nº espectadores: 7 001
nota para Carlos Xistra: 3
melhor do V. Setúbal: Miguelito
melhor da Académica: Diogo Valente
... Crónica ...
Perante 7001 espectadores que tornaram o Estádio EFAPEL Cidade de Coimbra no 12ª jogador em campo, o conjunto liderado por Pedro Emanuel cedo mostrou vontade em alterar os resultados recentes e depois de algumas boas oportunidades de golo falhadas pelos avançados dos "estudantes", foi Edinho quem, de cabeça, marcou o único tento do encontro. À passagem do minuto 40, Adrien bateu o canto e Edinho apareceu sem marcação para fazer o único da noite.
O intervalo chegou com a Briosa merecidamente em vantagem e a etapa complementar foi mais do mesmo. A Académica continuou em busca do golo mas, até final, o resultado não viria a sofrer mais alterações.
Os "estudantes" regressam às vitórias para o campeonato e saem da zona de despromoção. Na próxima ronda, a última, a Académica desloca-se ao reduto do Vit. Guimarães.
Força Rapazes!
MF: A Académica regressou às vitórias dezassete jogos depois, ao derrotar o V. Setúbal por 1-0. O triunfo vem na melhor altura possível, pois os estudantes entraram para a penúltima jornada da Liga abaixo da linha de água. Com menos um ponto do que o Feirense, que por seu turno perdeu em casa com o V. Guimarães ( 1-3), trocando de lugar com os estudantes à entrada da última jornada.
Numa semana em que a Liga aprovou o alargamento do principal escalão de futebol para 18 equipas ¿ falta ainda a ratificação da Federação, que apenas se pronunciará sobre o tema depois do final do campeonato ¿, o conjunto de Pedro Emanuel mostrou que não quer ficar dependente dessa possibilidade para se manter entre os grandes.
Quis o destino que esta importante batalha do conjunto de Coimbra se disputasse numa semana em que a cidade respira festa. A Semana Académica, para alguns a festa da despedida, para outros o início de um trajeto que se quer cheio de sucessos. Esse mesmo sucesso procurava a equipa de Coimbra, frente a um V. Setúbal que já alcançara o objetivo da manutenção. De despedida não se queria aqui falar.
O grito académico, o tradicional F-R-A, foi desta vez um grito de revolta. Mas também de retoma. O regresso dos estudantes às vitórias foi brindado com o seu público, que já não via uma vitória da Académica em Coimbra desde Setembro. E no final a alegria tomou conta de um estádio onde estiveram sete mil adeptos e que proporcionou um ambiente excelente.
Os estudantes entraram decididos e jogaram quase toda a primeira parte no meio-campo do V. Setúbal. Mas de Santa Maria da Feira, onde estavam muitos ouvidos, chegavam más notícias. O Feirense adiantava-se no marcador logo aos dois minutos. Mas essa informação não pareceu ter sido passada para dentro das quatro linhas.
O V. Setúbal chegou tranquilo a Coimbra, e na primeira parte nem pareceu querer muito com o jogo. Deixou-se ficar atrás da linha da bola, e apenas se atreveu a sair em contra-ataques que, quase sempre terminavam com remates de muito longe, que não incomodavam Ricardo.
Edinho do desespero à esperança
O golo de Edinho, a fechar a primeira parte, fez o estádio respirar fundo. Profundamente aliviado. Talvez um pouco surpreendido. É que o mesmo Edinho já falhara dois golos quase feitos.
Primeiro, isolado por David Simão não conseguiu fazer o que parecia mais fácil. Deixou Diego cair e depois permitiu a defesa do brasileiro. Pouco depois conseguiu ainda pior: canto de Diogo Valente pela direita, Diogo Gomes desvia ao primeiro poste e quando só tinha de encostar, o internacional português não acertou na bola.
