11 de janeiro de 2013

Valladolid exige dois milhões por Saná



Asituação de Lassana Camará está envolta em grande polémica. O jogador rescindiu, no final da última época, o contrato que o ligava aos espanhóis do Valladolid, alegando quatro meses de salários em atraso, e regressou a Portugal, onde começou a treinar-se com o plantel da Académica.

No início, tudo parecia de fácil resolução, mas o jogador viu o seu processo arrastar-se sem poder ser inscrito na Liga. O Valladolid nunca enviou para Portugal os documentos relativos à libertação do internacional sub-20 e, ao que A BOLA apurou, o emblema espanhol terá vendido Saná a um fundo de jogadores, exigindo agora uma verba de dois milhões de euros para o libertar. Em declarações exclusivas a A BOLA, Saná não esconde a sua revolta.

«Tudo isto é muito grave. Rescindi com o Valladolid por justa causa, pois tinha quatro meses de ordenados em atraso, mas a verdade é que o clube nunca reconheceu essa rescisão, alegando que eu teria sido vendido a um fundo. Garanto que depois de ter assinado contrato com o Valladolid não assinei nada com mais ninguém, muito menos com esse referido fundo de jogadores. Como tal, a única coisa que pretendo é que me seja reconhecido o estatuto de jogador livre para poder seguir a minha vida», declarou.

O processo, a que, naturalmente, a Académica é alheia, poderá ser decidido pela FIFA. O advogado Breno Tamuri, especialista em Direito Desportivo, já terá enviado para o órgão que tutela o futebol todos os dados necessários para a resolução deste caso e, em condições normais, Saná poderá, num futuro próximo, assinar livremente por qualquer clube.

Apesar de todo o desagrado perante esta situação, Saná não quis deixar passar a oportunidade de reconhecer todo o auxílio que lhe está a ser prestado pela Académica nesta fase difícil da sua carreira:

— Quero agradecer à Académica tudo o que tem feito por mim. Se não me tivessem ajudado, eu estaria morto e ninguém se lembraria de mim.

in abola

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