«Espero que o nosso caminho seja ascensional» - José Eduardo Simões

José Eduardo Simões é, hoje por hoje, um presidente feliz com a prestação da equipa de futebol mas, ainda assim, com os pés bem assentes no chão.

O líder máximo da Académica, além da natural satisfação com a inauguração da nova loja do clube, quer que os jogadores continuem neste trajeto que tem vindo a ser percorrido nas últimas semanas para que o clube possa, o quanto antes, alcançar os seus objetivos:

- Contactámos os dois centros comerciais de Coimbra mas o Dolce Vita, que é um amigo de longa data, foi o primeiro a responder. Uma loja destas, com produtos oficiais, é uma responsabilidade grande mas espero que seja o mesmo sucesso do ano passado. Em termos desportivos, não foi por termos ganho ao FC Porto que passámos a ser os melhores do mundo nem antes desse jogo éramos os piores. A equipa constrói-se aos poucos, vai-se conhecendo, vai ganhando confiança, e espero que o nosso caminho seja ascensional. A vitória com o FC Porto, além de merecida, foi moralizadora, e espero que a equipa continue exigente consigo própria nos próximos jogos. A permanência é o nosso grande objetivo e com mais cinco vitórias esse objetivo deverá ficar cumprido. Não pensamos em redefinir objetivos. O que não podemos é cair numa velha pecha da Académica, que é fazer um jogo brilhante e depois é capaz de ser derrotada sem apelo nem agravo por um adversário teoricamente mais acessível. Temos que aprender sempre com o passado. Se o passado nos dá essas indicações, temos que ser capazes de fazer melhor do que no passado.

Duras críticas à Liga

Outro assunto que tem estado na ordem do dia é o pedido efetuado pelo denominado G14 de uma Assembleia Geral Extraordinária com vista à destituição de Mário Figueiredo, presidente da Liga, e José Eduardo Simões mostrou-se, novamente, muito crítico para com a estrutura do organismo. No entanto, o líder da Briosa está confiante numa rápida resolução do processo.

«Na Liga existe uma estrutura que não respeita os clubes. É uma estrutura que não se reúne, que não dá explicações… O que seria de um Primeiro Ministro de um País, em que o Parlamento o queria demitir, tinha a maioria para o fazer, e ele dizia ao Presidente da Assembleia da República desse País para fechar o Parlamento que nós continuaremos a governar até nos apetecer?... Estatutariamente a Assembleia Geral Extraordinária da Liga tem que realizar-se. Mas com pessoas que não são capazes de entender o que é o direito dos associados não sei o que pode acontecer… Ainda assim, continuamos confiantes na realização dessa mesma Assembleia Geral», concluiu Simões.

in ABOLA