Mas à terceira foi de vez. Após canto de Adrien, o jogador emprestado pelo Málaga surgiu isolado no coração da área cabeceando de cima para baixo num belo movimento, não dando hipóteses a Diego. A Académica fazia a sua parte, e colocava-se em vantagem. E para adoçar ainda mais o espírito académico, quase em simultâneo, o V. Guimarães empatou o jogo na Feira, colocando a Académica a respirar à tona de água.
Na segunda parte manteve-se o sentido único do jogo. Os estudantes atacavam muito, cmas a finalização não era a melhor. Edinho podia ter marcado outra vez, mas o remate saiu ao lado. E o V. Setúbal parecia já ter entrado de férias, e não obrigou Ricardo a fazer qualquer defesa.
O resultado pecava por escasso, mas Pedro Emanuel começou a geri-lo, fazendo entrar Flávio para o lugar de David Simão, dando mais consistência ao meio-campo defensivo. A Académica perdeu poder de fogo, mas o V. Guimarães ajudou os estudantes a tornar a festa mais rija.
Coimbra volta a ter encanto para a Académica, nesta hora de despedida, esperam os adeptos que seja apenas um até para o ano. A questão da manutenção será decidida no Minho, onde os estudantes defrontarão o V. Guimarães e o Feirense medirá forças com o Gil Vicente. Para já a vantagem é claramente dos estudantes, a quem basta um empate para festejarem.
Numa semana em que a Liga aprovou o alargamento do principal escalão de futebol para 18 equipas ¿ falta ainda a ratificação da Federação, que apenas se pronunciará sobre o tema depois do final do campeonato ¿, o conjunto de Pedro Emanuel mostrou que não quer ficar dependente dessa possibilidade para se manter entre os grandes.
Quis o destino que esta importante batalha do conjunto de Coimbra se disputasse numa semana em que a cidade respira festa. A Semana Académica, para alguns a festa da despedida, para outros o início de um trajeto que se quer cheio de sucessos. Esse mesmo sucesso procurava a equipa de Coimbra, frente a um V. Setúbal que já alcançara o objetivo da manutenção. De despedida não se queria aqui falar.
O grito académico, o tradicional F-R-A, foi desta vez um grito de revolta. Mas também de retoma. O regresso dos estudantes às vitórias foi brindado com o seu público, que já não via uma vitória da Académica em Coimbra desde Setembro. E no final a alegria tomou conta de um estádio onde estiveram sete mil adeptos e que proporcionou um ambiente excelente.
Os estudantes entraram decididos e jogaram quase toda a primeira parte no meio-campo do V. Setúbal. Mas de Santa Maria da Feira, onde estavam muitos ouvidos, chegavam más notícias. O Feirense adiantava-se no marcador logo aos dois minutos. Mas essa informação não pareceu ter sido passada para dentro das quatro linhas.
O V. Setúbal chegou tranquilo a Coimbra, e na primeira parte nem pareceu querer muito com o jogo. Deixou-se ficar atrás da linha da bola, e apenas se atreveu a sair em contra-ataques que, quase sempre terminavam com remates de muito longe, que não incomodavam Ricardo.
Edinho do desespero à esperança
O golo de Edinho, a fechar a primeira parte, fez o estádio respirar fundo. Profundamente aliviado. Talvez um pouco surpreendido. É que o mesmo Edinho já falhara dois golos quase feitos.
Primeiro, isolado por David Simão não conseguiu fazer o que parecia mais fácil. Deixou Diego cair e depois permitiu a defesa do brasileiro. Pouco depois conseguiu ainda pior: canto de Diogo Valente pela direita, Diogo Gomes desvia ao primeiro poste e quando só tinha de encostar, o internacional português não acertou na bola.
Mas à terceira foi de vez. Após canto de Adrien, o jogador emprestado pelo Málaga surgiu isolado no coração da área cabeceando de cima para baixo num belo movimento, não dando hipóteses a Diego. A Académica fazia a sua parte, e colocava-se em vantagem. E para adoçar ainda mais o espírito académico, quase em simultâneo, o V. Guimarães empatou o jogo na Feira, colocando a Académica a respirar à tona de água.
