão longe. O Jamor mostrou-se um sonho impossível. A luta continua na Liga de Honra.

A Académica de Pedro Emanuel conseguiu o desfecho lógico para uma eliminatória em que era favorita e o coroar perfeito para uma caminhada de sonho, que ganhou expressão nos três tiros no porta-aviões do Dragão e se consolidou nesta sofrida dupla jornada. Está no Jamor com todo o mérito e fica também perto de um passaporte para a Europa do futebol.

O Jogo: A Académica festejou ontem o regresso ao Jamor, onde a 20 de Maio, 43 anos depois da última presença, disputará a sua quinta final da Taça de Portugal. A melhor imagem do quanto os "estudantes" ansiavam por esta ocasião, depois de na temporada passada terem caído nas meias-finais, às mãos do Vitória de Guimarães, encontra-se nas dificuldades de Pedro Emanuel para regressar às cabines, após o apito final, de tal forma foi submergido pela invasão de campo dos seus adeptos!
Para a história fica também o herói do jogo, pequeno no nome - Marinho - mas gigante na lição que deu de oportunismo e colocação, mesmo à ponta-de-lança, em ambos os golos. "Éder quem?", parece ter-se ouvido a certa altura...

A Oliveirense falhou a tentativa de se tornar o sexto não-primodivisionário a chegar à final (após Chaves, Leixões, Farense, Setúbal e Estoril) mas não por falta de coragem nem fé. Nem por jogar em casa emprestada, já que a "caixa de fósforos" do Marcolino de Castro, do vizinho Feirense, foi um cenário em que o seu futebol de toque pareceu sentir-se mais cómodo do que o do adversário, mais saudoso de grandes espaços, sobretudo nas alas.

O 1-0, aos 18 minutos, igualou a eliminatória e nasceu de um lançamento lateral, tal como o empate, apenas dois minutos depois, quando Marinho deu a melhor sequência a uma bola perdida na área anfitriã. Contingências das dimensões do relvado, que proporcionou muita luta e emoção, a qual atingiu um pico apenas sete minutos depois, quando Adriano pôs a Oliveirense a um golo da reviravolta, não obstante a dúvida quanto ao local da falta de Hélder Cabral sobre Oliveira que originou o penálti: dentro ou fora da área?

A segunda parte começou no mesmo tom de incerteza mas, aos 55', um rápido contra-ataque conduzido na esquerda por Diogo Valente foi transformado por Marinho no ponto de exclamação da eliminatória, depois de o guarda-redes Bruno ter falhado a intercepção. A Oliveirense acusou o golpe mas não baixou os braços, com o técnico Pedro Miguel a lançar os trunfos que tinha no banco e a acabar o jogo com uma defesa a três. A Académica soube gerir a vantagem, apesar do susto, aos 76', quando o disparo de Ivan Santos acertou na trave.

Opiniões
Pedro Miguel, técnico da Oliveirense:

«É sempre uma tristeza, não podemos estar satisfeitos com o que fizemos. Pelo que se passou na outra eliminatória, tínhamos de arriscar, jogar de igual para igual. Há que dar os parabéns a Académica, estamos tristes. Penso que se a Oliveirense demonstrar no campeonato o que fez hoje com a Académica, ao mostrar que tem qualidade, os jogadores lutaram até à exaustão para levar este clube ao Jamor.»

«Esta eliminatória fica muito marcada pelo que aconteceu no primeiro jogo. Aquele golo no final obrigou-nos a arriscar mais hoje. Conseguimos marcar cedo, mas foi pena termos sofrido o empate logo a seguir. Voltamos a marcar e depois não podíamos sofrer o 2-2 daquela forma, naquele período. Ficamos com pouco tempo, demos tudo, tivemos uma bola na barra, o que mostra algum azar, também, e não conseguimos. Estamos tristes, porque quem chega aqui quer ir mais longe. Na primeira parte fomos a melhor equipa e temos de transportar esta qualidade para os jogos do campeonato.»

