17 de fevereiro de 2012

«Não vamos à Madeira jogar fechados, para o pontinho» - Pedro Emanuel

Sempre com os três pontos no horizonte. Assim se define a ideia de Pedro Emanuel que, na conferência de Imprensa de antevisão do jogo do próximo domingo frente ao Nacional, voltou a referir que a sua equipa se mantém fiel aos seus princípios e, como tal, vai à Madeira para vencer.

Respeita o conjunto liderado por Pedro Caixinha, mas diz que a Académica vai em busca de uma vitória que já lhe foge há seis jornadas.

O treinador dos estudantes diz que a derrota frente ao Gil Vicente até pode ter sido importante para que os jogadores tenham os pés bem assentes no chão, depois do apuramento para a final da Taça de Portugal. Sobre arbitragens, prefere deixar a questão para quem de direito.

- Os últimos resultados não têm sido positivos. Está preocupado?

- Estamos perfeitamente conscientes do que têm sido os nossos últimos resultados para a Liga e logicamente que todos estes jogos daqui para a frente serão verdadeiras finais. Queremos atingir o nosso objetivo o mais rapidamente possível. Fora de casa temos vindo a acumular bons resultados e isso dá-nos confiança e motivação.

- Qual é a receita para vencer o Nacional?

- Termos uma equipa competitiva e compenetrada na estratégia que vamos adoptar. Vamos encontrar um adversário que respeitamos, bem organizado, que tem princípios de jogo bem definidos, e nós, estando atento a esses pontos fortes do Nacional, temos que colocar em prática a nossa mais-valia.

- A equipa tem-se dado bem nos jogos fora de casa onde já não perde há mais de dois meses...

- Sim, temo-nos dado bem nos jogos fora de casa, até porque em casa arriscamos um pouco mais, pois queremos assumir o jogo. Não vamos há Madeira para jogar fechados, para o ponto. Temos os nossos trunfos e vamos encarar o jogo olhos nos olhos. Temos um passado recente nos jogos fora de casa com resultados positivos.

- O grupo ficou afetado com a derrota com o Gil Vicente ou continua com a mesma alegria no trabalho diário?

- Naturalmente que os jogadores sentiram a derrota com o Gil Vicente, foi um jogo que não nos correu de feição. Vínhamos de momentos felizes, com a passagem à final da Taça de Portugal, mas o futebol é um jogo de emoções. Também foi importante para nos trazer à terra e para nos focarmos no objetivo principal que é a manutenção.

- O presidente disse ontem que algumas arbitragens não têm sido favoráveis à Académica. Qual é a sua opinião?

- Vocês sabem que eu não gosto de falar de arbitragens. Eu avalio a performance da minha equipa em cada jogo. Os árbitros fazem parte do espetáculo e se cada uma das partes fizer o seu trabalho bem feito, não haverá razões de queixa. Julgo que essas questões têm que ser avaliadas por quem de direito.

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