Na segunda parte manteve-se o sentido único do jogo. Os estudantes atacavam muito, cmas a finalização não era a melhor. Edinho podia ter marcado outra vez, mas o remate saiu ao lado. E o V. Setúbal parecia já ter entrado de férias, e não obrigou Ricardo a fazer qualquer defesa.
O resultado pecava por escasso, mas Pedro Emanuel começou a geri-lo, fazendo entrar Flávio para o lugar de David Simão, dando mais consistência ao meio-campo defensivo. A Académica perdeu poder de fogo, mas o V. Guimarães ajudou os estudantes a tornar a festa mais rija.
Coimbra volta a ter encanto para a Académica, nesta hora de despedida, esperam os adeptos que seja apenas um até para o ano. A questão da manutenção será decidida no Minho, onde os estudantes defrontarão o V. Guimarães e o Feirense medirá forças com o Gil Vicente. Para já a vantagem é claramente dos estudantes, a quem basta um empate para festejarem.
O JOGO: Quase cinco meses depois, a Académica, finalmente, festejou um golo marcado em casa e que bastou para sair do fundo da tabela quebrando, também, uma série de 16 jogos consecutivos sem ganhar. Venceu ontem, na despedida dos adeptos no Estádio Cidade de Coimbra, com um golo de Edinho, na penúltima jornada. Tal como acontecera há nove anos, a equipa academista recupera no momento derradeiro. A vantagem, refira-se, poderia ter sido mais ampla, dadas as oportunidades criadas para resolver a questão tranquilamente, perante um Vitória de Setúbal demasiado cauteloso e tardio na reação.
Coincidência ou não, o regresso de Ricardo à baliza deu sorte à Académica, num jogo que poderia ganhar forma logo aos 19', caso Edinho não tivesse rematado à figura do guarda-redes sadino. José Mota, por seu turno, acreditou num onze sem avançado, assente numa maior consistência defensiva. Um formato tático que retirou elasticidade às movimentações ofensivas e facilitou a tarefa da defesa local. Aliás, o guarda-redes Ricardo não foi chamado a intervir em qualquer situação de aperto. Antecipando-se em segundos ao golo do V. Guimarães, em Santa Maria da Feira, Edinho acerta com a baliza num cabeceamento letal, a concluir um canto de Adrien. À terceira vez, o avançado da Académica desferiu o golpe certo para a permanência.
A segunda parte arrancou com a ténue ameaça do V. Setúbal, que não passou de fogo fátuo. Com Diogo Valente ao "volante", a Académica partiu em velocidade em busca do golo da tranquilidade, enquanto os ouvidos estavam atentos ao que se passava no Feirense. A prever a vontade dos sadinos em fazerem mais qualquer coisa, Pedro Emanuel salvaguardou a equipa, reforçando o meio-campo.
Coincidência ou não, o regresso de Ricardo à baliza deu sorte à Académica, num jogo que poderia ganhar forma logo aos 19', caso Edinho não tivesse rematado à figura do guarda-redes sadino. José Mota, por seu turno, acreditou num onze sem avançado, assente numa maior consistência defensiva. Um formato tático que retirou elasticidade às movimentações ofensivas e facilitou a tarefa da defesa local. Aliás, o guarda-redes Ricardo não foi chamado a intervir em qualquer situação de aperto. Antecipando-se em segundos ao golo do V. Guimarães, em Santa Maria da Feira, Edinho acerta com a baliza num cabeceamento letal, a concluir um canto de Adrien. À terceira vez, o avançado da Académica desferiu o golpe certo para a permanência.
A segunda parte arrancou com a ténue ameaça do V. Setúbal, que não passou de fogo fátuo. Com Diogo Valente ao "volante", a Académica partiu em velocidade em busca do golo da tranquilidade, enquanto os ouvidos estavam atentos ao que se passava no Feirense. A prever a vontade dos sadinos em fazerem mais qualquer coisa, Pedro Emanuel salvaguardou a equipa, reforçando o meio-campo.