«Tivemos muitas limitações também. Começamos em desvantagem, optámos por colocar o Adriano e o Clemente de início e no banco tinha um médio, dois alas e três centrais. Ainda assim, com o resultado que estava, ao intervalo disse para darem tudo porque tínhamos a certeza que não ia haver prolongamento e era preciso resolver em 90 minutos. Corremos riscos com isso. Para a Oliveirense foi fantástico chegar até aqui.»

Pedro Emanuel, técnico da Académica:

«Quero fazer um agradecimento especial à cidade de Coimbra, que sempre acreditou em nos e a este grupo de trabalho, que tem sido fantástico, com muita humildade, espírito de entrega e sacrifício, como ficou hoje demonstrado. Foi um jogo emotivo, bem conseguido e com justiça chegámos à final. Estou contente com o meu primeiro ano na Liga, com a sorte de ter encontrado um grupo fantástico. Queremos dar uma boa imagem da Académica na final, mas até lá temos o resto do campeonato. Há que deixar os jogadores aproveitar este momento, que é único na maior parte da carreira deles. Sei o que é, há que deixá-los celebrar um, dois dias. Na final, há 50 por cento de hipóteses para cada lado. Quando lá chegarmos de certeza que iremos estar preparados para a disputar e poder vence-la. Os meus jogadores merecem estar no Jamor.»

Pedro Emanuel, treinador da Académica, em declarações na sala de imprensa, comentando o apuramento para a final da Taça de Portugal, logo no seu primeiro ano como treinador principal:

«O ambiente no balneário é de alegria total. É o momento deles, dos jogadores, e eles merecem. Foi uma eliminatória bem conseguida, até porque eles vinham de uma experiência negativa no ano passado, quando caíram nesta fase, e não se deixaram afectar. Encontrámos uma Oliveirense aguerrida, que causa muitas vezes perigo de bola parada. Mas creio que é justa a nossa passagem. Fomos melhores no cômputo das duas mãos.»

[É um sonho concretizado?] «Todos temos sonhos e quando começamos o jogo disse aos jogadores para alcançarem este sonho. Foi o que fizemos ao longo do percurso. Para um treinador estreante talvez fosse inimaginável de início, mas temos um grupo de trabalho fantástico que vai estar na final por mérito próprio.»

[Sporting ou Nacional?] «Numa final há 50 por cento de hipóteses para cada lado, seja qual for o adversário.»

[Eliminação do F.C. Porto foi momento chave?] «Foi um ponto de viragem. Vínhamos de resultados negativos e a equipa estava a começar a duvidar das suas capacidades. Essa vitória mostrou que somos uma equipa coesa e catapultou-nos no resto da competição, permitindo-nos chegar à final.»

Marinho, avançado da Académica, autor dos golos da equipa no empate com a Oliveirense, nesta terça-feira, na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal:

«Chegar a uma final não acontece todos os dias, especialmente para este clube que não o conseguia há 43 anos. O mais importante é que conseguimos [garantir a presença no Jamor] e agora vamos desfrutar. Acho que se viu hoje e durante o campeonato que temos jogado bom futebol, nem sempre temos conseguido concretizar, mas estamos no caminho certo. Sporting ou Nacional na final? É indiferente.»

Diogo Valente assistiu Marinho para o segundo golo do jogo e no final comentou a passagem à final da Taça de Portugal desta forma:

«Não foi fácil. Foi muito sofrido, porque a Oliveirense é uma boa equipa e deu-nos muito que fazer. Esta passagem premiou o nosso trabalho e o acreditar. Agora queremos o sonho de erguer a Taça. É uma vitória para o povo de Coimbra que tem sido espectacular connosco. Queremos premiá-los erguendo o caneco! Sabemos o nosso valor e esta conquista pode ser um bom tónico para o resto do campeonato.»

José Eduardo Simões fala em «sonho de criança» e lembra a final de 1969 que viu com 12 anos

José Eduardo Simões não escondeu a alegria que sentiu ao ver a sua Académica de novo na final da Taça de Portugal. O presidente tinha falado várias vezes na hipótese de conseguiu levar de novo a Briosa ao Jamor e sente esta conquista como o concretizar de um objectivo.