... Opiniões ...
in MF: Pedro Emanuel, treinador da Académica em declarações no final do jogo com o V. Setúbal, que marca o regresso dos estudantes às vitórias (1-0), mais de quatro meses depois:
«Antes de mais quero realçar o carácter deste grupo de trabalho. Podíamos estar a discutir se merecemos ou não, mas esta é a nossa realidade e é com isto que temos de viver. Chegar aqui e ter este carácter, assumir o jogo e irmos à procura da vitória, não marcar mas manter a força mental para continuar a trabalhar nesse sentido, para conquistar uma vitória muito suada, é algo que me enche de orgulho. Um bocadinho a custo, mas a bola lá entrou. Foi um jogo muito disputado, em que as únicas oportunidades foram nossas. O V. Setúbal tentou chegar em lances de bola parada, ou em lançamentos longos, mas penso que o Ricardo não fez nem uma defesa. Mas também vinha a ser hábito nos jogos aqui em Coimbra, só que os adversários chegavam à nossa baliza e faziam golo, e hoje foi diferente. Nós tivemos quatro oportunidades e marcámos um golo, é o que fica para a história. Os três pontos que há tanto tempo procurávamos e que nos sorriram hoje.»
[Na última jornada haverá um ouvido em Barcelos e outro em Guimarães?] «O meu discurso será o mesmo da próxima semana. Temos de fazer o nosso trabalho, que é procurar a vitória dentro dos nossos princípios. Sabemos que o momento não é fácil, mas só trabalhando e acreditando naquilo que se faz se podem inverter os ciclos negativos. Sem dúvida que este grupo tem grande mérito nesse aspecto.»
[O que o levou a trocar o Peiser nesta fase da época?] «Eu procuro escolher sempre os onze que reúnam as melhores condições para procurarmos a vitória. Esta semana a escolha recaiu no Ricardo.»
[Sobre o título conquistado pelo F.C. Porto] «Chegando ao final do campeonato, que é uma prova de regularidade, é o vencedor mais justo desta corrida. Os campeonatos cada vez vão ser mais disputados, as equipas mais equilibradas e cada vez é mais difícil conquistar pontos.»
«Antes de mais quero realçar o carácter deste grupo de trabalho. Podíamos estar a discutir se merecemos ou não, mas esta é a nossa realidade e é com isto que temos de viver. Chegar aqui e ter este carácter, assumir o jogo e irmos à procura da vitória, não marcar mas manter a força mental para continuar a trabalhar nesse sentido, para conquistar uma vitória muito suada, é algo que me enche de orgulho. Um bocadinho a custo, mas a bola lá entrou. Foi um jogo muito disputado, em que as únicas oportunidades foram nossas. O V. Setúbal tentou chegar em lances de bola parada, ou em lançamentos longos, mas penso que o Ricardo não fez nem uma defesa. Mas também vinha a ser hábito nos jogos aqui em Coimbra, só que os adversários chegavam à nossa baliza e faziam golo, e hoje foi diferente. Nós tivemos quatro oportunidades e marcámos um golo, é o que fica para a história. Os três pontos que há tanto tempo procurávamos e que nos sorriram hoje.»
[Na última jornada haverá um ouvido em Barcelos e outro em Guimarães?] «O meu discurso será o mesmo da próxima semana. Temos de fazer o nosso trabalho, que é procurar a vitória dentro dos nossos princípios. Sabemos que o momento não é fácil, mas só trabalhando e acreditando naquilo que se faz se podem inverter os ciclos negativos. Sem dúvida que este grupo tem grande mérito nesse aspecto.»
[O que o levou a trocar o Peiser nesta fase da época?] «Eu procuro escolher sempre os onze que reúnam as melhores condições para procurarmos a vitória. Esta semana a escolha recaiu no Ricardo.»
[Sobre o título conquistado pelo F.C. Porto] «Chegando ao final do campeonato, que é uma prova de regularidade, é o vencedor mais justo desta corrida. Os campeonatos cada vez vão ser mais disputados, as equipas mais equilibradas e cada vez é mais difícil conquistar pontos.»
in MF: José Mota, treinador do Vitória de Setúbal, em declarações depois da derrota sofrida pelos sadinos, neste sábado, em Coimbra:
«O resultado é inteiramente justo. Nós pretendíamos dar a posse de bola ao adversário, e depois tentar procurar os espaços que, com certeza a Académica iria conceder, mas faltou-nos qualidade no último passe, e não soubemos aproveitar. Isso tirou tranquilidade à nossa equipa. Mas que me lembre a Académica também não teve oportunidades de golo na primeira parte, a não ser um lance do Edinho, resultante de um lançamento lateral. O golo acaba por aparecer num canto, o que não se justifica. É um erro de marcação. O Ney estava na marcação ao Edinho e concedeu-lhe esse espaço. Sabíamos que a Académica em vantagem iria baixar um pouco mais as linhas e fazer o que nós fizemos desde o início, explorar o contra-ataque. Nós não tivemos oportunidades flagrantes, e temos noção que este não foi um grande espetáculo.»
«O resultado é inteiramente justo. Nós pretendíamos dar a posse de bola ao adversário, e depois tentar procurar os espaços que, com certeza a Académica iria conceder, mas faltou-nos qualidade no último passe, e não soubemos aproveitar. Isso tirou tranquilidade à nossa equipa. Mas que me lembre a Académica também não teve oportunidades de golo na primeira parte, a não ser um lance do Edinho, resultante de um lançamento lateral. O golo acaba por aparecer num canto, o que não se justifica. É um erro de marcação. O Ney estava na marcação ao Edinho e concedeu-lhe esse espaço. Sabíamos que a Académica em vantagem iria baixar um pouco mais as linhas e fazer o que nós fizemos desde o início, explorar o contra-ataque. Nós não tivemos oportunidades flagrantes, e temos noção que este não foi um grande espetáculo.»
... Destaques ...
in MF: A figura: Diogo Valente
Que grande jogo fez o extremo academista. Esteve em todos os lances de perigo do ataque da Académica, sempre ligado à corrente. Na segunda parte podia ter feito o golo quando surgiu isolado por Adrien, mas Diego fez uma boa defesa. De resto, os seus cruzamentos levaram sempre muito perigo, mas faltou a respetiva correspondência no interior da área.
O momento: golo de Edinho e golo do V. Guimarães
Muito perto do intervalo, e depois de falhar dois golos quase feitos, Edinho redimiu-se, e marcou um grande golo que pode valer a manutenção à Académica. Cerca de um minuto depois pareceu ouvir-se o eco, quando se soube do golo do empate do V. Guimarães em Santa Maria da Feira.
Positivo: o apoio dos adeptos de Coimbra
O momento da equipa era mau. E é nesses momentos que se veem os melhores adeptos. Os de Coimbra disseram presente e não se cansaram de apoiar a equipa. Pode dizer-se que veio de fora a força que os estudantes precisavam. Foram os adeptos da Académica que marcaram o batimento, e à entrada da última jornada a equipa respira melhor. Briosos.
Outros destaques
Edinho
O que se pede a um avançado é que marque golos. Edinho conseguiu desfazer dois que pareciam certos, e que tanto jeito dariam à equipa. Mas à terceira não falhou. No coração da área cabeceou de cima para baixo e deixando Diego sem reação. E a verdade é que pode ser decisivo nas contas da Académica este golo do internacional português.