«É uma promessa cumprida. Tinha 12 anos quando fui ao Jamor ver o Académica-V. Setúbal [em 1966/67].Foi um ambiente fantástico e vai voltar a ser. Acaba por ser o cumprir de um sonho de infância, também», assume o dirigente.

Sem preferências para o adversário na final, Simões pega ainda no exemplo da sua equipa para passar uma mensagem para o povo português: «São momentos difíceis e com um orçamento muito baixo mostrámos que também é possível chegar a finais e praticar bom futebol. É uma mensagem para os portugueses. Mesmo com poucos meios é possível fazer algo.»

«Concretização de um sonho lindo» - Luís Godinho

Poucos minutos depois de a Académica ter carimbado o passaporte para a fina da Taça de Portugal, a alegria no exterior no estádio era comum a todos os adeptos, jogadores e dirigentes.

Luís Godinho, vice-presidente da Briosa, em declarações exclusivas a A BOLA instantes antes da partida do autocarro de regresso a Coimbra não cabia em si de contente:

- É uma alegria imensa, é a concretização de um sonho lindo que o clube perseguia há mais de 40 anos. Quero dar os meus parabéns aos jogadores, a toda a equipa técnica, aos meus restantes colegas de direção e a todos aqueles que trabalham em prol da Académica, não esquecendo ainda os nossos grandes adeptos. Esta mobilização a que assistimos em Santa Maria da Feira é a prova de que a Académica é muito grande. Esperamos que no Jamor haja de novo esta união de toda a cidade no apoio à equipa.

Por volta da uma da manhã, e segundo fonte oficial do clube, haverá uma festa na Praça da República e que servirá, naturalmente, para consagrar aqueles que tornaram possível o regresso da Briosa a uma final da Taça de Portugal.

Destaques

A figura: Marinho

Fado de Coimbra tocado por um lisboeta. Herói da passagem da Académica à final da Taça de Portugal, 42 anos depois, Marinho fez os dois golos do empate que serviu perfeitamente para carimbar o apuramento. Preponderante no jogo, decisivo na eliminatória. O primeiro golo tranquilizou a Académica, por minutos, num lance em que aproveitou a confusão na área da Oliveirense. Marcar fora, quando não se tinha sofrido em casa, era meio caminho andado para seguir em frente. Marinho conseguiu-o e sai do jogo em ombros, até porque muito do que a Briosa fez em campo passou pelos pés do rapidíssimo extremo direito e porque confirmou a passagem com o segundo tento, já na segunda parte.

A desilusão: Rui Lima

Pedia-se mais a um dos elementos mais experientes em campo. Apagado em vários minutos, esteve longe das decisões. Não foi uma exibição horrível, claro está, mas para se tocar o céu é preciso saltar muito mais. Acabou expulso, já no final.

O momento: Uma lição de contra-ataque

Minuto 56. Adrien recebe a meio campo de costas. Domina e passa de imediato, para um flanco esquerdo à mercê de Diogo Valente que olha para a área enquanto corre e cruza com precisão. Marinho, vindo de trás, encosta para o golo que confirma o apuramento e deita por terra as esperanças da Oliveirense. É assim que se faz um contra-ataque.

Outros destaques

Bruno
Adiou até onde pôde o confirmar do apuramento da Académica. Negou o golo a Cedric, num voo impressionante, no primeiro tempo. Evitou que Fábio Luís marcasse de cabeça, no reatamento. Apenas chegou atrasado ao cruzamento venenoso de Diogo Valente que permitiu a festa de Marinho. Não foi por ele.

Clemente
Avançado português, açoriano e sem qualquer jogo efectuado na Liga. O retracto que assentava no histórico Pauleta é o mesmo deste perigo à solta, contratado ao Chaves na época passada. Esteve com os flavienses no Jamor, em 2010, onde até marcou e, também por isso, foi dos primeiros a mostar vontade de repetir a façanha e tentar um final diferente. Colado à esquerda, de onde partia para o centro, foi criando problemas até marcar, num lance oportuno após lançamento lateral. Foi no seu pé direito que se começou a desenhar a história do jogo.

Diogo Valente
Pela esquerda foi tudo dele. Fez o cruzamento que valeu o 2-2,mas já tinha ficado perto em outros lances, como num remate ao primeiro poste que Bruno defendeu em esforço. Tem muito do mérito deste apuramento. Vai somando pontos em Coimbra e mostrando-se capaz para outros voos, agora já com mais experiência do que na passagem falhada pelo F.C. Porto. Não há muitos esquerdinos a cruzar como ele...

Adrien
Menos incisivo, igualmente cerebral. Dinâmico no miolo, lutou até à exaustão e saiu em ombros. Merecido, claro. Poderá reencontrar o seu Sporting na final.

Minuto a minuto

FINAL DO JOGO! Oliveirense - 2 Académica - 2. A Briosa está na final da Taça de Portugal. A formação comandada por Pedro Emanuel garante a passagem, apesar do empate, já que venceu a primeira mão.
90' CARTÃO VERMELHO para Rui Lima (Oliveirense )
90' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Marinho entra Magique
90' CARTÃO AMARELO para Laranjeira (Oliveirense )
90' O árbitro dá quatro minutos de descontos
89' Abdoulaye tem de ser assistido e é adiada a alteração programada
88' CARTÃO AMARELO para Diogo Valente (Académica )
85' Adrien tem de ser assistido fora das quatro linhas
81' Bruno sai da baliza para cortar de cabeça, mas coloca em Adrien que entrega a Marinho. O avançado tenta o chapéu mas o guarda-redes da Oliveirense, recomposto, segura.
77' SUBSTITUIÇÃO Oliveirense . Sai Bruno entra Laranjeira
76' NA TRAVE!! ERA UM GOLAÇO!! Que bomba de Ivan Santos à barra da baliza de Ricardo, que nem se mexeu. A bola bateu no travessão, no chão e saiu.
75' Arrancada de Diogo Valente, pela esquerda, concluída com um remate torto, por cima.
72' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Hugo Morais entra Danilo
68' Pontapé disparatado de Habib. Sai muito por cima.
67' SUBSTITUIÇÃO Oliveirense . Sai Pedrinho entra Sassá
66' Livre de Oliveira, com Ivan Santos a não conseguir o desvio na área.
61' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Fábio Luís entra Edinho
59' SUBSTITUIÇÃO Oliveirense . Sai Vítor entra Ivan Santos
59' CARTÃO AMARELO para Bruno (Oliveirense ), por falta sobre Marinho.
56' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! ACADÉMICA ! 2-2 por Marinho. Que grande contra-ataque!! Adrien recebe ao centro e abre de imediato para Diogo Valente, na esquerda, que cruza para o segundo poste onde Marinho chega primeiro que o guarda-redes Bruno e encosta. Está mais perto o Jamor!
53' Jogo muito disputado a meio campo nos últimos minutos. Muita luta e alguns nervos.
47' GRANDE DEFESA DE BRUNO!! Logo no primeiro lance do segundo tempo, Marinho cruza para Fábio Luís que cabeceia colocadíssimo. Bruno estira-se e segura no relvado, com algumas dificuldades.
46' RECOMEÇA A PARTIDA
45' INTERVALO NA PARTIDA ENTRE Oliveirense e Académica, com 2-1. Grande ambiente e jogo muito interessante em Santa Maria da Feira. A Oliveirense parte em vantagem no jogo, mas a Académica, por causa do golo marcado fora, está na frente da eliminatória. O segundo tempo promete.
45' Hugo Morais domina uma bola com a mão. Marco Ferreira marca a falta mas poupa o jogador ao segundo amarelo. Protesta o público da casa...
43' GRANDE DEFESA DE BRUNO!! Livre de Cedric que levava a direcção certa, mas o guardião da Oliveirense desviou com uma palmada por cima da trave.
42' Agora é um livre perigoso do outro lado! Marco Ferreira assinala falta de Bruno Sousa sobre Diogo Valente.
41' GRANDE DEFESA DE RICARDO!! Bomba de Oliveira, no livre, com Ricardo a defender para canto.