Diego
Foi o único dos jogadores sadinos que se apresentou ao seu nível. no primeiro tempo negou enquanto pôde o golo dos estudantes, mas nada podia fazer no cabeceamento de Edinho. Na segunda parte teve menos trabalho, ainda assim voltou a fechar a baliza, impedindo Diogo Valente de fazer o gosto ao pé.
Diogo Melo
Com a equipa claramente balanceada para o ataque desde o início do jogo, o trinco brasileiro foi o tampão de serviço para travar os contra-ataques dos sadinos. Apesar de não ter tido muito trabalho, tudo o que fez foi bem feito.
Ricardo
Estreia a titular na baliza dos estudantes em jogos do campeonato. Mas se queria mostrar serviço este não foi o melhor jogo para o fazer. Não foi obrigado a fazer qualquer defesa ao longo de toda a partida. Contudo, mostrou-se sempre muito atento na saída a cruzamentos.
in O JOGO: Académica
A figura 7: Diogo Valente
Cruzamentos como só ele sabe
Depois de alguns desafios no banco de suplentes, ontem, provou que é um "crime" não jogar. Tem talento mais do que suficiente para ser um dos indiscutíveis da Académica. Esteve envolvido na esmagadora maioria dos lances perigosos da equipa, fazendo-se valer da qualidade que tem para cruzar.
Cruzamentos como só ele sabe
Depois de alguns desafios no banco de suplentes, ontem, provou que é um "crime" não jogar. Tem talento mais do que suficiente para ser um dos indiscutíveis da Académica. Esteve envolvido na esmagadora maioria dos lances perigosos da equipa, fazendo-se valer da qualidade que tem para cruzar.
A assistência para o go0lo de Edinho fez muito bem ao médio criativo. Cresceu a olhos vistos após o descanso e esteve em muitos dos lances perigosos da Briosa.
Diogo Melo 7
À frente da defesa soube sempre pisar os terrenos certos, optando por jogar pelo seguro, com alguns desarmes importantes à mistura. Mas houve tempo ainda para lançar os companheiros da frente.
Edinho 6
Só à terceira tentativa conseguiu festejar um golo, por sinal o primeiro na cidade do Mondego. E o tento que concretizou foi tão bonito quanto decisivo para as contas da permanência.
João Real 6
Trouxe serenidade ao eixo da retaguarda. Não complica o que é fácil e quando assim é tudo mais simples. Ainda enviou uma bola ao ferro da baliza do guardião Diego.
Hélder Cabral 6
Voltou à equipa e deu qualidade defensiva ao lado canhoto da defesa. Por ele foi muito complicado passar.
V. Setúbal
Diego 5
Sofreu um golo, por sinal, complicado de defender, mas no resto, foi um guarda-redes seguro.
Gonçalo Reyes 5
Mais talhado para atuar como extremo, deu, por isso, maior elasticidade ao flanco direito, mesmo a jogar como lateral adaptado
Ricardo Silva 5
Tem uma atitude autoritária que garante estabilidade no centro da defesa.
Ney 5
Se não tivesse deixado à vontade Edinho para cabecear, teria sido o melhor da equipa, muito pela entrega, não acusando a adaptação a trinco.
Tengarrinha 5
Não foi fácil circular pelo meio-campo bem patrulhado da Académica, ainda assim, porfiou à procura de espaço para alcançar o último terço do terreno de jogo.
Targino 5
Combateu ao máximo a inércia ofensiva da equipa, travando bum duelo com Cédric.
... Minuto a minuto ...
90' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Marinho entra Danilo
90' FINAL DO JOGO! Académica - 1 V. Setúbal - 0. A Briosa festeja duplamente, devido à derrota do Feirense. Basta agora um empate em Guimarães para os estudantes se manterem no principal escalão do futebol nacional.
90' Vão jogar-se quatro minutos de compensação em Coimbra
86' No Estádio Cidade de Coimbra festeja-se efusivamente o segundo golo do V. Guimarães
85' SUBSTITUIÇÃO V. Setúbal . Sai Rafael Lopes entra Gonçalo Graça
85' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Diogo Valente entra Saulo
77' CARTÃO AMARELO para Edinho (Académica )
77' Académica, que perigo!! Adrien desmarca Diogo Valente, mas o extremo da Briosa permitiu a defesa de Diego.