40' Cedric apoia-se em Clemente para saltar, no entender de Marco Ferreira. Livre muito perigoso para a Oliveirense, em cima da linha de grande área, descaído para a esquerda do ataque.
38' Diogo Valente quase marca num centro/remate!! Sai muito chegado ao primeiro poste e obriga Bruno a defesa apertada para canto.
37' CARTÃO AMARELO para Oliveira (Oliveirense ), por cortar um lance com a mão.
36' CARTÃO AMARELO para Hugo Morais (Académica ), por entrada dura sobre Rui Lima.
33' Habib cobra um livre de muito longe. Sai fraco e ao lado.
30' QUASE EMPATA A ACADÉMICA!! Abdoulaye não desvia um canto ao primeiro poste e Habib não acerta na bola, na sequência. Está vivo o jogo!
28' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! OLIVEIRENSE ! 2-1 por Adriano (GP). Bem marcado, a enganar Ricardo.
27' CARTÃO AMARELO para Hélder Cabral (Académica ), pela falta que originou o penalty.
26' PENALTY ASSINALADO contra Académica!! Oliveira ia entrar na área e cai tocado por Hélder Cabral. Lance duvidoso. Parece ter sido fora da área, mas não é totalmente claro.
20' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! ACADÉMICA ! 1-1 por Marinho. Resposta em tudo semelhante. Lançamento longo, agora a defesa da Oliveirense não consegue tirar e Marinho, no meio da confusão, empurra para o empate.
19' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! OLIVEIRENSE ! 1-0 por Clemente. Lançamento na esquerda, Diogo ganha de cabeça ao primeiro poste, Clemente recebe na área e arranja espaço para rodar e atirar rasteiro. A bola entra devagarinho na baliza da Académica.
16' Jogo de parada e resposta! Diogo Valente foge pela esquerda, tenta assistir Fábio Luís, mas Banjai antecipa-se e corta.
15' Diogo cabeceia por cima! Mais um canto para a Oliveirense, cobrado por Oliveira e o central a cabecear ao primeiro poste, por cima da trave.
15' QUASE O GOLO DA OLIVEIRENSE!! Canto muito chegado à baliza e Ricardo a tirar o golo da cabeça de Adriano em cima da linha!
14' Habib perde para Clemente que isola Rui Lima na esquerda. Este tenta assistir Adriano, mas Abdoulaye tira para canto.
12' QUASE O GOLO DA ACADÉMICA!! Fábio Luís cabeceia a centímetros do poste, após centro de Marinho, na direita.
10' Adrien testa Bruno!! Muito bem jogado pela Académica, com Marinho a cruzar para Diogo Valente que toca atrasado para o remate de Adrien. Bruno vai ao chão e sacode.
9' Centro de Zé Pedro para a área. Sai muito largo e só dá pontapé de baliza.
6' CARTÃO AMARELO para Ricardo (Académica ), por protestos. O guarda-redes saiu da área a pedir amarelo. Um caso que deu muito que falar recentemente noutras paragens...
6' CARTÃO AMARELO para Clemente (Oliveirense ), por entrada dura sobre Habib.
4' Primeiro remate do jogo para Habib, de muito longe. Fácil para Bruno.
1' COMEÇA A PARTIDA ENTRE Oliveirense e Académica
0' O jogo vai começar com quase dez minutos de atraso em virtude do apagão durante o aquecimento.
0' Entram as equipas no relvado, ambas com os equipamentos tradicionais. A Oliveirense de vermelho e a Académica de negro.
0' Está quase cheio o Marcolino de Castro. Grande ambiente em torno deste decisivo encontro. As duas equipas já recolheram aos balneários.
0' O árbitro do encontro é o madeirense Marco Ferreira.
0' JÁ HÁ LUZ!! Estádio bem composto. Bom ambiente. Tudo pronto, agora, para que se jogue esta decisão das meias-finais da Taça.
0' ACADÉMICA: Ricardo; Cedric, Abdoulaye, Habib Pape Sow e Hélder Cabral; Diogo Melo, Hugo Morais e Adrien; Marinho, Fábio Luís e Diogo Valente. Suplentes: Peiser, João Dias, Magique, David Simão, Ferreira, Edinho e Danilo.