76' SUBSTITUIÇÃO V. Setúbal . Sai Tengarrinha entra Jorge Gonçalves
74' CARTÃO AMARELO para Bruno Gallo (V. Setúbal )
71' SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai David Simão entra Flávio Ferreira
70' Miguelito quase faz autogolo. Cruzamento de Diogo Valente, e o lateral do V. Setúbal, pressionado por Marinho, alivia a bola, que passa muito perto do poste esquerdo de Diego.
67' SUBSTITUIÇÃO V. Setúbal . Sai Neca entra Bruno Severino
65' Grande ambiente emn Coimbra, com todo o estádio a puxar pela Académica. Os adeptos acreditam.
64' CARTÃO AMARELO para Miguelito (V. Setúbal )
64' João Real cabeceia à barra, após cruzamento de Diogo Valente.
59' CARTÃO AMARELO para Ricardo Silva (V. Setúbal ), por falta sobre Edinho
55' Edinho remata para fora num livre direto batido ainda longe da área.
52' Estão 7001 espectadores em Coimbra
49' Cédric falha um corte a meio-campo e permite um contra-ataque perigoso ao V. Setúbal. Hélder Cabral resolveu.
47' Não há alterações nas duas equipas para o arranque da segunda parte
46' RECOMEÇA A PARTIDA
45' INTERVALO NA PARTIDA ENTRE Académica e V. Setúbal (1-0). Um belo golo de Edinho, que já tinha tido um par de oportunidades falhadas, vai valendo ouro para a Briosa. Nesta altura deixou de ser penúltima e passou o Feirense, que vai empatando em casa com o V. Guimarães.
45' CARTÃO AMARELO para David Simão (Académica ). Árbitro considera que o jogador simulou penalty
41' GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! ACADÉMICA! 1-0 por Edinho. Canto de Adrien batido do lado esquerdo do ataque academista, e Edinho a surgir isolado no coração da área e a assinar um grande golo de cabeça, num movimento improvável.
38' Remate de Neca de muito longe, com a bola a sair muito por cima.
33' Outra perdida de Edinho! Canto de Diogo Valente da direita, Diogo Melo desvia ao primeiro poste e o avançado, que só tinha de encostar, não acerta na bola.
29' CARTÃO AMARELO para Tiago Targino (V. Setúbal), por falta sobre Cédric
26' Está melhor a Académica
26' Abdoulaye cabeceia por cima, após canto de Diogo Valente, da direita.
19' Que perdida de Edinho! Isolado por David Simão, que o deixou na cara de Diego, o internacional português deixa o guarda-redes sadino fazer a mancha e perde a melhor oportunidade do jogo, até ao momento.
15' Adrien bate contra a barreira. David Simão remata para fora na insistência.
14' Livre muito perigoso para a baliza de Diego.
14' CARTÃO AMARELO para Amoreirinha (V. Setúbal ), por falta sobre Diogo Valente
12' Primeiro remate da Académica. Cédric tenta a sorte de muito longe, mas a bola sai muito por cima.
11' A Académica tenta tomar conta do jogo. Está instalada no meio-campo do V. Setúbal, que defende com toda a gente.
5' Primeiro remate para o V. Setúbal. Chuta Targino à entrada da área, a bola sai enrolada ao lado da baliza de Ricardo.
1' COMEÇA A PARTIDA ENTRE Académica e V. Setúbal
0' Em Coimbra respeita-se um minuto de silêncio em memória de Yekini, ex-jogador do V. Setúbal que morreu nesta sexta-feira aos 48 anos.