0' OLIVEIRENSE: Bruno; Bruno Sousa, Banjai, Diogo e Vítor; Zé Pedro, Oliveira e Rui Lima; Clemente, Adriano e Pedrinho. Suplentes: Bruno Vale, Luís, Reinaldo, Zé Sousa, Laranjeira, Sassá e Ivan Santos.
0' JÁ HÁ EQUIPAS OFICIAIS!!!
0' Agora é a vez da Académica entrar para o aquecimento. Luzes ainda apagadas, mas muitos aplausos dos adeptos da Briosa que começam a ganhar expressão nas bancadas.
0' A equipa da Oliveirense entrou para o aquecimento, mesmo com o Estádio às escuras.
0' A luz voltou no camarote de imprensa e a instalação sonora também já voltou a ser ligada. Os holofotes é que continuam em baixo.
0' Falha de energia no Marcolino de Castro. Está tudo às escuras...
0' Os guarda-redes das duas equipas já aquecem. Primeiros aplausos da noite. Para já, mais público afecto à Oliveirense.
0' Na equipa da Oliveirense algumas figuras bem conhecidas dos principais palcos portugueses, como Bruno Vale, Rui Lima e, sobretudo, Adriano. O ponta-de-lança brasileiro tem história na Taça. Em 2005/06 deu a vitória ao F.C. Porto de Co Adriaanse, na final com o V. Setúbal (1-0).
0' Os jogadores das duas equipas já estiveram no relvado do Marcolino de Castro, que parece estar em condições razoáveis. Agora é José Eduardo Simões, presidente da Briosa, que vem sentir o ambiente à flor da relva.
0' Falta cerca de uma hora para o início do encontro. Noite fria, com pouco público para já. Estendida numa das bancadas está uma tarja azul e vermelha, com letras brancas com a mensagem: Força União.
0' Já a Oliveirense, para chegar até este posto, eliminou Ac. Viseu, Sp. Pombal, Tondela, Mirandela e Olhanense, a única equipa da Liga que enfrentou até estas meias-finais.
0' O ponto alto da caminhada da Académica, até ao momento, foi a eliminação do F.C. Porto, campeão nacional e vencedor do troféu nos três últimos anos. E logo com um expressivo 3-0. Oriental, Leixões e Desp. Aves foram as outras equipas afastadas pela formação de Pedro Emanuel.
0' Na temporada passada, os estudantes estiveram perto do Jamor. Caíram precisamente nas meias-finais frente ao V. Guimarães. Será desta?
0' A Académica, primeira vencedora da Taça de Portugal, procura chegar à final pela primeira vez desde 1969. Para a Oliveirense, da II Liga, seria uma estreia absoluta.
0' A Académica traz uma magra vantagem da primeira mão, quando venceu por 1-0, com um golo de Habib na recta final. A Oliveirense tentará dar a volta à eliminatória em casa emprestada: o jogo realiza-se no Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira.
0' Boa noite. É hoje que se ficará a conhecer o primeiro finalista da edição 2011/12 da Taça de Portugal. Oliveirense e Académica disputam uma vaga no Jamor. O jogo está marcado para as 20h15. O Maisfutebol já está no estádio e vai dar-lhe conta de tudo, ao minuto. Fique ligado!

Árbitro

Marco Ferreira - nota 2

Outros

Apagão e invasão

No princípio foi um apagão - cerca de meia hora até pouco antes do apito inicial -, no fim uma invasão de campo, pacífica, dos adeptos dos estudantes, a festejar o cumprimento de um sonho de longa data. O despique entre as claques deu colorido ao encontro presenciado por alguns VIP, casos do actual e um anterior presidente da Liga de Clubes - Mário Figueiredo e Hermínio Loureiro, respectivamente - e que terminou com uma bonita dedicatória: "Para ti, Orlando", diziam as "T-shirts" da Académica, numa homenagem ao capitão que vive o calvário da segunda rotura do tendão de Aquiles.

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