0' V. SETÚBAL: Diego; Gonçalo Dias, Amoreirinha, Ricardo Silva e Miguelito; Ney; Tengarrinha, Neca e Bruno Gallo; Rafael Lopes e Targino. Suplentes: Ricardo, Zé Pedro, Igor, Djikiné, Jorge Gonçalves, Bruno Severino e Gonçalo Graça.
0' ACADÉMICA: Ricardo; Cédric, João Real, Abdoulaye e Hélder Cabral; Diogo Melo; Adrien e David Simão; Marinho, Edinho e Diogo Valente. Suplentes: Peiser, Flávio, Magique, Nivaldo, Willian, Saulo e Danilo.
0' Já há equipas em Coimbra
0' Historicamente a Académica tem vantagem nos jogos em casa com o V. Setúbal. A última vitória dos sadinos foi em 2007.
0' A Académica está em black-out, pelo que Pedro Emanuel não fez a antevisão da partida. Pelo lado do V. Setúbal, que fez uma recuperação fantástica para assegurar a manutenção bem antes do fim do campeonato, José Mota deixou a promessa de que a sua equipa pretende ser «séria» no relvado de Coimbra.
0' Esta jornada joga-se sob o cenário do alargamento do campeonato, aprovado pela Liga de clubes mas ainda não ratificado. Se a decisão for para a frente, as duas últimas equipas da Liga ainda jogarão uma Liguilha com o terceiro e quarto classificados da Honra.
0' Para poder continuar a lutar, Académica precisa de inverter a tendência negativa dos últimos meses. Não vence há 16 jogos para a Liga. E a última vez que venceu em casa foi em Setembro de 2012, frente ao Feirense.
0' O V. Setúbal já está tranquilo, a Académica ainda tenta fugir à despromoção. A duas jornadas do fim é penúltima, com 23 pontos. No pior cenário pode ver o seu futuro sentenciado já hoje. Para isso acontecer, teria de perder esta noite e ver o Feirense (14º com 24 pontos) vencer em casa o V. Guimarães.
0' Boa noite. A partir de Coimbra, joga-se a 29ª jornada da Liga entre Académica e V. Setúbal. A manutenção passa por este jogo, com pontapé de saída às 20h30.
... Árbitro ...
Árbitro: Carlos Xistra, nota 2
Não quis estragar o espectáculo nem prejudicou a Briosa o que é um facto digno de realce!
... Outros ...
Pode ter começado mal, mas o azar não podia ficar para sempre! Quando aos 41'm apareceu o golo de Edinho a acabar com o record de 139 dias sem marcar em casa (o últino golo em casa datava de 18.Dez.2001, no empate 1-1 com o Sporting), e com uma postura do V. Setúbal apenas para cumprir calendário a esperança chegou definitivamente a Coimbra. E quando minutos depois o V. Guimarães empatou o jogo com o Feirense a Briosa estava naquele momento e com aquele resultado fora da zona de despromoção!
Ao intervalo respirava-se esperança no Cidade de Coimbra, com a vantagem da Briosa e com o empate do Feirense.
Mas o melhor estava para vir! Perto do final do encontro, o Guimarães com dois golos em poucos minutos colocava o Feirense em maus lençóis e no Cidade de Coimbra festejavam-se estes golos como se de golos da Académica se tratassem.
A Briosa está a um ponto da manutenção e dependente apenas de si para continuar na 1º liga do futebol português.
Na próxima jornada a Briosa joga em Guimarães frente ao Vitória e o Feirense em Barcelos frente ao Gil Vicente.
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A Briosa fechou a temporada de 2011/12 com uma assistência de 7001 espectadores. Uma boa casa a nível de espectadores (consequência da campanha de bilhetes a 1 euro).
Foram disputados em Coimbra 20 jogos nesta temporada (15 do campeonato, 4 da Taça de Portugal e 1 da Taça da Liga), com o total de 104.000 espectadores, média de 5.200 por jogo!
Fontes: MAISFUTEBOL; OJOGO;
Imagens: MAISFUTEBOL; AAC-OAF;
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